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Classificação de sementes de espécies florestais dos gêneros Nectandra e Ocotea (Lauraceae) quanto ao comportamento no armazenamento

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Academic year: 2021

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CLASSIFICAÇÃO DE SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS DOS GÊNEROS

Nectandra E Ocotea (LAURACEAE) QUANTO AO COMPORTAMENTO NO

ARMAZENAMENTO

1

LETICIA RENATA DE CARVALHO2 ANTONIO CLAUDIO DAVIDE3, EDVALDO APARECIDO AMARAL DA SILVA4, MARIA LAENE MOREIRA DE CARVALHO5

RESUMO – O conhecimento do comportamento das sementes no armazenamento permite a utilização de condições adequadas para a manutenção de sua viabilidade, o planejamento de programas de produção de mudas e a conservação ex situ.2REMHWLYRGHVWHHVWXGRIRLRGHFODVVL¿FDUVHPHQWHVGH cinco espécies de Lauraceae de ocorrência no sul de Minas Gerais, Brasil, quanto ao comportamento no armazenamento. Sementes de 1HFWDQGUDJUDQGLÀRUD1HFWDQGUDODQFHRODWD, Nectandra oppositifolia, Ocotea corymbosa e Ocotea pulchella foram submetidas à avaliação da germinação e do grau de XPLGDGH DQWHV H DSyV D VHFDJHP DUWL¿FLDO$V VHPHQWHV DSUHVHQWDP FRPSRUWDPHQWR UHFDOFLWUDQWH devido à sensibilidade à secagem.

Termos para indexação: conservação, sensibilidade à dessecação.

STORAGE BEHAVIOR OF FOREST SPECIES SEEDS OF OCOTEA AND NECTANDRA GENEROS (LAURACEAE).

$%675$&7±6WXGLHVRQVHHGVWRUDJHEHKDYLRXUDOORZWKHHVWDEOLVKPHQWRIVXLWDEOHFRQGLWLRQVWR maintain seed viability, in order to support programs of ex situ conservation and seedling production. 7KXVWKLVVWXG\DLPHGWRLQYHVWLJDWHWKHVHHGVWRUDJHEHKDYLRURI¿YHVSHFLHVRIWKH/DXUDFHDHIDPLO\ ZKLFK JURZ LQ 6RXWK RI 0LQDV *HUDLV 6WDWH %UD]LO 6HHGV RI 1HFWDQGUD JUDQGLÀRUD 1HFWDQGUD lanceolata, Nectandra oppositifolia, Ocotea corymbosa and Ocotea pulchellaZHUHDVVHVVHGUHJDUGLQJ JHUPLQDWLRQ DQG PRLVWXUH FRQWHQW EHIRUH DQG DIWHU DUWL¿FLDO GU\LQJ 7KH VHHGV VKRZ UHFDOFLWUDQW behaviour due to their desiccation sensitivity.

Index Terms: conservation, desiccation sensitivity.

16XEPHWLGRHP$FHLWRSDUDSXEOLFDomRHP3DUWH GDWHVHGHGRXWRUDGRGRSULPHLURDXWRUDSUHVHQWDGDj8)/$ 2(QJHQKHLUD)ORUHVWDO'UD±'HSDUWDPHQWRGH&LrQFLDV)ORUHVWDLV8)/$&DL[D 3RVWDO&(3/DYUDV0*GUOHWLFLD#\DKRRFRPEU (QJ$JU{QRPR'U3URI7LWXODU'HSDUWDPHQWRGH&LrQFLDV)ORUHVWDLV 8)/$DFGDYLGH#XÀDEU

4'U 3HVTXLVDGRU&13T 'HSDUWDPHQWR GH (QJHQKDULD )ORUHVWDO 8)/$ DPDUDO#XÀDEU

(QJHQKHLUDDJU{QRPD'UD3URID'HSDUWDPHQWRGHDJURQRPLD8)/$ PODHQHPF#XÀDEU

INTRODUÇÃO

O armazenamento de sementes permite a disponibilidade GDV PHVPDV DRV SURJUDPDV GH UHÀRUHVWDPHQWR H SHVTXLVDV VREUHWHFQRORJLDH¿VLRORJLDGHVHPHQWHV7RGDYLDVHJXQGR Hong et al. (1996), o sucesso do armazenamento depende

GR FRQKHFLPHQWR SUpYLR GR FRPSRUWDPHQWR ¿VLROyJLFR QR armazenamento, já que sementes de diferentes espécies exigem condições especiais para a sua conservação.

5REHUWV  FODVVL¿FRXDVVHPHQWHVHPGRLVJUXSRV em relação à tolerância à secagem e a temperaturas baixa: sementes ortodoxas e recalcitrantes. Sementes ortodoxas

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2 /5&$59$/+2 et al.

toleram a secagem a baixos níveis de umidade e temperaturas baixas no armazenamento. Essas sementes podem ser secas DWpFHUFDGHGHXPLGDGHDFRQGLFLRQDGDVHPHPEDODJHP KHUPpWLFDHVXEPHWLGDVjWHPSHUDWXUDGH0&RTXHSHUPLWH

D FRQVHUYDomR GD YLDELOLGDGH SRU ORQJR SUD]R ,%3*5  ,QWHUQDWLRQDO%RDUGIRU3ODQW*HQHWLF5HVRXUFHVFLWDGRSHOD )$2 

$V VHPHQWHV UHFDOFLWUDQWHV QmR VREUHYLYHP j VHFDJHP a baixos níveis de umidade e não podem ser armazenadas SRU ORQJR SUD]R 5REHUWV   8P FRPSRUWDPHQWR intermediário entre o ortodoxo e recalcitrante foi proposto SRU (OOLV HW DO   1HVWH FDVR DV VHPHQWHV WROHUDP D GHVLGUDWDomRVRPHQWHDWpRJUDXGHXPLGDGHHQWUHH e não toleram temperaturas baixas por tempo prolongado. Esses três padrões de comportamento no armazenamento são encontrados em sementes de diferentes espécies tropicais (Hong e Ellis, 1996).

Existem sugestões de associação entre o comportamento das sementes no armazenamento e o grupo ecológico das HVSpFLHV6ZDLQHH:KLWPRUH  SURSXVHUDPXPVLVWHPD SDUD FODVVL¿FDomR GDV HVSpFLHV HP JUXSRV HFROyJLFRV TXH as separa em dois grupos principais: espécies pioneiras e espécies clímax, sendo este último grupo subdividido em clímax exigente de luz e clímax tolerante à sombra, de acordo com a intensidade luminosa exigida para o crescimento das plântulas.

$V VHPHQWHV GH HVSpFLHV SLRQHLUDV QHFHVVLWDP GH luminosidade intensa para a germinação, normalmente possuindo dormência e alta longevidade. Estas espécies UHJHQHUDPVHSRUPHLRGHEDQFRGHVHPHQWHVHSRGHPVHU DUPD]HQDGDVSRUORQJRSUD]R .DJH\DPDH9LDQD RTXH corresponde ao comportamento ortodoxo de armazenamento 5REHUWV   $V HVSpFLHV FOtPD[ FXMDV VHPHQWHV QmR necessitam de luz direta para germinação e crescimento da SOkQWXOD DSUHVHQWDP UHGX]LGD ORQJHYLGDGH H UHJHQHUDP se, principalmente, por meio de banco de plântulas. Dentro deste grupo podem ser encontradas sementes recalcitrantes TXHVmRULFDVHPOLStGLRV .DJH\DPDH9LDQD 

Espécies clímax normalmente apresentam comportamento sazonal na produção de sementes (Bonner,   R TXH GL¿FXOWD D GLVSRQLELOLGDGH SDUD DWHQGHU DRV SURJUDPDV ÀRUHVWDLV $ LPSRVVLELOLGDGH GH FRQVHUYDomR dessas sementes por longo prazo e a sazonalidade de produção podem tornar estas espécies mais vulneráveis a ações antrópicas e, conseqüentemente, mais susceptíveis ao processo de extinção. Dentre as espécies de Lauraceae DPHDoDGDVGHH[WLQomRHQFRQWUDPVH1HFWDQGUDJUDQGLÀRUD e Persea pyrifolia 6(0$ 

$IDPtOLD/DXUDFHDHSRVVXLJrQHURVHFHUFDGH espécies amplamente distribuídas nas regiões tropicais e VXEWURSLFDLVVHQGRTXHQR%UDVLORFRUUHPJrQHURVH HVSpFLHV %DUURVR HW DO   /HYDQWDPHQWRV ÀRUtVWLFRV GH UHPDQHVFHQWHV GH ÀRUHVWDV WrP PRVWUDGR TXH D IDPtOLD /DXUDFHDH GHVWDFDVH SHOR JUDQGH Q~PHUR GH HVSpFLHV FOtPD[FRPRIRLYHUL¿FDGRQRSODQDOWRGH3RoRVGH&DOGDV 6RX]D   H QR HQWRUQR GH QDVFHQWHV GD VXEEDFLD GR ULEHLUmR 6DQWD &UX] PXQLFtSLR GH /DYUDV 6XO GH 0LQDV *HUDLV 3LQWR 

Informações sobre o comportamento no armazenamento de sementes de espécies de Lauraceae são escassas (Hong et DO (VWHVDXWRUHVYHUL¿FDUDPTXHGHQWUHHVSpFLHV  DSUHVHQWDYDP LQGtFLRV GH UHFDOFLWUkQFLD $SHQDV GXDV WLYHUDP VHPHQWHV FODVVL¿FDGDV FRPR SRVVLYHOPHQWH ortodoxas: Sassafras albidum e Cinnamomum camphora. 1R HQWDQWR &KLHQ H /LQ   HQTXDGUDUDP DV VHPHQWHV desta última espécie no grupo das intermediárias, devido à WROHUkQFLDjVHFDJHPDWpGHXPLGDGHHDOWDVHQVLELOLGDGH à temperatura de –20o& 'D PHVPD IRUPD VHPHQWHV GH

Neolitsea parvigemma, Lindera megaphylla e Cinnamomum subavenium também apresentaram características de

comportamento intermediário (Lin, 1996).

1RFDVRGHHVSpFLHVGH/DXUDFHDHQDWLYDVGR%UDVLOWrP sido observadas sementes com comportamento recalcitrante &DUYDOKR'DYLGHHWDO $SHVDUGDVSHVTXLVDV mostrarem que sementes de espécies de Lauraceae apresentam uma tendência à recalcitrância, o número de espécies estudadas é pequeno diante da grande diversidade GH HVSpFLHV $OpP GLVVR VHJXQGR +RQJ H (OOLV   D FODVVL¿FDomR GDV VHPHQWHV TXDQWR DR FRPSRUWDPHQWR QR armazenamento depende do estudo de tolerância à secagem e à temperatura abaixo de zero.

Diante da crescente demanda de sementes de espécies QDWLYDV SHOR VHWRU ÀRUHVWDO SDUD DWHQGHU DRV SURJUDPDV de conservação e produção, este trabalho teve o objetivo GH FODVVL¿FDU DV VHPHQWHV GH FLQFR HVSpFLHV GH /DXUDFHDH quanto ao comportamento no armazenamento.

MATERIAL E MÉTODOS

Espécies estudadas e origem das sementes. O trabalho envolveu cinco espécies de Lauraceae dos gêneros Ocotea e Nectandra de ocorrência natural no Sul de Minas Gerais, nos municípios de Ijaci, Itumirim e Lavras (Tabela 1). 2 PXQLFtSLR GH ,MDFL HQFRQWUDVH D P GH DOWLWXGH 21q¶´6 GH ODWLWXGH H q¶´: GH ORQJLWXGH 2 PXQLFtSLR GH ,WXPLULP SRVVXL DOWLWXGH GH P H HVWi

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localizado a 21q¶´6 GH ODWLWXGH H q¶´: GH ORQJLWXGH &RRUGHQDGRULD 5HJLRQDO GR 'HSDUWDPHQWR GH (VWUDGDV H 5RGDJHP 0*   2 PXQLFtSLR GH /DYUDV SRVVXLDOWLWXGHGHPHQFRQWUDVHDq14’S de latitude e q¶:GHORQJLWXGH %UDVLOD 2FOLPDGDUHJLmRGH /DYUDVpFODVVL¿FDGRFRPRGHWUDQVLomRHQWUH&ZEH&ZDRX seja, verões quentes e úmidos com inverno seco e moderado, GHDFRUGRFRPDFODVVL¿FDomRGH.|SSHQ .|SSHQ $ temperatura e a precipitação média anual são iguais a 19,4q& HPPUHVSHFWLYDPHQWH %UDVLOD 

Coleta. $V iUYRUHV GH 1HFWDQGUD JUDQGLÀRUD 1HFWDQGUD

lanceolata, Ocotea corymbosa e Ocotea pulchella foram

HQFRQWUDGDVHPDJUXSDPHQWRV$ViUYRUHVPDWUL]HVHVWDYDP GLVWDQFLDGDV FHUFD GH P VHJXLQGR UHFRPHQGDo}HV GH Sebben (2002), com exceção para Ocotea corymbosa, cujas PDWUL]HVHVWDYDPGLVWDQWHVFHUFDGHPXPDGDRXWUD1R caso de Nectandra oppositifolia, foi encontrada apenas XPD PDWUL] GH RFRUUrQFLD LVRODGD $ FROKHLWD GRV IUXWRV foi realizada na época de dispersão, quando foi observada a queda espontânea. Os dados sobre a época de dispersão e o número de matrizes coletadas para a formação do lote GH VHPHQWHV GH FDGD HVSpFLH HQFRQWUDPVH QD 7DEHOD  Durante a coleta, foi utilizado podão para cortar os ramos que continham frutos com diferentes colorações devido à LUUHJXODULGDGHGHPDWXUDomR$SyVDFROHWDRVIUXWRVIRUDP acondicionados em sacos de aniagem e transportados para o Laboratório de Sementes Florestais da Universidade Federal de Lavras. Foram utilizados aqueles que apresentaram

coloração de frutos por ocasião da dispersão. Frutos de

Nectandra oppositifolia e de Ocotea pulchella permaneceram

acondicionados por 24 horas em sacos de aniagem e os de

1HFWDQGUD JUDQGLÀRUD, Nectandra lanceolata e de Ocotea corymbosa permaneceram acondicionados por dois dias em

VDFRVGHDQLDJHPDQWHVGREHQH¿FLDPHQWR

%HQH¿FLDPHQWR Frutos de Ocotea corymbosa e de Ocotea

pulchella foram umedecidos e acondicionados em saco

plástico durante 24 horas para facilitar a remoção da polpa. Os frutos de todas as espécies foram macerados em peneira VRE iJXD FRUUHQWH SDUD D HOLPLQDomR GD SROSD $SyV D remoção da polpa, as sementes foram lavadas em solução de KLSRFORULWRGHVyGLRGXUDQWHFLQFRPLQXWRV6HPHQWHV que boiaram na solução foram descartadas e o restante foi enxaguado três vezes em água. O excesso de água foi retirado com papel toalha. O trabalho envolveu apenas sementes que não apresentaram danos visuais.

Determinação do número de sementes por kg. Inicialmente foi determinado o peso de 1.000 sementes, conforme as 5HJUDVSDUD$QiOLVHGH6HPHQWHV %UDVLOE 3DUDWRGDV as espécies foram utilizadas oito repetições de 100 sementes, com exceção de Nectandra oppositifolia, com quatro UHSHWLo}HV$SDUWLUGRSHVRGHVHPHQWHVIRLFDOFXODGR o número de sementes/kg.

0HWRGRORJLDSDUDDFODVVL¿FDomRGDVVHPHQWHVTXDQWRDR comportamento no armazenamento. 3DUD D FODVVL¿FDomR TABELA 1. Espécies estudadas, local de coleta, grupo ecológico, época de coleta e número de matrizes coletadas para cada espécie. CS: clímax tolerante à sombra; CL: clímax exigente de luz. (1) Oliveira-Filho et al., 1995; (2) Carvalho et al., 1999.

Nome científico

Nome vulgar Local de coleta(município) Grupo ecológico(referência) Época de coleta Número de árvorescoletadas

Nectandra grandiflora Nees

Canela-fedida Ijaci CS (2)

Dezembro

2001 6

Nectandra lanceolata Nees

Canela-cedro Itumirim CL (2)

Janeiro

2002 4

Nectandra oppositifolia Nees

Canela-amarela Lavras

CL (1) Novembro

2001 1

Ocotea corymbosa (Meisner) Mez

Canela-preta Itumirim CL (1)

Setembro

2003 2

Ocotea pulchella Nees (Mez)

Canelinha Lavras CL (1)

Setembro

(4)

4 /5&$59$/+2 et al.

das sementes foi utilizada a metodologia de acordo com o protocolo sugerido por Hong e Ellis (1996) (Figura 1). Determinação do grau de umidade. O grau de umidade IRL GHWHUPLQDGR DQWHV H DSyV D VHFDJHP $ GHWHUPLQDomR IRL HIHWXDGD VRE WHPSHUDWXUD GH 0& r 20& GXUDQWH 

horas. Os resultados foram expressos em porcentagem com base no peso úmido das sementes, conforme as Regras para $QiOLVHGH6HPHQWHV %UDVLOE 3DUDWRGDVDVHVSpFLHV IRUDP XWLOL]DGDV TXDWUR UHSHWLo}HV 3DUD Ocotea pulchella foram utilizadas seis sementes, para Ocotea corymbosa foram utilizadas 10 sementes por repetição, cortadas WUDQVYHUVDOPHQWH DR PHLR 3DUD 1HFWDQGUD JUDQGLÀRUD,

Nectandra lanceolata e Nectandra oppositifolia, foram

utilizadas três sementes por repetição, que foram cortadas longitudinalmente e transversalmente ao meio.

Avaliação da viabilidade. $ YLDELOLGDGH GDV VHPHQWHV IRL GHWHUPLQDGDXWLOL]DQGRVHRWHVWHGHJHUPLQDomRDQWHVHDSyVD secagem. O teste foi realizado sobre areia que foi previamente DXWRFODYDGDHPROKDGDVHPSUHTXHQHFHVViULR$JHUPLQDomR foi considerada como a formação de plântulas normais (1cm de epicótilo) quando foi possível visualizar os primórdios foliares. $WHPSHUDWXUDXWLOL]DGDIRL0&VREOX]FRQVWDQWHFRQIRUPH

'DYLGHHWDO  3DUDFDGDHVSpFLHIRUDPXWLOL]DGDVTXDWUR UHSHWLo}HVGHVHPHQWHV2VWHVWHVIRUDP¿QDOL]DGRVTXDQGR ocorreu estabilização de germinação. Os dados sobre o período GRWHVWHSDUDFDGDHVSpFLHHQFRQWUDPVHQD7DEHOD

Secagem das sementes. $ VHFDJHP IRL UHDOL]DGD HP VDOD climatizada (20q& 85  FRQGLomR XWLOL]DGD SDUD D secagem de sementes destinadas ao armazenamento no

/DERUDWyULR GH 6HPHQWHV )ORUHVWDLV GD 8)/$ 2V GDGRV sobre o tempo de secagem das sementes para cada espécie HQFRQWUDPVH QD 7DEHOD  $V VHPHQWHV IRUDP SHVDGDV diariamente com o objetivo de monitorar a perda de umidade XWLOL]DQGRVHDIyUPXODGHVFULWDSRU+RQJH(OOLV   $QiOLVH GRV GDGRV SDUD D FODVVL¿FDomR GDV VHPHQWHV TXDQWR DR FRPSRUWDPHQWR QR DUPD]HQDPHQWR Os dados de porcentagem de germinação foram interpretados FRQIRUPHSURWRFRORGHFODVVL¿FDomRHVWDEHOHFLGRSRU+RQJH Ellis (1996), esquematizado na Figura 1.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

$V VHPHQWHV DSUHVHQWDUDP JUDX GH XPLGDGH LQLFLDO YDULDQGRGHSDUDOcotea corymbosaDSDUD

Ocotea pulchella 7DEHOD   $ FRQGLomR GH VHFDJHP

utilizada (20q& 85  SHUPLWLX D UHGXomR GR JUDX GH XPLGDGH GDV VHPHQWHV DWp D IDL[D GH  D  GH XPLGDGH$VVHPHQWHVGDVHVSpFLHVGHOcotea corymbosa e Ocotea pulchella tiveram o grau de umidade reduzido até a faixa de umidade proposta por Hong e Elllis (1996), RX VHMD  H  UHVSHFWLYDPHQWH HQTXDQWR TXH aquelas das espécies de Nectandra atingiram equilíbrio higroscópico com o grau de umidade mais elevado, ou VHMD GH  D  FRPR REVHUYDGR SDUD VHPHQWHV de Nectandra oppositifolia e de Nectandra lanceolata, UHVSHFWLYDPHQWH 7DEHOD 

O grau de umidade mais elevado observado no ponto de equilíbrio higroscópico para as sementes de Nectandra pode ter ocorrido devido ao fato destas sementes serem maiores do que aquelas de espécies de Ocotea envolvidas no trabalho.

'HDFRUGRFRP%UDVLO E H,67$  VHPHQWHV SHTXHQDVVmRDTXHODVTXHDSUHVHQWDPPDLVGHXQLGDGHV kg, enquanto que sementes grandes apresentam menos TXH  XQLGDGHVNJ 3RUWDQWR VHPHQWHV GDV HVSpFLHV de 1HFWDQGUD JUDQGLÀRUD, Nectandra oppositifolia e de

Nectandra lanceolata são consideradas grandes, enquanto

que aquelas de Ocotea pulchella e de Ocotea corymbosa são SHTXHQDV 7DEHOD 2XWURIDWRUTXHSRGHWHULQWHUIHULGRQR grau de umidade atingido após a secagem é a constituição TXtPLFDGHVVDVVHPHQWHV$FRQVWLWXLomRTXtPLFDGRVWHFLGRV das sementes é considerada como a principal interferência sobre o ponto de equilíbrio higroscópico em determinada FRQGLomRGHVHFDJHP 9RQ3LQKR RXVHMDVHPHQWHV oleaginosas atingem grau de umidade inferior em relação jTXHODVULFDVHPDPLGR 3ULHVWOH\FLWDGRSRU0DUFRV )LOKR 

TABELA 2. Duração do período do teste de germinação e do período de secagem das sementes. Espécie Duração do teste de germinação (dias) Período de secagem (dias) Nectandra grandiflora 90 65 Nectandra lanceolata 100 65 Nectandra oppositifolia 100 75 Ocotea corymbosa 72 55 Ocotea pulchella 64 50

(5)

$ JHUPLQDomR LQLFLDO GDV VHPHQWHV YDULRX GH  D  FRPR IRL REVHUYDGR SDUD VHPHQWHV GH HVSpFLHV GH

Nectandra oppositifolia e Ocotea pulchella, respectivamente.

$VVHPHQWHVGDVHVSpFLHVGRJrQHURNectandra e de Ocotea

pulchella apresentaram perda total de germinação após a

secagem e sementes de Ocotea corymbosa apresentaram perda de 70 pontos percentuais da germinação inicial (Tabela

Secagem a 10%-12% de umidade

Provavelmente

RECALCITRANTE

Determinação do grau de umidade e da viabilidade das sementes

Secagem a 5% de umidade A maioria das sementes morre Provavelmente INTERMEDIÁRIA Armazenamento hermético a -20qC por três meses Teste de viabilidade Recepção das sementes

Todas ou quase todas as sementes sobrevivem A maioria das sementes sobrevive A maioria das Teste de sementes viabilidade morre Determinar temperatura ótima para armazenamento úmido ORIGEM TEMPE-RADA temperatu- ras ótimas provável-mente <5qC ORIGEM TEMPE-RADA temperatu- ras ótimas provável-mente <5qC ORIGEM TROPI-CAL temperatu-ras ótimas provável-mente t10qC ORIGEM TROPI-CAL temperatu-ras ótimas provável-mente t10qC Determinar ambiente ótimo de armazenamento a seco Provavelmente ORTODOXA A maioria das sementes sobrevive Teste de viabilidade A maioria das sementes morre ),*85$ (VTXHPDVLPSOL¿FDGRGRSURWRFRORSDUDGHWHUPLQDURFRPSRUWDPHQWRGHVHPHQWHVQRDUPD]HQDPHQWR (Hong e Ellis, 1996).

  $VVLP HVWDV VHPHQWHV IRUDP HQTXDGUDGDV QR JUXSR das provavelmente recalcitrantes, devido à sensibilidade à secagem, conforme Hong e Ellis (1996) (Figura 1).

Da mesma forma, Maluf et al. (2000) também sugeriram que sementes de Ocotea corymbosa possam ser recalcitrantes. Outras espécies pertencentes aos gêneros Ocotea e

(6)

6 /5&$59$/+2 et al.

recalcitrantes, a exemplo de Ocotea odorifera, Nectandra

nitidula 'DYLGHHWDO HNectandra membranaceae

*RQ]iOH]   &DUYDOKR   WDPEpP D¿UPRX TXH sementes de Ocotea catharinensis e de Ocotea puberula possuem curta longevidade quando armazenadas em condições não controladas. Banco de dados têm mostrado que sementes de outras espécies dos gêneros Ocotea e

Nectandra SRGHP VHU UHFDOFLWUDQWHV +RQJ HW DO 

7ZHGGOHHWDO 

$FRQGLomRGHVHFDJHPXWLOL]DGDQHVWHWUDEDOKRSHUPLWLX uma secagem lenta, ou seja, o período de secagem variou de GLDVSDUDVHPHQWHVGHOcotea pulchellaDGLDVSDUD sementes de Nectandra oppositifolia (Tabela 2).

O desenvolvimento de sementes ortodoxas pode ser GLYLGLGR HP WUrV IDVHV SULQFLSDLV KLVWRGLIHUHQFLDomR maturação e secagem. Durante a fase de maturação, essas sementes adquirem tolerância à dessecação, que é mantida DSyVDGLVSHUVmR %HZOH\H%ODFN $VHFDJHPDWpR JUDXGHXPLGDGHGHDSRGHOHYDUDVVHPHQWHVDR estado de quiescência, o que causa redução do metabolismo até níveis mínimos, permitindo que elas permaneçam vivas, PHVPR VRE FRQGLo}HV DGYHUVDV $SyV D KLGUDWDomR HVWDV sementes podem retomar o metabolismo direcionado para o SURFHVVRGHJHUPLQDomR %HZOH\H%ODFN 

3RU RXWUR ODGR VHPHQWHV UHFDOFLWUDQWHV QmR VRIUHP D VHFDJHPQR¿QDOGDPDWXUDomRHVmRGLVSHUVDVFRPHOHYDGR grau de umidade permanecendo metabolicamente ativas,

sensíveis à secagem e podendo germinar logo após a GLVSHUVmR )DULDHWDO)DUUDQWHWDO3DPPHQWHU e Berjak, 2000).

$ WD[D GH VHFDJHP SRGH LQÀXHQFLDU QD WROHUkQFLD j GHVVHFDomR3RUH[HPSORSDUDVHPHQWHVRUWRGR[DVGHPLOKR a taxa de secagem lenta permitiu a indução de maior tolerância à dessecação (Rosa, 2000). Já para sementes recalcitrantes de Avicennia marina )DUUDQW HW DO   H Ekebergia

capensis 3DPPHQWHUHWDO3DPPHQWHUHWDO H

eixos embrionários de Trichilia dregeana, Castanospermum

australe e de Camellia sinensis 3DPPHQWHUHWDO D

secagem rápida possibilita uma maior redução do grau de umidade antes da perda de viabilidade. O menor grau de umidade tolerado por estas sementes é sempre maior do que aquele tolerado pelas sementes ortodoxas ou intermediárias 3DPPHQWHU H %HUMDN   3DPPHQWHU HW DO   ressaltaram dois tipos de danos que ocorrem em sementes recalcitrantes quando submetidas à secagem lenta: danos relacionados a macromoléculas e danos decorrentes da manutenção das sementes em níveis intermediários de água, levando ao estresse oxidativo como conseqüência GR PHWDEROLVPR GHVUHJXODGR 3RUWDQWR R SURWRFROR SDUD D FODVVL¿FDomR GDV VHPHQWHV TXDQWR DR FRPSRUWDPHQWR no armazenamento deve considerar a taxa de secagem das sementes.

Sementes recalcitrantes de espécies tropicais têm sido FDUDFWHUL]DGDV FRPR VHPHQWHV JUDQGHV %RQQHU  Espécies

Nome científico

Sementes recém-beneficiadas Sementes secas Número de sementes/kg U (%) (desvio padrão) G (%) U (%) G (%) Nectandra grandiflora 42,8 76,3 13,7 0,0 462 (0,4) (2,5) (0,5) -Nectandra lanceolata 41,3 76,3 14,6 0,0 950 (0,9) (8,5) (0,7) -Nectandra oppositifolia 40,7 73,8 13,2 0,0 1.275 (0,6) (4,8) (0,6) -Ocotea corymbosa 38,3 75,0 11,6 5,0 12.390 (0,2) (10,8) (0,6) (4,1) Ocotea pulchella 50,4 80,0 10,7 0,0 7.231 (0,6) (4,1) (0,4)

-TABELA 3. Grau de umidade (U) e porcentagem de germinação (G) antes e após a secagem e número de sementes/kg das sementes das espécies estudadas.

(7)

.DJH\DPDH9LDQD 1RHQWDQWRHVSpFLHVGHOcotea

pulchella e Ocotea corymbosa possuem sementes pequenas,

RXVHMDHVHPHQWHVNJUHVSHFWLYDPHQWH 7DEHOD   'D PHVPD IRUPD 'DYLGH HW DO   FODVVL¿FDUDP sementes de Persea pyrifolia e de Ocotea odorifera como UHFDOFLWUDQWHV 3DUD HVWDV HVSpFLHV IRUDP YHUL¿FDGDV  VHPHQWHVNJHVHPHQWHVNJUHVSHFWLYDPHQWH 'DYLGH HWDO 3RUWDQWRHVWXGRVUHFHQWHVHQYROYHQGRHVSpFLHV ÀRUHVWDLV QDWLYDV GR %UDVLO WrP UHYHODGR D RFRUUrQFLD GH sementes pequenas com comportamento recalcitrante.

$V HVSpFLHV HQYROYLGDV QHVWH WUDEDOKR SHUWHQFHP DR grupo ecológico das clímax (Tabela 1). Os resultados deste trabalho estão de acordo com as sugestões de Kageyama e 9LDQD  HGH3DPPHQWHUH%HUMDN  GHTXHVHPHQWHV recalcitrantes são típicas de espécies clímax. Davide et al.  WDPEpPYHUL¿FDUDPFRPSRUWDPHQWRUHFDOFLWUDQWHSDUD as sementes de quatro espécies de Lauraceae pertencentes ao grupo ecológico das espécies clímax.

$ LUUHJXODULGDGH GH IUXWL¿FDomR FRPR IRL REVHUYDGR para as espécies de Lauraceae envolvidas neste estudo, e para Ocotea catharinensis (Silva, 1997), aliada à tendência GHVVDVHVSpFLHVSRVVXtUHPVHPHQWHVUHFDOFLWUDQWHVGL¿FXOWDD GLVSRQLELOLGDGHGHVHPHQWHVDRVSURJUDPDVÀRUHVWDLV

Sementes recalcitrantes podem ser armazenadas pelos métodos de armazenamento úmido, secagem parcial, condições de atmosfera controlada e criopreservação &KLQ   $ FULRSUHVHUYDomR WHP VH PRVWUDGR FRPR a única alternativa promissora para a conservação por período prolongado, principalmente de eixos embrionários GH VHPHQWHV UHFDOFLWUDQWHV 3HQFH  &KLQ   1R HQWDQWR HVWD WpFQLFD HQFRQWUDVH HP DSHUIHLoRDPHQWR H GHQWUH RV DVSHFWRV TXH GHYHP VHU HVWXGDGRV HQFRQWUDPVH as taxas de secagem e o conhecimento do grau crítico de umidade de eixos embrionários (Liang e Sun, 2000).

Estudos são necessários para determinar condições de armazenamento que possibilitem a manutenção da viabilidade de sementes recalcitrantes pelo maior período possível. Essas informações são importantes para os programas de produção de mudas, de forma a atender à crescente demanda, principalmente de projetos de recuperação de áreas degradadas.

CONCLUSÃO

$V VHPHQWHV GDV HVSpFLHV 1HFWDQGUD JUDQGLÀRUD,

Nectandra lanceolata, Nectandra oppositifolia, Ocotea corymbosa e Ocotea pulchella apresentam comportamento

de armazenamento recalcitrante.

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