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3 AS AVALIAÇÕES DE INICIATIVAS DE MICROFINANÇAS: DA

3.2 OS MODELOS MAIS CONSERVADORES E OS MAIS ABERTO À

3.2.4 A avaliação dos 10 anos do Banco Palmas (2008)

A avaliação dos 10 anos de existência da experiência do Banco Palmas foi realizada entre novembro de 2007 e fevereiro de 2008 pelo LIEGS/UFCA em atendimento a demanda da SENAES/MTE. O texto de referência para as análises que serão efetuadas nesta tese sobre essa avaliação é o livro de Silva Júnior (2008), Avaliação de Impacto e Imagem: Banco Palmas - 10 anos. Os propósitos dessa avaliação foram - como disserta Silva Júnior (2008, p. 7) - “prospectar os impactos proporcionados pelo Banco Palmas junto aos usuários dos seus serviços no Conjunto Palmeiras e perceber o retorno de imagem do Banco a partir da implementação das suas ações de promoção de geração de ocupação e renda”, no período 1998 a 2007 (os 10 anos desde que o Banco Palmas foi constituído). A história deste BCD já está descrita em seções anteriores desta tese. Assim sendo, serão destacados outros trechos do livro para comentários e análises. Nos aspectos introdutórios do texto, uma constatação obtida

nas primeiras visitas de campo durante a realização da pesquisa adverte para o quanto o Banco Palmas é uma prática incomum de finanças solidárias e para o que poderia se revelar nas conclusões avaliação ao externar que neste BCD

São inúmeros os projetos fomentados: de grupos produtivos nas áreas de artesanato, confecções e limpeza, passando por iniciativas de clubes de troca e de consumo solidário. As ações acabam por gerar um circuito econômico bastante particular no bairro, uma outra economia, que oferece as bases de um modo de desenvolvimento local sustentável extremamente singular, pois assumindo a forma de uma cadeia sócio-produtiva local (SILVA JÚNIOR, 2008, p. 11, grifo nosso).

Nesta mesma linha de interpretação, Silva Júnior (2008, p. 14) acresce o entendimento que “o Banco Palmas constituiu-se em um sistema financeiro solidário e atua de forma integrada em quatro pontos da cadeia produtiva local: capital solidário, produção sustentável, consumo local e comércio justo”, desenvolvendo produtos para atender cada um destes pontos. Este autor externa qua a moeda social circulante local Palmas agia para fortalecer o capital circulante no bairro, sendo os Palmas sendo introduzidos pelos produtores, comerciantes ou um morador que poderia trocar moeda nacional por moeda social ou adquirir um empréstimo em Palmas sem a cobrada nenhuma taxa de juros sobre o montante emprestado. Já produção sustentável era fomentada através de microcréditos orientados destinados à produção e comercialização local, tomando em conta a relação demanda-oferta. Por sua vez, o consumo local foi estimulado através da campanha que acontecia naquele período no Conjunto Palmeiras, “Compre no Bairro é Mais Emprego!”, que se configurava uma ação de incentivo ao consumo local o qual expunha a comunidade que consumir no bairro contribuir para ampliar a circulação de dinheiro e para a melhoria da qualidade de vida de todos no local. Por fim, o comércio justo estava sendo promovido através de algumas atividades incitadas pelo Banco Palmas, como a loja solidária instalada na sede da ASMOCONP para os empreendedores do bairro e grupos produtivos solidários exporem e venderem seus produtos. A loja se constituía em uma espécie de central de comercialização, sobretudo para aqueles que possuíam dificuldade em relação a acesso aos canais de comercialização de seus produtos (SILVA JÚNIOR, 2008, p. 15).

O autor recorda que este BCD não restringia sua práxis - aqui no lato sensu do termo - em atividades e projetos de caráter econômico ou socioeconômico, mas - também - entrelaça outras dimensões como a cultural. Segundo Silva Júnior (2008, p. 29), em 2007, o Banco Palmas implementou no bairro o projeto BATE PALMAS, um projeto cuja finalidade é de promover arte e educação a partir de atividades de música e de dança com a comunidade, por meio da elevação da cultura e da solidariedade no Conjunto Palmeiras. Este modelo de

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atuação do Banco Palmas reflete a edificação de uma rede solidária de produção e consumo local, cuja prioridade é a circulação da renda no próprio bairro, através da comercialização dos produtos na comunidade, oxigenando essa rede solidária de produtores e consumidores do território. Como será visto nas análises seguintes, essa avaliação do LIEGS/UFCA sobre o Impacto e Imagem: Banco Palmas - 10 anos focaliza exatamente as dimensões socioeconômicas, política e cultural deste BCD. A ênfase exclusivista ou desequilibrada sobre a dimensão econômico-financeira não foi o alvo desta avaliação dando continuidade na sedimentação do caminho que mais tarde seria ambicionado de buscar avaliar os BCD pela sua utilidade social acima da sua capacidade de viabilidade econômica.

No que concerne à metodologia, antes de estabelecer os procedimentos metodológicos, Silva Júnior (2008, p. 30-34) aponta três aspectos - cujos pesquisadores do LIEGS/UFCA tiveram que tornar claros - visando o melhor andamento da pesquisa. Primeiramente, procuraram estabelecer que aquela pesquisa tinha uma especificidade, pois se tratava da avaliação de projetos comunitários. Dito isso, os investigadores foram em busca de construir um arcabouço teórico acerca desta questão e encontraram em Tenório (2003) uma base referencial significativa. Para Tenório (2003, p. 14) quando se trata de um projeto comunitário, a principal função dos procedimentos avaliativos é “ser um processo educativo, onde o aprendizado é a ferramenta que possibilita maior compreensão das dificuldades enfrentadas, assim como, permite a união entre o saber técnico (daquele que avalia) e o saber real (a comunidade avaliada)”. Com esta indicação, a Avaliação de Impacto e Imagem: Banco Palmas - 10 anos envolveu os gestores da organização, seus apoiadores e a comunidade beneficiada, de acordo com o revelado por Silva Júnior (2008, p. 30).

O segundo elemento, elucidado pelos avaliadores do LIEGS/UFCA, foi demonstrar que mesmo a pesquisa se amparando em uma proposta de laboratório de pesquisa focado na área de gestão, havia a convicção que essa avaliação teria que superar a tradição positivista de pesquisas nessa área e apresentar a aplicação de “métodos mais subjetivos, baseando-se no pressuposto de que os estudos organizacionais não têm por objetivo descobrir a verdade, mas dar significado às suas ações” (SILVA JÚNIOR, 2008, p. 32). O terceiro e último aspecto que o LIEGS/UFCA teve que precisar, antes das próprias escolhas dos procedimentos da avaliação, é a ponderação entre o uso de técnicas quantitativas ou qualitativas em razão da natureza de constituição e funcionamento menos formalista de um BCD. O encaminhamento, exposto em Silva Júnior (2008, p. 34), foi tratar a pesquisa de avaliação “tanto em práticas quantitativas como qualitativas, uma vez que os dois métodos possuem suas limitações e a

aplicação deles em conjunto propicia uma compreensão melhor da complexidade das organizações”.

Acredita-se que a combinação destes três aspectos facilitou a definição dos procedimentos metodológicos escolhidos, em uma perspectiva que provocasse uma compreensão ampliada a priori - já para os pesquisadores - dos significados e dimensões de análise a serem investigadas com primazia sobre os BCD. Diante disso, as escolhas metodológicas realizadas para viabilizar este estudo tinham tanto o propósito de incluir uma diversidade de formas de captura de dados quanto permitir a validação dos dados que pudesse evidenciar com o máximo de fiabilidade o que correspondia os impactos e a imagem do Banco Palmas nos 10 anos anteriores (SILVA JÚNIOR, 2008, p. 32). Tais escolhas metodológicas implicaram no uso das seguintes técnicas de captura das informações: consulta a documentos oficiais e bancos de dados secundários, observações diretas, realização de entrevistas, de survey e de grupos focais. Este autor publicou que nas observações diretas foram realizadas visitas ao BCD e a comunidade (comércio e moradores), bem como verificação in loco da operacionalização de alguns projetos, produtos e serviços do Banco Palmas. As entrevistas foram realizadas com lideranças do bairro, ex-integrantes da Associação de Moradores do conjunto Palmeiras (ASMOCONP) e representantes de outras organizações do bairro que conhecem a trajetória da ASMOCONP e do Banco Palmas desde o princípio. Silva Júnior (2008, p. 38) expõe que estas “entrevistas foram realizadas com lideranças comunitárias do Conjunto Palmeiras, representantes das pastorais, padre, dirigentes de instituições públicas e ex-presidentes da ASMOCONP”.

O documento comunica que a técnica do grupo focal foi utilizada a partir de um termo de referência elaborado pelos coordenadores da pesquisa. Este termo de referência se norteou nas perguntas de partida gerais da investigação, a saber: quais os impactos das ações do Banco Palmas no Conjunto Palmeiras, ao longo dos últimos10 anos?; e qual o retorno de imagem do Banco Palmas construído no imaginário dos usuários dos serviços e participantes de suas ações? Em seguida, tais perguntas sugestionaram a constituição de quatro temas-chaves a serem utilizados pelos mediadores dos grupos focais na condução dos questionamentos iniciais aos participantes: o nível de desenvolvimento do Conjunto Palmeiras; os impactos resultantes das ações do Banco Palmas; a imagem percebida da trajetória deste BCD; e a expectativa e perspectivas futuras esperadas para o Banco Palmas. (SILVA JÚNIOR, 2008, p. 44). Foram duas sessões de grupos focais. Em cada sessão estiveram presentes 22 pessoas divididas em dois grupos focais. Estes 44 participantes, segundo Silva Júnior (2008, p. 45),

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eram “ex-dirigentes da ASMOCONP, membros da Associação Comercial do Conjunto Palmeiras, moradores e líderes comunitários do bairro, diretores de escolas públicas, dirigentes de projetos governamentais e de organizações da sociedade civil locais”. O autor adiciona que cada grupo focal tinha um mediador, um assistente/relator e um observador externo ao grupo o qual também efetuava registros escritos e fotográficos para auxiliar o mediador na confecção do seu relatório de grupo focal. Os mediadores possuíam formação em sociologia e psicologia, com experiências anteriores na condução de grupos focais.

As observações diretas, as entrevistas semiestruturadas e os grupos focais visavam atender um ângulo mais qualitativista dessa avaliação e enfatizar, mormente o alcance e os impactos sócio-territorial, políticos-comunitários dos 10 anos de ações do Banco Palmas no Conjunto Palmeiras. Para depreender informações em relação aos efeitos da atuação desse BCD na sua dimensão mais econômica, o LIEGS/UFCA realizou um levantamento na forma de um questionário com os tomadores de crédito, os usuários da moeda social Palmas, os proprietários dos empreendimentos que aceitam a moeda social e os usuários do correspondente bancário do BPB no Banco Palmas, como informa Silva Júnior (2008, p. 63). Esse questionário teve uma proposta quantitativista com 51 questões divididas em duas seções: “a primeira para coleta de dados para traçar o perfil socioeconômico dos moradores e a segunda para obter dados destes entrevistados acerca da ação do Banco Palmas, de seus serviços e de como estes influenciaram ou não suas vidas” (SILVA JÚNIOR, 2008, p. 62). O universo do público, cujo questionário pretendia alcançar, foi de 2.649 pessoas, sendo que a amostra delimitada para avaliação foi 248 questionários aplicados - 9,4% do universo (O levantamento ao final atingiu uma amostra um pouco maior: em torno 9,6% do universo ou 253 questionários aplicados). Estas foram, portanto, as principais técnicas de captura de dados realizadas nesta avaliação para apurar o impacto e a imagem dos 10 anos de atuação do Banco Palmas, do ponto de vista da população do território.

Outra vez, em uma avaliação de BCD, não foram definidos indicadores a serem usados como parâmetros de pesquisa para determinar a performance do banco comunitário de desenvolvimento. Supõe-se que não tendo se caracterizado como pesquisa com base em uma só técnica tornou-se difícil o estabelecimento de indicadores que pudessem ser utilizados de modo comum em todas elas. De fato, não seria impossível executar uma avaliação com indicadores comuns no uso de múltiplas técnicas de captura de dados simultâneas, mas traria uma dificuldade em relação a como ajustar tais indicadores a cada uma delas. Por exemplo, como enquadrar os indicadores definidos para serem identificados na aplicação de um

questionário em uma discussão mais aberta promovida em um grupo focal. Observando o documento final da Avaliação de Impacto e Imagem: Banco Palmas - 10 anos, o que se percebeu foi que os pesquisadores determinaram uma maneira de ter elementos comuns a serem levantados na aplicação de cada uma das formas de captura de informações empregadas nesta avaliação: observações diretas, realização de entrevistas, de survey e de grupos focais. Caso analise-se o conjunto de questões que foram propostas aos entrevistados quando do uso desta técnica pela investigação, o que se verá é que existem termos-chave que aparecem nas perguntas que tornam a serem guias na aplicação das outras técnicas da avaliação empreendida pelo LIEGS/UFCA.

Em Silva Júnior (2008, p. 39-42) é notório que as 10 questões comuns aplicadas nas entrevistas podem ser agrupadas nas seguintes ideias-chave: o papel do Banco Palmas para o desenvolvimento do bairro; significado desse BCD para o Conjunto Palmeiras; como é percebida a atuação do Banco Palmas; qual o impacto do uso da moeda social no bairro; e qual a expectativa do que pode vir ser esse BCD para o bairro no futuro. Verificando e cruzando com questionamentos orientadores dos grupos focais, é nítido o alinhamento entre as técnicas acerca das trilhas a serem investigadas. Nos grupos focais, como aparece me Silva Júnior (2008, p. 44) os termos orientadores foram: a contribuição daquele BCD no nível de desenvolvimento do Conjunto Palmeiras; os impactos resultantes das ações do Banco Palmas; a imagem percebida da trajetória deste BCD; e a expectativa e perspectivas futuras esperadas para o Banco Palmas. Como se nota, há um pleno alinhamento entre os termos-chave e, por conseguinte, o que se buscava que modo mais específico obter de informações sobre a performance do Banco Palmas com estas duas técnicas aplicadas.

Igualmente, quando se examina o questionário utilizado no levantamento e as análises desse descritas em Silva Júnior (2008, p. 61-82), também é possível constatar que existem subconjuntos de questões que se revelam em ideias-chave, dentre as quais, a participação do usuário do Banco Palmas em associações e organizações da sociedade civil; se este BCD aportou contribuições para o desenvolvimento do Conjunto Palmeiras; o reconhecimento da existência dos projetos executados pelo Banco Palmas e se teve envolvimento em algum deles; como o usuário avalia a atuação desse banco comunitário de desenvolvimento ao longo de 10 anos; qual juízo possuía sobre o(s) serviço(s) ofertado(s) pelo BCD cujo(s) o usuário utilizou; se a utilização desse(s) serviço(s) proporcionou melhoria(s) na vida do usuário; e se a moeda social Palmas ajuda (e como se dá) no desenvolvimento do Conjunto Palmeiras. Por seu turno, na observação direta não houve precisão no documento a

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respeito de quais temáticas se concentraria o “olhar” dos pesquisadores enquanto suas visitas e apreciações no bairro e nas atividades do Banco Palmas.

Todavia, ao se visualizar que as demais técnicas se atentaram para um mesmo agrupamento de temas, permite-se deduzir que as mesmas temáticas e ideias chave estiveram no centro das observações e das apurações dos investigadores do LIEGS/UFCA no momento de suas estadas na comunidade. Essa concepção se fortalece, sobretudo se for consideradas que tais visitas se deram, principalmente, com o propósito de validação dos dados coletadas nas demais técnicas aplicadas nessa avaliação. É o que apresenta Silva Júnior (2008, p. 34) ao assinalar que após “capturados todos os dados e iniciou-se então o cruzamento entre as diversas fontes, ratificadas com as observações diretas e se produziu este relatório final da pesquisa”. Neste cenário, essa avaliação trouxe contribuições que servirão para as reflexões sobre a forma ampliada e multidimensional que deve ser analisada a atuação de um BCD, assim como, acerca da necessidade do emprego de mais de uma técnica para se obter resultados mais extensos sobre a possibilidade de um BCD ser social e economicamente viável e sustentável.

Concernente à parte desta percepção descrita acima, que se refere à amplitude do método, o emprego de técnicas de captura de dados diferentes para se colher os dados do desempenho de um BCD, é defendido no documento final dessa Avaliação de Impactos e Imagem: Banco Palmas - 10 anos, com uma fortaleza dessa pesquisa. Acredita-se que esta concepção exposta pelo documento é congruente quando para tal descreve que o uso de diferentes técnicas permite que se utilize

as vantagens de cada uma, ao mesmo tempo em que supera suas fragilidades. Assim, pôde-se trabalhar de forma aprofundada - na técnica de Grupos Focais – temas que não foram abordados com a técnica survey. A combinação de múltiplas estratégias de pesquisa possibilitou apreender as dimensões qualitativas e quantitativas do objeto, atendendo tanto os requisitos do método qualitativo, ao garantir a representatividade e a diversidade de posições dos grupos sociais que formam o universo da pesquisa, quanto às ambições do método quantitativo, ao propiciar o conhecimento da magnitude, cobertura e eficiência de programa sob estudo (SILVA JÚNIOR, 2008, p. 91-92).

Por fim, em referência à amplitude multidimensional de investigação, que essa avaliação utiliza como escopo de análise, proporcionou auferir o forte impacto que o Banco Palmas teve para o Conjunto Palmeiras. Assim, Silva Júnior (2008, p. 84) se manifesta relatando que “o Banco Palmas trouxe uma visibilidade para todo o bairro, promovendo ganhos para todas as organizações e cidadãos locais”, expressos “na elevação da autoestima dos moradores, mas

também nos significativos impactos relacionados a aumento do consumo nos comércios locais e de circulação de riqueza no bairro” e em “outros impactos que proporcionam ganhos coletivos para o bairro, identificados na pesquisa, como a ênfase na educação, cultura e formação dos jovens”. Reforça-se esta demonstração do alcance desse BCD para além dos resultados econômicos, apurados por essa avaliação, a resposta da população pesquisada sobre a imagem que possuem do Banco Palmas “associada a aspectos de liderança institucional no Conjunto Palmeira” e sobre a palavra que vem instantaneamente à mente quando se cita o Banco Palmas serem termos, como: crescimento, oportunidade, desenvolvimento, ideias contagiosas, cultura, organização comunitária, poder de articulação, trabalho e sucesso (SILVA JÚNIOR, 2008, p. 88). São termos que denotam uma amplitude de sentidos, mas por que não afirmar que retrataram a fidelidade de como deve ser a atuação de um banco comunitário de desenvolvimento. Enfim, no conjunto das análises a medida se deu menos sob os resultados da viabilidade econômica e mais sob a rentabilidade e os benefícios sociais do Banco Palmas. Concluindo, esta pesquisa de Avaliação de Impactos e Imagem: Banco Palmas - 10 anos tem muitas lições e ensinamentos para apoiar a propositura de avaliações de BCD, especialmente, com uma vertente que pretende auferir o valor multidimensional gerado por estas experiências de finanças solidárias.