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CAPÍTULO I – O ESTUDO: SEUS OBJETIVOS E PROCEDIMENTOS

CAPÍTULO 3 A ESCOLA CATÓLICA NO BRASIL

3.1 A IGREJA NA EDUCAÇÃO

A Igreja, consciente de sua presença no campo da educação, sempre exerceu um papel relevante na história da educação no Brasil. Sua atuação tem se manifestado em distintas modalidades por meio de instituições que, envolvidas de algum modo com o ensino, exerceram larga influência na evolução e dinâmica da educação brasileira e, pelo seu trabalho, imprimiram uma formação humana e cristã à sociedade de então.

Sem sombra de dúvida, a história da Igreja Católica é marcada pelas influências da organização da sociedade e de seu contexto sócio-político-econômico, que contribuíram em sua formação enquanto instituição e que têm, ainda hoje, uma grande penetração social. A propósito, Alves (2005) afirma:

A Igreja Católica sempre teve o poder de formar opiniões e divulgar sua doutrina, orientada pela hierarquia da Igreja de Roma, pela hierarquia das Igrejas nacionais, pelo clero, pelos religiosos dos diversos Institutos de Vida Consagrada13 e pelas

Ordens14, pelos movimentos e por seus fiéis (CRESPO, 1989, p.7-8 apud ALVES,

2005).

O livro dos Atos dos Apóstolos, ao descrever sobre as primeiras comunidades, aponta para o espírito da solidariedade de todos entre si, da partilha dos bens e da assiduidade nos ensinamentos dos Apóstolos (Atos 4,32-35).

Esse fato explicita como, ao longo da história da Educação Católica, foram surgindo pessoas fortalecidas pelo mesmo espírito de solicitude, para dar resposta aos sucessivos desafios históricos. Homens e mulheres, com expressiva dedicação à educação e à cultura, fizeram do trabalho educativo seu projeto de vida, espiritualidade e missão (CNBB, 1992). Em nosso país, inúmeros educadores e educadoras cristãos acham-se presentes e exercem larga influência na história e na dinâmica da educação brasileira.

É ainda a partir desse Documento que o Episcopado brasileiro assim se expressa: “Reconhecemos e incentivamos o testemunho dos que se dedicam às Escolas Católicas e os conclamamos para que, em grupos organizados, sejam canais aptos para a construção de entendimento em torno da questão educacional”. (CNBB, 1992, p. 9).

E acrescenta mensagem de encorajamento ao afirmar que: [...] “se são densas e escuras as nuvens e impasses, são igualmente, muitas as sementes de esperança que precisam desabrochar no campo da educação”. (CNBB, 1992, p. 9).

A tradição e o magistério da Igreja, há séculos, não deixam dúvidas sobre a importância da educação no processo de evangelização. A declaração do Concílio Vaticano II (1965) exorta, veementemente, que, tanto os Pastores da Igreja como os fiéis, ajudem as Escolas Católicas na realização cada vez mais eficiente de sua tarefa. E João Paulo II (1999), incansável promotor da educação católica, ensina e faz um apelo, na sua Exortação Apostólica Pós-Sinodal, Ecclesiae in America (1999, p. 71):

No projeto global da nova Evangelização, o setor da educação ocupa um lugar privilegiado. Por isso, há que se encorajar a atividade de todos os docentes católicos. Faço também um apelo urgente aos consagrados e às consagradas, para que não abandonem este campo que é tão importante para a nova Evangelização.

13 Entender por Instituto de Vida Consagrada o mesmo que Congregações. As Ordens e Congregações religiosas

católicas surgiram nos primeiros séculos da Era Cristã. São diferentes organizações de homens e mulheres dedicadas às mais diversas atividades pastorais e religiosas.

14 O primeiro grande codificador e fundador de uma Ordem religiosa foi São Bento de Núrsia, fundador de uma

comunidade no Monte Cassino e teve um imenso significado para toda a Europa. Posteriormente, outros fundadores passaram a adaptar e a alterar a Regra de São Bento, criando novas comunidades e novas Ordens.

Também o Concílio Vaticano II15 representou um intenso esforço da Igreja para uma adequação mais premente ao mundo moderno. Essa atitude é facilmente constatada, com base nos documentos direcionados especialmente à educação. Neles, afirma-se que a presença da Igreja, por meio da Escola Católica, constitui um dos seus deveres, no que se refere à promoção e valorização da prática educacional. Ao mesmo tempo, alerta a sociedade civil, enfatizando que ao ser humano pertence o bem comum que é o direito subjetivo do acesso à educação.

Desde a época da Descoberta do Brasil, época que se fez sob o signo da cruz, era estreita a união entre a Igreja e o Estado. Nas palavras do historiador Morse (1503) essa união estreita preservava e dilatava o império e a fé. Cabia à Igreja ocupar-se de estruturas e grupos que compunham a sociedade de então, com o objetivo de tornar o homem um cristão. Esse modelo de cristandade, no século XVI, constituiu o motivo do envolvimento da Igreja com a educação, e essa relação, por vezes, gerou, inclusive, conflitos institucionais, uma vez que era uma instituição dominante.

No entanto, o direito à educação escolarizada era da minoria que se restringia aos homens que não fossem filhos primogênitos, aos donos da terra e aos senhores de engenho. O ensino jesuítico era humanista e se propunha a desenvolver em seus discípulos a formação erudita e que, em muitos aspectos, estava alheio à realidade da vida da maioria das pessoas da colônia.

Assim os primeiros instrutores chegam ao Brasil para “lançar no gentio a semente da fé” (MOURA, 2000, p. 23), por meio da atividade educativa que se transformou em missão. Isso se verifica com a fundação de inúmeras Escolas/Colégios que se sucederam de modo gradativo por meio de diferentes Congregações Religiosas. A tal ponto isso é verdade que compreender a extensão e o alcance da Educação Católica neste país é ter em consideração o desenvolvimento da própria Igreja no Brasil.

Mesmo em momentos considerados difíceis, na história da Educação Católica, quando as relações com os regentes do país ficavam alteradas e estremecidas, ainda assim eram mantidas a persistência e paciência históricas dos institutos religiosos envolvidos de algum modo com a educação, fazendo dessa ação um compromisso com o ser humano, conforme enfatiza Moura (2000, p. 122):

15 O Concílio Vaticano II (CVII), XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica, foi aberto sob o papado de João

XXIII no dia 11 de outubro de 1962 e terminado sob o papado de Paulo VI em 8 de dezembro de 1965. Nestes três anos, com grande abertura intelectual, discutiram-se e regulamentaram-se temas pertinentes à Igreja Católica, visando a um melhor entendimento de Cristo junto à realidade vigente do homem moderno. O Concílio lançou as bases de uma nova primavera da Igreja.

No que concerne à educação, a Igreja, além de se comprometer com a criação de novas Escolas Católicas, sempre se empenhou para a introdução do ensino religioso na escola pública, como também para a adoção, no Brasil, de uma política educacional que não representasse uma limitação da liberdade de ensino, dificultando a existência e a subsistência das escolas particulares católicas.

Estendendo ainda mais a sua atuação na área educacional, em 1961, a Igreja inicia o Movimento de Educação de Base – MEB, em favor da educação popular e da alfabetização de jovens e adultos, com o objetivo de transmitir a educação às regiões norte e nordeste do país, por serem as menos favorecidas. Para isso, passa a utilizar-se de programas radiofônicos, por meio de emissoras católicas, cujo intento era a promoção humana.

Ressalta-se também a atuação da Igreja no campo da educação, sob o influxo do Concílio16 Vaticano II, com a Declaração sobre a Educação Cristã da Juventude, de 20 de

outubro de 1965 (Gravissimum Educationes Momentum)17, que aponta para a importância da educação na vida do ser humano, com reflexos no progresso social. Desse modo, à Escola Católica cabe cultivar as faculdades intelectuais, promover o sentido dos valores e preparar para a vida profissional. E o Concílio enfatiza que: “a presença da Igreja manifesta-se de modo particular por meio da Escola Católica” (nº 5).

Com a Conferência de Medellín18 (1968), inaugura-se um novo modelo de relações da Igreja com a Sociedade civil o que a distancia dos regimes e sistemas. Para a educação na América Latina, o Documento aponta para o nível da formação de um homem, capaz de ser um verdadeiro agente de mudança social. Inicia-se, então, um processo de transformação também para a Escola Católica que necessita pôr luz nova em todo o processo organizacional, na busca de uma visão mais crítica e envolvente nas ações educativas.

Afirmam os Bispos que a Igreja Latino-Americana é “essencialmente serviço de inspiração e de educação das consciências dos fieis para ajudá-los a perceberem as exigências e responsabilidades de sua fé, tanto na vida pessoal quanto social” (Medellín, 1968, n. 15). Na linha da transformação se anuncia o desejo de se integrar toda escala de valores temporais na visão da fé cristã, isto é, a vocação de unir o antigo e o moderno, o espiritual e o temporal. Essa dimensão corrobora com a missão da Escola Católica no sentido de cultivar e preservar aquilo que lhe é peculiar, ou seja, os valores humanos e cristãos.

Medellín e Puebla assinalam aspectos importantes para a educação Católica, ao expressarem que

16 Conforme o Dicionário Aurélio, Concílio provem do latim conciliu e compreende a Assembleia dos Bispos

Católicos para tratar de assuntos dogmáticos e doutrinários.

17 Declaração sobre a Educação Cristã promulgada pelo Papa Paulo VI e consta do Compêndio do Vaticano II. 18 II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano – CELAM de Medellín, Colômbia (1968), sob o tema:

[...] a educação cristã se funda numa verdadeira antropologia cristã que significa a abertura do homem para Deus como Criador e Pai, para os outros como seus irmãos, e para o mundo como àquilo que lhe foi entregue para potencializar suas virtualidades [...] (CONFERÊNCIA EPISCOPAL LATINO-AMERICANA, 1984, p. 328)

Com a III Conferência Geral dos Bispos Latino-Americanos, realizada em Puebla19, México, em 28 de janeiro de 1979, fica evidente que há continuidade na mesma linha de Medellín, cuja inspiração se expressa nas palavras: comunhão e participação para a libertação integral. Aprofunda-se o tripé: a verdade sobre a Igreja, a verdade sobre Jesus e a verdade sobre o homem. À pergunta, o que é evangelizar hoje e amanhã na América Latina, tem-se uma clara resposta: A missão fundamental da Igreja é evangelizar hoje, aqui, de olhos abertos para o futuro o que, certamente, amplia a missão da Escola Católica na sua proposta de formar personalidades capazes de viver coerentemente com o batismo e tornando-se agentes de evangelização (CONFERÊNCIA EPISCOPAL LATINO-AMERICANA, 1984).

Em se tratando da educação, a Igreja incorporou como verdade que educar é parte integrante de sua missão, uma vez que educar é humanizar. Essa noção de educação evangelizadora/humanizadora passa, então, a ser completada e acrescenta-se à sua tarefa, a noção de educação libertadora. Vale destacar que, a partir de então, a noção de educação libertadora traz para a Escola Católica certa inquietude e sérios questionamentos referentes à clareza de sua própria missão, assim como sugerem interpretações e divergências sob diversos matizes. Passa-se a viver e a presenciar momentos em que muitos religiosos abandonam o campo da educação católica em troca da ação pastoral considerada mais direta, valiosa e urgente (CONFERÊNCIA EPISCOPAL LATINO-AMERICANA, 1984). Nota-se, também, a presença crescente de leigos nas instituições educativas, assim como influências ideológicas na maneira de conceber a educação.

Embora a trajetória da Escola Católica tenha se mantido contínua na tentativa de articular fé e vida, na perspectiva de uma nova evangelização, a concentração do seu trabalho na educação das elites passa a ocasionar graves crises por conta da opção preferencial pelos pobres, por parte de parcela de representantes da Igreja e de religiosos educadores. Percebe-se que esse período trouxe para as Instituições de Educação Católica certa convocação para revisar e revitalizar toda a sua missão educativa. Diante dos impactos e indicativos provenientes das novas orientações, a Igreja passa, de certo modo, a distanciar-se da Escola Católica, em nome de um novo direcionamento de evangelização.

19 Puebla de los Angeles (México), local onde se realizou a III Conferência Latino-Americana e teve como “fio

Contudo, e apesar disso, muitas Instituições de Ensino permanecem acreditando que a Educação Católica continua sendo um espaço importante de evangelização, não abrindo mão dos princípios que a orientam, firmes na crença de que “Uma Escola Católica deseja que seus professores, alunos e funcionários tenham acesso ao Evangelho e cultivem um espírito de doação e abertura para o outro que sofre” (MOURA, 2000, p. 161).

Na sequência dos fatos, verifica-se que, em Santo Domingo20 (1992) realiza-se a IV Conferência Geral do Epíscopado Latino-Americano que, de certo modo, dá continuidade ao que já se praticava na Igreja em relação à evangelização. Quanto à ação educativa da Igreja, o documento salienta que “a educação é a assimilação da cultura cristã, isto é, há a necessidade da inculturação do Evangelho na própria Cultura” (MOURA, 2000, p. 176). E, ao se falar de “uma educação cristã, evidencia-se que o mestre educa para um projeto de homem no qual Jesus Cristo viva” (n. 265).

A partir de então, passam a ser mais frequentes expressões que traduzem a necessidade de que “a Educação Católica escolar em todos os níveis esteja ao alcance de todos e não seja restrita a alguns” (MOURA, 2000, p. 176). Trata-se de apelo considerado desafiador que destaca que é preciso promover a responsabilidade da comunidade paroquial da escola e de sua gestão.

O ano de 2007 marca a realização da V Conferência Geral do Episcopado Latino- Americano e do Caribe21, trazendo para a reflexão da Igreja e das Instituições de Ensino o Documento de Aparecida (DocAp, 2007), que ressalta a vocação do ser humano voltada para a educação que o humaniza e o personaliza, em busca da transformação da sociedade e no sentido de contribuir para a construção da história.

Nessa Conferência, confirma-se que o significado de educar de modo cristão, assim como o sentido de educar para um projeto de ser humano, tenha como fundamento Jesus Cristo, de modo que leve a pessoa a ser capaz de viver, na comunidade, a sua relação de vida e de fé. Estimula-se, assim, uma educação de qualidade para que os jovens e as crianças possam descobrir e integrar valores e o sentido da vida, numa dimensão religiosa e transcendental. O Documento deixa claro que, no momento, emergem novas formas educacionais em nosso continente, aliadas à exigência de adaptação crescente por parte das Instituições de Ensino Católico às novidades geradas com a mudança da aldeia global.

20 A Conferência foi celebrada em Santo Domingo (República Dominicana) de 12 a 28 de outubro de 1992 e

marcava-se no contexto da celebração dos 500 anos do início da evangelização no novo mundo.

21 A V Conferência Episcopal Latino-Americana e do Caribe realiza-se no período de 13 a 30 de maio de 2007

Além disso, há um reforço no sentido de se acompanhar a dinâmica dos processos educativos para que a Escola Católica colabore para a construção da personalidade dos alunos, tendo Cristo como referência na relação e vivência educativa. Neste aspecto, à função do Gestor Administrativo e Gestor Pedagógico, somam-se o auscultar as necessidades emergentes para adaptá-las ao contexto escolar a fim de responderem aos objetivos de todo um trabalho que necessita ser realizado conjuntamente.

Salienta-se ainda que, nas Instituições Católicas, à comunidade educativa (diretores, professores, pessoal administrativo, alunos, pais de famílias, etc.) cabe assumir seu papel de formadora de discípulos missionários, em todos os níveis da educação.

Essas razões demonstram certo desequilíbrio em situações voltadas para a própria imagem da Escola Católica no país. Questões relativas à qualidade do ensino, à atualização pedagógica e tecnológica, ao crescimento institucional, à competência da gestão, à captação de alunos e à sua participação no cenário educacional, são questões que merecem cuidados.

Por outro lado, a presença e a contribuição das Escolas Confessionais influenciaram, significativamente, no crescimento e no desenvolvimento educacional no Brasil. Embora tida como uma Escola tradicional há grande esforço em fazer gerar o novo a partir do que está consolidado. Aqui, ser coerente com a longa tradição é inovar, mantendo sua identidade, fortalecendo o compromisso com a missão e construindo valores universais e cristãos. Reforça-se, porém que, para isso, é exigida uma adequada preparação de novas gerações de profissionais, quer sejam religiosos ou leigos, com a aquisição de maiores conhecimentos, competências e visão de futuro (ALVES, 2007).

Nesse ínterim a que, comumente, denomina-se de mudança de época, vale destacar um fato inédito para a Educação Católica no qual a Igreja, por meio da Conferência Nacional dos Bispos de Brasil, CNBB, se fez presença eficaz. Trata-se da união de três Organismos de Educação Católica que realizavam suas ações de modo paralelo, muito embora com finalidades específicas, voltados para segmentos diversos. São eles: a Associação Nacional de Mantenedoras de Escolas Católicas (ANAMEC), tendo o seu foco nas Mantenedoras; a Associação Brasileira de Ensino Superior Católico (ABESC), direcionada ao Ensino Superior; e a Associação de Educação Católica do Brasil (AEC/BR), voltada para a Educação Básica.

Para se ter objetividade e clareza nos encaminhamentos e prospectivas futuras, desencadeou-se um processo constante de muitas reflexões, estudos e discussões no espaço de, aproximadamente, dois anos.

Assim, o final do ano de 2007 foi marcado pela incorporação da Associação de Mantenedoras de Escolas Católicas (ANAMEC), da Associação Brasileira de Ensino Superior

(ABESC), à Associação de Educação Católica do Brasil (AEC/BR), passando a vigorar como nova entidade sob a denominação de Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC/BR), buscando somar forças e recursos humanos e materiais, no intuito de uma representatividade e projeção mais significativa da Educação Católica para a Igreja e o país. À ANEC/BR agregam-se valores tangíveis e intangíveis, credibilidade, tradição, identidade e missão. A convicção é de que o momento seja de união, de mudança, de busca de alternativas e de parcerias que favoreçam o diálogo, a solidariedade e ações conjuntas. A ANEC/BR, congrega cerca de 372 Mantenedoras de Educação, Saúde e de Assistência Social, sendo 63 Instituições de Ensino Superior, 1.400 Escolas de Ensino Fundamental e Médio e 1.200.000 alunos e 80.000 professores e funcionários.

O objetivo maior dessa união é o de projetar a Educação Católica no Brasil, em todos os seus níveis e modalidades, preocupando-se com a preservação de sua identidade e missão; ao enfrentar os desafios, de toda ordem, que os tempos atuais apresentam, bem como ser órgão de representatividade da Educação Católica do Brasil (arquivo ANEC/BR).

Vale ressaltar a importância desse fato, pois essa incorporação identifica que as Escolas Católicas passaram a inserir-se num universo mais amplo, ou seja, passaram a fazer parte de um contexto de mudança e adaptação a um novo cenário da Educação Católica no país, que prioriza a unidade em uma nova abordagem, de modernidade de gestão aliada à preocupação com o que preza como valores e missão.