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4. A APLICABILIDADE DA LEGISLAÇÃO DE PROPRIEDADE

4.3. A Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) e o Direito da Moda

A outra vertente do Direito de Propriedade Intelectual, qual seja, o direito de autor140, também é amplamente discutida ao se analisar as prerrogativas que o designer de

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DANNEMANN SIEMSEN ADVOGADOS. Trade dress protection in Brazil: : While there is extensive

case law protecting trade dress under the Unfair Competition Law, protection under trademark or industrial design law should be sought where possible. World Trademark Review, Londres, n. 26, p.98-99,

set. 2010. Disponível em: <http://www.worldtrademarkreview.com/Magazine/Issue/26/Country- correspondents/Brazil-Dannemann-Siemsen>. Acesso em: 15 nov. 2016.

139 CASALI, Guilherme Machado. Sobre o conceito de segurança jurídica. Disponível em: <

http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/bh/guilherme_machado_casali.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2016.

140 Neste trabalho não se fará qu isqu istinçõ s ut iná i s c c s x ssõ s “Di it ut ” “Di it s ut is”. b s s ã utilizadas como sinônimas.

moda tem diante de suas criações. Assim como a LPI, a Lei de Direitos Autorais não menciona especificamente o produto da atividade criativa fashion, como ocorre no Code de la propriété intellectuelle francês.

Em linhas gerais, recapitulando o que foi exposto no início deste trabalho, o escopo dos direitos autorais é incentivar a produção cultural e intelectual, estimulando as criações de espírito, ao se conceder ao criador a proteção da sua obra por período

t in . S gun Má ci P i , “ c it -se que o período de exclusividade representa

um estímulo não só para o autor que concebeu determinada obra intelectual, mas a todos que

s j s ntu n c s t s.” 141

Quanto à aplicabilidade aos artigos de moda, ressalte-se que a característica utilitária apresenta-se como um empecilho. Para os objetos cuja finalidade seja precipuamente material, há de se tentar enquadrá-los na legislação que regulamenta a propriedade industrial. Carlos Alberto Bittar142 afirma, todavia, que as obras intelectuais, ainda que empregadas em resultado utilitário, caso conserve seus aspectos puramente artísticos, podem concorrer características criativas com funcionais, de modo que se encontrariam, ainda, na tutela de direitos autorais. Persistindo somente os aspectos funcionais, a Lei nº 9.610/98 restaria afastada.

Nesse sentido, faz-se pertinente trazer à baila o caso C&A versus Poko Pano, solucionado por meio da Lei de Direitos Autorais combinada com a LPI. Em julho de 2003, na São Paulo Fashion Week, a Poko Pano, especializada em moda praia, apresentou sua nova coleção, na qual a estampa mais marcante era a de uma boneca desenhada. Logo após o evento, a fast fashion C&A começou a comercializar peças utilizando-se da mesma estampa.143Alegando violação a direitos autorais e prática de concorrência desleal, a autora ingressou com ação, a qual tramitou na 6ª Vara Cível da Comarca de Barueri no Estado de São Paulo.

Em sentença, entendeu-se estar evidenciado o requisito da originalidade na criação da estampa apresentada pela Poko Pano. Não se tratou de mera ilustração vulgarizada ou de conhecimento geral, uma vez que a autora particularizou o que seria uma simples boneca, atribuindo-lhe aspectos os quais a individualizaram. Segundo a magistrada, enquanto as listras não são aptas a particularizarem um produto, pois seriam comuns e confundíveis

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PEREIRA, Márcio. Direito de autor ou de empresário? : considerações, críticas e alternativas ao sistema de direito autoral contemporâneo. 1ª ed. São Paulo: Servanda Editora, 2013, p. 96.

142BITTAR, Carlos Alberto. Direito de Autor. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008, p. 21. 143

COSTA, Priscyla. Ao tomar forma, idéia é protegida pelo Direito Autoral. 2007. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2007-ago-25/tomar_forma_ideia_protegida_direito_autoral>. Acesso em: 15 nov. 2016.

com padrões pré-existentes, a bon c , “ n sf ç i gin çã , c c i çã cores e formato em relação aos membros, cabelos e padronagem dos vestidos, inegavelmente se caracteriza como obra intelectual, adequando-s c nc it l g l”. Afirmou, ainda:

Portanto, além de atingido o direito autoral, comprovou a autora o prejuízo à reputação de seus negócios e a confusão entre os produtos, decorrente da reprodução, pela C&A, da estampa desenvolvida antecedentemente pela autora. Enfim, o prejuízo moral da empresa autora consubstancia-se em sua imagem denegrida, em razão da conduta da ré. Resta, portanto, fixar o valor da indenização. Em réplica, o autor concorda que a indenização por danos patrimoniais seja fixada de acordo com a norma do parágrafo único do artigo 103 da Lei nº 9.610/98, ou seja, o valor correspondente a 3.000 (três mil) exemplares, ante a impossibilidade de se verificar a quantidade de exemplares editados e que foram vendidos.144

Ressalte-se que, embora o registro de marca ainda não tivesse sido expedido pelo INPI, a magistrada, em consonância com a Lei de Propriedade Industrial, entendeu que o pedido de registro serviria como prova para que fossem pleiteados os prejuízos inerentes ao uso da pretensa marca por terceiro. Destarte, a ré, antes de as partes posteriormente realizarem acordo, foi condenada ao pagamento de danos materiais no valor de três mil exemplares, conforme leciona a Lei de Direitos Autorais, e ao pagamento de indenização por danos, pelo prejuízo aos negócios e pela confusão decorrente da reprodução indevida da obra em questão.

O que se pretende refletir a partir do exemplo acima é que, na sociedade da informação virtual, há uma equivocada ideia de que aquilo que está disponível para a visualização do público estaria disponível, também, para o uso desenfreado. Ao se entrar em uma loja de departamentos, por exemplo, depara-se com ilustrações muito semelhantes às que se pode ter acesso em sítios de inspiração, como Tumblr ou Pinterest. O artista que desenvolveu o desenho por meio de suas habilidades e sua criatividade estaria ciente da reprodução de sua obra? Provavelmente, não.

Em continuidade à aplicabilidade da Lei nº 9.610/98 aos artigos de moda, outra perspectiva há de ser considerada. Não se trata mais de ilustração autoral reproduzida por terceiros em suas peças, mas da peça em si. É o caso da bolsa Birkin, que, segundo afirma Lívia Barboza, à época de seu lançamento, seu modelo era tão original e novo que não havia semelhança com qualquer outro existente no mercado145. A criação da Hermès, a qual leva o nome de famosa atriz e cantora europeia, Jane Birkin, é produzida em quantidade limitada,

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BRASIL. Juízo de Direito da Sexta Vara Cível da Comarca de Barueri. Estado de São Paulo. Ação

Ordinária de abstenção de ato com preceito cominatório c/c reparação de danos Nº 2236/03. Autora: Le

Garage Indústria e Comércio Ltda. Magistrada: Juíza Maria Elizabeth de Oliveira Bortoloto. Data de Publicação:

jul. 2007. Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI44146,21048-

Sentenca+confirma+liminar+que+obrigou+a+CA+a+tirar+de+circulacao>. Acesso em: 16 nov. 2016.

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MAIA, Lívia Barboza. A proteção do direito da moda pela propriedade intelectual. Disponível em: <http://www.nbb.com.br/pub/A907%20Livia%20Barboza%20Maia.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2016.

artesanalmente, há mais de 30 anos. Para os especialistas em moda, a peça é considerada

histó ic , ssi c ó i g if n in , “ ci s ”.146

A empresa Village 284 Participações e Comércio de Vestuário Ltda, detentora da marca 284, lançou em 2010 u c l çã intitul “I’ n t th igin l”, n qu l l da Birkin fora supostamente reproduzido em tecido equivalente ao moletom, conforme ilustrado na imagem a seguir.

Figura 07 – B ls Bi kin g if H ès X B ls 284 c l çã “I’ n t th igin l”

Fonte: Migalhas, 2016.

Em ação tramitada na 24ª Vara Cível do Estado de São Paulo, a 284 foi condenada a cessar a produção e comercialização de qualquer produto que fosse de encontro aos direitos de autor da Hermès no que diz respeito à Bolsa Birkin, a pagar indenização decorrente do prejuízo ocasionado pela contrafação e a destruir todos os produtos contrafeitos após o trânsito em julgado da sentença147. A sentença afirmou, ainda, que o próprio nome da

c l çã , qu l s j , “I’ n t th igin l”, já s i u cl çã x lícit i it çã s il.

Por fim, reafirmando a proteção autoral, o Juízo foi claro ao destacar a natureza artística da Bolsa Birkin, nos seguintes termos:

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Disponível em < http://usa.hermes.com/birkin/us>. Acesso em: 16 nov. 2016.

147 Conforme lecion tig i Di it s ut is “A sentença condenatória poderá determinar a

destruição de todos os exemplares ilícitos, bem como as matrizes, moldes, negativos e demais elementos utilizados para praticar o ilícito civil, assim como a perda de máquinas, equipamentos e insumos destinados a tal

fi u, s in l s unic nt fi ilícit , su st uiçã .” Dis ní l <

Vê-se que as bolsas produzidas [...] têm valor por sua natureza artística, servindo muito mais como objeto de adorno e ostentação, permanecendo seu aspecto funcional e utilitário em segundo plano. Trata-se de obra primígena dotada de originalidade e esteticidade, que goza de proteção pela lei de direito autoral e pelas convenções internacionais que disciplinam a matéria, das quais o Brasil é signatário. O fato das bolsas serem produzidas em maior escala [...] não lhes retira a natureza de obra de arte, sabido que qualquer obra de arte pode ser produzida em larga escala pelo detentor do direito de autor ou sob sua autorização, a exemplo do que ocorre com a edição de livros, discos e filmes.148

O tema em questão ainda é controverso. Na Itália e na França, o estilista é explicitamente tratado em sua legislação como um criador de obras de espírito, ainda que estas sejam de caráter temporal. É certo que o designer, ao realizar seu trabalho, inspira- se em tendências, as quais são o motor propulsor da indústria fashion. A tendência, sendo algo abstrato ou meramente uma ideia, não é passível de proteção por meio de propriedade intelectual. A execução dessa ideia, no entanto, poderá ser passível de proteção, como foi possível perceber no caso C&A versus Poko Pano.

O estilista não se caracteriza mais como um reprodutor de ideias daqueles aos quais era subordinado. Assim como foi reconhecido à Bolsa Birkin suas características de obra de arte, inúmeros outros objetos, sobretudos relacionados à alta costura, por analogia, também seriam passíveis de proteção. O reconhecimento dessa proteção pela Justiça Brasileira, conforme exposto neste trabalho, demonstra o quanto a visão estereotipada de que a moda é fútil, no sentido depreciativo da palavra, tende a, cada vez mais, ser afastada.

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BRASIL. Juízo da 24ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo. Ação declaratória de

inexistência de relação jurídica. Nº do processo: 583.00.2010.187707-5. Autora/Reconvinda: Village 284

Participações e Comércio de Vestuário Ltda. Ré/Reconvinte: Hermès Internacional. Magistrada: Juiz de Direito

João Omar Marçura. Data de Publicação: mai. 2011. Disponível em:

<http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI134166,21048-

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A moda, partindo-se do pressuposto que é intrínseca ao homem, é história. Ao se parar para refletir no quanto os hábitos de vestimenta alteraram-se ao longo dos anos, não se consegue perceber quando termina o ser humano e quando começa a moda. É uma relação simultânea da qual se faz parte de maneira involuntária. O vestuário não tem apenas importância física, mas traz consigo aspectos culturais e sociais. Como afirma Umberto Eco, o mundo visível é o caminho para o conhecimento de uma realidade supra-sensível, em que o

tist i it n tu z , si ult n nt , “c i n i ”.149

Desse modo, o artista se utiliza de técnicas pré-existentes, mas acrescenta ao seu trabalho o aspecto subjetivo, o olhar apurado, a capacidade criativa. De maneira semelhante, o designer de moda cria seu produto, o qual, ainda que conserve aspectos utilitários, faz parte de um processo criativo alicerçado em pesquisas e conhecimento.

Conforme exposto, o Fashion Law ainda está no começo de sua existência, no sentido de que somente há alguns anos as criações de moda alcançaram maior visibilidade em matéria de propriedade intelectual. Nos Estados Unidos da América, onde surgiu o termo em questão, a proteção aos artigos da indústria fashion é mínima. As características funcionais são um entrave para a utilização de copyrights e a suposta ausência de originalidade, para o uso de patentes. É compreensível neste último caso, uma vez que é mais comum que as invenções de moda componham a cadeia de produção, como nos métodos e tecidos tecnológicos, e não o objeto final propriamente dito.

Ainda em se tratando da legislação norte-americana, percebe-se, mesmo que por meio de um estudo breve, que o uso de trademark é a forma paliativa para se resolver os litígios de moda. Nesse caso, designers, diante da inexistência de outra legislação, direcionam a proteção de suas estampas ou formas ao registro de marca. No ordenamento jurídico francês, em contrapartida, não só há conceituação dos desenhos de moda como criações de espírito, como há previsão de proteção mesmo àqueles designs não registrados.

Ao se contextualizar o Fashion Law com a realidade brasileira, buscando-se a compatibilização das leis preexistentes, percebe-se que há mais empecilhos de ordem objetiva. Sendo os objetos de patentes limitados, uma vez que se tratam de invenções, não seria o patenteamento a melhor possibilidade para utilização aos artigos de moda, pelo mesmo motivo supracitado ao se analisar a legislação americana: dificilmente o produto, seja a bolsa,

seja o sapato, seja qualquer outro da indústria fashion, é derivado da capacidade inventiva plenamente nova.

Quanto ao registro de desenhos previsto na Lei de Propriedade Industrial, apesar de a Organização Mundial da Propriedade Intelectual considerar como a melhor alternativa ao lidar com artigos da indústria da moda, sabe-se que sua viabilidade está associada à permanência temporal do design. A LPI prevê a duração de dez anos, prorrogável por três períodos de cinco anos, o que é incompatível ao se considerar que os produtos do nicho mercadológico em questão são, em sua maioria, de curta duração. Conforme exposto, a

bs l scênci g n c ssi “n ” sã c ct ístic s qu in persistem

no setor. Nesse sentido, a maior adequação temporal do dispositivo proporcionaria maiores possibilidades ao designer que almeja à proteção de sua criação, ainda que por curto período, como ocorre na França.

Em relação ao trade dress, a principal problemática em questão é a ofensa ao princípio da segurança jurídica. Por não haver menção ao seu conceito em quaisquer dispositivos de lei brasileiros, não é rara a cópia velada do conjunto-imagem da marca, do serviço ou do produto de moda. Mesmo réplicas sutis são capazes de levar o consumidor à dúvida e, consequentemente, ao engano. Não se trata de utilização da marca de forma ilegal por terceiro, mas da apropriação de um conceito criado e consolidado, do qual se utilizam de maneira indevida para locupletarem-se a custa do trabalho desenvolvido com cuidado por uma equipe criativa.

Os casos envolvendo o conjunto-imagem, conforme os exemplo mencionados, foram sanados por meio de dispositivos que regulamentam a concorrência desleal. Destarte, trata-se de um meio paliativo para solucionar as demandas, restringindo a sua proteção ao caso concreto. Há a necessidade de maiores discussões acerca do trade dress , cujo estudo ainda é tão recente no Direito Brasileiro. Acredita-se que a possível inclusão legislativa da tutela do conjunto-imagem na Lei de Propriedade Industrial adequar-se-ia à solução de litígios de forma mais segura, sobretudo por ser tão recorrente no Judiciário Brasileiro.

Por fim, buscou-se trazer à baila a possibilidade de se enquadrar o estilist c

suj it i it s ut , c nf i n 8. As características utilitárias dos

artigos de moda são interpretadas como empecilhos ao enquadramento em questão. Ainda assim, há decisões judiciais fundamentadas nos Direitos Autorais, como o caso exposto envolvendo a Birkin, cuja sentença aduziu que a natureza artística da bolsa sobressaiu-se em relação aos aspectos funcionais.

Desse modo, se a Lei de Direitos Autorais já se aplica a casos esporádicos envolvendo produtos de moda, por que não incluir explicitamente as criações artísticas do estilista como objeto de tutela? As vestimentas de alta costura, por exemplo, exigem tanto esforço criativo e dedicação quanto a bolsa Birkin. Em uma visão otimista, no entanto, essa recognição já existente abre precedentes para que seja reconhecido o caráter artístico de futuras criações de moda.

Portanto, a possibilidade de proteção de artigos da indústria fashion, longe de ser um empecilho ao crescimento econômico do setor, é um estímulo à criatividade intrínseca às atividades envolvendo a produção de vestimentas. Ainda que as tendências sejam efêmeras, o que permanece é o trabalho a elas aplicado. Essa proteção, mesmo que exista de forma precária, precisa ir além da visão jurisprudencial e adentrar em especificidades legislativas. O modelo francês assume, portanto, grande referencial para que a Lei de Propriedade Industrial e a Lei de Direitos Autorais sejam adequadas às questões contemporâneas.

A moda é mais complexa do que a ideia que se foi forjada historicamente. O reconhecimento de sua importância pelo Direito de Propriedade Intelectual vai além de questões mercadológicas: é um incentivo à criatividade, à produção, ao trabalho de profissionais qualificados e especializados para tanto. E esse respeito é mais valioso do que quaisquer tendências desfiladas em Semanas de Moda.

REFERÊNCIAS

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