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4. INFRAESTRUTURA

4.7. Acessibilidade

Em 2015 o UNISAL institucionalizou o Plano de Acessibilidade, que visa promover a defesa, valorização e promoção da pessoa humana, particularmente em estado de vulnerabilidade. Nesse sentido, o Plano oferece subsídios para o UNISAL revisar, adequar e implementar condições da acessibilidade na instituição, bem como contribuir, de forma geral, para o serviço de inclusão social prestado à comunidade e, dessa forma, cumprir com as normativas legais exigidas pelo Ministério da Educação.

O documento fundamenta-se com base nos textos da legislação federal pertinente, a saber: CF/88, Art. 205, 206 e 208, NBR 9050/2004, da ABNT, Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e Portaria N° 3.284/2003, entre outros. E, também, a partir das indicações de necessidades e experiências das Unidades do UNISAL, obtidas por meio de entrevista com os dirigentes, de contribuições nas reuniões da Comissão e de pesquisa in loco em instituições pioneiras no estudo de acessibilidade.

Abaixo o plano aprovado na Reunião do CONSU em 01/12/2015:

1 - OBJETIVO GERAL

•Implementar, com base nos documentos regulatórios vigentes, ações de acessibilidade no UNISAL, no propósito de oferecer a toda comunidade acadêmica e público externo condições plenas de circulação e acesso aos meios existentes para a formação da pessoa.

1.1 Objetivos específicos

• Promover e difundir na comunidade acadêmica a questão da acessibilidade

• Analisar e promover melhorias em todo espaço físico e em veículos de comunicação, orientação a acessibilidade no UNISAL;

2 - DIRETRIZES

Dado o compromisso do UNISAL, de promover a pessoa na sua integralidade e, com isso, disponibilizar todos os meios para sua formação humana, e as exigências do INEP sobre a acessibilidade, de requerer ações para o acesso facilitado de toda comunidade acadêmica, TRÊS elementos assentam as diretrizes deste plano:

• A valorização e promoção da pessoa humana, em prol da defesa de seus direitos inalienáveis;

• A garantia dos direitos particulares a pessoas com deficiência, em qualquer estado ou situação de vulnerabilidade;

• A observância do método educativo salesiano que, pautado também na inclusão social, busca promover, incessante, condições que proporcionem às pessoas uma oportunidade de formação integral, em qualquer situação em que ela se encontre.

3 - ENFOQUES DA ACESSIBILIDADE E O PLANO DE AÇÃO

Para a execução do Plano, as ações estão divididas conforme o enfoque de acessibilidade apontado pela legislação específica.

3.1 Acessibilidade Atitudinal

• Formar gestores para a sensibilização e divulgação deste Plano;

• Desenvolver cartilha para todos os colaboradores, com orientações básicas de comportamento inclusivo e de apoio à acessibilidade;

• Promover treinamento para o setor de atendimento/relacionamento/portarias e para recepção de alunos e/ou outras pessoas da comunidade com algum tipo de necessidade especial;

• Criar atendimento prioritário, no setor de atendimento ao aluno, para pessoas com deficiência; Incorporar a temática de acessibilidade atitudinal em reuniões de planejamento e pedagógicas, em cada Unidade, e estimular a produção de material para ser disponibilizado eletronicamente;

• Integrar a Rede de Instituições Universitárias que discutem e promovem ações sobre a acessibilidade na Universidade;

• Valorizar e incentivar a pesquisa sobre acessibilidade no Programa de Iniciação Científica do UNISAL e nos TCCs ou monografias.

3.2 Acessibilidade Pedagógica

• Criar o serviço de apoio pedagógico especial, com o objetivo de facilitar e promover o desenvolvimento cognitivo de alunos;

• Implantar a instalação de softwares freewares para escaneamento e leitura de livros e textos;

• Fornecer a digitalização de livros, conforme demanda;

• Implantar a instalação de teclado braile e de baixa visão e mouse tátil em todas as bibliotecas;

• Garantir profissionais especializados para o atendimento de alunos com deficiência.

3.3 Acessibilidade arquitetônica

Orientado para pessoas dependentes de cadeira de rodas ou com mobilidade reduzida. • Possibilitar a visitação assistida de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida em todos os espaços dos campi;

• Propiciar o acesso à cadeirantes e pessoas com limitações especiais em todos os ambientes;

• Colocar o “símbolo internacional de acesso” para pessoas com deficiência em áreas reservadas, como sanitários, estacionamento etc.;

• Oferecer espaços reservados, em auditórios e salas de aula, para cadeirantes, para pessoas com mobilidade reduzida e obesas, atendendo suas condições específicas, inclusive de quantidade. Segundo a Legislação vigente, os auditórios devem reservar, pelo menos, dois por cento da lotação do estabelecimento para pessoas em cadeira de rodas, distribuídos pelo recinto, em locais diversos, de boa visibilidade, próximos aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas segregadas de público e a obstrução das saídas;

• Oferecer nas Bibliotecas e Centros de leitura ao menos 5% de mesas acessíveis. A distância entre estantes de livros deve ser de no mínimo 0,90m de largura; nos corredores, entre as estantes, a cada 15m deve haver um espaço que permita a manobra de cadeira de

rodas; a altura dos fichários deve atender às faixas de alcance manual e parâmetros visuais; no mínimo 5% do total de terminais de consulta, por meio de computadores e acesso à internet, devem ser acessíveis à cadeirantes;

• Instalar bebedouros em lugares acessíveis, pelo menos um por pavimento;

• Disponibilizar banheiros em lugares acessíveis, com adequada instalação de equipamentos e acessórios para pessoas com deficiência;

• Reservar vagas de estacionamento próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas. Deve-se garantir, no mínimo, 2% do total de vagas, sendo uma próxima ao acesso;

• Oferecer mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT;

• Disponibilizar área especial para embarque e desembarque de pessoa portadora de alguma deficiência ou com mobilidade reduzida.

3.4 Acessibilidade nas comunicações e digital

Orientado para pessoas com deficiência visual e auditiva

• Desenvolver maquetes para orientação de visitantes cegos ou com baixa visão, disponibilizadas nas principais entradas de cada campus;

• Acoplar no site institucional programa de tradução das informações para deficientes visuais e auditivos;

• Oferecer sinalização visual e tátil nos prédios, espaços e equipamentos (identificação do ambiente e de piso) e em rotas de grande circulação;

• Instalar o símbolo internacional de pessoas com deficiência visual e auditiva, com a finalidade de indicar a existência de equipamentos, mobiliário e serviços para pessoas com deficiência visual;

• Oferecer instruções de uso das áreas, objetos ou equipamentos, bem como, regulamentos e normas de conduta, também, em Braille;

• Possibilitar a entrada e permanência de cão-guia junto à pessoa portadora de deficiência ou do treinador, mediante apresentação da carteira de vacina atualizada do animal. Deve-se colocar placa sinalizadoras da permissão.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Em consonância com a Pró-Reitoria Administrativa, a Comissão de Acessibilidade, ao atuar como gestor deste Plano, garantirá e apoiará os procedimentos para a implementação de ações em curto, médio e longo prazos. A Comissão terá a tarefa particular de acompanhar, avaliar, monitorar, divulgar e propor atualizações deste Documento. O presente Plano será revisado periodicamente, visando à atualização e ao aperfeiçoamento de seus objetivos e ações.

5.ATENDIMENTO AO ESTUDANTE