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O ordinal primeiro(a) é retomado várias ao longo de todos os audiovisuais da visita, no entanto, é possível depreender que o mesmo número ordinal configura valores em circulação em eixo de oposição no que tange o Brasil e os países africanos. O primeiro empregado para Angola e para Moçambique retoma elementos de um tempo do então, citando relações históricas e reforçando um saudosismo do passado.

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Paulo la Salvia:

Depois de participar da cerimônia oficial dos 25 anos da morte de Samora Michel, o primeiro presidente de Moçambique após a independência de Portugal, em 1975... (Visita de Dilma a Moçambique – vídeo 1 - 19/10/2011)

Renata soares:

Bom, e em Luanda a presidenta Dilma Rousseff participa da cerimônia de oferenda floral no monumento Agostinho Neto, o primeiro presidente

angolano. (Visita de Dilma a Moçambique – vídeo 1 - 19/10/2011)

Renata Soares:

Bom, logo em seguida, no segundo compromisso oficial da presidenta, ela participou da homenagem ao primeiro presidente angolano.

A presidenta Dilma Rousseff acompanhou a cerimônia de oferenda floral no monumento Antonio Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola. Ele governou entre os anos de 1975 e 1979... (Visita de Dilma a Angola – vídeo 2 -

20/10/2011).

No plano visual essa retomada ao passado histórico nos é dada a ver pelas cerimônias que glorificam esses primeiros presidentes (Samora Michel e Agostinho Neto). A grandeza da cerimônia de oferenda floral ao monumento Agostinho Neto é dada pelo posicionamento da lente da câmera que foca o monumento de baixo para cima, mostrando sua imponência.

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Figura 60a – Cerimônia de oferenda floral a Samora Michel, primeiro presidente

moçambicano.

Figura 60b – Cerimônia de oferenda floral a Agostinho Neto, primeiro presidente

angolano.

Figura 60c – Grandeza da cerimônia é dada pelo posicionamento da câmera que

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Quando o número ordinal primeiro(a) aparece para ordenar atos brasileiros observamos que o pioneirismo e a inovação são qualidades da nação brasileira.

Renata Soares:

O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência , em 1975 e o país é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na África. (Visita de Dilma a

Moçambique – vídeo 1 - 19/10/2011)

Renata Soares:

Essa é a primeira visita de Dilma Rousseff a Moçambique como presidenta do Brasil. (Visita de Dilma a Moçambique – vídeo 2 - 19/10/2011)

Renata Soares:

O primeiro compromisso foi receber lideranças femininas angolanas; depois, a presidenta foi à cerimônia de deposição de oferenda floral ao monumento Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola, de 1975 a 1979. O Brasil foi o primeiro país a reconhecer o governo independente de

Angola, em novembro de 1975. (Visita de Dilma a Angola – vídeo 1 -

20/10/2011).

Dilma Rousseff (na reunião):

Muito bom dia a todas as minhas queridas mulheres. É um prazer iniciar a minha viagem aqui em Angola com uma reunião com as mulheres angolanas.

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Eu tenho a informação de que a presença das mulheres de governo no parlamento aqui em Angola é alto, muito expressivo. Queria dizer que para mim é muito importante saber que eu sou a primeira mulher a ser capaz de

ganhar uma eleição para presidente da República do Brasil. (Visita de

Dilma a Angola – vídeo 2 - 20/10/2011).

Renata Soares:

O Brasil foi o primeiro país a reconhecer o governo independente de

Angola, em novembro de 1975. A ideia da visita da presidenta Dilma Rousseff

a Angola é ressaltar o aspecto positivo da relação bilateral, o crescimento da parceria econômica e comercial. (Visita de Dilma a Angola – vídeo 2 -

20/10/2011).

No plano visual, as cenas que vão ao ar mostram o governo brasileiro em reuniões com empresários e com as lideranças femininas angolanas reiterando o aspecto inovador da nação brasileira. O Brasil nos é dado a ver como o país que está à frente em termos de desenvolvimento. É o país do tempo agora, da ação presente.

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Dos encaminhamentos fornecidos até aqui já é possível depreender uma série de papéis temáticos que são conferidos ao Brasil por meio dos discursos audiovisuais em análise. As figuratividades nos fornecem claramente os temas que se fazem presentes no programa Atividades da Presidenta e dentro do recorte estudado.

Ao Brasil são conferidos três papéis temáticos centrais que delineiam os simulacros de um país poderoso economicamente, de um país inovador - que está à frente de seu tempo e de uma nação cordial e amiga. O Brasil é o sujeito do poder-fazer e do saber-fazer. Ele possui a competência modal para executar a ação. TEMAS FIGURAS cordialidade · Sorriso · Cumprimento corpo-a-corpo · Receptividade do povo angolano · Apoio brasileiro à independência angolana · Aceno e sorriso de Dilma ao

povo angolano

· Dilma em reunião com empresários brasileiros em solo estrangeiro

· Apagamento do espaço estrangeiro; em contrapartida,

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Poder

evidência dos atos brasileiros · Exploração de jazida de carvão

em Moçambique

· Os números que envolvem as relações do Brasil com os países africanos lusófonos: 4,1 bilhões de dólares 4,5 bilhões de dólares 8 bilhões

300 milhões de dólares 42 milhões de dólares Quase 1 bilhão e meio de dólares

Inovação

· A mulher como chefe de Estado

· Primeiro a apoiar a independência angolana · Receber lideranças femininas

angolanas como primeiro compromisso

Figura 62 – Quadro dos temas e figuras

Frente às análises desenvolvidas, podemos mostrar um quadrado que contempla os valores axiológicos de base das relações econômicas Brasil- África construídos no programa Atividades da Presidenta. Ele é resultado de nossas análises ao longo da pesquisa e evidencia a articulação dos valores.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo que nos propomos a realizar nesta dissertação de mestrado procurou dar conta da continuidade da linha diacrônica na qual se estabelecem os sucessivos governos brasileiros em relação à política africana brasileira para estudarmos como se dão essas interações entre países que foram colonizados pelo Império português. Assim, tomamos como foco o governo atual, que é da presidenta Dilma Rousseff, para observar como as relações do nosso país com a África lusófona que nos são dadas a ver pela mídia televisiva (TVNBR).

A operacionalização da teoria semiótica discursiva nos estudos em questão mostrou que dos textos é possível depreender como o Brasil se mostra enquanto nação com uma competência modal de poder e saber-fazer. Se o Brasil é um país realmente poderoso não cabe afirmar aqui, mas é possível afirmar que o programa Atividades da Presidenta constrói um simulacro de Brasil que acometem o destinatário a um crer verdadeiro, instaurando um contrato de fidúcia entre destinador e destinatário. Delineia-se, então, um ser pelo parecer. O mesmo é possível afirmar sobre os simulacros de Angola e de Moçambique em relação ao Brasil. Esses países mostram-se sujeitos de estado, em busca da competência modal para a ação; competência essa que será doada pelo destinador Brasil.

Esse ser brasileiro instaurado nos textos da análise traz novos contornos identitários para o que é ser brasileiro no mundo atual. Saímos de uma posição de país dominado e de situação econômica instável de outrora para um país que domina e que apresenta prosperidade econômica. Também um país que é competente para ser e portar-se como irmão, tanto é que observamos como a presidenta é saudada pela população local. Curiosidade de ver quem é a presidenta mulher que governa o país fraterno.

O Brasil, enquanto país de língua oficial portuguesa, pode ainda não ter encontrado a real função da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mas é elementar que o discurso culturalista histórico dos laços que aproximam nossa nação da África e que se faz presente também na

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Comunidade é um ponto facilitador para a atuação política e econômica do Brasil nesses territórios ditos “irmãos” e “de passado histórico comum”.

Acrescenta-se como facilitador o fato de aliança trazer nos seus documentos de criação o discurso da “cooperação bilateral, trilateral e multilateral”, discurso esse que sustenta uma suposta equidade de poder entre os países envolvidos. Finalmente, o fator língua oficial comum torna-se forte elemento de aproximação. Os próprios textos do estudo mostraram que a língua funciona como dispositivo de proximidade já que os discursos não precisam de intermediários para tradução, o que contribui, inclusive, para reforçar o discurso culturalista da “irmandade”, pois, a língua trata-se de uma ponte identitária entre esses países.

Os nossos estudos mostraram que os interesses do Brasil pela África oscilaram bastante ao longo dos anos, mas a partir do governo Lula essas relações tornaram-se mais proximais graças à construção de uma presença brasileira nesses territórios – instalação de autarquias e empresas públicas brasileiras na África (EMBRAPA e FIOCRUZ, por exemplo); instalação de empresas privadas brasileiras; aumento do número de embaixadas brasileiras na África; e, principalmente, a presença de uma forte diplomacia presidencial. O governo Dilma dá continuidade a essa construção de presença brasileira e a mídia televisiva – TVNBR, um destinador que tem o propósito de dar a ver os atos da presidência do Brasil – dá visibilidade a esse fazer brasileiro em solo africano.

Constatamos que os audiovisuais do programa Atividades da Presidenta nos dão a ver que entre as relações Brasil-Angola e Brasil-Moçambique não há equidade. O grau de importância do Brasil para esses territórios é evidentemente maior que desses territórios para o Brasil. Os simulacros construídos pela televisão pública do estudo mostram um Brasil na voz de comando dessas relações; é um país poderoso economicamente, cordial e inovador. Esses simulacros tornam o Brasil indispensável para alavancar economicamente essas nações. O Brasil é, portanto, responsável por “ajudar” no desenvolvimento desses territórios. Assim, os audiovisuais delineiam um Brasil que está nitidamente em patamar superior de poder nessas relações.

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Depreendemos ainda que o sema viagem tão importante nos séculos passados para a conquista de outros territórios, – estamos lembrando aqui as Grandes Navegações – continua latente na atualidade na busca de poder econômico de um país que deseja assumir posição de destaque no quadro mundial. Se antes a viagem era forma de sair de si para chegar ao outro e, pela força, dominá-lo, hoje, o sema atualizado constitui uma forma de construir presença e visibilidade no território estrangeiro. Configura-se, assim, estratégia de busca do biopoder que Hardt & Negri já explicaram nesse texto. A viagem é, logo, comum a Impérios nas conquistas de outros espaços ou ainda na função de fazer-se ver como de relevo, em destaque dos demais países lusófonos.

Pela viagem há a construção de um percurso identitário pelo sair de si para o poder de si. Há uma edificação da identidade que se marca pela diferença entre o Brasil e as duas nações de Língua Portuguesa em estudo, pois a partir das diferenças20 emerge o que é ser Brasil, o que é ser brasileiro. Observamos, logo, que o discurso culturalista da “irmandade” e do “passado histórico comum” é apenas estratégia de manipulação para essas aproximações. Pois, são as marcas da diferença que realmente importam para que o Brasil se coloque no topo da pirâmide hierárquica dessas relações. O Brasil, mesmo no território do outro, se constitui, identitariamente, um “nós de referência” 21.

Um dos pontos que levantamos foi, portanto, um processo de investigação, a partir dos estudos de Landowski22, de conhecer o outro para entender a si mesmo ou, inversamente, conhecer a si mesmo para entender o outro. Isso posto, é possível abrir novos encaminhamentos de pesquisa que busquem identificar quem é esse viajante Brasil nos territórios de outrem e não somente na África.

20 Sobre sentido e diferença, Landowski nos explica que “ ...para que o mundo faça sentido e seja

analisável enquanto tal, é preciso que ele nos apareça como um universo articulado – como um sistema de relações no qual, por exemplo, o ‘dia’ não é a ‘noite’, no qual a ‘vida’ se opõe à ‘morte’, no qual a ‘cultura’ se diferencia da ‘natureza’, no qual o ‘aqui’ contrasta com o ‘acolá’ etc. Embora a maneira pela qual essas grandezas diferem entre si varie de caso para caso, o principal, em todos os casos, é o reconhecimento de uma diferença, qualquer que seja sua ordem” (LANDOWSKI, Eric. Presenças do outro, p.3).

21 Ibdem, Idem, p.5 22 Ibdem, Idem, p. 67 a 88

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O Brasil político viaja para outro espaço – África – mas, como afirma Landowski, “transporta sobretudo (além de sua maleta), seu próprio modo de

presença no mundo...” (LANDOWSKI, 2002, p.70). Logo, recuperando os

estudos do pesquisador, é possível afirmar que o Brasil chega ao território do outro sem sair de seu próprio território. Landowski explica que

Impaciente por encontrar, onde suas funções o chamam, um terreno à sua medida, e ali difundir, em geral com alguns lucros, os valores que privilegia sua própria cultura (nem que fosse apenas fazendo comércio de sua tecnologia ou de seus produtos), ele não terá, para consegui-lo, outro recurso – dado que se trata de agir rápido – senão projetar na trama das relações que se tecem localmente entre as coisas ou entre as pessoas a grade de leitura, operatória, sem dúvida, mas por definição de proveniência externa, que é inseparável da própria definição de sua missão. Na proporção de seus meios, ele ocupará o terreno, tentará remodelá-lo à sua maneira – e até o pilhará se for preciso -, mas nem por isso estará, na verdadeira expressão da palavra, ali presente. Pois no que concerne a ele, o espaço- tempo daqui só adquire significado enquanto parte de um todo cujo centro está alhures, na outra ponta do mundo, no ponto de origem do olhar de algum modo transversal – ao mesmo tempo excêntrico e instrumental – que se dirige, como que por delegação, a esse lugar (LANDOWSKI, 2002, p.79)

Tal maneira de visitar o outro nos parece ser o programa de visitas presidenciais das mais diversas nações do mundo. Porém, para tal afirmação seria preciso uma investigação mais minuciosa e que, provavelmente, nos traria uma tipologia das visitas presidenciais dos diferentes países do mundo ou, sendo menos ambiciosos, pelo menos uma tipologia de visitas presidenciais brasileiras às diferentes nações do globo.

Um outro campo que se abre é para a exploração do sincretismo nos diversos programas e/ou mídias que fazem coberturas das visitas presidenciais brasileiras pelo mundo. O estudo da intersecção de linguagens nos leva à

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apreensão dos simulacros de Brasil construídos pelas mídias brasileiras, conduzindo-nos a compreender como os vários canais de comunicação mostram o sujeito coletivo Brasil frente a outras nações e, consequentemente, à apreensão de quem são os destinadores e os destinatários instaurados nesses polos comunicacionais.

São muitas as possibilidades e perspectivas de investigação que se abrem a partir de nossa pesquisa. Assim, entendemos que esse trabalho possui limitações, porém, não tiramos o seu mérito na capacidade de ser aparato para que outros estudos se edifiquem a partir dele. Além disso, a pesquisa mostra seu cunho interdisciplinar ao se apropriar de leituras da semiótica, da história, da literatura e das ciências políticas reafirmando, portanto, a importância da fusão de diferentes ciências para desbravar problemas de pesquisa; o que mostra que o universo acadêmico não é passível de compartimentos fechados e indisponíveis a osmoses.

Encerramos essa pesquisa temporariamente, pois, como bem sabemos, em se tratando de ciência, as investigações não cessam. O texto desenvolvido procurou fazer algumas análises que não são fechadas em si mesmas, pois servem para além de argumentar, suscitar mais interesse e aguçar a curiosidade de outros leitores e pesquisadores que venham a ter contato com o trabalho. Assim, sabemos que as observações presentes são passíveis de questionamentos e aprimoramentos por outras mentes investigativas.

Esperamos que, de alguma forma, esse trabalho possa contribuir para o crescimento das pesquisas acadêmicas com apoio da Semiótica Discursiva, mostrando-a como uma teoria que dá conta dos processamentos significantes a partir do estabelecimento das redes relacionais que articulam a circulação dos valores segundo determinado ponto de vista. A construção desse ponto de vista é que buscamos metodologicamente construir, atestando também que as leituras que propiciaram desenvolver as investigações aqui expostas já contribuíram para o crescimento intelectual de pelo menos um corpo acadêmico: o nosso.

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