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ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS

No documento Manual de Neuropsicologia (páginas 92-97)

As alterações quantitativas da memória incluem as alterações por excesso e as altera- ções por perda, nestas as perdas podem ser parciais ou totais.

AMNÉSIA LACUNAR

A amnésia lacunar corresponde à perda total de lembrança de um episódio, ou seja, é uma perda de memória relativa a um período de tempo determinado. Este tipo de amné- sia associa-se a estados de confusão mental, obnubilação e a coma devidos a consumo de substâncias.

AMNÉSIA SELETIVA

A amnésia seletiva diz respeito a perda de informação relativa a situações ou partes de acontecimentos com carga afetiva, habitualmente negativa. Neste tipo de amnésia ocor- re também uma inibição afetiva da recuperação mnésica.

PERTURBAÇÃO DA MEMÓRIA DE SEMÂNTICA

Este tipo de perturbação de memória ocorre em várias doenças. A demência semântica é uma doença em que existe uma dificuldade em recordar significados de palavras e de reconhecer faces ou recordar nomes de conhecidos, reconhecer sons familiares ou per- cetos visuais. Estas alterações estão relacionados com o neocórtex temporal. A doença de Alzheimer é outras das doenças que se acompanha de dificuldades semânticas para além de outros défices. Outras doenças e problemas que podem acompanhar-se de alte-

rações a nível da memória semântica incluem a encefalite por herpes simples, o trauma- tismo craniano e a epilepsia do lobo temporal.

AMNÉSIA POR LESÃO DO LOBO FRONTAL

A amnésia por lesão do lobo frontal envolve as alterações mnésicas ou alterações cogni- tivas com impacto mnésico previsíveis por lesão deste lobo. Entre estes problemas con- tam-se as dificuldades na memória de trabalho; a dificuldade no uso de informação re- cente para planear e organizar; as dificuldades na memória processual; as dificuldades na memória prospetiva; as dificuldades na recuperação sequencial; a amnésia da fonte de informação; a amnésia retrógrada devida à dificuldade em organizar a informação durante a recuperação e os problemas de atenção e concentração.

AMNÉSIA GLOBAL

A amnésia global corresponde a uma amnésia anterógrada grave e permanente e a uma amnésia retrógrada de gravidade variável. Este problema decorre de lesão do lobo tem- poral medial e das estruturas diencefálicas. Alguns doentes com este tipo de amnésia mantém intactas as memórias de curto prazo, de trabalho, semântica e as memórias implícitas. As principais causas incluem a encefalite por herpes simples, a anoxia; o sín- drome de Wernicke-Korsakoff; o AVC e a rutura de aneurisma na artéria comunicante anterior.

Esta amnésia pode ser subdividida em subtipos consoante a localização da lesão.

Assim, a amnésia diencefálica decorre da lesão dos corpos mamilares, núcleos ventro- mediais hipotalâmicos dorsomedial do tálamo ou por lesão bilateral do fórnix. Esta am- nésia envolve amnésia anterógrada, recordações falsas, ideias paranóides, problemas na codificação, confabulação, e diminuição da auto-noção, e também alterações olfativas. A amnésia medial temporal para além de ser uma amnésia anterógrada, com confabula- ções (Barba e Decaix, 2009), recordações falsas e ideias paranóides, caracteriza-se por problemas de consolidação e amnésia retrógrada limitada ou com gradiente temporal (melhor recordação dos passado mais antigo), afetando a informação verbal e visual. Implica também problemas na metamemória; amnésia da fonte de informação e de refe- rência; desorientação espacial e temporal e daí dificuldade em recordar a sequência temporal dos acontecimentos; anosognosia; grande afetação pela interferência proativa e retroativa. A memória memória de curto-prazo, a implícita e a semântica estão preser- vadas. Esta amnésia corresponde ao síndrome de Wernicke-Korsakoff.

A amnésia prosencefálica implica diminuição da auto-noção, confabulação e problemas memória remota.

AMNÉSIA GLOBAL TRANSITÓRIA

Esta amnésia, também designada por ictus amnésico, é uma amnésia anterógrada com- pleta que envolve desorientação, com amnésia retrógrada de grau variável ( mais próxi- ma trauma). Os doentes com este problema tipicamente tentam adivinhar o que devem recordar (o que não é o mesmo que a confabulação), têm a noção de que algo está erra-

do (são nosognósicos) e fazem as mesmas perguntas e os mesmos comentários repetidas vezes. Alguns ficam muitos agitados (especialmente quando se apercebem das pistas e dos sinais que deixaram em seu redor), outros ficam muito apáticos.

A amnésia global transitória instala-se abruptamente e resolve-se em 4 a 12 horas em decurso de TCE, AVC ou situação emocionalmente muito intensa, por lesão do hipocam- po, córtex pré-frontal e núcleo lenticular (putamen e globo pálido).

AMNÉSIA ANTERÓGRADA

Esta amnésia é também designada por amnésia de fixação. O que falha é a fixação de imagens de novas informações ou de adquirir nova informação. Há uma impossibilidade de evocar factos recentes, estando conservada a capacidade para evocar factos antigos. É afetada a memória imediata que depende diretamente da capacidade de atenção — concentração e/ou a memória recente ou capacidade de retenção. De acordo com a lei de Ribot, as aquisições remotas mais recentes são mais acessíveis. Estes doentes man- têm as capacidades intelectuais e a memória de trabalho.

A base neuroanatómica desta perturbação são os lobos temporais mediais, diencéfalo medial, estruturas prosencefálicas basais ou fórnix.

MNÉSIA RETRÓGRADA

A memória perde a capacidade de manter um material que tinha sido fixado através do tempo. O doente queixa-se de se esquecer das coisas, muitas das coisas que tinha apren- dido há pouco tempo. É também designada por amnésia de evocação.

A base neuroanatómica desta perturbação são as lesões extensas nos lobo temporal, nos lobos frontais bilaterais, ou diencefálicas. As lesões à esquerda envolvem mais proble- mas na memória semântica e as lesões no temporal direito ou temporais bilaterais envol- vem problemas na memória autobiográfica. Há estudos contraditórios quanto à preserva- ção da memória implícita.

HIPOMNÉSIA

A hipomnésia consiste numa diminuição da capacidade de memorização por dificuldade na memória de anterógrada e retrógrada. É típica do atraso mental.

HIPERMNÉSIA

A hipermnésia consiste num aumento total ou parcial da memória (codificação, reten- ção ou recuperação). É típica em doentes deprimidos que tendem a recordar somente as experiências negativas ou dos doentes em estados hipomaníacos que tendem a recor- dar as situações agradáveis. Estados de euforia acompanham-se também de relativa hipermnésia para situações agradáveis. Estados crepusculares, hipnóticos e situações de perigo, habitualmente, acompanham-se também de hipermnésia, ainda que na maior parte das vezes não corresponda à realidade, sendo, na verdade, falsas memórias. Algu- mas pessoas, por exemplo, quando se encontraram em situações de quase morte rela- tam que visualizaram toda a sua vida em segundos.

HIPERMNÉSIA PRODIGIOSA

A hipermnésia prodigiosa consiste numa capacidade de memorização extraordinária, na maior parte das vezes só para determinados temas e áreas. É típica de pessoas com au- tismo (Idiots savants). Recentemente começou a falar-se de casos de síndrome de hi- permnésia prodigiosa em pessoas sem autismo e que têm uma memória autobiográfica superior (Ally, Hussey e Donahue, 2012; Parker, Cahill e McGaugh, 2006). O número de casos conhecidos ascende somente a seis e, diferentemente dos autistas, estas pessoas têm memórias surpreendentemente detalhadas de acontecimentos vividos. Estas pesso- as descrevem a sua memória como um filme que nunca para e, alguns, sentem-na como um fardo. O caso mais famoso (Parker, Cahill e McGaugh, 2006), descreve ainda enxaque- cas, depressão e insónia. A amígdala poderá ter um papel nesta memória extraordinária (Ally, Hussey e Donahue, 2012).

PARAMNÉSIAS

As paramnésias são perturbações mnésicas qualitativas, são erros de recuperação ou de localização da recordação. As paramnésias consituem um grupo grande e diversificado de perturbações que a seguir se detalham. Pseudo-reminiscências. São recordações patológicas de acontecimentos que o doente não viveu (pseudologia, fabulação e confa- bulação). Isto acarreta uma deformação da realidade contemporânea e do passado. Pseudologia. Factos e aventuras modificadas, distorcidas e sem correspondência ao re- al.

Fabulação. Tomar por memórias autênticas fantasia da imaginação.

Confabulação. Fabulação em consequência do preenchimento das lacunas mnésicas na sua memória.

Falso reconhecimento. Crer conhecer lugares ou pessoas que nunca tinha visto antes. Criptomnésia. Uma recordação deixa de o ser no momento da recuperação. Uma recor- dação impõe-se à consciência como algo novo.

Dèjá vu. Fenómeno do já visto que corresponde a uma impressão estranha de que uma vivência já tinha sido experimentada anteriormente da mesma maneira e envolve consci- ência de que não é real e, por vezes, de que é impossível.

Jamais vu. Ao contrário do anterior, este é o fenómeno do nunca visto que corresponde à sensação de não ter visto ou experimentado algo que na realidade já conhece e envol- ve a consciência de que a situação foi realmente vivida.

Amnésia psicogénica. É uma amnésia dissociativa em que há incapacidade de recordar de informações pessoais importantes, habitualmente de natureza traumática e associa- das a nível stress elevado. É uma amnésia demasiado extensa para ser explicada por esquecimento normal. O prejuízo é reversível, mas a recuperação verbal é difícil.

Paramnésia reduplicativa. Sensação de estar em dois lugares diferentes ao mesmo tem- po. Um dos lugares, habitualmente, corresponde ao real.

AVALIAÇÃO

Na avaliação neuropsicológica da memória há que se fazer a história clínica ou neuroló- gica, a anamnese, ter em atenção a situação das vias de entrada percetivo e sensoriais, a situação de outras funções superiores distintas da memória e as variáveis sociocultu- rais. Depois, os instrumentos devem ser adequados aos vários tipos de memória expos- tos. A lista seguinte expõe vários testes, mas, infelizmente, a sua maioria não está vali- dada para a população portuguesa:

• Auditory Consonant Trigrams (Peterson e Peterson, 1959)

• Benton Visual Retention Test-Revised (Benton, 1974; Sivan, 1992) • Brief Visuospatial Memory Test-Revised (Benedict, 1997)

• Buschke Seletive Reminding Test (Buschke e Fuld, 1974)

• Colorado Neuropsychology Tests (Davis, Bajszar e Squire, 1992/1994) • Recognition Memory Test (Warrington, 1984)

• Rey Auditory-Verbal Learning Test (Rey, 1964) • Sentence Repetition Test (Spreen e Benton, 1969)

• The Memory Assessment Clinic (MAC) Battery (bateria computorizada) (Crook e Larra- bee, 1988; Crook et al., 1992)

• The Cambridge Prospetive Memory Test (CAMPROMPT; Wilson, Emslie, Foley, Shiel, Watson, Hawkins, Groot e Evans, 2005)

• Rivermead Behavioural Memory Test (Wilson, 1991)

• Autobiographical Memory Inventory (Kopelman et al., 1990)

• Doors and People Test para a memória a longo prazo (Baddeley et al., 1994) • Continuous Visual Memory Test (CVMT; Trahan e Larrabee, 1988)

• Free and Cued Seletive Reminding Test (FCSRT; Grober, Merling, Heimilich e Lipton, 1997; Grober e Buschke, 1984)

• Delayed Word Recall Test (DWRT; Knopman e Ryberg, 1989) • Fuld Objet Memory Evaluation (FOME; Fuld, 1981)

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