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PERTURBAÇÕES SUBCORTICAIS DO MOVIMENTO

No documento Manual de Neuropsicologia (páginas 100-104)

A seguir vai passar-se a descrever as principais perturbações do movimento de origem mais ou menos subcortical.

ACATISIA

A acatisia é um problema que se caracteriza pela sensação desagradável de inquietação e que se manifesta na incapacidade de se manter sentado ou ficar quieto [do grego α (a) = sem, não + κάθισις (catisis) = sentar]. Por norma, é um efeito secundário de neuro- lépticos antipsicóticos, especialmente as fenotiazinas (como a perfenazina e clorproma- zina), tioxantenos (como o flupentixol e zuclopentixol) e butirofenonas (como o halope- ridol), piperazinas (como a ziprasidona), antieméticos (como a metoclopramida), e anti- depressivos SSRI (fluoxetina e paroxetina), venlafaxina e tricíclicos. Menos vulgarmente, a acatisia pode também ser provocada pela doença de Parkinson. Parar de tomar opiá- ceos pode também provocar acatisia (Barnes, 1989; Berrios, 1995; Szabadi, 1986).

ACINESIA

A acinésia [do grego α (a) = sem, não + κίνηση (quinési) = mover] consiste na incapacida- de em iniciar movimentos devido à dificuldade em selecionar ou ativar programas moto- res. É um sintoma comum na doença de Parkinson grave e resulta da diminuição grave da atividade dopaminérgica nas vias do movimento.

ATAXIA

A ataxia [do grego α (a) = sem, não e θαξις (taxis) = ordem, direção] resulta da quebra das ligações entre centros cerebrais e consiste em alterações da postura e marcha: insta- bilidade postural; balanceamento na posição ereta; marcha de base alargada; passadas largas e desiguais; e em incapacidade em seguir linha reta. Esta perturbação reflete-se na fala, dando-lhe um caráter monótono, suspiroso, com acelerações ou pausas entre sílabas

e explosões rápidas de palavras. Nos movimentos dos membros implica tremor intencional (mais pronunciado no final do movimento), incapacidade em alternar movimentos (e.g., virar e revirar a mão) e dificuldade nos movimentos posicionais intencionais. Nos movi- mentos dos olhos, implica nistagmo (movimentos oculares de lado a lado).

A ataxia pode ter causas hereditárias [ataxia de Friedreich, ataxia espinocerebelar (ti- pos 1-28, p.e., doença de Machado-Joseph, Paulson, 2007), ataxia episódica (tipo 1, tipo 2), síndrome do X frágil tremor/ataxia, atrofia dentatorubro-palidoluisiana, defici- ência de vitamina e, doença de Wilson e perturbações metabólicas].

A ataxia é, frequentemente, um sintoma de outras doenças, tais como lesão cerebral ou tumor; intoxicação por antibióticos aminoglicosídeos, chumbo, sedativos, anticonvulsi- vos ou álcool; infeções por SIDA, sífilis, doença dos priões; síndrome paraneoplástica; forma múltipla de atrofia do sistema cerebeloso; deficiência de vitamina E (devido a mal-absorção) ou esclerose múltipla.

A ataxia pode ser o único sintoma neurológico ou, dependendo da patologia, pode acom- panhar-se de demência, crises epilépticas, mioclonos, distonia ou Parkinsonismo (Chia et al., 2007).

ATETOSE

A atetose consiste em movimentos de contorção lenta e de torção. O doente manifesta uma corrente contínua de movimentos lentos e sinuosos de contorção das mãos e dos pés. É uma perturbação que resulta de lesão a nível do corpo estriado e do tálamo motor.

BALISMO

O balismo consiste em movimentos violentos involuntários rápidos e irregulares (Kakinu- ma, Hori, Nakamura, Itoh e Takahashi, 2007).

BRADICINESIA

A bradicinesia consiste em movimentos lentos e esforçados que afetam os membros. Se todo o corpo estiver afetado, manifestam-se posturas de rigidez ou de congelamento não naturais. Em alguns casos há uma redução de movimentos da face que se traduz em ausência de expressão. A bradicinésia pode afetar um membro, um lado do corpo ou o corpo todo (Goetz et al., 2008).

COREIA

A coreia deriva da palavra grega χορεία (dança), pois os movimentos rápidos dos pés ou mãos são um pouco comparáveis com a dança ou com o tocar piano. Cerca de 20% das crianças e adolescentes com febre reumática desenvolvem coreia de Sydenham. A co- reia de Sydenham, coreia menor doença de São Vito consiste em movimentos rápidos, movimentos sacudidos descoordenados que afetam mais a face, pés e mãos. Ocorre, principalmente, em meninas infetadas por estreptococus do grupo A beta-hemolítico, muitas vezes manifestando-se meses depois. É raro no adulto. A coreia gravídica é um tipo de coreia rara que ocorre como complicação da gravidez. A coreia pode ser um efei-

to de alguns medicamentos (levodopa, anti-convulsivos e anti-psicóticos), pode resultar de doenças metabólicas, endócrinas e vasculares (Kenney e Powell, 2007).

DISCINESIA

A discinesia consiste em movimentos involuntários vários, repetitivos, persistentes e estereotipados devido ao bloqueio de recetores dopaminérgicos.

A discinesia tardia consiste em movimentos coordenados e constantes da boca, língua e maxilares. Os movimentos dos maxilares podem ser para os lados ou masticatórios. Os movimentos da língua podem ser de contorção ou de enrolamento. Os movimentos do tronco consistem em projeções rápidas da pélvis para a frente ou contorções dos braços e pernas. Outros movimentos são o fazer movimentos de beijar, soprar, deitar a língua de fora, estalar os dedos e torcer o corpo. O número de movimentos é reduzido quando o doente mexe as partes afetadas, quando está ativado emocionalmente e aumentam com o relaxamento e desaparecem com o sono (Beasley et al., 1999; Glazer, 2000; Halli- day et al., 2002; Marsalek, 2000; Senecky, Lobel, Diamond, Weitz, Inbar, 2002).

DISTONIA

A distonia consiste em contrações musculares prolongadas (mais duradouras que no mio- clonus) que envolvem, na maioria das vezes, movimentos repetitivos e de contorção ou posturas anormais. São provocadas por movimentos voluntários de partes saudáveis do corpo (distonia de ação) ou por repouso (distonia de repouso). A maior parte dos movi- mentos distónicos têm uma qualidade direccional e previsível (diferente da coreia), for- çando a parte corporal envolvida para uma posição anormal. A manutenção de posturas fixas pode envolver contraturas permanentes. A doença pode ser herdada ou causada por aspectos envolvidos no parto, estar relacionada com traumatismo, infecção ou enve- nenamento (p.e., por chumbo) ou constituir uma reação a neurolépticos. Os espasmos distónicos aumentam em intensidade com o stress, incómodos emocionais ou fadiga e tendem a diminuir durante o sono ou descanso.

Alguns subtipos de distonias incluem o blefarospasmo, a cãibra do escrivão e o torcicolo espasmósdico. O blefarospasmo consiste no pestanejar excessivo e espasmos dos olhos, na maioria das vezes acompanhado de fecho das pálpebras incontrolável que dura mais do que o pestanejar normal, podendo manter-se minutos ou horas. É usual ocorrer com contrações dos olhos musculares e áreas faciais circundantes.

A cãibra do escritor, mogigrafia ou paralisia do escrivão, consiste numa cãibra ou espas- mo que afeta alguns músculos da mão e/ou dedos.

O torcicolo espasmódico consiste num espasmo doloroso, contínuo ou intermitente, dos músculos do pescoço, e que força a cabeça a rodar e a inclinar-se para a frente.

ESTEREOTIPIAS

As estereotipias consistem em movimentos repetitivos, estereotipados, sem objetivo, tais como agitar as mãos, bater as palmas, dar palmadas, rodopiar, balançar ou mover os músculos da face.

MIOCLONUS

O mioclonus (do grego myo = músculo, e clonus = tumulto) consiste numa contração bre- ve, rápida e involuntária de um ou vários músculos que se repetem em intervalos variá- veis (Grosse, Kuhn, Cordivari e Brown, 2003; Matsumoto et al., 2000; Tijssen et al., 2000).

TIQUES

Os tiques são movimentos ou sons involuntários, intermitentes, estereotipados e infre- quentes. Os tiques podem ser simples (p.e., tossir, grunhir, contorcer a cara ou encolher os ombros) ou complexos (p.e., dizer uma palavra, frase ou fazer uma sequência de mo- vimentos estereotipados). Por vezes existe a sensação de necessidade de fazer o tique e essa necessidade aumenta quando se tenta impedir o tique. Quando o movimento é fei- to, há uma sensação temporária de alívio até que a sensação de urgência do movimento surge outra vez. A pessoa pode incorporar o tique num gesto aparentemente voluntário para evitar a avaliação social.

A associação a outras patologia dos gânglios basais sugere que os tiques representam um fenómeno de libertação de inibição insuficiente dos gânglios basais (não há evidências directas).

Etiologia inclui causas primárias (idiopáticas): síndrome de Tourette (perturbação de tiques motores e vocais crónica) (Bajwa et al., 2007). Os tiques podem ainda ser induzi- dos por medicamentos ou toxinas: estimulantes (anfetaminas, Ritaline, cafeína); carba- mazepina; esteróides; neurolépticos; monóxido de carbono. Os tiques podem também ser de origem para-infecciosa: perturbação neuropsiquiátrica auto-imune pós-infecciosa associada a estreptococo (PANDAS). Os tiques podem ainda ser uma sequela pós-encefalí- tica, entre outras causas infecciosas.

TREMOR ESSENCIAL

O tremor essencial é um tremor rítmico involuntário de uma parte do corpo, especial- mente das mãos e braços (Brennan, Jurewicz, Ford, Pullman e Louis, 2002; Louis, 2001. Este tremor é principalmente cinético, mas os doentes podem exibir também tremor postural (Brennan et al., 2002; Louis, 2001). O tremor da cabeça é também uma caracte- rística clássica do tremor essencial; em 75% dos casos, o tremor da cabeça é do tipo “Não-Não” (Bain et al., 1994). O tremor da cabeça não é típico do Parkinsonismo, ainda que haja um estudo que apresenta cinco casos (raros) dessa condição (Roze et al., 2006). Esse tremor da cabeça pode envolver a voz e língua, ocasionando disartria. Doen- tes com tremor essencial de longa duração podem desenvolver tremor em repouso nos braços (Cohen, Pullman, Jurewicz, Watner e Louis, 2003). Existe ainda uma componente intencional ou terminal no tremor do braço em muitos doentes com tremor essencial (o tremor aumenta de amplitude no final do movimento dirigido para um objetivo, como por exemplo no teste dedo-nariz). Na maioria dos doentes, é uma doença progressiva. A patofisiologia do tremeor essencial ainda está por determinar com rigor, mas há indica- ções de ativação contralateral cerebelosa, sobreatividade cerebelosa, sobreatividade

núcleo vermelho e sobreatividade globo pálido. Talvez por isso, o consumo do álcool tenha como efeito a redução do tremor, pois ele reduz a irrigação cerebelosa.

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