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63Alunos com NEE apoiados:

PARTE II – Resultados da intervenção

63Alunos com NEE apoiados:

„Cerca de 65,9% dos alunos sinalizados estavam a ser apoiados. O peso relativo de alunos apoiados

oscilava entre 85,9% na DREC e 44,6% na DREALE (gráfico 32).

Gráfico 32 – Alunos com necessidades educativas especiais apoiados

Actividades de carácter facultativo:

„89,1% das escolas ofereciam iniciação a uma língua estrangeira. A oferta mais baixa, 84,9%,

verificava-se na DREL. Estavam inscritos nesta actividade 39,9% dos alunos. O menor peso relativo encontrava-se na DREL, 34,8% (gráfico 33 e anexo 4.7);

„57,3% das escolas ofereciam actividades de enriquecimento do currículo. A oferta mais baixa, 41,5%,

verificava-se na DREL. Estavam inscritos nestas actividades 28,7% dos alunos. Na DREL e na DREALG, a percentagem de alunos inscritos tinha menor expressão, 22,0% e 25,2%, respectivamente (gráfico 33 e anexo 4.7).

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Serviço docente:

„74,1% dos professores eram titulares de turma. Na DREL e na DREC, registava-se uma

percentagem mais elevada, 76,5% e 75,2%, respectivamente (quadro XIV e anexo 4.8);

„O factor que mais contribuía para a existência de professores sem turma era o apoio educativo,

12,9%, registando-se os valores mais elevados na DREALE, 20,4%, e na DREALG, 14,9%, e a dispensa por doença, 6,6%, sobressaindo a DREN com 9,9%, (quadro XIV e anexo 4.8);

„À data da intervenção, na DREALE já tinham sido colocados todos os docentes

(quadro XIV e anexo 4.8).

Quadro XIV – Serviço docente

Condicionalismos à abertura do ano lectivo

Atraso no início das actividades:

„À data da intervenção, 2,1% das escolas não tinham ainda iniciado as actividades lectivas.

Na DREL, era onde este condicionalismo tinha maior expressão, 3,1% (gráfico 34 e anexo 4.9);

„1,8% das turmas e 1,7% dos alunos não tinham iniciado as actividades lectivas. Na DREN,

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Gráfico 34 – Atrasos à abertura do ano lectivo

Tipos de atraso no início das actividades:

„À data da intervenção, 1,5% das escolas não tinham iniciado as actividades lectivas por falta de

professor. Na DREL, não iniciaram as actividades, pela mesma razão, 2,3% das escolas (gráfico 35 e anexo 4.9);

„0,4% das escolas não tinham iniciado as actividades por deficiências nas instalações/equipamentos.

Este condicionalismo só se verificou na DREL e na DREN, em, respectivamente, 0,3% e 0,7% das escolas. Também foi só nestas duas direcções regionais que as escolas não tinham todas iniciado as

actividades por outros motivos (gráfico 35 e anexo 4.9);

„0,8% das turmas não tinham iniciado as actividades lectivas por falta de professor. O peso relativo

era mais elevado na DREALG e na DREC, 1,9% e 1,2%, respectivamente (gráfico 35 e anexo 4.9 ).

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„ 2.º e 3.º ciclos do ensino básico

Nos termos do Despacho Conjunto n.º 373/2002, publicado no Diário da República, II Série, de 23 de Abril, alterado pelo Despacho n.º 13 765/2004, publicado no Diário da República, II Série, de 13 de Julho e pelo Despacho n.º 16068/2005, publicado no Diário da República, II Série, 22 de Julho, na constituição das turmas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico devem prevalecer critérios de natureza pedagógica. Devem ser constituídas por um número mínimo de 24 alunos e um máximo de 28, excepto as que incluem alunos com necessidades educativas especiais (NEE) de carácter prolongado, que são constituídas por 20, não podendo incluir mais de dois nestas condições.

As turmas dos anos sequenciais podem funcionar com um número inferior de alunos, desde que seja para assegurar o prosseguimento de estudos aos alunos que, no ano lectivo anterior, frequentaram a escola com aproveitamento. Deve, contudo, ter-se em consideração que cada turma só pode funcionar com qualquer número de alunos quando for única.

A constituição, a título excepcional, de turmas com número inferior ou superior ao referido anteriormente, carece de autorização da respectiva Direcção Regional de Educação.

Tendo em vista a melhoria da qualidade educativa e a promoção da inovação e do sucesso, podem ser constituídas turmas em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP), nos termos do Despacho n.º 73/SEAE/SEEI/96, de 3 de Setembro, com Currículos Alternativos, nos termos do Despacho n.º 22/SEEI/96, de 19 de Junho, e ao abrigo de outros projectos. São, ainda, apoiados alunos com necessidades educativas especiais e leccionadas actividades de carácter facultativo e de natureza lúdica e cultural, nos termos do art.º 9.º do Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 4-A/2001, de 28 de Fevereiro.

Tendo em conta o enquadramento referido, foram recolhidos dados relativos a:

„Número de alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico por escola; „Dimensão das turmas;

„Turmas com menos de 24 alunos e mais de 28; „Turmas constituídas ao abrigo de legislação específica;

„Turmas que integram alunos com necessidades educativas especiais; „Alunos com necessidades educativas especiais apoiados;

„Actividades de enriquecimento curricular.

2.º ciclo do ensino básico

Dos dados recolhidos, podemos tirar as seguintes conclusões:

Alunos do 2.º ciclo do ensino básico por escola:

„As escolas com mais de 500 alunos localizavam-se nas Direcções Regionais de Educação de Lisboa e

do Norte, não representando mais de 5% das escolas que ministram este nível de ensino (quadro XV);

„As escolas da Direcção Regional de Educação do Alentejo tinham um número reduzido de alunos,

quando comparadas com as das outras DRE (quadro XV);

„As escolas de menor dimensão não tinham mais do que 93 alunos na DREN, sendo este número

ainda menor na DREALE, com 42. Nas restantes Direcções Regionais não ultrapassavam os 120 alunos (quadro XV).

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Quadro XV – Alunos do 2.º ciclo do ensino básico por escola

Dimensão das turmas:

„Neste ciclo, as turmas em maior número eram, excepto na DREN, as que tinham entre 19 e 23

alunos. Na DREN, o maior número de turmas tinha entre 24 e 28 alunos, 49,1% no 5.º ano e 55,1% no 6.º ano (gráfico 36, anexo 5.1);

„Na DREC, no 5.º ano, as turmas com 15 a 18 alunos atingiam 23,5% e no 6.º ano 25,5%

(gráfico 36 e 5.1);

„As turmas com mais de 28 alunos eram residuais, existindo apenas nalgumas DRE (gráfico 36 e 5.1).

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Média de alunos por turma:

„A média de alunos por turma, quer no 5.º ano, quer no 6.º, era de 22 alunos. O desvio em relação à

média era de 2,8, no 5.º ano, e 3,0 no 6.º, variando entre as diferentes regiões (quadro XVI e anexo 5.2).

Quadro XVI – Média de alunos por turma

Turmas com menos de 24 e mais de 28 alunos:

Incluíram-se neste grupo as turmas autorizadas ou a aguardar autorização da respectiva DRE e, também, aquelas cuja constituição se impôs por inexistência de alunos, continuidade e/ou outras situações.

„No conjunto destas turmas, as que tinham um maior peso relativo eram as que tinham sido

autorizadas com um número inferior ao regulamentado, 16,1% no 5.º ano, e 13,8% no 6.º ano. Registaram-se valores bastante superiores nas Direcções Regionais de Educação do Centro, 39,3% e 37,5%, Alentejo, 35,3% e 31,5%, e Algarve, 30,4% e 24,6%, respectivamente (gráfico 37 e anexo 5.3);

„As turmas com um número de alunos inferior ao regulamentado por inexistência de alunos,

continuidade e/ou outras situações representavam 7,2% no 5.º ano e 8,1% no 6.º ano, verificando-se valores muito superiores na DREALE, 13,7% no 5.º ano e 22,2% no 6.º ano (gráfico 37 e anexo 5.3).

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