PARTE II – Resultados da intervenção
1. Funcionamento dos estabelecimentos de educação e ensino – critérios de constituição das turmas e de elaboração dos horários docentes e discentes
Educação pré-escolar
As datas de início e termo das actividades e dos períodos de interrupção são definidas em reunião a realizar para o efeito com o responsável pela direcção do estabelecimento, os pais e os representantes do município, nos termos dos Despacho Normativo n.º 24/2000, de 19 de Abril.
Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das actividades educativas na educação pré-escolar, os esta- belecimentos manter-se-ão obrigatoriamente abertos pelo menos até às 17H30 minutos e no mínimo durante oito horas diárias, nos termos do Despacho n.º 16 795/2005, publicado no Diário da República, II Série, de 3 de Agosto. Tendo em conta os aspectos referidos, foram recolhidos dados relativos a:
JI que definiram a data de início e termo das actividades educativas;
JI que adequaram o seu horário de funcionamento ao calendário escolar definido; JI que encerram antes das 17H30;
JI que encerram entre as 17H30 e as 18H00; JI que encerram após as 18H00;
JI abertos menos de oito diárias;
JI abertos entre oito e nove horas diárias; JI abertos mais de nove diárias.
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Apurados estes dados, é possível concluir o seguinte:
Data de início e termo das actividades educativas:
Na educação pré-escolar a maioria dos estabelecimentos de educação, 95,9%, tinha definido o início e
termo das actividades, salientando-se a DREC e a DREN (anexo 2.1);
Um elevado número de estabelecimentos, 92,9%, tinha adequado o seu horário de funcionamento ao
calendário escolar, atingindo a totalidade na DREALG (gráfico 1 e anexo 2.1).
Gráfico 1 – Início e termo das actividades educativas
Horário de encerramento dos JI:
O objectivo do funcionamento da escola a tempo inteiro estava a ser atingido na maioria
dos estabelecimentos de educação pré-escolar, 55%, salientando-se a DREALG, com cerca de 80% dos jardins-de-infância abertos pelo menos até às 17H30 e no mínimo oito horas diárias (gráfico 2 e anexos 2.2 e 2.3).
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1.º ciclo do ensino básico
Na constituição das turmas devem prevalecer os critérios de natureza pedagógica definidos no projecto edu- cativo da escola, competindo ao órgão de direcção executiva aplicá-los no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes e no respeito pelas regras constantes da legislação em vigor, designadamente do Despacho Conjunto n.º 373/2002, alterado pelo Despacho n.º 13 765/2004, publicado no Diário da República, II Série, de 22 de Julho.
As actividades curriculares, no 1.º ciclo do ensino básico, são organizadas em regime normal. A título excepcional, dependente da autorização da respectiva direcção regional de educação e desde que as instalações não o permitam devido à não coincidência entre o número de turmas constituídas no estabelecimento de ensino e as salas disponíveis, poderá a actividade curricular no 1.º ciclo do ensino básico ser organizada em regime duplo, com um turno de manhã e outro de tarde. Sempre que as actividades escolares decorram nos períodos da manhã e da tarde, o intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de ensino dotados de refeitório e de uma hora e trinta minutos para os restantes (Despacho Conjunto n.º 373/2002, alterado pelo Despacho n.º 13 765/2004, publicado no Diário da República, II Série, de 22 de Julho).
Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das actividades curriculares no 1.º ciclo do ensino básico, os estabelecimentos manter-se-ão obrigatoriamente abertos pelo menos até às 17H30 minutos e no mínimo oito horas diárias, com excepção dos estabelecimentos que funcionem em regime duplo, por falta de instalações, bem como, cumulativamente, os estabelecimentos do mesmo tipo situados em zonas isoladas e que tenham comprovada carência de recursos humanos, nos termos do Despacho n.º 16 795/2005, publicado no Diário da
República, II Série, de 3 de Agosto.
As actividades de animação e de apoio às famílias, bem como as de enriquecimento curricular ou outras actividades extracurriculares, devem ser organizadas pelo agrupamento a que pertence o estabelecimento de ensino, podendo também fazê-lo as autarquias e as associações de pais em parceria e articulação com o agrupamento ou de forma autónoma, quando tal parceria não for possível, nos termos do mesmo despacho. Tendo em conta os aspectos referidos, foram recolhidos dados relativos a:
Definição de critérios para a constituição das turmas; Escolas com funcionamento em regime normal; Escolas com funcionamento em regime duplo;
Escolas com funcionamento em regime duplo por escassez de instalações face ao número de turmas acolhidas; Escolas cujos horários de funcionamento em regime normal e com refeitório escolar têm intervalo para
almoço inferior a uma hora;
Escolas cujos horários de funcionamento em regime normal e sem refeitório escolar têm intervalo para
almoço inferior a uma hora e trinta minutos;
Escolas que encerram antes das 17H30;
Escolas que encerram entre as 17H30 e as 18H00; Escolas que encerram após as 18H00;
Escolas que se mantêm abertas menos de oito horas diárias; Escolas que se mantêm abertas entre oito e nove horas diárias; Escolas que se mantêm abertas mais de nove horas diárias;
Escolas que têm actividades de animação e de apoio às famílias, bem como de enriquecimento curricular
ou outras actividades extracurriculares;
Escolas cujas actividades são organizadas pelo órgão de gestão de forma autónoma; Escolas cujas actividades são organizadas pelo órgão de gestão em parceria;
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Apurados estes dados, é possível concluir o seguinte:
Regime de funcionamento:
Cerca de dois terços das escolas, 76,1%, funcionavam em regime normal. Na DREALE e na DREC,
o peso relativo das escolas que funcionavam em regime normal atingia, respectivamente, os 90% e 89,1%. A maioria das escolas que funcionava em regime duplo fazia-o por escassez de instalações (gráfico 3 e anexo 2.4).
Gráfico 3 – Regime de funcionamento
Escolas que utilizam refeitório escolar:
Cerca de metade das escolas, 47,3%, utilizavam refeitório escolar. Na DREALG, este peso relativo
atingia os 93,5% (gráfico 4 e anexo 2.5).
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