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Amour , declamação de eminente rel=%o na constituição e epressão da

No documento A Personagem de Ficção (páginas 86-96)

protagonista central!

- personagens cinematogr-ficas feitas eclusi%amente de pala%ras, I primeira %ista pelo menos! 8 eemplo 1ue logo ocorre 3 e%identemente a %ersão cinematogr-fica do romance

4ebeca 

. Tuando a fita começa,

Rebeca B- morreu e, como não "- nen"uma %isuali+ação de fatos ocorridos anteriormente, sH ficamos con"ecendoNa graças aos di-logos das personagens 1ue temos diante dos ol"os! .as seria absurdo pretender 1ue se de%e ao eclusi%o poder da pala%ra a etraordin-ria presença da personagem! A dimensão ad1uirida pelas pala%ras trocadas entre as personagens presentes ac=rca da ausente fica sempre condicionada ao conteto %isual onde se inserem! Ficamos con"ecendo, tal 1ual, o ambiente da casa onde Rebeca %i%eu, pelo menos um %estido seu, e sobretudo contemplamos o tom particular 1ue ad1uire não sH a %o+, mas a fisionomia das pessoas, cada %e+ 1ue a ela se referem! $o

Cidad.o $ane 

"- uma personagem, (ernstein, 1ue con"eceu certa mKça de 1uem nunca se es1ueceu, e eu tamb3m não! Entre%iuNa num cru+amento de barcos no rio udson durante alguns segundos2 era então mKço e %i%eu at3 uma idade bastante a%ançada! Pois bem, durante tKda a sua %ida não "ou%e semana, ou tal%e+ dia, em 1ue não se lembrasse dela! 8 espectador da fita não %= a mKça, as barcas, o rio udson, nem (ernstein na situação do encontro ou, em seguida, na da recordação periHdica! 0omamos con"ecimento de tudo isso apenas por uma frase 1ue ele di+ a um repHrter 1ue o entre%ista! Ainda a1ui, toda%ia, seria ineato pretender 1ue a personagem fugidia e ines1uecí%el dessa Bo%em se constitui apenas de pala%ras, pois a sua estruturação definiti%a permanece na depend=ncia da tonalidade da %o+ e, sobretudo, da epressão nost-lgica da personagem de (ernstein!

8 1ue ficou dito a respeito das diferentes maneiras de enfocar a personagem e o parentesco flagrante entre romance e cinema 1ue daí decorre, não nos de%e le%ar a nen"um delírio de identificação! A personagem de romance afinal 3 feita eclusi%amente de pala%ras escritas, e B- %imos 1ue mesmo nos casos minorit-rios e etremos em 1ue a pala%ra falada no cinema tem papel preponderante na constituição de uma personagem, a cristali+ação definiti%a desta fica condicionada a um conteto %isual! $os filmes, por sua %e+, e em regra generalíssima, as personagens são encarnadas em pessoas! Essa circunstMncia retira do cinema, arte de presenças ecessi%as, a liberdade fluida com 1ue o romance comunica suas personagens aos leitores! >m in1u3rito limitado e fortuito foi suficiente para me le%ar I conclusão de 1ue o leitor m3dio moderno %isuali+a Carlos da .aia sem barbas2 entretanto, no teto de Eça de TueirHs, o "erHi não sH as possui, como elas t=m função dram-tica pelo menos numa cena afliti%a com a Cond=ssa de Gou%arin"o! sse eemplo de deformação indica a margem de liberdade de 1ue dispomos diante de uma personagem 1ue emana apenas de pala%ras! A Capitu de uma fita de cinema nunca seria essencialmente ol"os e cabelos, e nos imporia necessIriamente tudo o mais, inclusi%e p3s e coto%elos! Essa definição física completa imposta pelo cinema redu+ a 1uase nada a liberdade do espectador nesse terreno! $um outro, por3m, o da definição psicolHgica, o filme moderno pode assegurar ao consumidor de personagens uma liberdade bem maior do 1ue a concedida pelo romance tradicional! A nitide+ espiritual das personagens d=ste ltimo impJeNse tanto 1uanto a presença física nos filmes2 ao passo 1ue em muitas obras cinematogr-ficas recentes e, de maneira %irtual, em grande nmero de películas mais antigas, as personagens escapam Is operaçJes ordenadoras da ficção e permanecem ricas de uma indeterminação psicolHgica 1ue as aproima singularmente do mist3rio em 1ue ban"am as criaturas da realidade! Ainda a1ui contudo essa estrada foi percorrida francamente pelo filme na retaguarda da literatura no%elística contemporMnea!

A esta altura de nossas consideraçJes, teria c"egado o momento, de acKrdo com o propHsito anunciado, de estabelecer a Bunção da personagem no%elística com a teatral, com a esperança de %ermos delinearNse nesse encontro o contKrno da personagem cinematogr-fica! Qamos pois afirmar 1ue no filme e%oluem personagens romanescas encarnadas em pessoas ou, se o preferirmos, personagens de espet-culo teatral 1ue possuem mobilidade e desen%oltura como se esti%essem num romance! 8 m3todo a 1ue estamos obedecendo de desdi+er imediatamente as principais afirmaçJes feitas não impedir- 1ue restem destas ltimas alguns resíduos sHlidos e teis! $o cinema, pois, como no espet-culo teatral, as personagens se encarnam em pessoas, em atKres! A articulação 1ue se produ+ entre essas personagens encarnadas e o pblico 3, por3m, bastante di%ersa num caso e noutro! De um certo Mngulo, a intimidade 1ue ad1uirimos com a personagem 3 maior no cinema 1ue no teatro! $este ltimo a relação se estabelece dentro de um distanciamento 1ue não se altera

fundamentalmente! 0emos sempre as personagens da cabeça aos p3s 2,

diferentemente do 1ue ocorre na realidade, onde %emos ora o conBunto do corpo, ora o busto, ora sH a cabeça, a bKca, os ol"os, ou um Kl"o sH! Como no cinema! $um primeiro eame, as coisas se passariam na tela de forma menos con%encional do

2. Em encenaçJes modernas, como as de ean Qilar, os recursos da

iluminação alteram profundamente esta norma! A obscuridade de um palco onde apenas est- iluminado o rosto de uma personagem possui e1ui%al=ncia dram-tica de um primeiríssimo plano cinematogr-fico!

1ue no palco, e decorreria daí a impregnMncia maior da personagem cinematogr-fica, o desencadeamento mais f-cil do mecanismo de identificação! 8 prolongamento da refleão nos le%a por3m a recordar 1ue, se no espet-culo teatral as personagens estão realmente encarnadas em pessoas, B- na fita nos defrontamos, não com pessoas, mas com o registro de suas imagens e %o+es! $esse fato de%eN

se procurar a eplicação para um fenKmeno 1ue contraria o 1ue acaba se procurar a eplicação para um fenKmeno 1ue contraria o 1ue acaba de ser eposto e nos re%ela, desde 1ue nos colo1uemos num Mngulo de ser eposto e nos re%ela, desde 1ue nos colo1uemos num Mngulo di%erso do escol"ido anteriormente, a eist=ncia de um liame mais forte di%erso do escol"ido anteriormente, a eist=ncia de um liame mais forte entre nHs e a personagem de teatro, do 1ue com a de cinema! Com entre nHs e a personagem de teatro, do 1ue com a de cinema! Com efeito, reina no filme  conBunto de imagens, %o+es e ruídos fiados de efeito, reina no filme  conBunto de imagens, %o+es e ruídos fiados de uma %e+ por tKdas  a afliti%a tran1ilidade das coisas definiti%amente uma %e+ por tKdas  a afliti%a tran1ilidade das coisas definiti%amente organi+adas! $o teatro não 3 assim! Cada fre1entador assíduo da cena organi+adas! $o teatro não 3 assim! Cada fre1entador assíduo da cena con"ece a eperi=ncia de %er uma atri+ ou um ator escapar por um con"ece a eperi=ncia de %er uma atri+ ou um ator escapar por um aci

acidendente te I I disdiscipciplina lina da da pepersorsonagnagem em 1ue 1ue encencarnarnam, am, atratra%3a%3s s de de umum desmaio, um trop=ço ou um es1uecimento! Essas ocorr=ncias raras nos desmaio, um trop=ço ou um es1uecimento! Essas ocorr=ncias raras nos fa

fa+e+em m pepenenetrtrar ar no no sesentntidido o da da tetensnsão ão papartrticiculular ar 1u1ue e rereinina a enentrtre e oo p

pblblicico o e e os os inint3t3rprpreretetes s do do esespepet-t-cuculo lo teteatatraral! l! V V 1u1ue e dedentntro ro dadass co

con%n%enençJçJes es imimpopoststas as e e acaceieitatas s papalplpititam am as as %i%irtrtuaualidlidadades es de de umum in

inesespeperadrado o %e%erdrdadadeieiroro, , 1u1ue e a a rerealalididadade e popossssui ui e e o o cicinenema ma ignignorora!a! 8

8 apaprorofufundndamamenento to dadas s rereflfleeJeJes s tatal%l%e+ e+ nonos s lele%e %e a a caca%a%ar r enentrtre e aa personagem de teatro e a do cinema um abismo tão profundo 1uanto o personagem de teatro e a do cinema um abismo tão profundo 1uanto o 1ue %islumbramos entre esta ltima e a do romance! $ão podemos, com 1ue %islumbramos entre esta ltima e a do romance! $ão podemos, com efeito, e%itar no teatro uma distinção inicial

efeito, e%itar no teatro uma distinção inicial entre o teto liter-rio teatralentre o teto liter-rio teatral e a sua encenação! amlet 3 um "erHi de ficção 1ue ad1uire estrutura e a sua encenação! amlet 3 um "erHi de ficção 1ue ad1uire estrutura atra%3s das pala%ras escritas dos di-logos da peça! 8s diretores teatrais atra%3s das pala%ras escritas dos di-logos da peça! 8s diretores teatrais e os atKres o interpretam, mas essas encarnaçJes são pro%isHrias, e no e os atKres o interpretam, mas essas encarnaçJes são pro%isHrias, e no inter%

inter%alo alo permapermanece nece a a perspersonageonagem m com com sua sua eisteist=ncia =ncia liter-liter-ria! ria! $o$o cinema a situação 3 outra! As indicaçJes a respeito de personagens, 1ue cinema a situação 3 outra! As indicaçJes a respeito de personagens, 1ue se encontram anotadas no papel ou na cabeça de um argumentistaN se encontram anotadas no papel ou na cabeça de um argumentistaN roteiristaNdiretor, constituem apenas uma fase preliminar de trabal"o! A roteiristaNdiretor, constituem apenas uma fase preliminar de trabal"o! A pers

personageonagem m de de ficçficção ão cinemcinematogratogr-fica, por -fica, por mais fortes 1ue mais fortes 1ue seBaseBam m suassuas raí

raí+es na reali+es na realidaddade e ou em ou em ficficçJçJes pr3Nes pr3Neieistestententes, sH s, sH %i%%i%er 1uander 1uandoo encarnada numa pessoal num ator! C"egados a =ste ponto,

encarnada numa pessoal num ator! C"egados a =ste ponto, est- prestesest- prestes a re%elarNse a profunda ambigidade da personagem cinematogr-flca! a re%elarNse a profunda ambigidade da personagem cinematogr-flca! Se a encarnação se processa atra%3s de uma pessoa, de um ator 1ue Se a encarnação se processa atra%3s de uma pessoa, de um ator 1ue nos 3 descon"ecido, como, por eemplo, o do

nos 3 descon"ecido, como, por eemplo, o do

Ladr.o de *icicleta Ladr.o de *icicleta 

dede De Sica e /a%attini, ele fica sendo a personagem e não "- maiores De Sica e /a%attini, ele fica sendo a personagem e não "- maiores p

8 eemplo est-, entretanto, muito longe de ilustrar o 1ue se passa na 8 eemplo est-, entretanto, muito longe de ilustrar o 1ue se passa na maior parte das %=+es! Qia de regra, a encarnação se processa atra%3s maior parte das %=+es! Qia de regra, a encarnação se processa atra%3s de gente 1ue con"ecemos muito bem, em atKres 1ue nos são familiares! de gente 1ue con"ecemos muito bem, em atKres 1ue nos são familiares! Ali-s, nos casos mais epressi%os, tais atKres são muito mais do 1ue Ali-s, nos casos mais epressi%os, tais atKres são muito mais do 1ue familiares2 B- são personagens de ficção para a imaginação coleti%a, familiares2 B- são personagens de ficção para a imaginação coleti%a, num conteto 1uase mitolHgico! A diferença 1ue se manifesta a1ui entre num conteto 1uase mitolHgico! A diferença 1ue se manifesta a1ui entre o ator de teatro e o de cinema 3 muito grande! A1uilo 1ue caracteri+a o ator de teatro e o de cinema 3 muito grande! A1uilo 1ue caracteri+a tradicionalmente o grande ator teatral 3 a capacidade de encarnar as tradicionalmente o grande ator teatral 3 a capacidade de encarnar as mais di%ersas personagens! $o cinema, os mais típicos atKres e atri+es mais di%ersas personagens! $o cinema, os mais típicos atKres e atri+es são sempre sensi%elmente iguais a si mesmos! 8s grandes atKres ou são sempre sensi%elmente iguais a si mesmos! 8s grandes atKres ou atri+es cinematogr-ficos em ltima an-lise simboli+am e eprimem um atri+es cinematogr-ficos em ltima an-lise simboli+am e eprimem um sentimento coleti%o! .arlene Dietric", escre%eu Andr3 .alrau, não 3 sentimento coleti%o! .arlene Dietric", escre%eu Andr3 .alrau, não 3 u

umma a aattrri+ i+ ccoommo o SSaarraa" " ((eerrnn""aarrddtt, , 3 3 uum m mmiitto o ccoommo o FFrriinn33iiaa!! Dentro da ordem de pensamentos a1ui epostos, podemos admitir 1ue Dentro da ordem de pensamentos a1ui epostos, podemos admitir 1ue no teatro o ator passa e o personagem permanece, ao passo 1ue no no teatro o ator passa e o personagem permanece, ao passo 1ue no cin

cinema ema sucsucede ede eaeatamtamentente e o o in%in%erserso! o! $as $as sucsucesessi%si%as as encencarnarnaçJaçJeses a

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amletlet,en,en1ua1uanto nto no no cincinema ema 1ue1uem m pepermarmanecnece e atratra%3a%3s s das das di%di%ersersasas personagens 1ue interpreta 3 Greta Garbo! Ali-s, não 3 totalmente eato personagens 1ue interpreta 3 Greta Garbo! Ali-s, não 3 totalmente eato afirmar 1ue no cinema a personagem passa e o ator ou atri+ fica! 8 1ue afirmar 1ue no cinema a personagem passa e o ator ou atri+ fica! 8 1ue persiste não 3 prKpriamente o ator ou a atri+, mas essa personagem de persiste não 3 prKpriamente o ator ou a atri+, mas essa personagem de ficção cuBas raí+es sociolHgicas são muito mais poderosas do 1ue a pura ficção cuBas raí+es sociolHgicas são muito mais poderosas do 1ue a pura emanação dram-tica! $a aur3ola mítica de Greta Garbo, tem singular emanação dram-tica! $a aur3ola mítica de Greta Garbo, tem singular rel=%o o seu aspecto de mul"er difícil, inacessí%el! $ão "- fil

rel=%o o seu aspecto de mul"er difícil, inacessí%el! $ão "- filme de Gretame de Greta Ga

Garbrbo o em em 1u1ue e a a pepersrsononagagem em popor r elela a ininteterprpreretatada da nãnão o se se totornrnee finalmente acessí%el I posse, e em muitos d=les ela representou o papel finalmente acessí%el I posse, e em muitos d=les ela representou o papel de mul"er f-cil2 mas nen"uma dessas e%id=ncias dram-ticas perturbou de mul"er f-cil2 mas nen"uma dessas e%id=ncias dram-ticas perturbou um sH instante a sua

um sH instante a sua inacessibilidade mítica!inacessibilidade mítica! V

V fafacícílimlimo o enenumumererar ar umuma a liliststa a de de eeememplplos os cicinenemamatotogr-gr-fificocos s 1u1uee contradi+em frontalmente o 1ue acabamos de epor! Como amlet, se contradi+em frontalmente o 1ue acabamos de epor! Como amlet, se bem 1ue com maior margem de atuali+ação, 0ar+an 3 uma personagem bem 1ue com maior margem de atuali+ação, 0ar+an 3 uma personagem 1ue permanece, en1uanto passam os atKres 1ue o interpretam na tela! 1ue permanece, en1uanto passam os atKres 1ue o interpretam na tela! P

efeti%amente, o menor espírito de eclusi%idade! Age, pelo contr-rio, efeti%amente, o menor espírito de eclusi%idade! Age, pelo contr-rio, com a maior desen%oltura em relação Is

com a maior desen%oltura em relação Is 1ue encontra B- prontas, isto 1ue encontra B- prontas, isto 3,3, el

elababororadadas as popor r s3s3cuculolos s de de liliteteraratutura ra e e teteatatroro! ! A A =s=sse se prpropopHsHsitito, o, aa epressão pil"agem tem sido empregada, e com Buste+a! 8 cinema se epressão pil"agem tem sido empregada, e com Buste+a! 8 cinema se adapta mal ao crit3rio de indi%idualismo e originalidade 1ue se tornou adapta mal ao crit3rio de indi%idualismo e originalidade 1ue se tornou no

normrma a na na memel"l"oor r lilitteeraratuturara! ! PaParra a ==lele, , tutuddo o ococororrre e ccomomo o sse e asas personagens criadas pela imaginação "umana pertencessem ao domínio personagens criadas pela imaginação "umana pertencessem ao domínio pblico! sto, ali-s, sucede efeti%amente com as maiores personagem pblico! sto, ali-s, sucede efeti%amente com as maiores personagem cr

criaiadadas s pepela la cucultltura ura do do 8c8cididenentete! ! AnAndrdr3 3 (a(a+i+in n obobseser%r%a a 1u1ue e DoDomm Tuiote 3 uma figura familiar para mil"ares de pessoas 1ue nunca Tuiote 3 uma figura familiar para mil"ares de pessoas 1ue nunca ti%eram um contato direto com a obra de Cer%antes! Para entendermos ti%eram um contato direto com a obra de Cer%antes! Para entendermos o

o 1u1ue e acacoontntecece e ccom om o o ccininemema, a, 3 3 pprereccisiso o igiguaualmlmeentnte e llemembbrarar,r, ac

acomompapan"n"anando do aiaindnda a a1a1ui ui alalgugummas as rereflfleeJeJes s de de (a(a+i+in, n, 1u1ue e 33 relati%amente muito recente a noção de pl-gio, "oBe em %oga para as relati%amente muito recente a noção de pl-gio, "oBe em %oga para as artes tradicionais! 8 comportamento do cinema nos recondu+ at3 certo artes tradicionais! 8 comportamento do cinema nos recondu+ at3 certo ponto ao tempo antigo, em 1ue temas e personagens eram domínio ponto ao tempo antigo, em 1ue temas e personagens eram domínio comum das di%ersas artes e autores, 1uando =stes eram identific-%eis! comum das di%ersas artes e autores, 1uando =stes eram identific-%eis! ReferindoNnos a um tempo mais prHimo, podemos, com as de%idas ReferindoNnos a um tempo mais prHimo, podemos, com as de%idas re

resserer%%asas, , ssubublilinn"a"ar r ccomomo o 3 3 ccomompprereenenssí%í%elel, , nunuma ma ppeersrsppecectti%i%aa cinematogr-fica, 1ue S"a&espeare, .oli=re ou Goet"e ten"am retomado cinematogr-fica, 1ue S"a&espeare, .oli=re ou Goet"e ten"am retomado personagens como amlet, D! uan ou Fausto! Acontece, contudo, 1ue personagens como amlet, D! uan ou Fausto! Acontece, contudo, 1ue a pil"agem cinematogr-fica de personagens c3lebres nunca se %erifica a pil"agem cinematogr-fica de personagens c3lebres nunca se %erifica no sentido de aprofund-Nlas e ampli- Nlas $o mel"or dos casos, o no sentido de aprofund-Nlas e ampli- Nlas $o mel"or dos casos, o cinema aspira a uma transposição e1ui%alente, mas 1uase sempre o cinema aspira a uma transposição e1ui%alente, mas 1uase sempre o 1ue fa+ 3 redu+iNlas a um digesto simplificado e pobre! $o entanto, 3 1ue fa+ 3 redu+iNlas a um digesto simplificado e pobre! $o entanto, 3 capa+ de criar personagens tão poderosas 1uanto as da literatura ou do capa+ de criar personagens tão poderosas 1uanto as da literatura ou do teatro, 1ue ele pil"a e

teatro, 1ue ele pil"a e "umil"a, embora, nos seus @X anos "umil"a, embora, nos seus @X anos de eist=ncia,de eist=ncia, sH ten"a na %erdade produ+ido uma# Carlito!

sH ten"a na %erdade produ+ido uma# Carlito!

8 caso da obra de C"arles C"aplin 3 at3 o momento singular na "istHria 8 caso da obra de C"arles C"aplin 3 at3 o momento singular na "istHria do cinema! Da Primeira I Segunda Guerra .undial %i%eu na tela e do cinema! Da Primeira I Segunda Guerra .undial %i%eu na tela e

No documento A Personagem de Ficção (páginas 86-96)