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4.1 Apresentação das Dimensões e suas Categorias

4.1.1 Primeira Subdimensão: Ética no Ambiente Laboral

4.2.2.1 Análise da Subdimensão

Quadro 17. Quadro Geral da Primeira Subdimensão Subdimensão de

Estudo

Categorias Iniciais

Trechos e Expressões Compostas em Negrito

Categorias Intermediárias Categorias Finais Ética no ambiente laboral (MATOS, 2008; PASSOS, 2010; e BITTAR, 2010.)

“...comportamento respeitoso entre colegas de trabalho [...] boa comunicação, discrição [...] saber viver e conviver bem num restrito espaço com diversas culturas” (F02)

Respeito; Boa comunicação; O entendimento por ética no ambiente laboral, ocorre ao agir com respeito e compromisso com a instituição e parceiros de trabalho. Tendo um comportamento considerado adequado, moral; ao

agir com justiça e probidade, bem como atentar para os

parâmetros de boa convivência: como a

boa comunicação, a tolerância e a responsabilidade. “[...] postura considerada adequada pelos

membros de uma comunidade, maioria dos servidores, técnicos, docentes e discentes” (F03)

Comportamento adequado “[...] respeito, responsabilidade e

compromisso com a instituição e parceiros de trabalho” (M07) Responsabilidad e; Compromisso com a Instituição e parceiros de trabalho; “[...] conduta responsável [...] agir de forma

sociavelmente aceita sem prejudicar os outros...” (F09)

“[...] atos com vista ao bom e o justo, sempre evitando a maldade e a injustiça com seus colegas de trabalho” (M14)

Justiça;

“[...] trabalhar dentro de um padrão probo, moral, em todas relações estabelecidas [...] há alguns parâmetros de boa convivência que são de abrangência maior e podem direcionar tais relações.” (F17)

Parâmetros de boa convivência

“[...] agir com probidade e respeito às leis [...].” (M16)

Probidade “...conjunto de regras morais que se

estabeleceram socialmente [...] preocupação com o outro e o entendimento de que somos seres sensivelmente interdependentes nas nossas relações [...] controle individual dos ímpetos naturais. [...] olhar generoso e de um altruísmo espontâneo sem expectativa de receber nada em troca [...] tolerância e paciência. Essas atitudes de relativização [...] minimizam a brutalidade da vida.” (M20)

Moral; Tolerância

Após analisar e interpretar os fragmentos de fala de todos os entrevistados, por meio da interpretação por palavras-chave ou expressões compostas, categorias iniciais, foram estabelecidas as intermediárias. A interpretação foi realizada com base no referencial bibliográfico deste trabalho, o que dá respaldo teórico à pesquisa. A categoria final resultou-se das categorias anteriores, constituindo uma síntese das ideias apresentadas pelos entrevistados, e assim escrita de forma coerente e coesa para o entendimento geral. É importante salientar que a análise dessas categorias ajuda a compreender a dimensão aqui tratada.

De acordo com os autores Matos, 2008; Passos, 2010; e Bittar, 2010, esta dimensão, numa perspectiva da ética, revela que não há possibilidade de vida social sem que haja observância de princípios éticos. A importância desse regramento é vital e se dá à medida em que os valores morais vão sendo passados de pai para filho, de geração em geração.

Para a manutenção de bons comportamentos necessários à sociedade é que estes valores funcionam como elementos capazes de regular o comportamento das pessoas (PASSOS, 2010). Esses comportamentos são necessários para o bom convívio em qualquer relacionamento, seja ele profissional, familiar e etc.

Passos (2010:21) também revela que a “exigência de valores morais em todas as instâncias sociais surge no mesmo momento em que a sociedade passa por uma grande crise de valores”. Logo, a falta de respeito e de limites pelo outro ocasiona ruptura nas relações interpessoais, posto que somente a postura equilibrada poderá estabelecer “a equitativa sensação do justo meio nos interesses sociais, institucionais, privados e públicos, individuais e coletivos” (BITTAR, 2010:132).

É necessário que o indivíduo conheça os princípios éticos norteadores do bom convívio em sociedade e que faça contínuas reflexões éticas, de modo a tomar melhores

decisões as quais acarretarão os melhores resultados, haja vista a diminuição ou até mesmo a prevenção de erros (PASSOS, 2010). Portanto, a subdimensão ética no ambiente laboral desvela o entendimento dos entrevistados, os quais foram corroborados com os autores da fundamentação teórica deste trabalho: a ética nas relações profissionais, pode ser garantia de respeito a direitos básicos dos empregados, tais como: receber informações, poder reunir-se ou falar livremente” (PASSOS, op.cit.:100). Essa garantia não só se revela na hierarquia profissional, mas também para com os pares em um relacionamento interpessoal.

4.2.3 Segunda Subdimensão: Práticas Educativas e Instrumentos de Gestão da Ética na Universidade de Brasília

A segunda parte dos resultados apresenta a subdimensão, Práticas Educativas no sentido de como ocorre os programas educativos na UnB, e instrumentos de Gestão da Ética que poderão ser utilizados junto a Andragogia, para difundir as práticas educativas éticas na Universidade. Esta subdimensão foi caracterizada pela segunda, terceira e quarta pergunta da entrevista estruturada, que buscaram identificar o que os entrevistados percebem em relação ao apoio da UnB quanto a programas educativos para servidores. As perguntas estão associadas ao objetivo deste estudo, qual seja, o de enunciar as possibilidades de implantação de instrumentos de Gestão da Ética, através da teoria elencada nesta pesquisa, à Andragogia, bem como das contribuições dos entrevistados.

A análise da subdimensão ‘Práticas Educativas e Instrumentos de educação ética institucional’ retratou a resposta à questão ‘Você acha que a Universidade apoia programas educativos para os servidores? Em caso positivo, como é dado esse apoio?’ Identificaram-se

cinco categorias: desconheço, apoia, concordo parcialmente, ampliação dos programas, apoio de fachada, as quais foram explicadas, conforme descrições dispostas nos quadros que seguem, em esclarecimento a cada uma dessas categorias.

Foram revelados na primeira triagem dez fragmentos, conforme quadro a seguir, em relação ao vocábulo ‘desconheço’. Todos os fragmentos de resposta da primeira triagem foram codificados por letra e número, em que, por exemplo, ‘M’ representa o gênero do entrevistado e o número ‘14’ representa a ordem da entrevista. Nesta primeira análise, ‘M14’ foi escolhido por ser o mais representativo. Essa escolha encontra respaldo na seguinte citação: “infere-se aqui a subjetividade do pesquisador ao conceder a identificação das categorias” (SILVA & FOSSÁ, 2013:9).