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3. RESULTADOS OBTIDOS

3.1. Análise de Eficiência DEA das GEX

No conjunto BRASIL, das 100(cem) GEX do INSS, apenas 30(trinta) atingiram a fronteira de eficiência, em Nov/2009. 21(vinte e uma) GEX tem Score de eficiência DEA entre 0,80 e 0,99. 26(vinte e seis) GEX tem score de eficiência DEA entre 0,60 e 0,79.

11(onze) GEX entre 0,50 e 0,59. E 12(doze) GEX abaixo de 0,5 (Gráfico 1). A tabela 1, apresenta as Gerências que obtiveram os menores scores de eficiência. No Anexo VIII, deste trabalho, estão as tabelas completas dos resultados DEA obtidos.

Gráfico 1: Score de Eficiência DEA das GEX - Brasil

Das 30(trinta) GEX que atingiram a fronteira de eficiência em Nov/2009, encontramos 1(uma) na regional I, 9(nove) na regional II, 6(seis) na regional III, 5(cinco) na regional IV e 9(nove) na regional V. A tabela2, apresenta o percentual excedente de recursos e o percentual estimado de folga na produção, neste caso, quantitativo de APS suportadas pelas GEX e potencialidade de melhora nos indicadores institucionais de desempenho.

Tabela 2: % diferenças a corrigir p/ atingir a fronteira de eficiência GEX-Brasil

As GEX Boa Vista e Osasco obtiveram os menores escores de eficiência. Devido tanto pelo excedente em seus quadro funcionais, como pelo quantitativo de APS que atende e o IMA e o TMEA observados, relativamente ao conjunto BRASIL. Poderia se argumentar que a GEX Boa Vista suporta apenas 4APS devido as distâncias e a dificuldade de acesso nesta GEX. Mas, o que dizer da GEX Sto. André que suportam apenas 4APS e da GEX Osaco(com 5APS) e com menos de 50 servidores por agência? A Gex Belo Horizonte aloca 179servidores na área-meio para atender apenas 9APS e ainda poderia reduzir o IMA para cerca de 18dias e o TMEA 15dias em relação ao conjunto observado. O conjunto de DMU que serviram de referência a GEX Belo Horizonte foi formado por: Passo Fundo(λ=0,949), Sta. Maria(λ=0,020, Campo Grande(λ=0,555) e Belém(0,328)

O desperdício acumulado pelas GEX, relativas ao conjunto BRASIL em Nov/2009, uma visão quantitativa, está consolidada por Regional no Quadro 1, abaixo:

Quadro 1: Resultados da Ineficiência GEX-BRASIL

As Gerências mais referenciadas foram: Ijuí(38 vezes), Mossoró e Cuiabá(34 vezes), Passo Fundo(32 vezes) e Montes Claros( 23).

No cenário regional, as diferenças nos Scores de eficiência DEA são menos acentuados. Mesmo assim, das 23GEX da Regionais I, apenas 12 são eficientes, sendo 0,50(GEX Osasco) o menor score DEA obtido. A tabela 3, mostra que a GEX Sto André, desperdiça 29,14% em despesas, para estar na fronteira de eficiência deveria aumentar em 137,5% seus número de APS. Além disso, tem excesso de servidores no GbGEX,(86,67%), na Logística(8,33%), no RH e no Atendimento(33,33%). Osasco tem um excedente de cerca de 55% no GBGEX e no Atendimento. Neste grupamento, as unidades mais referenciadas foram: a São João da Boa Vista(9 vezes) e a GEX Campinas(7vezes).

Na Regional II, das 22GEX, 14 atingiram a fronteira de eficientes e 8 tem score DEA menor do que 1. O Score DEA mínimo de 0,53 foi observado na GEX Petropólis.

Na Regional III, das 19GEX, apenas 7GEX(Cascavel, Chapecó, Ponta Grossa, Passo Fundo, Sta. Maria, Uruguaiana e Ijuí) atingiram o Score de eficiência DEA igual a 1. O menor Score (0,59) ficou com a GEX Blumenau.

Na Regional IV, das 21 GEX, 16 atingiram o Score de eficiência 1, nas demais, este índice variou de 0,95 a 0,61, significa dizer que nesta Regional as Gerências Executivas são mais assemelhadas quanto a distribuição dos seus recursos.

A Regional V, registrou os menores Score DEA. Apesar disso, das 15GEX, 13 obtiveram Scores de eficiência DEA iguais a 1. Apenas a GEX DF(0,54) e a GEX Goiânia(0,76) não atingiram a fronteira de eficiência, em relação ao conjunto.

As medidas estatísticas: média, desvio padrão e valor máximo e mínimo dos Scores DEA de eficiência, obtidos pelas GEX , quando observadas no conjunto de suas respectivas regionais e no conjunto BRASIL, são apresentadas no quadro 1, abaixo.

Quadro 2: Estatística dos Scores de Eficiência por Regional e Brasil

O maior desvio padrão e o menor Score DEA de eficiência foram observados na Regional V, sabemos das peculiaridades geográficas desta regional. Mas, isso não impediu que 1/3 de suas gerências atingissem a fronteira de eficiência, no modelo estudado.

Voltaremos a discutir estes resultados mais adiante no item 5.2 – Análise do Impacto da área-meio na eficiência das APS e seus subitens.

Nos quadros 3 a 6, apresentamos os Score DEA de eficiência das GEX por grupamentos Regionais, nos períodos março, maio e novembro/2009 e o obtido no grupamento Brasil no mês de Nov/2009. O Rank BRASIL, ultima coluna nos quadros citados, se refere ao conjunto BRASIL, no mês de novembro. Abaixo de cada quadro, apresentamos, ainda, os seguintes gráfico: i) Scores DEA de eficiência de cada GEX obtidos no conjunto regional nos meses mar, mai e nov/2009 e no conjunto Brasil relativo a nov/2009; ii) quantitativo de benefícios concedido por cada GEX no período mar, mai e nov/2009 e; iii) IMA de cada GEX no período novembro/2009.

Observamos que em nov/2009, mês de avaliação de desempenho institucional IMA-GDASS, algumas GEX tiveram scores de eficiência mais baixos, possivelmente o esforço para reduzir o IMA, reduziu também a diferença deste indicador entre as GEX . E no rank BRASIL, predominou os baixos scores de eficiência. O gráfico 2, abaixo, mostra um comparativo do período estudado para a região e cenário BRASIL.

Gráfico 2: Comparativo Score DEA das GEX-REG I

No gráfico 3, temos o comparativo dos Scores DEA da REG II, no citado período.

No quadro 4, temos os Scores de eficiência DEA mar, mai e nov/2009, para a regional II. As GEX deste conjunto, também sofrem significativa queda quando confrontadas no cenário Brasil.

Quadro 4: Comparativo Score DEA das GEX-REG II

Na Regional III(Gráfico 4) algumas unidades assumem baixas colocações no rank como GEX Porto Alegre (88ª) e GEX Pelotas(81ª), quando confrontadas no cenário nacional, que tem apenas 30 GEX na fronteira de eficiência. A GEX Ponta Grossa, eficiente no cenário regional assume a 44ª posição no cenário BRASIL. Enquanto as GEX Cascavel, Chapecó, Ijuí, Passo Fundo, Sta. Maria e Uruguaiana se mantém na fronteira de eficiência(Quadro 5).

Gráfico 4: Comparativo Score DEA das GEX-REG III

Quadro 5: Comparativo Score DEA das GEX-REG III

Na regional IV, diferentemente do cenário regional que tem 16 gerências na fronteira de eficiência, apenas 6GEX(Barreiras, Feira de Santana, Sto Ato de Jesus, Campina Grande, Teresina e Mossoró atingiram o Score DEA igual a 1 no cenário BRASIL

Quadro 6: Comparativo Score DEA das GEX-REG IV

A regional V(Gáfico 6), consegui colocar a metade de suas GEX na fronteira de eficiência BRASIL. No quadro 7, comparativo como cenário Brasil

Gráfico 5: Comparativo Score DEA das GEX-REG V

3.2. Análise de Eficiência DEA das Instâncias GEX: Gabinete, Logística,