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Análise de recorrência por fase do ciclo de vida do negócio

4 ESTRUTURAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA MODELAGEM

4.3 CONSTRUÇÃO DE RELATÓRIOS PARA OS GESTORES

5.1.3 Análise de recorrência por fase do ciclo de vida do negócio

A análise dos principais riscos em potencial a cada fase do ciclo de vida permi- tiu avaliar quais as principais dificuldades encontradas pelas empresas da pesquisa de acordo com o estágio do seu negócio. Através da Tabela 8, pôde-se perceber os cinco riscos mais recorrentes da análise por etapa do ciclo de vida do negócio.

Tabela 8 – Análise de recorrência por fase do ciclo de vida do negócio

(continua) Fase do ciclo de vida do ne- gócio Código do Risco Número de recorrências Descrição Criação

6.2 5 Baixa eficácia das ferramentas de transferência e acessibilidade de conhecimento

7.1 5 Alto nível de rotatividade de colaboradores na em- presa

9.1 5 Baixa flexibilidade da empresa perante alteração das tendências de mercado

13.2 5 Pouco conhecimento ou conhecimento informal na gestão de projetos

15.1 5 Baixo nível de interação/cooperação da empresa com programas do governo 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 0 5 10 15 20 25 30 35 15.1 18.2 16.1 16.2 18.1 15.2 17.2 17.1 19.1 19.3

Tabela 8 – Análise de recorrência por fase do ciclo de vida do negócio (continuação) Fase do ciclo de vida do ne- gócio Código do Risco Número de recorrências Descrição Lançamento

7.1 4 Alto nível de rotatividade de colaboradores na em- presa

3.1 3 Baixo nível de fidelização da marca em relação aos clientes

6.1 3 Baixa frequência de utilização de ferramentas de transferência e acessibilidade de conhecimento 8.2 3 Inexistência ou estágio inicial de implantação de pro-

grama de participação nos resultados

13.2 3 Pouco conhecimento ou conhecimento informal na gestão de projetos

Estabilização

4.1 7 Baixa frequência na realização de pesquisas de satis- fação com os clientes

15.1 7 Baixo nível de interação/cooperação da empresa com programas do governo

7.1 5 Alto nível de rotatividade de colaboradores na em- presa

13.2 5 Pouco conhecimento ou conhecimento informal na gestão de projetos

6.1 4 Baixa frequência de utilização de ferramentas de transferência e acessibilidade de conhecimento

Expansão

19.3 3 Não existência de um canal de comunicação/captação para novas ideias na empresa

4.1 2 Baixa frequência na realização de pesquisas de satis- fação com os clientes

6.1 2 Baixa frequência de utilização de ferramentas de transferência e acessibilidade de conhecimento 7.2 2 Baixo nível de resultados gerados pela renovação do

quadro funcional da empresa

13.2 2 Pouco conhecimento ou conhecimento informal na gestão de projetos

Amadurecimento

4.1 1 Baixa frequência na realização de pesquisas de satis- fação com os clientes

5.3 1 Pouca importância da formação do funcionário nas ati- vidades que ele realiza

6.2 1 Baixa eficácia das ferramentas de transferência e acessibilidade de conhecimento

7.1 1 Alto nível de rotatividade de colaboradores na em- presa

7.2 1 Baixo nível de resultados gerados pela renovação do quadro funcional da empresa

Evolução

8.2 5 Inexistência ou estágio inicial de implantação de pro- grama de participação nos resultados

4.1 4 Baixa frequência na realização de pesquisas de satis- fação com os clientes

7.2 3 Baixo nível de resultados gerados pela renovação do quadro funcional da empresa

13.2 3 Pouco conhecimento ou conhecimento informal na gestão de projetos

14.3 3 Não utilização ou pouca utilização de redes sociais como forma de contato com os clientes

Tabela 8 – Análise de recorrência por fase do ciclo de vida do negócio (conclusão) Fase do ciclo de vida do ne- gócio Código do Risco Número de recorrências Descrição Saída

4.1 1 Baixa frequência na realização de pesquisas de satis- fação com os clientes

6.2 1 Baixa eficácia das ferramentas de transferência e acessibilidade de conhecimento

7.2 1 Baixo nível de resultados gerados pela renovação do quadro funcional da empresa

8.2 1 Inexistência ou estágio inicial de implantação de pro- grama de participação nos resultados

10.2 1 Inexistência ou estágio inicial de implantação de sis- tema de gestão de qualidade

Fonte: Autor.

A Figura 24 apresenta graficamente os dados da Tabela 8. Dentro dos quadros, são descritos os códigos dos riscos em potencial e seu índice de recorrência.

Figura 24 – Representação gráfica da análise de recorrência por fase do ciclo de vida do negócio

Por meio dessa análise, verificou-se que o risco em potencial 7.1, referente ao alto nível de rotatividade de colaboradores na empresa, foi mais recorrente nas três primeiras etapas do ciclo de vida do negócio. Esse fato é facilmente explicado devido ao perfil das empresas em seus períodos iniciais, adequando seus planos de negócio e buscando estagiários com a finalidade de reduzir custos. O item 3.1, que é relacio- nado ao baixo índice de fidelização dos clientes em relação à marca da empresa, foi mais recorrente na etapa de Lançamento, justamente pelo fato de o produto ou serviço ainda não estar estabilizado no mercado.

O risco relacionado ao código 4.1, sobre o baixo índice de realização de pes- quisas de satisfação com os clientes, é recorrente nas cinco etapas finais do ciclo. Aqui abre-se uma oportunidade para que as empresas invistam mais no setor de pós- vendas, com a finalidade de entender melhor o feedback de seus produtos ou serviços por parte dos clientes.

O item 7.2, que apresenta o baixo nível de resultados gerados pela renovação do quadro funcional da empresa, foi recorrente nas etapas de Amadurecimento, Evo- lução e Saída. Isso demonstrou a necessidade de investir em cursos e treinamentos para os novos colaboradores, com a finalidade de adequarem-se mais rapidamente à cultura organizacional da empresa e às atividades que desenvolve.

Em relação ao impacto médio de cada um dos riscos ao longo das fases do ciclo de vida do negócio, os resultados assemelharam-se da situação anterior. Através da Tabela 9, pôde-se perceber os cinco riscos de maior índice percentual médio de impacto por etapa do ciclo de vida do negócio.

Tabela 9 – Análise de índice percentual médio de impacto por fase do ciclo de vida do negócio (continua) Fase do ciclo de vida do ne- gócio Código do Risco Índice médio (%) Descrição Criação

18.1 78,00% Baixo nível de sucesso dos produtos/serviços lança- dos pela empresa

15.1 72,56% Baixo nível de interação/cooperação da empresa com programas do governo

14.3 70,48% Não utilização ou pouca utilização de redes sociais como forma de contato com os clientes

7.1 66,37% Alto nível de rotatividade de colaboradores na em- presa

6.2 63,89% Baixa eficácia das ferramentas de transferência e acessibilidade de conhecimento

Tabela 9 – Análise de índice percentual médio de impacto por fase do ciclo de vida do negócio (continuação) Fase do ciclo de vida do ne- gócio Código do Risco Índice médio (%) Descrição Lançamento

15.1 75,69% Baixo nível de interação/cooperação da empresa com programas do governo

4.1 75,06% Baixa frequência na realização de pesquisas de satis- fação com os clientes

6.1 75,00% Baixa frequência de utilização de ferramentas de transferência e acessibilidade de conhecimento 18.2 70,83% Baixo foco em inovação por parte da empresa

7.1 70,06% Alto nível de rotatividade de colaboradores na em- presa

Estabilização

4.1 73,36% Baixa frequência na realização de pesquisas de satis- fação com os clientes

15.1 70,62% Baixo nível de interação/cooperação da empresa com programas do governo

6.1 67,71% Baixa frequência de utilização de ferramentas de transferência e acessibilidade de conhecimento 3.2 62,22% Baixo nível de identificação dos clientes com os pro-

dutos e/ou serviços da empresa

7.2 61,46% Baixo nível de resultados gerados pela renovação do quadro funcional da empresa

Expansão

7.2 81,25% Baixo nível de resultados gerados pela renovação do quadro funcional da empresa

5.2 72,35% Baixo percentual de funcionários que exercem ativida- des ligadas à sua formação acadêmica

13.2 71,43% Pouco conhecimento ou conhecimento informal na gestão de projetos

6.2 66,67% Baixa eficácia das ferramentas de transferência e acessibilidade de conhecimento

16.1 66,20% Baixo nível de investimento da empresa em novos mercados

Amadurecimento

6.2 75,00% Baixa eficácia das ferramentas de transferência e acessibilidade de conhecimento

17.2 74,07% Baixo percentual de funcionários da empresa atuando na área de PD&I

4.1 71,43% Baixa frequência na realização de pesquisas de satis- fação com os clientes

15.1 68,06% Baixo nível de interação/cooperação da empresa com programas do governo

9.2 66,67% Baixa flexibilidade da empresa perante alterações de demanda de mercado

Evolução

7.2 80,00% Baixo nível de resultados gerados pela renovação do quadro funcional da empresa

4.1 75,03% Baixa frequência na realização de pesquisas de satis- fação com os clientes

14.3 71,70% Não utilização ou pouca utilização de redes sociais como forma de contato com os clientes

15.1 71,36% Baixo nível de interação/cooperação da empresa com programas do governo

13.2 69,74% Pouco conhecimento ou conhecimento informal na gestão de projetos

Tabela 9 – Análise de índice percentual médio de impacto por fase do ciclo de vida do negócio (conclusão) Fase do ciclo de vida do ne- gócio Código do Risco Índice médio (%) Descrição Saída

7.2 90,00% Baixo nível de resultados gerados pela renovação do quadro funcional da empresa

17.2 87,50% Baixo percentual de funcionários da empresa atuando na área de PD&I

6.2 75,00% Baixa eficácia das ferramentas de transferência e acessibilidade de conhecimento

4.1 72,35% Baixa frequência na realização de pesquisas de satis- fação com os clientes

13.2 71,43% Pouco conhecimento ou conhecimento informal na gestão de projetos

Fonte: Autor.

A Figura 25 apresenta graficamente os dados da Tabela 9. Dentro dos quadros, são descritos os códigos dos riscos em potencial e índice médio percentual de im- pacto.

A análise por índice médio percentual de impacto demonstrou a quais riscos em potencial as empresas precisam dar maior atenção. Percebeu-se que uma vez mais o risco em potencial 7.1, referente ao alto nível de rotatividade de colaboradores na empresa, teve grande impacto nas fases iniciais no ciclo de vida do negócio, com- provando não apenas sua recorrência, mas também seu impacto. Da mesma forma, o item 4.1, acerca do baixo índice de realização de pesquisas de satisfação com os clientes, apresentou impacto significativo nas três etapas finais, de Amadurecimento, Evolução e Saída.

Figura 25 – Representação gráfica dos índices médios percentuais de impacto por fase do ciclo de vida do negócio

Fonte: Autor.

O item 7.2, baixo nível de resultados gerados pela renovação do quadro funci- onal da empresa, impactou significativamente as empresas que se encontravam nas duas etapas finais do ciclo de vida do negócio. Reforçam-se, portanto, as análises realizadas no que se referem à recorrência dos riscos em potencial apresentados.