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ANÁLISE DOS DADOS E CONCLUSÕES SOBRE A JURISPRUDÊNCIA PÁTRIA

A conclusão jurisprudencial sobre o tema utiliza a análise estatística, utilizando distribuições de frequências. Assim, foram avaliados e contabilizados os julgados em que as temáticas eram debatidas e as quantidades de julgados por tribunais estaduais e o Superior Tribunal de Justiça sobre o tema da reparação civil do incapaz.

O Apêndice traz uma tabela-resumo contendo as seguintes informações: Número do Processo; Tribunal; Estado; Data do Julgamento; Assunto e a Decisão tomada pelo tribunal.

Com base nos termos pesquisados, percebeu-se que o tema é pouco discutido nos tribunais de segunda instância e no STJ, onde foram coletados apenas 29 acórdãos que analisavam direta ou indiretamente a reparação civil do incapaz e suas matérias correlatas no direito processual.

Os temas tratados trouxeram dados interessantes, principalmente quanto a questão do litisconsórcio, que foi a mais discutida pelas cortes de apelação. A análise foi feita através de um gráfico e onde foi utilizada a proporção dos resultados pelo tema e número de casos.

Tabela 1 - Análise percentual dos temas relacionados com as decisões judiciais propostas.

TEMAS PORCENTAGEM NÚMERO DE CASOS

RESPONSABILIDADE DOS PAIS PELOS

FILHOS 37,90% 11

SUBSIDIARIEDADE 20,70% 6

LITISCONSÓRCIO 6,90% 2

LIQUIDAÇÃO E EQUIDADE 6,90% 2

NULIDADES 3,40% 1

REPARAÇÃO PELO INCAPAZ 3,40% 1

LEGITIMIDADE DO RECURSO DO INCAPAZ

CONDENANDO SEU GENITOR 3,40% 1

TOTAL 100,00% 29

Fonte: Elaboração própria a partir dos dados encontrados no sítio do Superior Tribunal de Justiça e

nos sistemas de buscas dos tribunais estaduais.

Os números de acórdãos encontrados foram relacionados com os tribunais que julgaram mais o tema, demonstrado e analisado em forma de um gráfico de colunas em números não absolutos.

Figura 1 - Análise quantitativa dos acórdãos decididos nos Tribunais que analisaram o tema da

reparação civil dos incapazes.

Fonte: Elaboração própria a partir dos dados encontrados no sítio do Superior Tribunal de Justiça e

nos sistemas de buscas dos tribunais estaduais.

Dessarte, percebe-se que esses 29 acórdãos analisados permitem concluir que o tema é ainda pouco discutido e levado aos tribunais, tendo em vista que o Brasil tem 27 tribunais estaduais, onde apenas 7 apareceram com resultados na pesquisa. Além disso, ressalta-se que

apesar do Código Civil de 2002 ter completado 17 anos em 2019, foram encontradas algumas decisões que divergem da doutrina especializada no assunto, admitindo a responsabilidade solidária em alguns casos.

Quantitativamente superior, o Tribunal de Justiça de São Paulo obteve também variedade significativa dos termos e temas pesquisados. Destaco a aplicação da equidade em fase de liquidação de sentença, constituindo-se paradigmático no sentido de jurisprudência pátria sobre o assunto. Quanto ao STJ, com 3 informativos de jurisprudência, o destaque é maior quanto ao REsp nº 1436401-MG, que foi utilizado como base/parâmetro para outras 8 decisões em tribunais estaduais pelo país, sobretudo porque enfrentou a questão do litisconsórcio, do tema da companhia em sede de responsabilidade dos pais e, ao final, por decretar a subsidiariedade na decisão de reparação civil do incapaz.

Nas demais decisões não foi possível identificar diferenças substanciais, mas sua importância está justamente em consolidar a jurisprudência para os casos possíveis.

Isto posto, considera-se que a reparação civil do incapaz é alternativa subsidiária a responsabilidade civil dos representantes, sendo reforçada ainda mais pelas decisões judiciais analisadas. Devem atentar-se para os requisitos da responsabilidade civil subjetiva porque são necessários tanto para a responsabilidade dos representantes quanto para a hipótese de reparação dos incapazes prevista no artigo 928 do Código Civil de 2002. A questão do litisconsórcio e da redução equitativa a ser analisada em cumprimento/liquidação de sentença também devem ser observadas, pois cumprem seu objetivo fundamental de reparação da vítima e salvaguarda o patrimônio e necessidades básicas do incapaz para o futuro.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O instituto da responsabilidade civil estabeleceu como regra a reparação por ato próprio, onde o próprio autor do dano responde por seus atos. A exceção está prevista pelo código na responsabilidade civil por fato de outrem, nos termos do artigo 932 e seus incisos presentes no Código Civil de 2002. No presente estudo, tratamos especificamente da responsabilidade civil extracontratual e suas disposições legais, dogmáticas e jurisprudenciais acerca da reparação civil do incapaz. Ainda, dentro da responsabilidade civil por fato de outrem, aprofundamos nesta monografia a responsabilidade dos pais pelos atos dos filhos e de tutores e curadores por tutelados e curatelados.

Entendendo a sistemática adotado pelo Código, que acompanhou outras legislações internacionais, o Brasil adotou a reparação dos incapazes como hipótese subsidiária à responsabilidade dos representantes, conforme previsão do artigo 928 do CC/2002.

A inovação se deu devido o Código Civil de 1916 silenciar-se sobre a responsabilidade civil das pessoas privadas de discernimento e de menores. Prevalecia o entendimento de que faltava o elemento da imputabilidade e sem isso inexistia a culpa. Aliás, o contexto também era diferente, eram novas e raras as hipóteses de objetivação da responsabilidade, tendo a premissa do CC/1916 que substancialmente era a aferição da culpa. Com o passar do Século XX, o entendimento foi alterado para a proteção do ressarcimento da vítima, vindo ser adotada no CC/2002.

Com base nos preceitos de equidade, ordem social, segurança da vítima e justiça, a doutrina estrangeira e a evolução do entendimento brasileiro trouxeram alterações para o Código Civil de 2002, sendo instituída a responsabilidade subsidiária e mitigada do incapaz, atendendo aos princípios constitucionais da solidariedade social, justiça distributiva, dignidade da pessoa humana, igualdade, direito à integração e princípios da eticidade e socialidade.

Observou-se, na verdade, a ampliação da proteção à vítima de danos causados por menores, uma vez que a nova disposição estabeleceu: a diminuiu a idade para da maioridade civil; possibilitou a reparação do incapaz; modificou o sistema da responsabilidade dos representantes para a objetividade; manteve os compromissos familiares derivados do poder familiar.

Ainda, por meio da solidariedade social e da justiça distributiva buscou-se garantir a reparação à pessoa que sofreu o dano, mesmo que o agente do dano for incapaz. Porém, amparado pelo princípio da igualdade, a equidade promove que a indenização não irá privar ninguém do mínimo existencial necessário para a sobrevivência futura e não levará ninguém ao quadro de miséria.

Uma série de requisitos para a reparação do incapaz é necessária. Primeiramente, é fundamental efetuar uma análise da conduta do incapaz, que somente deve ser responsabilizado quando pessoa imputável responder em situação análoga, de acordo com as regras da responsabilidade subjetiva. Ato contínuo, analisa-se se os responsáveis pelo incapaz têm o dever legal de reparar o dano e tenham meios para tanto, em caso positivo, teremos a responsabilidade dos responsáveis e em caso negativo o juízo fixará a indenização com base na equidade posto que tal reparação não deva comprometer o sustento do incapaz ou de seus dependentes.

Com base no que foi demonstrado no presente estudo é possível inferir que a legislação impõe limitações à indenização, mas outorga ao magistrado o encargo de ponderar a proteção da vítima de danos injustos e o respeito dos interesses dos incapazes. Caberá ao magistrado observar o limite razoável para indenização que poderá ser suportado pelo incapaz sem prejudicá-lo e, assim, não será um óbice para a reparação do prejuízo à vítima. A decisão inicia-se com a fixação do valor efetivo do prejuízo sofrido pela vítima, sendo medida pela extensão do dano, após verifica-se o impacto econômico para o incapaz e pessoas que dele dependam, sendo verificado que o valor o prejudicará aplica-se a equidade. Apesar de todas as inovações, a vítima ainda poderá ficar sem a devida reparação dos prejuízos que sofreu por ato praticado por incapaz, se o responsável não tiver a obrigação legal ou não dispuser de meios suficientes e o incapaz não tiver condições de arcar com qualquer reparação sem comprometer seu sustento ou o de seus dependentes.

As hipóteses da vítima aumentaram, independente de receber ou não a reparação integral, tendo o legislador acertado em prever a equidade, com base nos preceitos da igualdade e na dignidade do incapaz causador de dano e da vítima. Com base nisso, pode-se responder que problemática inicial e secundária foram confirmadas nos moldes das hipóteses levantadas na introdução.

A discussão elaborada no capítulo 1, abrangeu os tópicos gerais da responsabilidade civil, seus requisitos para caracterização, os entendimentos doutrinários acerca da responsabilidade civil dos responsáveis, detalhou-se ainda o estado atual da doutrina segundo as disposições do Código Civil de 2002, tendo como principal objetivo traçar os aspectos

gerais da reparação civil dos incapazes ressaltando seus pontos controvertidos e suas especificidades.

Ademais, observamos no presente estudo a grande relevância dos Enunciados das Jornadas de Direito Civil, promovidas pelo Conselho da Justiça Federal, tendo em vista que ajudam no compreender da temática e na aplicação e interpretação dos dispositivos legais. Talvez, a única ressalva que deva ser feita em relação aos enunciados seja em relação ao Enunciado 39 da I Jornada de Direito Civil, que aplica a “equidade” e o “limite humanitário do dever de indenizar” na Responsabilidade dos Representantes, o que na visão deste autor não parece adequada.

No capítulo 2, a meta incluía a compilação das decisões jurisprudenciais acerca da reparação civil do incapaz, com o intuito de verificar se haveria concordância com a doutrina especializada e a legislação. Assim, levantaram-se os tópicos para analisar aplicação processual da matéria e o direito material aplicado. Além disso, foram analisados os números dos julgados e os temas mais debatidos. Tomou-se como base as decisões, mesmo que não tenham aplicado diretamente a reparação de danos por incapazes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunais de Justiça da Bahia (TJBA); Distrito Federal e Território (TJDF); Rondônia (TJRO); Rio de Janeiro (TJRJ); Rio Grande do Sul (TJRS), Santa Catarina (TJSC) e de São Paulo (TJSP).

O resultado da pesquisa jurisprudencial identificou que os principais temas debatidos foram o litisconsórcio, a necessidade de provas e a aplicação da responsabilidade dos pais, bem como a acertada aplicação da subsidiariedade no caso da reparação civil dos incapazes. Além disso, percebe-se a escassa aplicabilidade prática da matéria, principalmente pela ampla abrangência da responsabilidade objetiva atribuída aos responsáveis pelos atos dos incapazes. A reparação civil dos incapazes foi encontrada apenas em 3 casos na jurisprudência em um total de 29 casos em que foi mencionado o tema desta monografia. Quanto a terceira problemática proposta no estudo, sobre o levantamento jurisprudencial, questionando se os tribunais aplicam de maneira correta o disposto no artigo 928 do Código Civil, verificou-se que as decisões judiciais sobre o tema aplicam de maneira correta visto o lapso temporal da vigência do Código Civil de 2002, salvo algumas exceções que consideraram a responsabilidade solidária entre pais e filhos, fora da única hipótese que é a emancipação voluntária.

Os objetivos propostos também foram cumpridos, tendo em vista que a contribuição do presente estudo no tocante a disciplina da reparação civil dos incapazes, compilou informações doutrinárias importantes acerca dos principais pontos controvertidos e foi

tornando possível traçar o atual estado jurisprudencial da matéria, demonstrando a relevância do instituto e as evidências das decisões jurisprudenciais sobre o tema.

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