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Análise dos danos e prejuízos dos desastres hidrometeorológicos na região

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.2 Avaliação dos Danos e Prejuízos

5.2.1 Análise dos danos e prejuízos dos desastres hidrometeorológicos na região

Como já mencionado (Página 53) o número de relatórios não correspondem à quantidade de ocorrências tanto de SE como de ECP.

Com relação às áreas afetadas15, a categoria urbano/rural possui o maior número de pessoas afetadas (47,20% dos registros). Destaca-se o estado do Rio Grande do Norte (1.402 pessoas afetadas), representando 26,34%, conforme apresentado na tabela 3.

Tabela 3. Áreas afetadas por desastres hidrometeorológicos na região Semiárida do Brasil, 2003 a 2017 ÁREAS AFETADAS

Urbano Rural Urbano/Rural

Tipo de Ocupação SE ECP SE ECP SE ECP Total

Residencial 1.339 11 373 05 1.986 27 3.741 Comercial 80 06 22 02 94 06 210 Industrial 42 04 12 09 19 04 90 Agrícola 01 02 466 10 87 07 573 Pecuária 03 02 197 07 93 05 307 Extrativismo Vegetal 02 01 19 02 08 02 34 Reserva Florestal / APA 02 01 05 02 08 01 19 Mineração 04 01 60 03 49 04 121 Turismo / Outros 21 02 90 02 105 07 227 TOTAL 1.494 30 1.244 42 2.449 63 5.322

Fonte: SEDEC, 2003-2017. Elaborado pela autora

Observa-se que a área residencial dos municípios do Semiárido foi a mais afetada pelos desastres, com um total de 70,92% dos registros, destacando-se a área residencial urbana. Em relação aos desastres climático, os danos são mais frequentes nas áreas residenciais rurais e nas áreas agrícolas, voltadas para os cultivos de subsidência, e nas cidades, os danos estiveram relacionados ao abastecimento das zonas urbanas residenciais (OLÍMPIO, 2013).

Os danos resultam das perdas materiais, ambientais e humanas atribuídas às pessoas, instituições, comunidades e aos ecossitemas, como uma consequência de um desastre (BRASIL, 2012). A tabela 4 mostra o montante dos danos humanos gerados pelos desastres hidrometeorológicos na região Semiárida.

Tabela 4. Danos humanos deflagrados por desastres hidrometeorológicos na região Semiárida do Brasil, 2003 a 2017

DANOS HUMANOS Tipos de Danos Número de pessoas

afetadas Total SE ECP Mortos 109 21 130 Feridos 1.409 141 1.550 Enfermos 28.521 354 28.875 Desabrigados 113.749 5.797 119.546 Desalojados 234.071 11.900 245.971 Desaparecidos 21 0 21 Total 377.880 18.213 396.093 Fonte: SEDEC, 2003-2017. Elaborado pela autor

Observa-se que os impactos foram bastante significativos, com um total de 396.093 pessoas afetadas. Os maiores danos relacionam-se ao número de pessoas desalojadas e desabrigadas, conforme apresentado na tabela acima.

No que tange a tipologia dos danos humanos, Olímpio (2013) afirmou que:

as estiagens e as secas caracterizam-se por atingir uma grande porção espacial e, consequentemente, afetam muitos indivíduos, todavia seus impactos ocorrem de forma gradual. Alguns danos humanos como mortes e enfermidades, embora sejam consequências indiretas das estiagens, são atribuídas a outros fatores, tais como a doenças e a pobreza (OLÍMPIO, 2013, pág. 178)

Olímpio (2017), verificou que quase 80% dos desastres e dos prejuízos econômicos na América do Sul, entre 1960 e 2009, foram motivados por eventos de caráter hidrometeorológicos e climáticos, os quais responderam por pouco menos de 90% dos afetados, afirma ainda que ―as inundações produziram mais perdas econômicas, enquanto as secas afetaram mais pessoas, embora tenham causado poucos óbitos, sendo 36 óbitos ocasionadas por desastres de secas e 43.717 óbitos ocasionados por desastres de inundações‖ (OLÍMPIO, 2017, pág. 82 e 83).

Diante disto, podemos afirmar que os desastres hidrometeorológicos provocam mais danos humanos que os desastres climáticos. A tabela 5 mostra o total de óbitos por estados do Semiárido e o ranking das ocorrências por município. Observa-se que, exceto pelo estado de Alagoas, todos os estado da região Semiárida possuem registros de óbitos ocasionados pelos desastres hidrometeorológicos (ECP / SE).

Das 130 mortes, 109 foram ocasionadas por desastres de SE e 21 por desastres de ECP. Destaca-se o estado do Pernambuco em 1°, com 37 óbitos, todos ocasionados por desastres de SE, dos quais 36 ocorreram nos meses de janeiro e fevereiro de 2004 e um óbito ocorreu em março de 2008. Em segundo lugar destaca-se o estado do Ceará, com 35 mortes, das quais 32 ocorreram em virtude de desastres de SE, sendo 18 óbitos entre os meses de janeiro a março de 2004, três óbitos nos meses de janeiro e março de 2008, 10 mortes entre abril e maio de 2009, um óbito em abril de 2013 e três mortes ocasionadas por desastres de ECP nos meses de janeiro e fevereiro de 2004.

Tabela 5. Ranking por estados dos óbitos ocasionados pelos desastres hidrometeorológicos na região Semiárida do Brasil, 2003 a 2017

Ranking por estado

UF N° de óbitos Ranking Pernambuco 37 1° Ceará 35 2° Bahia 33 3° Paraíba 11 4° Piauí 06 5° Sergipe 05 6°

Rio Grande do Norte 02 7°

Minas Gerais 01 8°

Alagoas 00 9°

Total 130 -

Fonte: SEDEC, 2003-2017. Elaborado pela autora

Em terceiro lugar no ranking por estado, destaca-se a Bahia, com 33 óbitos, dos quais 17 ocorreram em decorrência de um único desastre de ECP, em outubro de 2013 e 16 mortes foram registradas em virtude de desastres hidrometeorológicos de SE. Deste total, 15 óbitos ocorreram em janeiro de 2004 e um foi registrado em abril de 2010.

Em quarto lugar, destaca-se o estado da Paraíba, com 11 óbitos, todos decorrentes de desastres de SE nos meses de janeiro e fevereiro de 2004. Em seguida, destaca-se o estado do Piauí, com seis mortes decorrentes de desastres de SE, um óbito registrado em janeiro de 2004, um em abril de 2008 e quatro óbitos em abril de 2009. Em sexto lugar, está o estado do Sergipe, com cinco óbitos ocassionados por desastres de SE no mês de janeiro de 2004. O estado do Rio Grande do Norte ficou em oitavo no ranking, com dois óbitos, sendo um óbito decorrente de desastre de ECP em fevereiro de 2004 e uma morte ocasionada por desastre de SE em janeiro de 2004. Por último, em nono lugar, descata-se o estado de Minas Gerais, com registro de um óbito no mês de janeiro de 2013 ocasionado por desastre de SE.

No que se refere ao ranking dos óbitos por municípios no Semiárido (Quadro 4), 84 municípios registraram número de mortos. O município de Lajedinho, na Bahia, foi o que mais registrou mortes (17), seguido por Caruaru, no Pernambuco, com oito mortes. Em terceiro, com cinco óbitos, estão os municípios de Sobral, no Ceará, e Casa Nova, na Bahia. Em quarto lugar estão quatro municípios dos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Sergipe, todos com quatro mortes cada. Sete municípios dos estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia e Ceará tiveram ocorrências, com três óbitos cada. Nove municípios dos estados do Ceará, Bahia e Pernambuco tiveram registros de duas mortes cada e, por último, em sétimo lugar no ranking, 60 municípios distribuídos entre os estados do Ceará, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Minhas Gerais, Rio Grande do Norte e Segipe registraram um óbito cada, ocassionado por desastres hidrometeorológicos.

Quadro 4. Ranking por municípios dos óbitos ocasionados pelos desastres hidrometeorológicos na região Semiárida do Brasil, 2003 a 2017

Ranking por Município

Município - UF

N° de

óbitos Ranking Município - UF

N° de

óbitos Ranking

Lajedinho (BA) 17 1° Icó (CE)

1 7°

Caruaru (PE) 8 2° Ipu (CE)

Casa Nova (BA)

5 3°

Iracema (CE)

Sobral (CE) Irauçuba (CE)

Crateús (CE)

4 4°

Lajedinho (BA)

Itabaina (PB) Lavras de Mangueira

(CE)

Pedra (PE) Itabaina (PB)

Poço Dantas (Se) Itatira (CE)

Itatuba (PB)

3 5°

Pesqueira (PE) Itatuba (PB)

Salitre (CE) Itiúba (BA)

Santana do Acarau (CE)

Serra Preta (PB) Januária (MG)

Serra Grande (PB) Jardim (CE)

Sertânia (PE) Juazeiro (BA)

Águas Belas (PE)

2 6°

Juazeiro do Norte (CE)

Bezeros (PE) Miraíma (CE)

Crato (CE)

Iracema (CE) Mossoró (RN)

João Dourado (BA) Orocó (PE)

Parambú (CE) Parambú (CE)

Senhor do Bonfim (BA) Pedra (PE)

Venturosa (PE)

1 7°

Acarau (CE)

1 7°

Poço Dantas (Se) Afogados de Ingazeira

(PE)

Quixaba (PE)

Águas Belas (PE) Quixeramobim (CE)

Altos (PI) Russas (CE)

Amarante (PI) Salgueiro (PE)

Aroazes (PI) Salitre (CE)

Bezeros (PE) Santa Maria da Boa Vista

(PE)

Cachoeirinha (PE) Santana do Acarau (CE)

Campo Maior (PI) São João do Cariri (PB)

Caruaru (PE) Serra Grande (PB)

Caucaia (CE) Sertânia (PE)

Crateús (CE) Siguefredo Pacheco (PI)

Crato (CE) Simão Dias (Se)

Domingos Mourão (PI) Sobral (CE)

Feira de Santana (BA) Tejuçuoca (CE)

Flores (PE) Trindade (PE)

Floresta (PE) Venha Ver (RN)

Gavião (BA) Venturosa (PE)

Fonte: SEDEC, 2003-2017. Elaborado pela autora

Para melhor compreensão dos danos humanos deflagrados pelos desastres hidrometeorológicos (ECP/SE) na região do Semiárido do Brasil, o quadro 5 apresenta os totais por estados. Observa-se que o estado do Ceará teve o maior número de pessoas afetadas e Sergipe registrou os menores quantitativos referentes aos números de feridos, enfermos, desabrigados, desalojados e desaparecidos.

Quanto ao número de pessoas feridas (Quadro 5A), destaca-se o estado Ceará (548), com 136 feridos em 2004, 291 em 2009 e 121 pessoas feridas em 2009. O segundo maior quantitativo de feridos foi registrado no estado da Bahia (479 feridos), sendo 40 feridos no ano de 2003, 153 em 2004, oito ferido em 2006, cinco pessoas feridas em 2007, 10 feridos no ano de 2008, uma pessoa ferida em 2009, 227 no ano de 2010, 31 feridos em 2013 e quatro pessoas no ano de 2016. Em terceiro lugar destaca-se o Rio Grande do Norte (200 feridos): 83 em 2004, uma pessoa ferida em 2006, 106 em 2008 e 10 pessoas feridas no ano de 2009.

Os quantitativos de pessoas enfermas estão representados no quadro 5B. O maior número de enfermos foi registrado no Ceará (9.235 enfermos), sendo 4.293 pessoas enfermas no ano de 2004, 1.832 em 2008 e 2.998 em 2009. No Rio Grande do Norte (8.899 enfermos), foram registrados 739 pessoas enfermas em 2004, 4.063 em 2008 e 4.283 pessoas no ano de

2009. Em terceiro lugar em número de enfermos, está o estado do Piauí (2.937), com 1.090 enfermos no ano de 2008 e 1.847 em 2009.

Quadro 5. Danos humanos deflagrados por desastres hidrometeorológicos na região Semiárida do Brasil por estados, 2003 a 2017

Fonte: SEDEC, 2003-2017. Elaborado pelo autor

A FERIDO S B E NFERMO S C DE S A B R IG A DO S D DE S AL OJ ADOS E DE S A PA R E C IDOS

O quadro 5C apresenta os quantitativos de pessoas desabrigadas pelos desastres hidrometeorológicos de ECP e SE no Semiárido. Os maiores quantitativos foram registrados no estado do Ceará, com 50.744 pessoas desabrigadas, sendo 500 desabrigados no ano de 2003, 24.049 em 2004, 3.268 em 2008, 22.907 em 2009 e 20 pessoas ficaram desabrigadas em 2010. Em segundo lugar, destaca-se o estado do Pernambuco (17.000 desabrigados), 15.793 em 2004, três pessoas ficaram desabrigadas em 2005, 250 pessoas em 2007 e 954 pessoas em 2008.

No que se refere aos quantitativos de pessoas desalojadas (Quadro 5D), o estado do Ceará apresenta os maior danos (123.200 desalojados), sendo 3.361 pessoas desalojadas em 2003, 27.213 ficaram desalojadas em 2004, 14.785 em 2008, 53.405 em 2009, 16.561 em 2010 e 30 pessoas ficaram desalojadas no ano de 2013 em decorrência dos desastres hidrometeorológicos que ocorreram no estado. O estado da Bahia ficou em segundo lugar no número de desalojados (24.597 pessoas), com sete pessoas desalojadas no ano de 2003, 12.293 em 2004, 535 em 2006, 300 pesssoas desalojadas em 2007, 3.317 em 2008, 164 em 2009, 2.073 desalojados em 2010, 92 em 2011, 255 em 2012, 350 em 2013 e 5.006 pessoas desalojadas no ano de 2006. Em terceiro lugar destaca-se o Piauí com 28.006 pessoas desaojadas, sendo 590 no ano de 2004, 8.458 em 2008, 18.805 em 2009 e 153 desalojados em 2013.

Quanto aos desaparecidos (Quadro 5E), o estado Piauí destaca-se em primeiro lugar, com 10 pessoas desaparecidas, todas no ano de 2004, seguido pelo Ceará, com cinco desaparecidos, sendo duas pessoas desaparecidas em 2004, duas em 2008 e uma pessoa desaparecida no ano de 2009.

No que tange aos danos materiais (Tabela 6) oriundos dos desastres por ECP e SE na região do Semiárido do Brasil, as áreas mais afetadas foram as unidades habitacionais (76.817 unidades), ficando 74,40% danificadas e 25,60% destruídas.

Tabela 6. Danos materiais deflagrados por desastres hidrometeorológicos na região Semiárida do Brasil, 2003 a 2017

DANOS MATERIAIS Edificações

Destruída Danificada

SE ECP SE ECP

Instituições Públicas de Saúde 59 04 281 23

Instituições Públicas de Ensino 61 04 1.436 127

Instituições Públicas Prestadoras de Outros Serviços

2.059 08 11.853 02

Instituições Públicas de Uso Comunitário 27 04 1.575 07

Instituições Particulares de Saúde 00 00 48 06

Unidades Habitacionais 18.098 1.567 53.636 3.516

Obras de Infraestrutura Públicas 1.492 00 413 02

Obras de Arte (Quantidade) 1.729 11 4.498 114

Rurais / Açudes 9.715 70 3.337 109 Industriais 50 01 59 33 Comerciais 72 14 6.108 22 TOTAL 33.366 1.683 83.253 3.942 35.049 87.195

Fonte: SEDEC, 2003-2017. Elaborado pela autora

Quanto aos danos na pavimentação, houve 1.569.589,30 Mil m² de vias urbanas danificadas e 184.752,63 Mil m² destruídas, além de 195.661,95 km de estradas danificadas e 21.879,92 km destruídas, na região Semiárida atingida pelos desastres, conforme informações do AVADAN e do FIDE.

Quanto aos danos ambientais, estes são abordados no AVADAN por intensidade, possuindo classes, como: baixa, média, alta e muito alta. Resalta-se ainda que os danos ambientais nos FIDE são tratados por porcentagem, da seguinte maneira: 0-5% (baixa intensidade), 5-10% (média), 10-20% (alta), > 20% (muito alta).

Neste sentido, em relação aos danos ambientais (Tabela 7) referentes aos desastres analisados nesta pesquisa, percebeu-se que nas áreas mais afetadas houve ocorrências de média intensidade (38,26% dos registros) e alta intensidade (32,52%). Destaca-se o estado do Ceará com o maior número de áreas afetadas (242 registros), seguido pelo Pernambuco (158).

Tabela 7. Danos ambientais deflagrados por desastres hidrometeorológicos na região Semiárida do Brasil, 2003 a 2017

DANOS AMBIENTAIS

Área Afetada Baixa Média Alta Muito Alta

TOTAL

SE ECP SE ECP SE ECP SE ECP

Água Esgoto Sanitário 50 04 70 07 56 05 08 02 202 Água Efluentes Industriais 03 02 06 00 00 00 01 00 12 Água Resíduos Químicos 01 01 02 00 00 00 00 01 05 Água - Outros 05 01 08 00 13 01 03 03 34 Solo Erosão 45 00 121 10 89 16 33 1 315 Solo Deslisamento 24 02 39 04 30 04 05 00 108 Solo Contaminação 08 01 13 01 07 00 02 00 32 Solo - Outros 03 00 03 00 05 00 01 01 13 Flora Desmatamento 02 00 10 01 10 03 00 00 26 Flora Queimadas 03 00 03 02 07 02 00 01 18

Flora - Outros 05 00 06 00 05 01 01 00 18 Fauna Caça Predatória 07 02 05 02 05 01 00 01 23 Fauna - Outros 04 00 00 00 05 01 02 00 12 TOTAL 160 13 286 27 232 34 56 10 818 173 313 266 66

Fonte: SEDEC, 2003-2017. Elaborado pela autora

No que se refere às áreas mais afetadas, observa-se uma maior ocorrência sobre a erosão do solo (30,51% registros). Com maior frequência na média intensidade, destaca-se o estado do Ceará, com o maior número de registros (78), seguido por Pernambuco (59).

A área de esgoto sanitário teve o segundo maior registro de área afetada (24,69%). O Ceará destaca-se com 60 registros, com maior frequência na classe de baixa intensidade (28). Em segundo lugar destaca-se Pernambuco (44 registros), porém, com maior frequência na classe de alta intensidade (19).

A tabela 8 apresenta a estimativa dos prejuízos econômicos referentes aos danos materiais gerados na região Semiárida do Brasil em decorrência dos desastres hidrometeorológicos de ECP e SE, conforme AVADAN e FIDE.

Tabela 8. Prejuíjos econômicos em decorrência dos desastres hidrometeorológicos na região Semiárida do Brasil, 2003 a 2017

UF PREJUÍZOS ECONÔMICOS SE ECP Alagoas R$ 5.487.348,94 * Bahia R$ 30.865.956,88 R$ 19.871.269,00 Ceará R$ 193.108.342,50 R$ 4.500.475,00 Minas Gerais R$ 19.726.477,67 * Paraíba R$ 79.298.828,51 R$ 2.196.460,00 Pernambuco R$ 45.254.121,54 R$ 812.100,00 Piauí R$ 23.089.033,56 * Rio Grande do Norte R$ 19.768.973,71 R$ 1.702.651,44 Sergipe R$ 1.311.836,50 * TOTAL R$ 417.910.919,81 R$29.082.955,44

Fonte: SEDEC, 2003-2017. * Não houve registros de ECP. Elaborado pela autora

De acordo com os relatórios de danos, os prejuízos foram estimados em R$ 446.993.875,25 na região do Semiárido brasileiro.