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A partir do levantamento realizado sobre as Portarias de reconhecimento de desastres, chegou-se a um total de 19.020 portarias, distribuídas em dois grupos de desastres naturais (climáticos e hidrometeorológicos). Deste montante, 6,29% são portarias de desastres que foram impulsionadas por fenômenos adversos de origem hidrometeorológica. Os demais fenômenos que ocorreram no Semiárido brasileiro foram impulsionados por estiagens e secas. Destaca-se que das 1.196 portarias de desastres hidrometeorológicos, 1.149 correspondem a SE (nível I e II) e 47 correspondem a ECP (nível III). Porém, foram registrados apenas 679 formulários de danos, representando 56,77% das ocorrências, o que impossibilitou a real sistematização e, consequentemente, a análise dos desastres que foram reconhecidos oficialmente na região Semiárida do Brasil.

Observou-se que, dos 15 anos em análise (2003-2017), em 2003, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2012, 2014, 2016 e 2017 foram registradas apenas ocorrências de SE, compondo 45,07% dos decretos da região Semiárida. O ano com o menor quantitativo foi 2017, com apenas uma ocorrência (SE). No ano de 2015 não houve nenhum decreto de reconhecimento de desastre hidrometeorológico.

Considerando a distribuição temporal dos desastres hidrometeorológicos, verificou-se que os anos de 2004 e 2008 tiveram os maiores números de portarias de reconhecimento, sendo 478 e 214 ocorrências, respectivamente. Quanto à distribuição espacial dos registros de portarias relacionadas aos desastres, observa-se que a maior frequência foi nos estados da Paraíba (270 portarias), Ceará (237) e Rio Grande do Norte (160), o que pode indicar que há mais municípios propensos às adversidades provocadas pelas anomalias positivas da precipitação. A frequência de reconhecimentos oscilou entre zero e sete registros, ou seja, nenhum município do Semiárido brasileiro decretou Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública em todos os anos analisados.

No total, foram registrados cinco tipos de desastres hidrometeorológicos (inundações, enxurradas, enchentes, alagamentos e chuvas intensas), com destaque para os desastres deflagrados por inundações (412 – 34,45%), compondo o maior número de decretos reconhecidos para o Semiárido, tendo o ano de 2008 o maior número de ocorrências deste tipo (166 ocorrências).

A partir da análise dos AVADAN e FIDE, foi possível observar que as áreas mais afetadas pelos desastres hidrometeorológicos foram da categoria ubano/rural, com 47,20%

dos registros, sendo o Rio Grande do Norte o estado que teve o maior quantitativo (26,34%). Quanto aos danos humanos foi possível observar que os impactos foram deflagrados pelos desastres hidrometeorológicos foram bastante significativos, pois foram registrados 130 óbitos, além de 245.971 pessoas terem ficado desalojadas e 119.546 desabrigadas. Destas 130 mortes, 109 foram ocasionados por desastres de SE e 21 por desastres de ECP. Destaca-se o estado do Pernambuco, em 1°, com 37 óbitos, todos ocasionados por desastres de SE. No que se refere à frequência dos óbitos por município, destaca-se o município de Lajedinho (Bahia), com 17 mortes, todas registradas em um único desastre de ECP, em dezembro de 2013.

No que se refere aos danos materiais gerados pelos desastres, as unidades habitacionais foram as mais afetadas, destacando-se o Ceará, com 30.047 unidades afetadas, representando 39,07% do total. Para os danos ambientais, o maior impacto foi observado sobre a erosão do solo na região Semiárida brasileira (30,51% dos registros).

Dos 26 eventos de chuvas que deflagaram os desastres hidrometeorológicos de ECP, 24 ocorreram no ano de 2004 (92,31%), um evento foi registrado no ano de 2010 e outro no ano de 2013. Os eventos de chuva que causaram os desastres hidrometeorológicos no Semiárido do Brasil tiveram predominância de ocorrência no período chuvoso do verão (de dezembro a março).

A ocorrência dos eventos nos meses de janeiro a março de 2004 foram gerados pela AB, CCM, CV, VCAN e pela ZCIT. Já o evento registrado em junho de 2010 foi gerado por DOL, sendo este o evento de maior excepcionalidade analisado. A ocorrência do evento em dezembro de 2013 foi gerada por CCM. Muito provavelmente as populações mais atingida pelos desastres hidrometeorológicos residem em territórios com alta vulnerabilidade socioambiental e, em função disto, os eventos pluviométricos tornam-se potencialmente deflagradores de danos humanos, materiais e ambientais.

Para fins de continuidade e aprimoramento da pesquisa, sugere-se a quantificação dos riscos aos desastres associados aos fenômenos hidrometeorológicos na região Semiárida do Brasil, sob uma perspectiva de análise integrada dos fatos naturais, sociais e econômicos formadores deste espaço geográfico.

Destaca-se a relevância desta pesquisa pela possibilidade de contribuir com elementos que possam fomentar o debate acerca dos desastres associados à chuva no Semiárido, sobretudo com a possibilidade de gerar ações que possam desenvolver e fortalecer, abordagens coordenadas e mecanismos operacionais para preparar e garantir uma rápida e eficaz aos desastres associados as anomalias positivas da precipitação (eventos excepcionais

de chuva), além da possibilidade de gerar subsídios que possam desenvolver sistemas de previsão e alerta precoce de desastres que sejam focados nas pessoas, através de tecnologias sociais e sistemas de monitoramento de perigos através de processos participativos entre as instituições pertinentes e a sociedade civil, adequando às necessidades e particularidades presentes nesta região do Brasil.

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