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4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.2 ANÁLISE INDICADORES DE GARANTIA DE DÍVIDAS

4.4 ANÁLISE INDICADORES DA RENTABILIDADE 4.5 LUCRO POR AÇÃO

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 2 REFERENCIAL TEÓRICO 4 ª E T A PA 5 ª E T A P A 3 ª E T A PA 2 ª E T A PA 1 ª E T A PA

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Este estudo apresenta a relação da contribuição da Governança Corporativa com a eficiência dos indicadores econômicos e financeiros apresentados pelas empresas em estudo, bem como comparar estes indicadores com os resultados apresentados por essas empresas.

Foram coletados os dados de 25 Bancos listados no Setor Financeiro do site da B3, no qual 7 bancos são do Nível 1, 5 bancos do Nível 2, 1 banco do Novo Mercado e 12 bancos do Mercado Tradicional.

4.1 ANÁLISE INDICADORES DE LIQUIDEZ

Os indicadores de liquidez servem para averiguar a capacidade monetária da empresa em cumprir com as suas obrigações do passivo (SILVA, 2008), os quais são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1: Coeficientes de Liquidez COEFICIENTES DE LIQUIDEZ CLG CLC CLI BANCOS 2017 2018 2019 2017 2018 2019 2017 2018 2019 NÍVEL 1 Banco BMG S.A 1,20 1,18 1,26 1,12 1,12 1,21 0,00 0,00 0,02

Banco Bradesco S.A 1,11 1,11 1,11 0,94 1,09 1,09 0,08 0,09 0,09

Banco Estado do Rio Grande do Sul S.A 1,11 1,10 1,10 1,09 1,09 1,09 0,01 0,01 0,02

Banco Pan S.A 1,17 1,18 1,18 1,20 1,22 1,26 0,00 0,00 0,00

Banco Bradespar S.A 4,50 15,77 18,53 0,72 1,23 1,76 0,68 1,00 0,64

Banco Itaú Unibanco Holding S.A 1,11 1,11 1,10 1,29 1,28 1,28 0,02 0,03 0,02

Banco Itausa S.A 6,87 8,33 7,40 1,76 2,71 2,48 0,37 1,03 0,92

Média 2,44 4,25 4,53 1,16 1,39 1,45 0,17 0,31 0,24

Mediana 1,17 1,18 1,18 1,12 1,22 1,26 0,02 0,03 0,02

Desvio Padrão 2,32 5,74 6,60 0,32 0,59 0,51 0,26 0,48 0,38

NÍVEL 2

Banco Inter S.A 1,12 1,20 1,28 0,87 1,10 1,31 0,03 0,00 0,02

Banco ABC Brasil S.A 1,14 1,14 1,14 1,13 1,12 1,12 0,00 0,00 0,01

Banco BTG Pactual S.A 1,19 1,17 1,15 1,05 1,11 1,12 0,07 0,02 0,02

Banco Indusval S.A 1,12 1,07 1,20 0,97 0,86 0,97 0,00 0,00 0,01

Banco Pine S.A 1,12 1,10 1,10 1,07 1,01 0,95 0,15 0,17 0,01

Média 1,14 1,14 1,17 1,02 1,04 1,09 0,05 0,04 0,01

Mediana 1,12 1,14 1,15 1,05 1,10 1,12 0,03 0,00 0,01

Desvio Padrão 0,03 0,05 0,07 0,10 0,11 0,15 0,06 0,07 0,00

NOVO MERCADO

Banco Brasil S.A 1,08 1,08 1,08 1,04 1,06 1,09 0,04 0,05 0,06

MERCADO TRADICIONAL

Banco Estado do Espirito Santo BANESTES S.A 1,06 1,06 1,07 1,07 1,07 1,08 0,01 0,01 0,01

Banco Alfa Investimento S.A 1,13 1,12 1,14 1,12 1,12 1,14 0,00 0,00 0,00

Banco Amazônia S.A 1,13 1,11 1,12 0,53 0,46 0,57 0,00 0,00 0,00

Banco Estado do Sergipe BANESE S.A 1,08 1,08 1,09 1,07 0,94 0,91 0,03 0,02 0,02

Banco Estado do Para S.A 1,17 1,21 1,18 0,92 0,94 0,85 0,03 0,03 0,04

Banco Mercantil de Investimentos S.A 2,19 3,51 3,29 1,92 4,66 8,55 0,01 0,05 0,06

Banco Mercantil do Brasil S.A 1,09 1,09 1,10 1,04 1,05 1,08 0,14 0,18 0,30

Banco Nordeste do Brasil S.A 1,07 1,08 1,10 1,03 1,01 0,98 0,01 0,01 0,01

Banco Santander S.A 1,16 1,14 1,15 1,09 1,09 1,09 0,04 0,03 0,03

Banco Bradesco Leasing S.A 1,05 1,05 1,43 77,87 1,18 9,90 0,01 0,00 0,00

Banco de Brasília S.A 1,12 1,12 1,13 1,06 1,08 1,11 0,12 0,07 0,04

Banco Paraná S.A 1,40 1,42 1,33 1,16 1,18 1,14 0,00 0,00 0,00

Média 1,22 1,33 1,34 7,49 1,31 2,37 0,03 0,03 0,04

Mediana 1,12 1,12 1,13 1,07 1,07 1,09 0,01 0,02 0,02

Desvio Padrão 0,32 0,69 0,62 22,17 1,07 3,22 0,05 0,05 0,08

Dessa forma, este indicador é composto pelo Capital Circulante Líquido, Coeficiente de Liquidez Circulante, Coeficiente de Liquidez Seca, Coeficiente de Liquidez Geral e pelo Coeficiente de Liquidez Imediata. O Coeficiente de Liquidez Geral apresenta quantos reais uma entidade dispõe no curto e no longo prazo para cada real de dívida de curto e longo prazo, em que evidencia a capacidade de pagamento geral da empresa.

Conforme a Tabela 1, a média do indicador de liquidez geral do Nível 1 da GC apresentou um índice de 2,44 no ano de 2017, aumentando este índice nos seguintes anos, sendo que em 2018 apresentou 4,25 e 4,53 em 2019. A mediana demonstrou um índice de 1,17 em 2017, e 1,18 nos anos de 2018 e 2019, mantendo-se assim com uma variação anual mínima de aumento. Já o desvio padrão que corresponde a situação do quanto variou os dados da amostra, apresentou uma grande variação do primeiro ano analisado para os dois anos seguintes, sendo que em 2017 apresentou um índice de 2,32 e em 2018 um grande acréscimo para 5,74 e também em 2019 para 6,60, no qual ocorreu esta alteração devido ao grande aumento no indicador do Banco Bradespar S.A., que representou 15,77 em 2018 e 18,53 em 2019.

O Banco Bradespar S.A., citado a cima foi o banco que obteve nos anos de 2018 e 2019 a melhor situação financeira no que tange aos indicadores de liquidez, possuiu um alto nível de liquidez. O Banco Itausa S.A., também apresentou resultados mais elevados em relação aos outros bancos em estudo, onde em 2017 obteve um índice de 6,87, em 2018 um índice de 8,33 sendo o melhor resultado dos três anos analisados em que em 2019 houve um decréscimo para 7,40.

Nos três anos analisados, o Banco Bradesco S.A, Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A, e Banco Itaú Unibanco Holding S.A., foram os que apresentaram os menores índices em 1,11 e 1,10, onde significa que para cada real de dívida total, ou seja, de curto e longo prazo, eles possuem 1 real e 11 centavos, no qual evidencia que mesmo esses bancos apresentarem índices mais baixos em relação aos demais, ainda sim com índices de liquidez positivo.

O Coeficiente de Liquidez Corrente tem como função estimar a capacidade de uma companhia em cumprir com as suas devidas obrigações, ou seja, evidencia quantos reais uma empresa possui no curto prazo, para cada real de dívida a curto prazo. A média do Coeficiente de Liquidez Corrente apresentou um índice em 2017 de 1,16, sendo que nos próximos anos houve um aumento do mesmo, onde em 2018 apresentou um índice de 1,39 e em 2019 de 1,45. A mediana apresentou um índice

de 1,12 em 2017, 1,22 em 2018 e de 1,26 em 2019 também demonstrando um aumento anual. Dessa forma, percebe-se que o desvio padrão também demonstrou uma variância nos dois últimos anos, sendo em 2017 de 0,32, em 2018 de 0,59 e em 2019 um leve decréscimo para 0,51.

Nos anos analisados, o Banco Itausa S.A., permanece com uma situação financeiramente boa, estando a frente dos demais índices, apresentando em 2018 seu melhor índice em 2,71. O Banco Itaú Unibanco Holding S.A., também apresentou índices bons, porém se manteve estável nos três anos, representando 1,29 em 2017 e 1,28 nos dois últimos anos. Diante disso, é possível perceber que estes bancos possuem capacidade de quitar suas dívidas de curto prazo com mais tranquilidade do que os demais bancos e possivelmente haver uma sobra para suas dívidas de longo prazo, caso necessário.

Os bancos com menores índices nos três anos analisados foram o Banco Bradesco S.A., apresentando 0,94 em 2017, o Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., que se manteve estável nos três anos representando um índice de 1,09, no qual o Banco BMG S.A, também ficou estável representando 1,12 e o Banco Bradespar que em 2017 apresentou um índice bem baixo em 0,72, no entanto em 2018 e 2019 apresentou um aumento significativo em relação ao primeiro ano, resultando em 2019 um índice de 1,76. Desse modo, percebe-se que somente o Banco Bradespar S.A., no ano de 2017 possuiu 72% do seu ativo circulante em relação ao seu passivo circulante, podendo quitar somente uma parte das suas dívidas a curto prazo, sendo que os demais bancos citados apresentaram índices menores, porém não tiveram dificuldade em saldar as dívidas a curto prazo.

O Coeficiente de Liquidez Seca também evidencia a capacidade de pagamento de dívidas a curto prazo, porém desconsiderando o seu estoque. Desta forma, as empresas financeiras em estudo não possuem estoques no seu patrimônio, não sendo possível calcular este indicador.

O Coeficiente de Liquidez Imediata mede a capacidade da organização em pagar seus compromissos a curtíssimo prazo, somente com os recursos mais líquidos, alguns autores entendem que uma liquidez imediata superior a 0,05 já pode ser considerada suficiente. A média deste indicador apresentou em 2017 um índice de 0,17, 0,31 em 2018 e 0,24 em 2019. A mediana apresentou índices muito próximos durante os três anos, representando 0,02 em 2017 e 2019 e 0,03 em 2018. O desvio

padrão em 2017 foi de 0,26 e em 2018 e 2019 houve uma pequena variância de 0,48 para 0,38.

Os bancos com melhores índices foi o Banco Bradespar S.A., que representou em 2017 0,68, em 2018 1,00 e em 2019 um pequeno decréscimo para 0,64 em relação ao primeiro ano, e o Banco Itausa S.A., que apresentou em 2017 0,37, em 2018 um acréscimo anual para 1,03 considerado bem acima do necessário e em 2019 de 0,92, sendo assim possível para esses bancos saldar suas dívidas de curto prazo com seu ativo disponível.

A média do Coeficiente de Liquidez Geral do Nível 2 da GC em 2017 foi de 1,14 se mantendo estável em 2018 também em 1,14 e 2019 de 1,17. A mediana demonstrou um índice de 1,12 em 2017, 1,14 em 2018 e 1,15 em 2019 mantendo-se também em uma situação linear. Deste modo, no desvio padrão não houve muita variância, onde apresentou 0,03 em 2017, 0,05 em 2018 e 0,07 em 2019.

Nos três anos analisados, é possível perceber que todos os bancos do Nível 2 permaneceram com bons índices, podendo assim honrar com seus compromissos de curto e longo prazo, onde no ano de 2019 o Banco Inter S.A., apresentou o melhor índice de 1,28, no entanto o Banco BTG Pactual S.A., foi o segundo melhor resultado apresentando 1,19 no ano de 2017, porém houve uma pequena queda anual nos seguintes anos para 1,17 e 1,15.

A média do Coeficiente de Liquidez Corrente apresentou em 2017 um índice de 1,02, em 2018 1,04 e em 2019 1,09. A mediana apresentou um índice de 1,05 em 2017, havendo um pequeno aumento anual para 1,10 em 2018 e 1,12 em 2019. O desvio padrão não apresentou muita variação anual, em 2017 foi de 0,10, em 2018 de 0,11 e em 2019 de 0,15.

O Banco Inter S.A., em 2017 apresentou um índice baixo de 0,87, no entanto no ano de 2018 obteve um aumento anual para 1,10 e em 2019 apresentou o melhor desempenho entre os índices resultando em 1,31 e o Banco ABC Brasil S.A., se manteve nos três anos em uma situação estável, apresentando índices de 1,13 em 2017 e 1,12 em 2018 e 2019, possibilitando saldar seus compromissos financeiros de curto prazo. O Banco Indusval S.A., foi o que apresentou os menores índices, sendo em 2017 e 2019 de 0,97, e em 2018 de 0,86, sendo considerado 97% e 86% do seu ativo circulante diante do passivo circulante, podendo pagar parte das dívidas a curto prazo.

O Coeficiente de Liquidez Imediata apresentou uma média em 2017 de 0,05, em 2018 de 0,04 e em 2019 de 0,01. A mediana deste coeficiente também apresentou índices bem próximos de um ano para outro, em 2017 foi de 0,03, em 2018 foi 0,00 e em 2019 foi de 0,01. O desvio padrão também apresentou pouca variância, devido as poucas oscilações dos indicadores, onde no ano de 2017 foi de 0,06, no ano de 2018 de 0,07, e no ano de 2019 de 0,00.

O Banco Pine S.A., obteve o melhor índice no ano de 2017 com 0,15 e no ano de 2018 com 0,17 em relação aos outros bancos, que apresentaram índices muito baixos do considerado necessário para quitar suas dívidas de curto prazo, no qual o Banco ABC Brasil S.A., e o Banco Indusval S.A., apresentaram índices de 0,00 e 0,01, ou seja, isso acontece porque a empresa apresenta uma grande diferença de valor, sendo ele baixo nas disponibilidades em relação ao passivo circulante, considerado assim que a empresa opera com dificuldades para pagar suas dívidas de curto prazo. O Nível Novo Mercado da GC é composto por apenas um banco, sendo ele o Banco do Brasil S.A., que apresentou seu Coeficiente de Liquidez Geral em 2017, 2018 e 2019 de 1,08, podendo honrar com seus compromissos, porém não havendo uma sobra significativa. O Coeficiente de Liquidez Corrente apresentou pouca variação nos anos analisados, sendo em 2017 de 1,04, em 2018 de 1,06 e em 2019 de 1,09, podendo também saldar suas dívidas de curto prazo, no entanto para longo prazo não possui uma sobra significativa para utilizar caso necessário. O Coeficiente de Liquidez Imediata se manteve estável durante os três anos, apresentando um índice de 0,04 em 2017, 0,05 em 2018, e 0,06 em 2019, ocorrendo pouca oscilação e não sendo bom o suficiente para quitar suas obrigações a curto prazo com as disponibilidades que possui.

A média do Coeficiente de Liquidez Geral do Mercado Tradicional apresentou um índice de 1,22 no ano de 2017, aumentando este índice nos anos seguintes para 1,33 em 2018 e 1,34 em 2019. A mediana permaneceu em situação linear, sendo em 2017 e 2018 de 1,12 e em 2019 de 1,13. O desvio padrão no primeiro ano apresentou um índice de 0,32 e nos seguintes anos houve uma variação em 2018 para 0,69 e em 2019 para 0,62.

O Banco Mercantil de Investimentos S.A., é banco com a melhor situação financeira nos três anos analisados, no ano de 2017 apresentou um índice de 2,19, no ano de 2018 apresentou o melhor desempenho com um índice de 3,51 e em 2019

de 3,29 e apesar de menor em comparação ao ano de 2018, continua apresentando um bom resultado.

O Banco Bradesco Leasing S.A., no dois primeiros anos apresentou um índice de 1,05, no entanto no ano de 2019 obteve um acréscimo significativo para 1,43, conseguindo saldar seus compromissos de curto prazo e havendo uma sobra para longo prazo se necessário, e o Banco do Estado do Espirito Santo BANESTES S.A., se manteve estável em 2017, 2018 com um índice de 1,06 e em 2019 de 1,07, não havendo uma alta variação nos resultados destes índices e podendo quitar com seus compromissos a curto prazo.

A média do Coeficiente de Liquidez Corrente no primeiro ano apresentou um índice bem alto em relação aos outros anos, por conta do seu passivo circulante apresentar um valor bem baixo, sendo assim em 2017 foi de 7,49, em 2018 uma queda para 1,31 e em 2019 um acréscimo para 2,37. A mediana se manteve linear demonstrando um índice em 2017 e 2018 de 1,07 e em 2019 de 1,09. Já o desvio padrão apresentou no ano de 2017 um índice de 22,17, havendo uma grande variação no ano de 2018 para 1,07 e em 2019 para 3,22.

O Banco Bradesco Leasing S.A., foi o banco que apresentou o melhor desempenho no ano de 2017 sendo de 77,87, por conta do seu passivo circulante ser muito inferior ao seu ativo circulante, no ano de 2018 apresentou um índice de 1,18 sendo o menor dos anos analisados, já que em 2019 obteve um acréscimo significativo para 9,90, onde é possível perceber que nos anos de 2017 e 2019 possuem um ativo circulante muito significativo em relação ao passivo circulante, apresentando capacidade de quitar todas as suas dívidas de curto prazo e ainda haver capacidade de uma sobra para quitar com seus compromissos a longo prazo.

O Banco Amazônia S.A., apresentou os menores índices sendo em 2017 de 0,53, em 2018 de 0,46 e em 2019 de 0,57, ou seja, representa 53%, 46% e 57% do seu ativo circulante em relação a dívida de curto prazo, sendo possível quitar somente uma parte do seu passivo circulante.

A média do Coeficiente de Liquidez Imediata apresentou um índice no ano de 2017 e 2018 de 0,03 e no ano de 2019 de 0,04. A mediana deste coeficiente também apresentou índices bem próximos de um ano para outro, em 2017 foi de 0,01 e em 2018 e 2019 de 0,02. O desvio padrão apresentou pouca variância também, devida as poucas oscilações dos indicadores, sendo de 0,05 em 2017 e 2018 e 0,08 em 2019.

O Banco Mercantil do Brasil S.A., apresentou os melhores índices, sendo em 2017 de 0,14, em 2018 de 0,18 e em 2019 sendo seu melhor índice com um acréscimo para 0,30, onde esses valores são considerados suficientes para saldar seus compromissos de curto prazo apenas com as disponibilidades que possui.

4.2 ANÁLISE INDICADORES DE GARANTIA DE DÍVIDAS

Os indicadores de endividamento demonstram a capacidade de pagamento de suas dívidas, os credores da organização necessitam saber qual é a garantia oferecida para a realização de seus compromissos. O limite aceitável apresentado por diversos autores para este coeficiente é de 1,00, isto é, quanto menor da unidade melhor será a situação de garantia das dívidas a curto prazo (BASSO; FILIPIN; ENDERLI, 2015).

Os coeficientes das garantias de dívidas são o Coeficiente de Participação de Capitais de Terceiros, o Coeficiente da Composição do Endividamento, o Coeficiente de Imobilização do Patrimônio Líquido e o Coeficiente de Endividamento Geral.

O Coeficiente de Participação de Capital de Terceiros indica o percentual de capital de terceiros em relação ao patrimônio líquido, ou seja, o objetivo é de avaliar o risco da empresa, no sentido de quanto maior, pior.

Tabela 2: Coeficiente de Endividamento

Fonte: Dados da Pesquisa (2020). COEFICIENTE DE ENDIVIDAMENTO

CPCT CCE CIPL CEG

BANCOS 2017 2018 2019 2017 2018 2019 2017 2018 2019 2017 2018 2019

NÍVEL 1

Banco BMG S.A 4,97 5,62 3,81 0,96 0,93 0,93 0,62 0,71 0,55 0,83 0,85 0,79

Banco Bradesco S.A 9,40 9,47 9,17 0,91 0,97 0,97 2,38 0,44 0,45 0,90 0,90 0,90

Banco Estado do Rio Grande do Sul S.A 9,11 9,63 9,57 0,97 0,97 0,97 0,42 0,39 0,40 0,90 0,91 0,91

Banco Pan S.A 6,01 5,47 5,41 0,93 0,93 0,91 0,33 0,25 0,21 0,86 0,85 0,84

Banco Bradespar S.A 0,29 0,07 0,06 0,98 0,68 0,58 1,08 1,01 1,00 0,22 0,06 0,05

Banco Itaú Unibanco Holding S.A 8,95 9,32 9,96 0,84 0,84 0,83 0,30 0,32 0,38 0,90 0,90 0,91

Banco Itausa S.A 0,17 0,14 0,16 0,35 0,30 0,28 1,06 1,03 1,05 0,15 0,12 0,14

Média 5,56 5,67 5,45 0,85 0,80 0,78 0,88 0,59 0,58 0,68 0,66 0,65

Mediana 6,01 5,62 5,41 0,93 0,93 0,91 0,62 0,44 0,45 0,86 0,85 0,84

Desvio Padrão 4,01 4,19 4,30 0,23 0,25 0,26 0,74 0,33 0,32 0,34 0,39 0,38

NÍVEL 2

Banco Inter S.A 8,35 4,95 3,57 0,51 0,61 0,62 5,63 2,60 1,67 0,89 0,83 0,78

Banco ABC Brasil S.A 7,10 7,05 7,03 0,98 0,98 0,98 0,26 0,28 0,31 0,88 0,88 0,88

Banco BTG Pactual S.A 5,22 5,92 6,58 0,90 0,90 0,91 1,27 1,02 0,91 0,84 0,86 0,87

Banco Indusval S.A 8,35 14,65 4,99 0,93 0,99 0,98 1,82 3,14 1,26 0,89 0,94 0,83

Banco Pine S.A 8,01 9,66 10,35 0,99 1,00 1,00 0,53 0,96 1,55 0,89 0,91 0,91

Média 7,41 8,44 6,50 0,86 0,90 0,90 1,90 1,60 1,14 0,88 0,88 0,85

Mediana 8,01 7,05 6,58 0,93 0,98 0,98 1,27 1,02 1,26 0,89 0,88 0,87

Desvio Padrão 1,32 3,89 2,55 0,20 0,16 0,16 2,17 1,21 0,55 0,02 0,04 0,05

NOVO MERCADO

Banco Brasil S.A 12,37 12,36 12,21 0,94 0,94 0,92 1,22 1,07 0,94 0,93 0,93 0,92

MERCADO TRADICIONAL

Banco Estado do Espirito Santo BANESTES S.A 15,47 17,99 13,96 0,96 0,96 0,95 0,54 0,51 0,52 0,94 0,95 0,93

Banco Alfa Investimento S.A 7,87 8,15 7,01 0,99 0,99 0,99 0,08 0,08 0,10 0,89 0,89 0,88

Banco Amazônia S.A 7,99 8,77 8,31 0,66 0,69 0,70 6,18 7,02 5,97 0,89 0,90 0,89

Banco Estado do Sergipe BANESE S.A 12,50 11,93 11,76 0,72 0,77 0,75 3,93 4,33 4,74 0,93 0,92 0,92

Banco Estado do Para S.A 5,77 4,85 5,44 0,77 0,72 0,75 2,66 2,56 3,00 0,85 0,83 0,84

Banco Mercantil de Investimentos S.A 0,84 0,40 0,44 0,35 0,32 0,12 1,28 0,81 0,97 0,46 0,28 0,30

Banco Mercantil do Brasil S.A 11,48 10,74 10,22 0,90 0,90 0,89 1,72 1,55 1,34 0,92 0,91 0,91

Banco Nordeste do Brasil S.A 13,47 12,93 9,80 0,43 0,30 0,26 8,53 10,03 8,35 0,93 0,93 0,91

Banco Santander S.A 6,41 6,90 6,84 0,99 0,99 0,98 0,50 0,48 0,50 0,87 0,87 0,87

Banco Bradesco Leasing S.A 19,51 18,72 2,35 0,01 0,84 0,09 1,53 1,29 1,32 0,95 0,95 0,70

Banco de Brasília S.A 8,68 8,57 7,91 0,91 0,91 0,90 1,28 1,15 0,99 0,90 0,90 0,89

Banco Paraná S.A 2,48 2,40 2,99 0,98 0,99 0,99 0,65 0,60 0,62 0,71 0,71 0,75

Média 9,37 9,36 7,25 0,72 0,78 0,70 2,41 2,54 2,37 0,85 0,84 0,82

Mediana 8,34 8,67 7,46 0,84 0,87 0,82 1,41 1,22 1,16 0,89 0,90 0,88

Conforme a Tabela 2, a média do Coeficiente de Participação de Capital de Terceiros do Nível 1 da GC, apresentou em 2017 um índice de 5,56, em 2018 de 5,67 e em 2019 de 5,45. A mediana demonstrou nos três anos analisados poucas oscilações, da maneira que apresentou um índice decrescente no período, 6,01 em 2017, 5,62 em 2018 e 5,45 em 2019. O desvio padrão não demonstrou tantas variações, no entanto houve um acréscimo, em 2017 um índice de 4,01, em 2018 de 4,19 e em 2019 de 4,30. Observando que de maneira geral esse coeficiente apresenta linearidade entre as instituições estudadas, de maneira a apontar estrutura semelhante quanto aos passivos e Patrimônio Líquido no que tange ao grau de utilização como fonte de recursos.

O Banco Bradespar S.A., em 2017 apresentou um índice de 0,29, no entanto houve um decréscimo significativo nos anos seguintes, tornando-o assim com os menores índices analisados, em 2018 com 0,07 e em 2019 com 0,06. Diante disso, é possível perceber que este banco possui um baixo nível de endividamento, o que é muito bom para a organização.

O Banco Itaú Unibanco Holding S.A., apresentou índices altos nos três anos analisados, sendo em 2017 de 8,95, em 2018 de 9,32 e em 2019 apresentou o maior índice em relação também aos outros bancos de 9,96. O Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., em 2017 apresentou um índice de 9,11, tendo um aumento em 2018 para 9,63 e em 2019 de 9,57. Isto demonstra que as empresas estão com os capitais de terceiros em maior proporção que os capitais próprios.

O Coeficiente de Composição de Endividamento indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a curto prazo, isto é, as obrigações a curto prazo comparadas com as obrigações totais.

A média do Coeficiente de Composição de Endividamento se manteve estável, apresentando um índice no ano de 2017 de 0,85, em 2018 de 0,80 e em 2019 de 0,78. A mediana demonstrou em 2017 e 2018 um índice de 0,93 e em 2019 de 0,91. O desvio padrão também se manteve estável e com pouca variância, sendo em 2017 de 0,23, em 2018 de 0,25 e em 2019 de 0,26.

O Banco Itausa S.A., foi o banco que apresentou os menores índices, em 2017 de 0,35, em 2018 de 0,30 e em 2019 de 0,28. Desse modo, este banco possui uma situação financeira de endividamento muito boa, pois está com índices abaixo do limite considerado adequado.

Nos três anos analisados, o Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., obteve os maiores índices em 0,97. O Banco Bradesco no ano de 2017 exibiu um índice de 0,91 e em 2018 e 2019 obteve um acréscimo para 0,97, no entanto os demais bancos também apresentaram índices acima do limite considerado adequado aos coeficientes de endividamento.

O Coeficiente de Imobilização do Patrimônio Líquido indica o quanto dos recursos a entidade aplica no Ativo Permanente, ou seja, através deste índice ficará demonstrado o equivalente a quanto do Patrimônio Líquido foi investido.

A média do Coeficiente de Imobilização do Patrimônio Líquido em 2017 foi de 0,88, nos anos seguintes houve um decréscimo para 0,59 em 2018 e 0,58 em 2019. A mediana apresentou um índice em 2017 de 0,62, em 2018 de 0,44 e em 2019 de 0,45. O desvio padrão em 2017 foi de 0,74, apresentando também um decréscimo nos seguintes anos para 0,33 em 2018 e 0,32 em 2019.

O Banco Pan S.A., exibiu os menores índices nos três anos em estudo, sendo em 2017 de 0,33, em 2018 de 0,25 e em 2019 de 0,21. O Banco Itaú Unibanco Holding S.A., também apresentou índices baixos, em 2017 de 0,30, em 2018 de 0,32 e em 2019 de 0,38. Portanto, estes bancos apresentaram um grau menor de IPL, onde estará menos dependente de recursos de terceiros.

Nos três anos em análise, o Banco Bradesco S.A., apresentou o maior índice em 2017 de 2,38, o Banco Itausa S.A., também apresentou nos três anos analisados, índices acima do considerado adequado para que a empresa não busque capital de terceiros para as suas atividades, sendo em 2017 de 1,06, em 2018 de 1,03 e em 2019 de 1,05.

O Coeficiente de Endividamento Geral demonstra a quantidade de ativos que a organização possui, e quanto estão financiados por capital de terceiros, quanto menor esse índice, melhor para a empresa, pois o seu nível de inadimplência tende a ser menor.

A média do Coeficiente de Endividamento Geral permaneceu estável nos três anos, em 2017 com 0,68, em 2018 com 0,66 e em 2019 com 0,65. A mediana também apresentou pouca oscilação, sendo em 2017 de 0,86, em 2018 de 0,85 e em 2019 de 0,84. Já no desvio padrão houve um pequeno acréscimo, sendo em 2017 de 0,34, em 2018 para 0,39 e em 2019 para 0,38.

Durante os três anos estudados, o Banco Itausa S.A., em 2017 apresentou o menor índice de 0,15, diminuindo pouco em 2018 para 0,12 e em 2019 um pequeno

aumento para 0,14. O Banco Bradespar S.A., foi o banco que apresentou os menores indicadores nos anos de 2018 e 2019 com índices de 0,06 e 0,05. Dessa forma, estes bancos possuem um nível de endividamento bem baixo, possuindo um bom resultado diante de suas dívidas de curto prazo e longo prazo.

Os bancos que apresentaram os maiores indicadores foi o Banco Bradesco S.A., o Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., e o Banco Itaú Unibanco Holding S.A., com índices de 0,90 e 0,91, nos três anos analisados. Portanto, isso significa que estes bancos demonstram uma situação altíssima de endividamento em relação as suas dívidas totais quanto ao seu ativo.

A média do Coeficiente de Participação de Capital de Terceiros do Nível 2 da GC, em 2017 foi de 7,41, em 2018 houve um aumento para 8,44 e em 2019 uma queda para 6,50. A mediana apresentou um índice de 8,01 em 2017, tendo um pequeno decréscimo para 7,05 em 2018 e 6,58 em 2019. O desvio padrão exibiu pequenas variações durante os três anos, tendo 1,32 em 2017, 3,89 em 2018 e 2,55 em 2019.

O Banco Inter S.A., no ano de 2019 foi o banco que apresentou o menor índice sendo de 3,57 e o Banco Indusval S.A., em 2018 apresentou o maior índice de 14,65. Desse modo, percebe-se que estes índices são altíssimos em relação ao considerado ideal, gerando insolvência para a entidade.

A média do Coeficiente de Composição de Endividamento permaneceu estável,

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