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Análise interpretativa das três edições estudadas da premiação

CAPÍTULO 4: Análise dos projetos de inclusão produtiva nos municípios de São

4.4. Análise interpretativa das três edições estudadas da premiação

A análise primária deixou claro que a instituição SEBRAE, em sua premiação, avalia os projetos públicos de forma clara e objetiva, não fazendo distinção em relação aos municípios, já que as três últimas edições do evento apresentaram regiões com características distintas e variáveis: volume populacional, dimensionamento geográfico, número de empregos formais e de empresas registradas.

Na análise categorial, identificamos os principais eixos de ação das políticas públicas inscritas na premiação: incentivo fiscal, crédito e microcrédito, incentivo ao cooperativismo, acesso ao mercado, incentivo a formalização, incubadoras, desburocratização, incentivo aos aglomerados, educação e capacitação. Verificamos também como esses eixos promovem a inclusão produtiva.

A análise interpretativa revela que os projetos implementados nos municípios paulistas não estão relacionados diretamente com o tamanho geográfico ou com o volume populacional, excluindo a ideia de que determinados projetos são direcionados ou recomendados de acordo com as características físicas do município. Também reforça a ideia de que os projetos são desenvolvidos e implementados a partir das estratégias públicas adotadas por cada município, envolvendo os seus atores internos e

focando seus objetivos específicos. Por isso, deixou de analisar a “razão” da implementação de determinada ação22. Abordando a importância das ações implementadas, a análise interpretativa avaliou o vinculo das políticas de inclusão produtiva com o poder público, o poder privado e os grupos sociais.

Nos projetos classificados, existem aqueles que dependem exclusivamente do poder público. Entre eles, destacam-se os dezenove projetos de desburocratização. Neles, o Estado retira suas “amarras”, facilitando e incentivando a entrada dos micro e pequenos empreendedores no mercado de trabalho formal. Destacam-se também os sete projetos de melhoria na infraestrutura dos municípios, que passam a oferecer melhores condições e instalações aos micro empreendedores. A pesquisa também deixou claro o pouco interesse pelos projetos que reduzem a carga tributaria, a fim de proporcionar o incentivo fiscal para as MPEs.

Esta análise mostrou que não estão sendo homenageadas as ações que visam ao fomento de seguimentos especificas por meio da criação de incubadoras e outros tipos de aglomerados. O levantamento dos dados apresenta uma queda expressiva do número de projetos relacionados a essas atividades.

As ações que podem ser interpretadas como uma “prestação de serviço” do Governo Municipal para os micro e pequenos empreendedores (o fornecimento de acesso ao crédito, ao microcrédito e ao apoio técnico) não possuem representatividade diante dos demais projetos de inclusão produtiva.

Em relação às ações direcionadas para as MPEs e a para a população em geral, ganharam destaque, ao longo dos últimos seis anos, os projetos direcionados à educação e à capacitação, que foram realizados em vinte e cinco dos quarenta e cinco municípios pesquisados. Eles abordam os mais diversos tipos de conhecimento, entre eles, técnicas administrativas, empreendedorismo, educação ambiental, técnicas de comercialização, confecção, etc.

22 A busca para se compreender o “porque” da implementação de ação de inclusão produtiva em um

Entretanto, o volume de projetos de educação e capacitação é tão grande que causa uma discrepância em relação a outros projetos que também se enquadram como “direcionados aos empreendedores e para a população em geral”, como por exemplo, os de participação política e os de inclusão social.

Ao final da análise, é possível observar que, mesmo em cenários diferentes, os prefeitos municipais estimulam a inovação e a inclusão por meio da capacitação do cidadão. Também notamos um desinteresse por projetos mais diversificados, como incentivo fiscal, crédito e microcrédito, inclusão social, participação política e outros projetos relacionados a macrotendências.

Síntese – Capítulo 4

No quarto capítulo, foi desenvolvida a análise de conteúdo do Guia Paulista. Disponibilizado pelo SEBRAE, esse material apresenta as políticas de inclusão produtiva realizadas pelos participantes do Prêmio Prefeito Empreendedor. A etapa inicial da pesquisa comparou algumas características – área em Km² e número de população, de empresas registradas e de empregos formais – dos municípios finalistas das três últimas edições da premiação.

Pelos relatos desses projetos, realizamos um levantamento de dados. Com esse inventário, foi possível isolar os diversos elementos enfocados e classificá-los por suas principais características. O reagrupamento desses dados em dez categorias pré- definidas – incentivo fiscal, crédito e microcrédito, cooperativismo, acesso ao mercado, formalização, incubadoras, desburocratização aglomerados, educação e capacitação, e outros projetos – mostrou o número de projetos por categoria e o seu desenvolvimento ao longo dos últimos seis anos.

A seguir, a analise interpretativa discorreu sobre as relações dos eixos de ação com o poder público, o poder privado e com os grupos sociais. Ressaltou a aplicabilidade e a replicabilidade dos projetos de educação e capacitação e a falta de interesse por outros projetos, como incentivo fiscal, crédito e microcrédito, participação política e de inclusão social.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O foco desta pesquisa foi estudar as políticas públicas de inclusão produtiva mais relevantes, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (SEBRAE). A inclusão produtiva visa à diminuição do desemprego, do mercado informal e do trabalho espúrio. Estas políticas desenvolvem oportunidades de formalização e de profissionalização para os micros empreendedores individuais e para os micros e pequenos empreendedores, tornam o processo produtivo mais articulado, geram novos postos de trabalho com salário digno e contribuem para a heterogeneidade e a diminuição da diferença social.

O trabalho teve como objeto de estudo o Prêmio SEBRAE Prefeito Empreendedor. Oferecido pelo SEBRAE, é direcionado aos prefeitos municipais do Estado de São Paulo, que, com a implantação de políticas públicas, promovem o processo de inclusão produtiva em suas regiões. Esse prefeitos buscam anular o estado estacionário de sua localidade por meio do fomento e acúmulo de recursos humanos e econômicos.

Para proporcionar esse desenvolvimento regional, o poder público de cada município adota um tipo de estratégia. Assim, uma estratégia de mudança radical ocorreu em Santos, que realizou uma intervenção urbana na área portuária e a macrodrenagem da zona nordeste da cidade, com o intuito de construir novas moradias e recuperar o meio ambiente. Outra estratégia foi o aumento da produtividade e competitividade, por meio de pequenos passos, como acontece em Jaboticabal, que criou projetos diversificados de capacitação, de desburocratização, entre outros, proporcionando um desenvolvimento equilibrado entre as diversas áreas do mercado local.

Foi possível observar que as políticas de inclusão estão sendo criadas a partir dos problemas regionais e envolvem os atores locais – poder público, poder privado e grupos sociais – na elaboração e da implementação dos projetos públicos. Essas ações, algumas vezes, buscam fomentar uma atividade já realizada pela região, oferecendo apoio técnico, como a Patrulha Agrícola, de Itararé, que disponibiliza tratores e outras máquinas para as pequenas propriedades. Também foi verificado interesse em estimular

o mercado local por meio de projetos educacionais, como o Curso de Agropecuária, em São José dos Campos, ou o Curso Técnico de Cafeicultor, em São Sebastião da Grama.

O desenvolvimento de ações a partir do cenário local evita o mimetismo nos projetos implementados. Mas é preciso notar que, embora os municípios tenham características distintas, possuem problemas semelhantes, como o alto volume de trabalhadores no mercado informal, a lentidão burocrática e a falta de mão de obra capacitada.

Essa situação faz com que algumas das ações públicas se repitam, como por exemplo, os projetos de incentivo à formalização e à desburocratização. Como os municípios têm se preocupado, cada vez mais, em resgatar os trabalhadores do mercado informal, foram encontradas ações de incentivo ou processos de desburocratização semelhantes entre as regiões. Também foram encontrados diversos projetos de atualização do sistema público para agilizar a emissão da documentação necessária para a formalização dos empreendimentos.

Notamos que, quanto mais comum for o problema, maior é a chance de adaptar e replicar em outras localidades o projeto que procura solucioná-lo ou minimizá-lo. Assim, o eixo de educação e capacitação apresenta mais de quarenta ações espalhadas em vinte e cinco municípios. Esse tipo de ação procura solucionar as dificuldades impostas pela falta de mão de obra especializada, problema comum entre os municípios, causado talvez pelo mau funcionamento do ensino público e/ou pelo êxodo do trabalhador capacitado para as grandes metrópoles. Os dados apresentados sobre este eixo mostram a aplicabilidade desse modelo de ação e como ele pode ser adaptado às necessidades locais.

O Prêmio SEBRAE Prefeito Empreendedor apresenta-se como um rico banco de dados de políticas públicas de inclusão produtiva. Ao contemplar os prefeitos que desenvolvem políticas de inclusão, o SEBRAE incentiva o desenvolvimento de novas ações em prol dos micro e pequenos empreendedores. A publicação do Guia Paulista, material gráfico que discorre sobre essa premiação, revela as ações de todos os prefeitos participantes. Incluindo os finalistas e os vencedores de cada edição, o guia constitui um

catalogo repleto de bons projetos públicos que possuem o mesmo objetivo: combater o desemprego, o mercado informal e o trabalho espúrio.

Este trabalho não teve a ambição de apresentar respostas definitivas aos desafios do desemprego e da informalidade, nem o desejo de recomendar a melhor política pública de inclusão, mas procurou promover uma discussão coerente e enriquecedora sobre as boas práticas de inclusão produtiva, estimulando novos debates e oferecendo informações relevantes para possíveis comparações intermunicipais.

Portanto, foi deixado para pesquisas futuras indagações como: os motivos para a implementação de uma determinada ação; os impactos dos projetos desenvolvidos; e o acompanhamento do mercado econômico dos municípios inscritos.

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APÊNDICE – Processo de categorização dos dados constantes no Guia

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Tabela 12 – Processo de categorização dos Guia Paulista 5ª, 6ª e 7ª edições.

Processo de categorização dos dados constantes no Guia Paulista

N° Ano Municípios Projetos Inscritos Classificação Eixos de

1 2011

- 2012

Aguaí

Incentivo a Lei Geral para regularização da situação de diversas microemp resas, pagando apena um único imposto de cerca de 30 reais.

Incentivo fiscal

2 2007

- 2008

São José do Rio Preto

A Prefeitura lançou o Programa de

Desenvolvimento Tecnológico, que reduz a alíquota do ISS do setor de 3% para 2 %. Co m o propósito de atrair outros empreendimentos, foram instalados em u m minid istrito industrial o Centro Tecnológico de São José do Rio Preto e o novo prédio do Centro Incubador de Emp resas, com investimento de R$1,7 milhão.

Incentivo fiscal

3 2007

- 2008

São José dos Campos

Apoio ao Banco do Empreendedor Jossense, criado para oferecer microcréd ito ao empresariado. A instituição concede empréstimos de até R$10 mil reais a empreendedores formais ou informais e já permitiu a criação de mais de 9 mil emp regos.

Créd ito 4 2007 - 2008 Embu

Casa do Emp reendedor, projeto realizado pela Secretaria de Cidadania e Assistência Social, em parceria co m o SEBRAE-SP. A iniciativa reúne programas de geração de renda, empreendedoris mo, qualificação e acesso ao crédito. Créd ito 5 2009 - 2010

São José dos Campos

O apoio à criação de empresas se consolida nas facilidades de acesso ao crédito graças ao pioneiris mo do banco do empreendedor Josense (BEJ), criando pela Prefeitura em parceria co m a Associação Co mercial e Industrial, a Universidade Do vale do Paraíba e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo