• Nenhum resultado encontrado

APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DOS SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL AOS ESPAÇOS EXTERIORES DO

5. A UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

5.5. APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DOS SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL AOS ESPAÇOS EXTERIORES DO

Neste ponto ir-se-á fazer um balanço de quais as componentes dos vários SGA estudados que o campus da UTAD passaria a cumprir se implementasse a proposta anteriormente exposta.

Se aplicada a proposta apresentada para os espaços exteriores do campus da UTAD aos SGA estudados considerando as componentes que integram os diferentes programas, mesmo que aplicados em diferentes fases dada o investimento e abrangência das intervenções obter-se-iam as avaliações que se encontram referidas na tabela 7.

Tabela 7 – Componentes dos programas estudados que a UTAD cumpriria após a implementação da proposta para os espaços exteriores do campus.

ISO 14001

 Medidas para evitar descargas poluentes no meio hídrico e nos solos  Evitar atividades que ponham em risco a proteção da biodiversidade  Plantação de árvores (importantes na captação de CO2)

ISO 50001

 Eficiência energética do sistema de iluminação

EMAS

Mobilidade sustentável – médio prazo

 Eficiência energética do sistema de iluminação  Combate à contaminação dos solos

 Redução da produção de ruído  Redução dos consumos de água  Redução da produção de resíduos  Produção de alimentos orgânicos

133 GREEN CAMPUS

 Redução das emissões de CO2 dos veículos

 Redução do impacto da poluição química no ambiente  Redução da produção de resíduos

Fazer do campus um laboratório vivo

 Produção de alimentos para consumo próprio da instituição (plantação de hortas com frutas e vegetais, poupar água e energia nas plantações)

 Eficiência energética do sistema de iluminação  Redução do gasto de água

 Conservação da água da chuva

 Conceção de locais de drenagem da água da chuva  Conceção de espaços verdes urbanos

 Promover a ecologia urbana  Promover a paisagem sustentável

Promover a segurança dentro do campus, nomeadamente para peões e ciclistas Promover o estilo de vida ativo e saudável através de atividades ao ar livre

GREEN LEAGUE

 Mobilidade sustentável (pontos de carregamento de carros elétricos, reabilitação das estradas, facilidades para os ciclistas e criação de passeios seguros para os peões)

 Promover e proteger a biodiversidade  Promover atividade ao ar livre  Redução do gasto de água  Reduzir impactos na natureza  Redução do trânsito

 Desenvolvimento de um sistema inteligente para o transporte

 Produção de alimentos para consumo próprio da instituição (plantação de hortas com frutas e vegetais, poupar água e energia nas plantações)

134 ECOCAMPUS

 Promover e proteger a biodiversidade  Conservação dos recursos naturais  Plano de mobilidade do campus

 Criar as devidas condições aos peões e ciclistas  Revisão anual do Plano de Gestão da Paisagem  Criação de corredores verdes

 Criação de hortas

 Promover a biodiversidade (através de laboratórios vivos)  Conservar a água da chuva

Plantação de árvores (importantes na captação de CO2)

 Não cumpre  Cumpre

Após a análise do campus da UTAD e da proposta elaborada com base nas componentes dos programas estudados que poderiam vir a ser uma realidade no campus, a tabela 7 apresenta resultados nos quais facilmente se denota que através a implementação da proposta apresentada para os espaços exteriores seria possível cumprir a maioria das componentes dos SGA. Conhecendo as limitações e oportunidades do campus da UTAD e observando a quantidade de componentes possíveis de cumprir, conclui-se que o SGA mais adequado para implementar atualmente na UTAD seria o EcoCampus.

135

CAPÍTULO

6

CONCLUSÕES

Ao longo dos anos as preocupações ambientais têm vindo a aumentar na sociedade em geral e, naturalmente, também têm vindo a aumentar na comunidade académica refletindo-se de diferentes modos.

De entre os meios através dos quais a comunidade académica tem vindo a dar relevo às questões ambientais podem-se elencar a investigação, desenvolvimento, ensino e implementação de SGA nos edifícios e campi das universidades.

São diversos os SGA e respetivos parâmetros de avaliação que têm aplicação em campi universitários tendo sido elaborado um quadro síntese com todos os parâmetros dos programas estudados que tivessem aplicação aos espaços exteriores dos campi no capítulo 3. Nesse quadro é possível perceber a importância e influencia que os espaços exteriores têm na aplicação dos SGA e posterior certificação ambiental pois embora sejam abordados nos SGA e certificação diversos setores, o dos espaços exteriores é um elemento importante a ter em conta aquando a obtenção da certificação ambiental, pois assume um papel importante para a minimização dos impactes ambientais.

Aplicando-se os SGA e parâmetros de classificação ao campus da UTAD, e após análise do espaço exterior do campus, concluiu-se que os espaços exteriores do campus assumem um papel muito importante podendo a UTAD vir a obter uma certificação ambiental.

Os espaços exteriores do campus da UTAD com elevada área estão capacitados para assumir variadas funções, desde o setor agrícola ao setor pedagógico e de investigação, podendo responder aos parâmetros solicitados por vários SGA, nomeadamente promover e proteger a biodiversidade, reduzir a quantidade de CO2 da atmosfera através da plantação de árvores e da redução de trânsito automóvel e ainda fazer do campus um laboratório vivo.

136

Atualmente o campus da UTAD já poderia estar próximo da classificação “silver” do SGA EcoCampus, correspondendo à fase de implementação e devendo para tal manter a melhoria contínua da fase inicial de planeamento, a fase “bronze” que também poderia obter.

Pretendendo-se melhorar as classificações e obter certificação torna-se necessário melhorar: a formação e sensibilização da comunidade académica sobre as questões e comportamentos ambientais, a elaboração de relatórios ambientais e de planos de gestão do espaço, a distribuição de responsabilidades e trabalhos e a implementação faseada dos objetivos a cumprir.

Foi com base nestas abordagens que se propôs um plano de ordenamento para o campus da UTAD, tendo por base a obtenção do SGA - EcoCampus, pois este não sobvaloriza nem sobrevaloriza os vários setores considerando-se que abrange de forma equilibrada os diversos setores presentes no campus, incluindo o dos espaços exteriores. Outro aspeto que se concluiu ser positivo no SGA – Ecocampus é o fato de ter uma aplicação mais equilibrada e faseada, oferecendo um acompanhamento e organização do trabalho devidamente planeado. Este último fator é importante na medida em que muitas instituições acabam por ter problemas em desenvolver e aplicar o SGA, ficando estagnadas nas fases iniciais. Considera-se que o correto acompanhamento e a escolha do SGA são fundamentais para obter sucesso pois conhecer bem as limitações e oportunidades do espaço na totalidade é crucial para que se faça uma escolha acertada.

Considera-se também que o SGA – Ecocampus poderá ser um passo importante mas intermédio para a obtenção de outros SGA como sejam o EMAS e o Green League a fim de alcançar certificação ambiental pois é com base em processos faseados e organizados como o Ecocampus que se poderá prosseguir para patamares mais elevados e que estimulem o processo de melhoria contínua como é no caso dos SGA referidos.

Considera-se ainda muito importante que para que possam ser aplicados SGA com sucesso, o contexto social deva ser um dos mais importantes a ter em conta pois a forma como a comunidade universitária, desde alunos a funcionários e professores é consciencializada para o modus operandi e comportamentos no campus tem um elevado peso no resultado final, pois são estas pessoas que tornam possível a boa e correta utilização de todo o espaço bem como a transmissão de valores a gerações futuras que gerem um impacto positivo no meio ambiente.

Por último, abordando mais especificamente o caso da UTAD, a instituição necessita de consciencializar toda a academia sobre o que ambicionam implementar e compreender o potencial que todo o espaço tem se for usado de forma correta e coerente. É necessário encontrar e estabelecer um equilíbrio entre os setores que constituem o SGA que for selecionado após o estudo que confirme a escolha feita. O campus tem um espaço exterior de extrema importância e que distingue a UTAD de outras instituições de ensino superior em Portugal que deve ser usado por todos de forma consciente e que projeta acima de tudo os valores que devem ser mantidos para que a certificação ambiental seja uma realidade e assim se tornar numa instituição de ensino superior exemplar e de referencia na gestão ambiental a nível nacional e internacional. Até lá, ainda há um longo caminho a percorrer que só será possível com a colaboração de todos.

137

Considera-se que os SGA aplicados aos campi são uma questão que precisa de ter uma abordagem melhorada, na qual cada instituição assume um papel importante pelo que a continuação e o aprofundamento de estudos e projetos que promovam recolha de dados e o aprofundamento de conceitos, princípios, metodologias e desenvolvimento de SGA são desejáveis.

139

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABU-GHAZZEH, T. M., 1999. Communicating behavioral research to campus design: factors affecting the perception and use of outdoor spaces at the University of Jordan. Environment and behavior, vol. 31, no. 6, pp. 764-804.

AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE, 2015. EMAS. [Online] Disponível em:

<http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=120&sub2ref=125>. [Consultado em Fevereiro de 2015]

ALSHUWAIKHAT, H. M. & ABUBAKAR, I., 2008. An integrated approach to achieving campus sustainabilty: assessment of the current campus environmental management practices. Journal of Cleaner Production 16 (2008) 1777-1785.

CHASE, R. & AQUILANO, R., 2001. Operation management for competitive advantage. New York: McGraws Hill/Irving.

COLE, L., 2003. Assessing Sustainability on Canadian University Campuses: development of a campus sustainability assessment framework, Canadá: Royal Roads University.

COMISSÃO EUROPEIA, 2015. EMAS. [Online] Disponível em:

<http://ec.europa.eu/environment/emas/index_en.htm>. [Consultado em Fevereiro de 2015]

COPERNICUS, 2015. European Commitment to Higher Education for Sustainable Development. [Online] Disponível em: <http://www.copernicus-alliance.org/images/Downloads/COPERNICUSCharta_2.0.pdf>. [Consultado em Janeiro de 2015]

COULSON J., ROBERT, P. & TAYLOR, I., 2015. University Planning and Architecture: The Search for Perfection. 2ª ed. New York: Routledge - Taylor&Francis Group.

DAVE, M., OSMOND, P., PRASAD, D. & LI, F., 2013. Greening Universities Toolkit - Transforming Universities into Green and Sustainable Campuses. United Nations Environment Programme: Tongji University.

DELAKOWITZ, B. & HOFFMANN, A., 2000. The Hochschule Zittau/Goerlitz: Germany's first registered environmental management (EMAS) at an institution of higher education. International Journal for Sustainability in Higher Education, 1(1):35-47.

140

DISTERHEFT, A., 2011. Sustainability at the Campus - Environmental Management Systems (EMS) implementation processes and practices at European Higher Education Institutions. Top-down versus Participatory Approaches. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Cidadania Ambiental, Universidade Aberta.

DOBER, R. P., 1996. Campus Architecture: Building in the Groves of Academe. Universidade de Michigan: McGraw-Hill.

DOBER, R. P., 2000. Campus Landscape: Functions, Forms, Features. Massachusetts: John Wiley & Sons.

ECOCAMPUS, 2015. Demonstrating Excellence in Sustainability. [Online] Disponível em: <http://www.loreus.com/Programmes/EcoCampus>. [Consultado em Março de 2015]

FERRER-BALAS, D., BUCKLAND, H. & MINGO, M., 2009. Explorations on the University's role in society for sustainable development through a system transition approach. Case-study of the Technical University of Catalunia (UPC). Journal of Cleaner Production, 17: 1075-85.

FCT-UNL, 2015 – Campus Verde. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. [Online] Disponível em: <http://sites.fct.unl.pt/campus-verde/pages/apresentacao>. [Consultado em Dezembro de 2014]

FILHO, L., 2009. Sustainability at Universities - Opportunities, Challenges and Trends. Frankfurt: Peter Lang.

HARPER, D., 2010. Online Etymology Dictionary. [Online] Disponível em:

<http://dictionary.reference.com/browse/campus>. [Consultado em Novembro de 2014]

HEIJER, A. D., 2011. Managing the university campus: Information to support real estate decisions. Holanda: Uitgeverij Eburon.

HILLARY R, 2000. Small and Medium – Sized Enterprises and the Environment: Business Imperatives. London: Greenleaf Publishing in association with GSE Research; 2000. p. 128– 148.

HOEGER, K., & CHRISTIAANSE, K., 2007. Campus and the city: urban design for the knowledge society. Zürich, GTA Verlag.

141

HUMBLET, E. M., OWENS, R. & ROY, L. P., 2010. Roadmap to a Green Campus. Washington: U.S. Green Building Council.

ISO, 2015. International Organization for Standardization. [Online] Disponível em: <http://www.iso.org/iso/home/standards.htm>. [Consultado em Março de 2015]

JBUTAD, 2015 – Jardim Botânico UTAD. Flora digital de Portugal. [Online] Disponível em: <http://www.jb.utad.pt > [Consultado em Março de 2015]

JEFFERSON, T., 1805. Letter to L. W. Tazewell, January 5. L. W. Tazewell. Charlottesville, Jefferson Papers of the University of Virginia.

KØBENHAVNS UNIVERSITET, 2015. Green Campus – New ambitious targets for sustainability. [Online] Disponível em: <http://greencampus.ku.dk/>. [Consultado em Dezembro de 2014]

LOURDEL N, GONDRAN N, LAFOREST V, BRODHAG C., 2005. Introduction of sustainable development in engineer’s curricula problematic and evaluation methods. International Journal of Sustainability in Higher Education 2005;6(3):254-64

LOZANO, R., 2006. Incorporation and institutionalization of SD into universities: breaking through barriers to change. Journal of Cleaner Production, 14(9-11): 787-96.

MACDONALD, JP., 2005. Strategic sustainable development using the ISO 14001 standard. Journal of Cleaner Production 13: 631-43

MMU – Manchester Metropolitan University, 2015. Policy, strategy and reporting. [Online] Disponível em: <http://www.mmu.ac.uk/environment/policies/>. [Consultado em Dezembro de 2014]

MARCUS, C. C.; WISCHEMANN, T., 1987. Outdoor spaces for living and learning. Landscape Architecture 77: 52-61.

MARTINS, J., 2008. A Gestão Ambiental [Online] Disponível em:

<http://w3.ualg.pt/~jmartins/GestAmbiental.pdf>. [Consultado em Fevereiro de 2015]

MORROW D, RONDINELLI D., 2002. Adopting corporate environmental management systems: motivations and results of ISO 14001 and EMAS certification. European Management Journal 20(2):159e71

142

NEWMAN L., 2006. Change, uncertainty, and futures of sustainable development. Futures 2006;38(5):633-7

OELREICH, K. V., 2004. Environmental Certification at Maelardalen University. International Journal for Sustainability in Higher Education, 5(2): 133-46.

PEOPLE & PLANET, 2015. The People & Planet University League. [Online] Disponível em: <http://peopleandplanet.org/university-league>. [Consultado em Janeiro de 2015]

SAVIANI, D., SANFELICE, J. & LOMBARDI, J., 1999. História da educação: perspectivas para um intercâmbio internacional. Brasil: Editora Autores Associados.

SERRALVES, 2015. Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS). [Online] Disponível em: <http://www.serralves.pt/pt/fundacao/a-fundacao/certificacao-ambiental/sistema-comunitario-de-ecogestao-e- auditoria-emas/>. [Consultado em Abril de 2015]

SHARP, L., 2002. Green campuses: the road from little victories to systemic transformation. International Journal of Sustainability in Higher Education, 3 (2): 128-145

SIMKINS, G. & NOLAN, A., 2004. Environmental Management Systems in Universities - Occasional Paper for the Environmental Association for Universities and Colleges (EUAC), Reino Unido: s.n.

STEGER U., 2000. Environmental management systems: empirical evidence and further perspectives. European Management Journal 2000;18(1):23-37

THE CONFERENCE OF SOUTHERN COUNTY ASSOCIATIONS, 2007. A brief history of Environmental

Management Systems. [Online] Disponível em:

<http://www.cscaweb.org/EMS/sector_team/support_files/page_1/History%20of%20EMS.pdf>. [Consultado em Fevereiro de 2015]

THELIN, J. R., 2011. A History of American Higher Education. 2ª ed. Maryland: JHU Press.

TURNER, P. V., 1984. Campus: an American planning tradition. Massachusets: Architectural History Foundation.

143

UNESCO (2015). UN Decade of Education for Sustainable Development on Education; [Online] Disponível em: <http://www.unesco.org/en/education-for-sustainabledevelopment/decade-of-esd/> [Consultado em Fevereiro de 2015]

UNIVERSITÄT BREMEN, 2015. Environmental statement. [Online] Disponível em: <http://www.ums.uni- bremen.de/en/pdf/environmental_statement2013_en.pdf> [Consultado em Janeiro de 2015]

UNIVERSITY OF CINCINNATI, 2015. Historic contentes of campus planning. [Online] Disponível em: <http://www.uc.edu/content/dam/uc/af/pdc/campus_heritage_plan/new_heritage_files/Chapter%202%20(4.4mb). pdf> [Consultado em Janeiro de 2015]

UNAM, 2015. Campus Central de la Ciudad Universitaria Patrimonio Mundial. Universidad Nacional Autónoma de México. [Online] Disponível em: <http://www.patrimoniomundial.unam.mx/pagina/es/62/creacion- de-ciudad-universitaria> [Consultado em Abril de 2015]

UTAD, 2014. UTAD.EcoUniversidade.EcoCampus – Proposta de Candidatura ao Eixo Prioritário III do Programa ON2 Valorização do Espaço Regional. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

VELAZQUEZ, L., MUNGUIA, N., PLATT, A. & TADDEI, J., 2006. Sustainable university: what can be the

matter?. Journal of Cleaner Production, Volume 14, pp. 810-819.

VIEBAHN, P., 2002. An environmental management model for universities: from environmental guidelines to staff involvement. Journal of Cleaner Production 10 (2002) 3–12.

WÄTZOLD, F., 2009. Explaining differences in EMAS participation rates across Europe: the importance of institutions, incomplete information and path dependence. European Journal of Law and Economics, 28(1): 67.

WRIGHT TSA., 2002. Definitions and frameworks for environmental sustainability in higher education. Higher Education Policy 15(2):105-20

ZUTSHI, A. AND SOHAL, A. S., 2005. Integrated management system: The experiences of three Australian organisations. Journal of Manufacturing Technology Management, 16/2, 211-232

145

147

154

168

169

184 ANEXO 4 – Avaliação do SGA ISO 14001 (disponível em:

http://www.epd.gov.hk/epd/misc/env_management_sme/e_e/eng/um_main1.htm)

Plan

“Planning” helps you to establish the objectives and processes that are essential for delivering results in accordance with your environmental policy.

Environmental Aspect Identification

(ISO 14001:2004 4.3.1 Environmental Aspects)

Identifying and evaluating your environmental aspects (EAs) is fundamental to designing your EMS to control and minimise the environmental impacts arising from your activities, products and services. Related documents include:

a) Section 4.3.1 of EMS Manual (EM-01)

b) Environmental Procedure for Identification of Environmental Aspects and Significance Evaluation (EP-01)

c) Register of Environmental Aspects (EAR-01)

Environmental Aspect Identification in EMS Manual (EM-01 Section 4.3.1) This part of your EMS manual :

 Describes how you identify and evaluate the environmental aspects derived from your activities, products and services.

:

Helpful Tips

 You can modify the approach to identifying and evaluating your environmental aspects. However, make sure that your approach is systematic and comprehensive.

Procedure for Environmental Aspect Identification (EP-01)

This environmental procedure helps you to identify and assess the environmental aspects (EAs) that your company can control, and those that it can influence taking into account

planned or new developments, or new or modified activities, products and services.

 Building facilities maintenance 1) For example, inputs and outputs are :

Raw material and resource 

use (water, energy, etc.) Local issues (e.g. noise, 

odour, dust, traffic, etc.) Hazardous material storage 

and handling Hazardous material storage and handling

 Habitat disturbance  Potential fire

 Remember to look at services as well as products, on-site and off- site operations, activities that Outputs 1. Printed Documents 2. Waste Paper 3. Used Toner Cartridges 4. Odours More… Inputs 1. Paper 2. Energy 3. Toner More … Copying

185

2) Identify the environmental aspects of your activities, products and services that can be controlled and influenced within the scope of

the EMS including planned or new

developments, or new or modified activities, products and services.

Following previous example, the EAs are :

3) Identify related environmental impacts

 Link between aspects and impacts is similar to “cause and effect”.

Following previous example, the environmental impacts are :

you may control and have influence.

 EAs can be positive (e.g. waste recycling) or negative (e.g. toxic waste generated)

 EAs may result from your past activities and emergency situations.

 EAs should be identified comprehensively and reviewed regularly to ensure that they are still appropriate (e.g. planned or new developments, or new or modified activities, products and services

 Refer to the Practical Examples of ISO 14001 EMS of EA Registers for more details.

1. Use of paper 2. Use of energy 3. Use of toner More … Copying 1. Use of resources (paper, energy, toner) 2. Solid waste (waste paper & packaging, used toner cartridges) 3. Odour emissions More… 1. Use of resources (paper, energy, toner) 2. Solid waste (waste paper & packaging, used toner cartridges) 3. Odour emissions More … Copying 1. Depletion of natural resource 2. Occupy landfill space (waste paper) 3. Indoor Air Quality More…

186

 Building facilities maintenance 4) For example, inputs and outputs are :

5) Identify the environmental aspects of your activities, products and services that can be controlled and influenced within the scope of

the EMS including planned or new

developments, or new or modified activities, products and services.

Following previous example, the EAs are :

Raw material and resource 

use (water, energy, etc.) Local issues (e.g. noise, 

odour, dust, traffic, etc.) Hazardous material storage 

and handling Hazardous material storage and handling

 Habitat disturbance  Potential fire

 Remember to look at services as well as products, on-site and off- site operations, activities that you may control and have influence.

 EAs can be positive (e.g. waste recycling) or negative (e.g. toxic waste generated)

 EAs may result from your past activities and emergency situations.

 EAs should be identified comprehensively and reviewed regularly to ensure that they are still appropriate (e.g. planned or new developments, or new or modified activities, products and services

 Refer to the Practical Examples of ISO 14001 EMS of EA Registers for more details.

Outputs 5. Printed Documents 6. Waste Paper 7. Used Toner Cartridges 8. Odours More… Inputs 4. Paper 5. Energy 6. Toner More … Copying 4. Use of paper 5. Use of energy 6. Use of toner More … Copying 4. Use of resources (paper, energy, toner) 5. Solid waste (waste paper & packaging, used toner cartridges) 6. Odour emissions More…

187

Step 2 : Evaluate the significance of your environmental aspects

1) Define the evaluation method that you will use to

determine significance. There are various

evaluation methods including criteria based filtering, environmental risk assessment, etc. 2) The Generic ISO 14001 EMS Template in the EP-01

uses a criteria- based filtering method which is