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6. DESENVOLVIMENTO

6.4 Prototipação

6.4.2 Aplicação de Id Visual no mapa físico e desenvolvimento

Para passar para a próxima etapa, voltei ao mockup do mapa de informações e me debrucei sobre sua configuração, tentando associar elementos que pudessem

associar os atributos da marca, sem perder uma configuração de um mapa de arte funcional. Vários testes, então, foram realizados com o intuito de reproduzir o mapa à mão com o pincel diversas vezes, depois tentando fazer ele no photoshop com diversos brushes que simulavam processos artesanais. Devido à isso, enfrentei muitos problemas quanto a configuração desse caminho que remeteria à localização, então parti para um pesquisa de referências no site behance,com por projetos que envolvessem mapas que focaram nesse caminho para demonstrar aspectos artesanais da Id. Visual. Encontrei algumas referências e dentre elas uma se destacou o trabalho da designer gráfica e antropóloga Dominika Czerniak-Chojnacka, da Polônia.

Figura 69 – memory-map of a town park.

Seguindo uma outra diretriz associada aos atributos da marca, criei um arquivo no photoshop do tamanho igual ao da cartilha do MEI aberta e comecei a adaptar o mapa e desenvolver os elementos da sua id. visual nesse suporte.

Figura 70: Registro do processo de aplicação de elementos e atributos da Id.Visual.

Fonte: Autor

A parte final da figura mostra duas telas, uma extremamente colorida com uma textura desenvolvida que imita uma paleta de cores de pintura e, a última somente o percurso da localização no Santo Antônio com o caminho percorrido por um brush que simula aquarela. Também associei texturas e elementos de localização como monumentos históricos enquanto colagens. A partir daí também pude definir diretrizes de cores para o projeto.

Depois de mais uma enquete no Instagram e consultoria da equipe de estudantes do TCC e o orientador, optei pelo o que valorizasse a informação do mapa físico e, por isso, dei continuidade com a versão do mapa em que não há fundo simulando pintura.

Fonte: Autor

Durante o processo, foram definidas três cores para compor o padrão cromático da marca (ilustradas acima). O azul é uma forma de destacar as informações, além de ser complementar ao amarelo. É usado nos caminhos e tem um contraste bom com o branco, geralmente usado para ocupar as áreas preenchidas com esse azul. O azul culturalmente transmite confiança e estabilidade. O amarelo, por sua vez, é utilizado enquanto associação direta à sinalização, sendo uma cor recorrente para indicação de localizações, dando destaque à espaços.

O preto e branco são a maior contrastes inegáveis, então, no MVP desse serviço, els foram indispensáveis aos ícones e às informações, como forma de destacá-las ao máximo. A prioridade é a transmissão da informação ao usuário.

Após o desenvolvimento dessas diretrizes, optei ainda por desenvolver algumas ilustrações temáticas mais associadas aos produtos artesanais oferecidos pelos negócios do Santo Antônio. Dessa forma, ilustrei no papel elementos inspirados nesses produtos, como uma boneca de pano da Frida Kahlo, inspirada nas desenvolvidas no La Tina Atelier, estandartes com a frase “Compre de quem faz”, fazendo alusão à valorização de produtos artesanais a partir de configurações de estandartes similares aos vendidos no Ateliê Maria Maranhão. Ainda foram ilustrados para compor, bastidores e telas de serigrafia, braços tatuados, dentre outros.

Figura 72: Ilustrações de elementos dos negócios locais

.

Fonte: autor

Depois de transferidos para o computador digitalizados através de foto, cada ilustração foi colorida através de um processo de colagem de texturas de cada tecido, como chitas no vestido da boneca, textura do papel, dentre outras num processo criativo de associando a colagem digital ao processo de utilização dos atributos da marca. A cor azul, no entantoo, foi mantida enquanto linha, tornando-se a cor que se destaca no padrão cromático do projeto.

De acordo com o processo, continuei a aplicar os atributos da id. visual no mapa físico de informações. Assim, pude aplicar essa versão final para esse projeto num mockup

que simula perspectiva 3d. Agora na sua composição também são perceptíveis as ilustrações que desenvolvi para compor o trabalho.

Figura 73: Mockup em perspectiva do do mapa físico aberto

Fonte: autor

As próximas etapas para concretizar uma primeira solução viável para esse mapa de inforções físicos foram definir como seria sua parte interna, que elementos fariam parte, que informações seriam úteis para o usuário. Dessa forma, associei ganhos esperados pelo projeto percebidos no canvas da proposta de valor, que serão desenvolvidos pós TCC, como Linha de Produtos para financiar a execução do projeto, por exemplo. Todo esse processo foi importate para mais uma vez trazer realidade aos processos de design, para além de simples representações estéticas.

Fonte: autor

Nesse processo de definir a capa, desenvolvi 3 opções que foram validadas com o orientador e colegas e, essa opção foi escolhida pelo destaque, e utilização de atributos visuais da marca de forma que valorize a informação.

Figura 75: Diretrizes para conteúdo do mapa físico

Fonte: autor

Baseado na configuração de dobras, dentre outros, como já foi dito, na Cartilha do MEI, estruturei diretrizes para entender e estruturar o conteúdo desse mapa físico.

Figura 76: Mockup em perspectiva do verso do mapa físico

Fonte: autor

Para desenvolver o conteúdo desse impresso, usei os atributos da marca definidos, como ilustração, tipografia, logo da marca, cores, e aplicações da marca que desenvolvi já enquanto posicionamento estratégico para o futuro de um possível negócio. Além disso, fiz uma pesquisa sobre principais roteiros através do site moovitapp.com para o bairro do santo Antônio, criando uma sessão: “Como chegar no Santo Antônio Além do Carmo?”. Tenho perspectiva de desenvolver essa sessão também na plataforma online, onde ela já existe enquanto sessão, enquanto ganho para o futuro. Desenvolvi essa seção porque em todos os meus percursos ao Santo Antônio utilizando transporte público, muito pouca gente conhece ou sabe como chegar nesse lugar, inclusive moradores da região próxima, como o Barbalho e Pelourinho. Isso é reflexo da falta de informação que já foi citada enquanto principal problema percebido associado à cultura em Salvador.

Além disso, propus também uma seção de um prematuro serviço de produção de conteúdo, onde eu poderia oferecer meu trabalho de produção de imagens, vídeo e

fotografia, além da própria manutenção do conteúdo do serviço online e físico para empresas participantes.

Na parte de anúncios, criei anúncios fictícios de forma a facilitar o entendimento do seu espaço ocupado no impresso. A criação de anúncios pode ser importante no processo de rentabilização e manutenção de um possível negócio.

Além de divulgar a plataforma online, também sugeri o uso de um QR Code que leve o usuário direto para o site no seu aparelho.

Finalmente, criei ainda nas primeiras dobras do impresso, informações sobre o projeto, do que se trata, qual sua missão, para fazer com que os usuários tomem conhecimento dos objetivos desse projeto. Além disso, ocupa boa parte do impresso uma sessão sobre “A importância de valorizar e consumir produtos artesanais” com parte de um texto produzido pelo site colabcriativa.com.br chamado: Por que comprar produtos artesanais.

É importante salientar que para desenvolver esse conteúdo, parti do mesmo princípio de antes, o “Construir para Pensar” constantemente fixado pelo orientador, e desenvolvido através das metodologias, me fizeram mais uma vez partir desse mapa físico para outras questões relacionadas a virtualização na plataforma online, dentre outras experiências de usuário.

Figura 77: Verso do mapa físico

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