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Foi percebido durante todo esse processo e na vida acadêmica, porém em especial durante esse período de projeto experimental, que quanto mais realidade estiver envolvida no projeto, mais complicada será sua execução. Por outro lado, enxergando isso de uma maneira otimista, são os desafios que me impulsionam a viver minha vida, quando tenho pouca coisa para fazer, acabo não fazendo nada. Talvez esse sentimento aventureiro de me debruçar nos projetos que desenvolvi nos últimos anos da formação, tenha sido resultado dessa redescoberta no design, de uma paixão por algo que gosto de fazer na vida.

Através dos ensinamentos de todas as pessoas que passaram por mim e, das quais passei a prestar muito mais atenção no que falam, pude aprender muito mais, como também pude deixar de saber cada vez menos, me livrando dessa pressão de ter que saber e entender sobre as coisas o tempo todo. É muito melhor não saber ainda, estar aberto para o que os outros têm para te dizer e ensinar. Aprendi e entendi melhor como lidar com meu ego, e com o dos outros também. Todo esse feedback sobre essa experiência que estou elucubrando agora, é resultado do empenho que tive em gerar alternativas ao conhecer e partilhar pelo menos um pouco da experiência das pessoas com quem convivi durante esse período.

O fato de ter filmado os primeiros contatos, antes de criar vínculos com a proximidade, também possibilitou um aprendizado para vida: como interagir com gente que você não conhece, respeitando, valorizando cada segundo que o outro está te doando, em prol de revelar um pouco sobre a experiência dele no planeta terra, que é só dele. Empatia é a chave do futuro, e o design tem contribuído com isso na minha vida. Assim, toda a pesquisa foi num viés qualitativo. Por mais que tenha utilizado de referências às pesquisas quantitativas durante o processo, por nessidade de contextualizações, a qualidade das experiências e dados coletados para atender às dores dos usuários foram o Norte que permeou todo o processo.

Consequentemente, passei a acreditar cada vez mais no conhecimento compartilhado, na valorização do trabalho que alguém já teve, na apropriação de alguma configuração em função de uma visão e missão para ajudar uma comunidade.

Dessa forma, tenho consciência plena de que enquanto estudante de graduação de um curso de design, não sou a ABNT, nem o IBGE, ou um UX designer, tampouco um programador, nem o entendedor de dobras e impressos da gráfica. Muito menos o publicitário! Todos os resultados que obti nesse projeto estão em processo e, pelo que percebi, pode ser que não acabe. No design thinking fica difícil entender até onde vai o processo iterático, já que sempre haverão novos começos, aplicações, validações, ideias, e principalmente se esse projeto se transformar em um negócio, como já foi previsto. Por isso, devido ao período festivo do carnaval, meus usuários não se demonstraram disponíveis para oferecer feedbacks para validar os resultados finais do serviço, como a plataforma online. Então, fica para o desenvolvimento futuro.

REFERÊNCIAS

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TEIXEIRA, Fabricio. Introdução e Boas Práticas em UX Design. São Paulo: Casa do Código, 2015.

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