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A Apoio à Proteção contra ABUSO (6400)

Definição: Identificação de relações e ações de alto risco para prevenir sofrimento por dano físico ou emocional. Atividades:

Identificar adulto(s) com histórico de infância infeliz, associada a abuso, rejeição, críticas excessivas, sentimentos de desvalia e de falta de amor quando criança.

Identificar adulto(s) com dificuldade para confiar nos outros ou que não gosta(m) de outros. Identificar se o indivíduo sente que pedir ajuda é indicativo de incompetência pessoal. Identificar o nível de isolamento social existente na situação familiar.

Determinar se a família necessita de alívio periódico das responsabilidades de cuidado.

Identificar se o adulto em risco tem amigos próximos ou familiares disponíveis para ajudar com os filhos, quando necessário.

Determinar a relação entre o marido e a esposa.

Determinar se os adultos conseguem substituir um ao outro quando um deles está tenso, cansado ou enraivecido demais para lidar com familiar dependente.

Determinar se o filho/dependente adulto é percebido de maneira diferente por um adulto em relação a sexo, aparência ou comportamento.

Identificar situações de crise capazes de desencadear abuso, tais como pobreza, desemprego, divórcio ou morte de ente querido.

Monitorar sinais de negligência em famílias de alto risco.

Observar sinais de abuso em criança/adulto dependente doente. Ouvir as explicações de como ocorreu a doença ou a lesão.

Identificar se a explicação da causa da doença ou lesão é incoerente entre os envolvidos.

Encorajar a internação hospitalar de criança/dependente adulto para mais observações e investigações, conforme apropriado.

Registrar horários e duração das visitas durante hospitalização.

Monitorar as interações entre pais e filhos e registrar as observações, conforme apropriado. Monitorar reações insuficientes ou exageradas por parte de um adulto.

Monitorar a criança/adulto dependente quanto à obediência exagerada, como submissão passiva aos procedimentos hospitalares.

Monitorar a criança quanto à inversão de papéis, como confortar os pais, ou comportamento hiperativo ou agressivo. Ouvir com atenção o adulto que começa a falar sobre os próprios problemas.

Ouvir os sentimentos de mulher grávida sobre a gestação e as expectativas sobre o filho que ainda não nasceu. Monitorar as reações de pais novatos, observando sentimentos de desgosto, de medo ou expectativas irreais. Monitorar pais que seguram o recém-nascido a distância, que o seguram descuidadamentee ou que pedem ajuda excessiva.

Monitorar visitas repetidas a clínica, setor de emergência ou consultório médico por problemas menores. Monitorar a piora progressiva no cuidado físico e emocional oferecido a criança/adulto dependente na família. Monitorar a criança quanto a sinais de crescimento insuficiente, depressão, apatia, retardo do desenvolvimento ou desnutrição.

Identificar as expectativas do adulto quanto à criança para determinar se os comportamentos esperados são realistas. Orientar os pais quanto a expectativas realistas, com base no nível de desenvolvimento da criança.

Estabelecer interação com as famílias com histórico de abuso para avaliação e apoio em longo prazo. Ajudar as famílias a identificar estratégias de enfrentamento de situações estressantes.

Orientar membros adultos da família sobre sinais de abuso. Encaminhar o(s) adulto(s) em risco para especialistas adequados. Informar o médico sobre observações indicativas de abuso.

Relatar todas as situações em que haja suspeita de abuso às autoridades competentes. Encaminhar o(s) adulto(s) para abrigos de cônjuges vítimas de abuso, conforme apropriado. Encaminhar os pais para grupos de apoio como Pais Anônimos, conforme apropriado. Encorajar o paciente a fazer contato com a polícia diante de ameaça à segurança física. Informar o paciente sobre leis e serviços relevantes em casos de abuso.

Primeira edição 1992; terceira edição revisada 2000, quarta edição revisada 2004.

Leituras Sugeridas:

Bohn D.K. Domestic violence and pregnancy: Implications for practice. Journal of Nurse-Midwifery. 1990;35(2):86-98.

Boyd M.R. Caring for abused persons. In: Boyd M.A., editor. Psychiatric nursing: Contemporary practice. 3rd ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2005:823-856.

Lancaster J., Kerschner D. Violence and human abuse. In: Stanhope M, Lancaster J, editors. Community health in nursing. 3rd ed. St. Louis, MO: Mosby; 1992:411-427.

Roberts C., Quillan J. Preventing violence through primary care intervention. Nurse Practitioner. 1992;17(8):62-70. Vickrey P.G. Protecting the older adult. Nursing Management. 2001;30(7):34-38.

Definição: Identificação de alto risco nas relações da criança e ações para prevenir possível sofrimento por dano físico, sexual ou emocional, ou negligência quanto às necessidades básicas vitais.

Atividades:

Identificar mães com histórico de acompanhamento pré-natal tardio (quatro meses ou mais) ou sem este atendimento. Identificar pais que tiveram algum filho retirado de casa, ou que deixaram filhos anteriores com parentes por longos períodos.

Identificar pais com histórico de abuso de substância, depressão ou doença psiquiátrica importante.

Identificar pais que demonstram mais necessidade de educação para maternidade/paternidade (p. ex., pais com

problemas de aprendizagem, pais que expressam sentimentos de inadequação, pais de primeiro filho, pais adolescentes). Identificar pais com histórico de violência doméstica ou mãe com histórico de várias lesões „acidentais”.

Identificar pais com histórico de infância infeliz associada a abuso, rejeição, crítica excessiva ou sentimentos de desvalia ou falta de amor.

Identificar situações críticas capazes de desencadear abuso (p. ex., pobreza, desemprego, divórcio, perda da casa e violência doméstica).

Verificar se a família possui uma rede de apoio social adequada para auxiliar nos problemas familiares, ao descanso do cuidado dos filhos e no cuidado da criança em crise.

Identificar bebês/crianças com grandes necessidades de cuidado (p. ex., prematuridade, baixo peso no nascimento, cólica, intolerâncias alimentares, importantes problemas de saúde no primeiro ano de vida, deficiências no

desenvolvimento, hiperatividade e transtornos de déficit de atenção).

Identificar explicações do cuidador sobre lesões da criança que sejam improváveis ou incoerentes, alegações de autolesão, atribuição de culpa a outras crianças, ou demonstração de atraso na busca de tratamento.

Verificar se a criança apresenta sinais de abuso físico, inclusive lesões em diferentes estágios de cicatrização, contusões e vergões na pele sem explicação; queimaduras com padrão inexplicado, por imersão ou atrito; fraturas faciais, em espiral, diafisárias ou múltiplas; lacerações ou abrasões faciais sem explicação; marcas de mordida humana; hemorragia

intracraniana, subdural, intraventricular e intraocular; síndrome do bebê sacudido e doenças resistentes a tratamento e/ou com sinais e sintomas que se modificam.

Verificar se a criança demonstra sinais de negligência, inclusive padrões de crescimento insatisfatório ou inconsistente, falha em desenvolver-se, perda de tecido subcutâneo, fome consistente, higiene insatisfatória, fadiga e falta de energia constantes, manchas sem pelos no couro cabeludo ou outras lesões na pele, apatia, postura corporal rígida e roupas inadequadas à condição climática.

Verificar se a criança demonstra sinais de abuso sexual, inclusive dificuldade de andar ou sentar; roupa íntima rasgada, manchada ou ensanguentada; genitália avermelhada ou com traumatismo; lacerações anais ou vaginais; infecções

repetidas do trato urinário; tônus esfincteriano deficiente; doenças sexualmente transmissíveis; gravidez; comportamento promíscuo ou prostituição; histórico de fuga de casa, perda ou aumento repentino do peso, autoagressão, mudanças comportamentais ou de saúde acentuadas com etiologia indeterminada.

Verificar se a criança apresenta sinais de abuso emocional, inclusive atrasos no desenvolvimento físico, transtornos nos hábitos, transtornos de aprendizagem, traços neuróticos/reações psiconeuróticas, extremos de comportamento, atrasos no desenvolvimento cognitivo e tentativa de suicídio.

Estimular a admissão hospitalar da criança para que seja mais observada e examinada, conforme apropriado. Registrar horários e duração das visitas durante a hospitalização.

Monitorar as interações entre pais e filhos e registrar as observações.

Verificar se os sintomas agudos na criança diminuem quando é separada da família.

Verificar se os pais têm expectativas irreais quanto ao comportamento da criança ou se eles atribuem aspectos negativos ao comportamento de seu filho.

Monitorar a criança quanto à obediência exagerada, como submissão passiva a procedimentos invasivos.

Monitorar a criança quanto à inversão de papéis, como confortar os pais, ou comportamento muito ativo ou agressivo. Ouvir os sentimentos da mulher grávida acerca da gestação e suas expectativas quanto ao bebê que ainda não nasceu. Monitorar as reações de pais iniciantes em relação ao bebê, observando se ocorrem sentimentos de rejeição, medo, ou frustração quanto ao gênero.

Monitorar pais que seguram o bebê a distância, lidam com eles descuidadamente, solicitam ajuda excessiva e expressam ou demonstram desconforto ao cuidar do filho.

Monitorar visitas excessivas a clínicas, setor de emergência ou consultórios médicos devido a problemas menores. Estabelecer um sistema de marcação dos prontuários de crianças supostamente vítimas de abuso ou negligência. Monitorar a piora progressiva no estado físico e emocional do bebê/criança.

Determinar o conhecimento que os pais têm das necessidades básicas de cuidado do bebê/criança e oferecer informações adequadas sobre o assunto, conforme apropriado.

Orientar os pais sobre solução de problemas, tomada de decisão e habilidades para criar filhos, ou encaminhá-los a programas em que possam aprender tais habilidades.

Ajudar as famílias a identificar estratégias de enfrentamento de situações estressantes.

Oferecer informações aos pais sobre como enfrentar o choro prolongado do bebê, salientando que não devem sacudir a criança.

Oferecer aos pais métodos de punição não físicos para disciplinar os filhos.

Oferecer à gestante e aos seus familiares informações sobre os efeitos do fumo, da alimentação inadequada e do abuso de substâncias sobre a saúde do bebê e deles próprios.

Envolver pais e filho em exercícios de promoção de vínculo.

Oferecer a pais e filhos adolescentes informações sobre de tomada de decisão e de comunicação e encaminhá-los a serviços de aconselhamento de jovens, conforme apropriado.

Oferecer a filhos mais velhos informações corretas sobre como satisfazer às necessidades básicas de cuidados dos irmãos menores.

Oferecer às crianças afirmações positivas de seu valor, atendimento carinhoso, comunicação terapêutica e estímulo ao desenvolvimento.

Proporcionar às crianças vítimas de abuso sexual a segurança de que o abuso não foi culpa delas, e permitir que expressem suas preocupações por meio do jogo terapêutico apropriado à idade.

Encaminhar mulheres grávidas de risco e pais de recém-nascidos de risco para serviços de visitação domiciliar de enfermeiros.

Proporcionar às famílias de risco encaminhamento à Enfermagem de Saúde Coletiva para garantir o monitoramento do ambiente doméstico, a avaliação dos outros irmãos e a assistência contínua da família.

Encaminhar as famílias para serviços de assistência social e aconselhamento de profissionais, se necessário.

Oferecer aos pais informações sobre recursos da comunidade que incluam endereços e telefones de instituições que ofereçam cuidados de repouso, atendimento de emergência infantil, assistência domiciliar, tratamento para abuso de substância, serviços de aconselhamento com preços diferenciados, fornecimento de refeições, centros de distribuição de roupas, cuidados de saúde, assistência social, telefones de emergência e abrigos para casos de abuso doméstico.

Relatar ao médico observações indicativas de abuso ou negligência. Informar suspeita de abuso ou negligência às autoridades competentes.

Encaminhar pais vítimas de espancamento e crianças com risco de violência doméstica para abrigos. Encaminhar os pais para grupos de apoio como Pais Anônimos, conforme apropriado.

Segunda edição 1996; terceira edição revisada 2000.

Leituras Sugeridas:

Campbell J., Humphreys J. Nursing care of survivors of family violence, 2nd ed. St. Louis, MO: Mosby, 1993.

Cicchetti D., Carlson V, editors. Child maltreatment: Theory and research on the causes and consequences of child abuse and neglect. New York: Cambridge University Press, 1990.

Cowen P.S. Child abuse — What’s nursing’s role? In: McCloskey J.C., Grace H.K., editors. Current issues in nursing. 4th ed. St. Louis, MO: Mosby; 1994:731-741. Cowen P.S. Child maltreatment: Developmental and health effects. In: Cowen P.S., Moorhead S, editors. Current issues in nursing. 7th ed. St. Louis, MO: Mosby;

2006:684-701.

Cowen P.S. Child neglect prevention: The pivotal role of nursing. In: Cowen P.S., Moorhead S, editors. Current issues in nursing. 7th ed. St. Louis, MO: Mosby; 2006:702-727.

Dove A., Kobryn M. Computer detection of child abuse. Nursing Standard. 1991;6(10):38-39.

Dykes L.J. The whiplash shaken infant syndrome: What has been learned? Child Abuse & Neglect. 1986;10(2):211-221.

Rosenberg D.A. Web of deceit: A literature review of Munchausen syndrome by proxy. Child Abuse & Neglect. 1987;11(4):547-563.

Apoio à Proteção contra ABUSO: parceiro no lar (6403)

Definição: Identificação de alto risco nas relações domésticas e ações para prevenir possível sofrimento por dano físico, sexual ou emocional, ou exploração de um parceiro no lar.

Atividades:

Identificar fatores de risco associados a abuso doméstico (p. ex., histórico de violência doméstica, abuso, rejeição, críticas excessivas ou sentimentos de desvalia ou falta de amor; dificuldade para confiar nos outros ou sentimento de não ser amado; sensação de que pedir ajuda indica incompetência pessoal; muitas necessidades de cuidado físico; muitas responsabilidades de cuidado familiar; abuso de substância; doenças psiquiátricas importantes; depressão; isolamento social; relações insatisfatórias entre os parceiros domésticos; múltiplos casamentos; gravidez; pobreza; desemprego;

dependência financeira; falta de moradia; infidelidade; divórcio, ou morte de ente querido.

Identificar a existência de sintomas de histórico de abuso doméstico (p. ex., várias lesões por acidente, sintomas somáticos múltiplos, dor abdominal crônica, dores de cabeça crônicas, dor pélvica, ansiedade, depressão, síndrome do estresse pós-traumático e outros transtornos psiquiátricos).

Monitorar presença de sinais e sintomas de abuso físico (p. ex., várias lesões em estágios diferentes de cicatrização; lacerações sem explicação, contusões ou vergões no rosto [em especial, periorbitais], na boca, tronco, costas, nádegas ou extremidades superiores; fraturas sem explicação no crânio, nariz, costelas ou quadril; manchas com falta de cabelos ou couro cabeludo sensível; contusões, esfolamento ou escoriações nos pulsos ou tornozelos, ou outras marcas de

imobilização; contusões „defensivas” nos antebraços e marcas de mordida humana.

Monitorar presença de sinais e sintomas de abuso sexual (p. ex., presença de sêmen ou sangue ressecado, lesão na genitália externa, vagina, ânus ou pênis; solicitação de verificação de batimentos cardíacos fetais; doenças sexualmente adquiridas, ou mudanças exageradas de comportamento ou saúde, com etiologia indeterminada.

Monitorar presença de sinais e sintomas de abuso emocional (p. ex., baixa autoestima, depressão, humilhação e derrota; comportamento expresso de cautela perto do parceiro; autoagressão ou gestos suicidas).

Monitorar presença de sinais e sintomas de exploração (p. ex., provisão inadequada de necessidades básicas quando há recursos disponíveis; privação de pertences pessoais; perda sem razão aparente de cheques; evidência de que bens pessoais estão sendo tomados sem consentimento ou aprovação, ou por meio de uso de influência indevida, ou falta de conhecimento sobre finanças pessoais ou questões legais).

Documentar evidência de abuso físico ou sexual, usando instrumentos padronizados de investigação e fotografias. Ouvir com atenção a pessoa que começa a falar sobre os próprios problemas.

Identificar incoerências na explicação da causa da(s) lesão(ões). Determinar coerência entre o tipo de lesão e a descrição da causa.

Entrevistar paciente e/ou conhecido sobre suspeita de abuso na ausência do parceiro. Estimular a internação hospitalar para mais observações e exames, conforme apropriado.

Monitorar as interações com o parceiro e registrar as observações conforme apropriado (p. ex., registrar horários e duração das visitas do parceiro durante a hospitalização, reações excessivas ou reduzidas do parceiro).

Monitorar o indivíduo quanto à obediência exagerada, como submissão passiva a procedimentos hospitalares. Monitorar a piora progressiva do estado físico e/ou emocional do indivíduo.

Monitorar visitas repetidas a clínicas, setor de emergência ou consultório médico devido a problemas menores. Estabelecer um sistema de sinalização nos prontuários dos indivíduos em que há suspeita de abuso.

Oferecer confirmação positiva do valor pessoal.

Encorajar a manifestação de preocupações e sentimentos que podem incluir medo, culpa, vergonha e autorresponsabilização.

Apoiar as vítimas, para que tomem medidas e façam mudanças para evitar mais vitimação.

Auxiliar os indivíduos e as famílias a avaliarem com objetividade, os pontos positivos e negativos nas relações.

Encaminhar indivíduos em risco de abuso ou vítimas de abuso para especialistas e serviços apropriados (p. ex., enfermeiro de saúde pública, assistência social, aconselhamento, assistência jurídica).

Encaminhar o parceiro que abusa para especialistas e serviços apropriados.

Oferecer informações confidenciais sobre abrigos em casos de violência doméstica, conforme apropriado. Iniciar a elaboração de um plano de segurança a ser usado em casos de aumento da violência.

Relatar todas as situações com suspeita de abuso, em atendimento à legislação pertinente. Iniciar programas de educação na comunidade com o objetivo de reduzir a violência. Monitorar o uso de recursos da comunidade.

Terceira edição 2000; quarta edição revisada 2004.

Leituras Sugeridas:

Alpert E. Violence in intimate relationships and the practicing internist: New „disease” or new agenda. Annals of Internal Medicine. 1995;123(10):774-781. Campbell J., Harris M., Lee R. Violence research: An overview. Scholarly Inquiry for Nursing Practice: An International Journal. 1995;9(2):105-126. Campbell J., Humphreys J. Nursing care of survivors of family violence. St. Louis, MO: Mosby, 1993.

Erickson R., Hart S. Domestic violence: Legal, practice, and educational issues. MedSurg Nursing. 1998;7(3):142-147. 164

McFarlane J., Christoffel K., Bateman L., Miller V., Bullock L. Assessing for abuse: Self-report versus nurse interview. Public Health Nursing. 1991;8(4):245-250. Parker B., McFarlane J. Identifying and helping battered pregnant women. Maternal-Child Nursing. 1991;16(3):161-164.

Pillitteri A. Maternal and child health nursing: Care of the childbearing and childrearing family, 5th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2007. Roberts C., Quillan J. Preventing violence through primary care intervention. Nurse Practitioner. 1992;17(8):62-70.

Taylor J.Y. Care of African American women survivors of intimate partner violence. In: Cowen P.S., Moorhead S, editors. Current issues in nursing. 7th ed. St. Louis, MO: Mosby; 2006:727-731.

Apoio à Proteção contra ABUSO: Idoso (6404)

Definição: Identificação de relações de alto risco do idoso e ações para prevenir possível sofrimento por dano físico, sexual ou emocional; negligência de necessidades básicas vitais ou exploração.

Atividades:

Identificar pacientes idosos que se percebem como dependentes de cuidadores devido a condição de saúde prejudicada, prejuízo emocional, recursos econômicos limitados, depressão, abuso de substância ou falta de conhecimento de recursos disponíveis e alternativas de cuidado.

Identificar organização de cuidados feita com consideração mínima das necessidades de cuidado do idoso; as habilidades, as características e as responsabilidades simultâneas dos cuidadores; a necessidade de adaptações do ambiente e o

histórico e a qualidade das relações entre o idoso e os cuidadores.

Identificar situação de crise familiar capaz de desencadear abuso, como pobreza, desemprego, divórcio, falta de moradia ou morte de ente querido.

Determinar se o paciente idoso e seus cuidadores têm uma rede de apoio social funcional para auxiliar o paciente a realizar as atividades cotidianas e a obter atendimento de saúde, transporte, terapia, medicamentos, informações sobre recursos da comunidade, aconselhamento financeiro e assistência para problemas pessoais.

Identificar pacientes idosos que confiam em um único cuidador ou unidade familiar para oferecer assistência e monitoramento em cuidado físico prolongado.

Identificar cuidadores que demonstram saúde física ou mental prejudicada, abuso de substância, depressão, cansaço, problemas ou dependência financeira, lesões cometidas pelo paciente, dificuldade em compreender a condição ou as necessidades do paciente, atitudes de intolerância ou crítica excessiva ao paciente, desgaste, dores nas costas devido à falta de ajuda ao erguer o paciente, bem como cuidadores que ameaçam o paciente com abandono, hospitalização, internação em outra instituição ou procedimentos dolorosos.

Identificar cuidadores na família com histórico de terem sido abusados ou negligenciados na infância.

Identificar explicações do cuidador sobre lesões no paciente que se mostrem improváveis, inconsistentes, com alegação de autolesão, culpabilização de outras pessoas, inclusive atividades que ultrapassem as capacidades físicas do idoso, ou que demonstrem atraso na busca de tratamento.

Determinar se o paciente idoso demonstra sinais de abuso físico, inclusive lesões em estágios diferentes de cicatrização; lacerações, abrasões, contusões, queimaduras e fraturas inexplicáveis; trauma com objeto cego, manchas com ausência de