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AS LICENCIATURAS NA UTFPR SOb A PERSPECTIVA DE GêNERO

As licenciaturas da UTFPR não apresentam trajetória tão tradicional quanto as engenharias. Sua ampliação se deu após a transformação do CEFET-PR em UTFPR. Antes disso, somente o câmpus Pato Branco oferecia licenciatura em ma- temática. Nos dias atuais, a Universidade Tecnológica oferece 14 cursos de licenciatura distribuídos em 6 áreas e 10 câm- pus. A maior incidência é a licenciatura em química em cinco câmpus e matemática ofertada em 4 câmpus. Dois câmpus não oferecem nenhum curso de licenciatura.

No que tange à presença feminina e masculina nos cur- sos de licenciatura as mulheres são maioria em quase todos os câmpus, à exceção de Francisco Beltrão, onde a porcen- tagem de homens é de 73,9%. Cabe ressaltar que a única li- cenciatura deste câmpus é em informática, campo no qual os homens são a maioria na graduação. A maior incidência

feminina está no câmpus Dois Vizinhos (75,2%) que oferece somente ciências biológicas, seguido por Pato Branco (73,3%) no qual são ofertadas as licenciaturas em letras, matemática e química. Observa-se que mesmo nas licenciaturas, as áreas abrangidas pela UTFPR estão vinculadas às ciências canôni- cas, com predominância de química, matemática e física. A exceção é letras, que é ofertada em 2 câmpus (Curitiba e Pato Branco) e pertence à área de humanas. Ou seja, mesmo aden- trando nesta área de formação, mesmo buscando a formação docente, a UTFPR não se distancia de suas características pri- mordiais, que é a educação tecnológica.

As mulheres estão mais presentes nesses cursos. Cabe ressaltar que os mesmos são voltados a educação, função que desde muito tempo é atribuída às mulheres brasileiras. É visto como natural uma mulher se dedicar ao magistério, mesmo que seja nas disciplinas conhecidas como duras, como a ma- temática, a física e a química. Cabe ressaltar que no Paraná as mulheres são a maioria no quadro do magistério. Em estudo realizado com base no resultado do concurso para professo- res no Estado do Paraná, realizado em 2007, Casagrande e Carvalho (2008) verificaram que as mulheres foram a maioria das aprovadas em todos os núcleos de educação do Estado na área de matemática. Apenas no núcleo da Região Metropo- litana Norte a porcentagem ficou abaixo de 60%, sendo que em Apucarana, por exemplo, a porcentagem de aprovação fe- minina foi de 84,7% e em Pato Branco, a cidade do primeiro câmpus da UTFPR a oferecer Licenciatura em matemática, a porcentagem de aprovação feminina foi de 79,6%. A porcen- tagem de aprovação naquele concurso no núcleo Pato Branco é similar à porcentagem de matriculadas naquele câmpus no ano de 2013.

Tabela 10 – Estudantes matriculados/as em licenciaturas por câmpus e por sexo

Câmpus da UTFPR

Licenciaturas

Homens Mulheres Total

n % n % n % Apucarana 39 31,2 86 68,8 125 100 Curitiba 201 44,8 248 55,2 449 100 Campo Mourão 39 38,2 63 61,8 102 100 Cornélio Procópio 57 43,2 75 56,8 132 100 Dois Vizinhos 26 24,8 79 75,2 105 100 Francisco Beltrão 51 73,9 18 26,1 69 100 Guarapuava 0 0 0 0 0 0 Londrina 58 50,9 56 49,1 114 100 Medianeira 16 32 34 68 50 100 Pato Branco 88 26,7 241 73,3 329 100 Ponta Grossa 0 0 0 0 0 0 Toledo 40 41,7 56 58,3 96 100 Total capital 201 44,8 248 55,2 449 100 Total interior 414 38 674 62 1088 100 Total geral 615 40 922 60 1537 100

Fonte: Registros da Instituição. Elaboração própria (2013).

Legenda: n – número absoluto % – porcentagem sobre o total de estudantes do câmpus.

Quando comparamos a capital com o interior, percebe- mos que os números se diferenciam, porém esta diferença não é tão significativa. A capital apresenta 55,2% de matrícu- las femininas e o interior elas perfazem 62% dos/as estudan- tes. No total das licenciaturas da UTFPR, a presença feminina corresponde a 60% das matrículas.

Voltando o olhar para as licenciaturas, que são objeto desta pesquisa, matemática e letras, observamos que na UTFPR a licenciatura em matemática, que é ofertada em 4 câmpus desta universidade, se mostra um curso predominantemente

feminino, com exceção do câmpus Curitiba. Observa-se que no câmpus Pato Branco as mulheres correspondem a 67,5% das/os matriculadas/as no ano de 2013. Com base nestes dados, podemos concluir que as mulheres paranaenses são afeitas a este curso.

Convém lembrar que estamos falando de licenciaturas e que a profissão de professor/a é exercida predominante- mente por mulheres. Este fato pode explicar a alta incidên- cia feminina neste curso. Porém, não devemos incorrer no erro de considerar esta a única justificativa para tal fenôme- no, visto que este é um forte indício de que as mulheres têm sim capacidade, habilidade e afinidade com o conteúdo de matemática e este fato não pode ser desprezado. Concor- damos com o argumento de Lima e Souza (2011, p. 26) que afirma que “somos dotadas de todas as habilidades necessá- rias ao exercício da investigação científica. Seguir nesta luta constitui, verdadeiramente, o nosso maior desafio”. De for- ma similar, podemos afirmar que as mulheres são dotadas de capacidade de aprender e se desenvolver na matemática da mesma forma que os homens, desde que sejam ofereci- das a elas oportunidades e incentivos semelhantes aos que são proporcionados a eles.

Tabela 11 – Estudantes matriculados/as na licenciatura em matemática por câmpus e por sexo

Câmpus F M T

n % n % n %

Cornélio Procópio 75 56,8 57 43,2 132 100

Curitiba 39 44,8 48 55,2 87 100

Toledo 56 58,3 40 41,7 96 100

Total 224 56,7 171 43,3 395 100

Fonte: Registros da Instituição. Elaboração própria (2013).

Legenda: M – sexo masculino F – Sexo feminino T – total n – número absoluto % - porcenta- gem sobre o total de estudantes do câmpus.

No que se refere à licenciatura em letras, a oferta ocorre em apenas dois câmpus. Podemos perceber que as mulheres são a maioria das/os matriculadas/os no ano de 2013, em am- bos. Este curso também se mostra um reduto feminino, com o câmpus do interior apresentando números superiores aos encontrados na capital.

Tabela 12 – Estudantes matriculados/as na licenciatura em letras por câmpus e por sexo Câmpus F M T n % n % n % Curitiba 162 68,6 74 31,4 236 100 Pato Branco 173 75,9 55 24,1 228 100 Total 335 72,2 129 27,8 464 100

Fonte: Registros da Instituição. Elaboração própria (2013).

Legenda: M – sexo masculino F – Sexo feminino T – total n – número absoluto % - porcenta- gem sobre o total de estudantes do câmpus.

Lembramos que as licenciaturas são recentes na história da UTFPR, sendo assim, os dois cursos aqui analisados ainda não completaram uma década de funcionamento no câmpus Curitiba, sendo que a licenciatura em matemática ainda não teve nenhum formando. Na Tabela 13, apresentamos os nú- meros relativos aos/às ingressantes no período de 2008 a 2013, ou seja, durante toda a história destes cursos na Instituição.

Tabela 13 – Ingressantes nas Licenciaturas do Câmpus Curitiba por ano e por sexo

Ano

Lic. Letras Lic. Matemática

F M T F M T N % n % n % n % 2008 30 63,8 17 36,2 47 2009 59 57,8 43 42,2 102 2010 73 70,9 30 29,1 103 27 52,9 24 47,1 51 2011 77 71,3 31 28,7 108 37 38,9 58 61,1 95 2012 74 64,3 41 35,7 115 42 40,4 62 59,6 104 2013 76 73,8 27 26,2 103 41 40,6 60 59,4 101 Fonte: Departamento de Estatística da UTFR. Elaboração própria (2013).

Legenda: M – sexo masculino F – Sexo feminino T – total n – número absoluto % - porcenta- gem sobre o total de estudantes do câmpus.

Percebemos que as mulheres são a maioria na licencia- tura em letras, sendo que a maior incidência aconteceu no ano de 2013, com 73,8% do total de ingressantes e o menor índice encontramos no ano de 2009, no qual as mulheres cor- responderam a 57,8% do total.

No que diz respeito à licenciatura em matemática, ob- serva-se que os homens são a maioria dos ingressantes em 3 dos 4 anos analisados. Apenas no primeiro ano de oferta do curso a porcentagem de mulheres superou a de homens, po- rém, podemos observar que a diferença é menor do que no caso da licenciatura em letras. Percebe-se que este curso se mostra mais atraente aos homens do que às mulheres. Con- vém lembrar que existe, no senso comum e em alguns estu- dos, a crença de que mulheres não têm habilidades para a matemática. Sendo assim, não seria surpreendente os núme- ros encontrados aqui.

No que se refere aos/às concluintes, tivemos apenas duas turmas de formandos/as na licenciatura em letras e nenhu- ma em matemática. Podemos observar que as mulheres são a maioria dentre as/os concluintes. Os números relacionados à conclusão de curso apontam que as mulheres são mais ade- rentes do que os homens no que se refere a esta licenciatura. Podemos inferir que a licenciatura em Letras se mostra como um reduto feminino.

Tabela 14 – Formandos na licenciatura em letras do câmpus Curitiba por ano e por sexo Ano Lic. Letras F M T N % n % n 2012 16 94,1 1 5,9 17 2013 7 77,8 2 22,2 9

Fonte: Departamento de Estatística da UTFR. Elaboração própria (2013).

Legenda: Legenda: M – sexo masculino F – Sexo feminino T – total n – número absoluto % - porcentagem sobre o total de estudantes do câmpus.

Com base na análise dos dados aqui apresentados, po- demos concluir que a licenciatura em letras se mostra mais acessível e interessante às mulheres do que a licenciatura em matemática. Entretanto, podemos perceber que a porcenta- gem de mulheres em ambos os cursos pode ser considerada elevada, embora no câmpus Curitiba os índices referentes às mulheres na licenciatura em matemática girem em torno de 40%, número significativamente inferior à metade dos/as ingressantes. Resta aguardarmos os/as primeiros/as forman- dos/as para poder analisar a aderência de homens e mulheres ao curso.

Por outro lado, na licenciatura em letras observamos que a porcentagem de mulheres concluintes é superior a de in- gressantes. Como o curso é recente, podemos deduzir que as/ os concluintes de 2012 ingressaram no curso em 2008. Den- tre os/as ingressantes naquele ano havia 63,8% de mulheres e dentre as/os concluintes de 2012 encontramos 94,1% de mulheres, ou seja, a porcentagem de concluintes é significa- tivamente superior a de ingressantes. Este fato demonstra a maior aderência feminina ao curso em questão.

CONSIDERAÇõES FINAIS

Com base nos dados aqui apresentados, podemos per- ceber que a UTFPR apresenta uma predominância masculina no seu quadro discente, de modo especial nas engenharias. Porém, também é possível perceber que existem redutos fe- mininos, como no caso das licenciaturas.

Os dados levantados por esta pesquisa demonstram que a realidade da UTFPR converge para os números rela- cionados à educação superior no Brasil, que apontam as en- genharias como espaços dominados pelos homens. Também reforçam a trajetória histórica da Instituição, que desde a sua fundação tinha como público-alvo os meninos órfãos e desvalidos da sorte. O histórico de sua fundação permanece quase que intocado no quadro discente da instituição, porém as mulheres, gradativamente, têm assumido um papel rele- vante dentro da instituição, de modo especial nas licenciatu- ras e na engenharia civil.

Medidas precisam ser tomadas para que estas diferen- ças percebidas por meio dos números aqui apresentados sejam minimizadas. Convém ressaltar que o fato de que as mulheres optam por cursos menos valorizados financeira e socialmente implica que sua inserção no mercado de traba- lho também se dará em áreas com menor remuneração. Pes- quisas mostram que as mulheres são responsáveis pelo sus- tento de cerca de 40% dos lares brasileiros e estas famílias acabam tendo uma condição financeira mais precária devi- do a este fato. Estimular a inserção de mulheres em cursos valorizados social e financeiramente se constitui em um dos caminhos para que esta desigualdade diminua. Destaca-se assim a relevância da elaboração e implementação de polí- ticas públicas que possibilitem tal inserção e permanência das mulheres nestes cursos.

As razões destes números não podem ser resumidas à trajetória histórica, a tradição da Instituição. Para conhecer- mos os motivos que resultam nos dados aqui apresentados torna-se necessária a realização de pesquisas de cunho qua- litativo com o corpo docente e discente, buscando identificar as diversas razões que levam eles e elas a escolherem os cur- sos nos quais estão matriculados, bem como as dificuldades e facilidades de permanência nestes cursos.

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