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19 AS PROFECIAS DE DANIEL PREVIRAM OS GRANDES IMPÉRIOS

No documento A Bíblia Entre Os Dois Testamentos (páginas 88-108)

No período que é chamado de inter bíblico ou entre os testamentos, as ocorrências políticas, a atuação das grandes potencias, as mudanças de poder que transformariam o mundo, foram reveladas por Deus ao Profeta Daniel.

Um estudo minucioso das profecias de Daniel é o caminho histórico deixado pela Bíblia que projeta e revela os acontecimentos futuros que iriam ocorrer neste período em questão, devemos então, não deixar de percorrer este caminho para elucidar as mudanças ocorridas naquele cenário.

Observamos o que está escrito,

aproveitamos a oportunidade para deixar alguns textos pertinentes a este tema encontrados nas

Escrituras Sagradas que julgamos muito

importante: Certamente o Senhor DEUS não

fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. Amós 3: 7.19

Respondeu o rei a Daniel, e disse:

Certamente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e revelador de mistérios,

19 - Este texto do Livro de Amós está bem de acordo e em

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pois pudeste revelar este mistério. Daniel 2:47

E te fizesse saber os segredos da sabedoria, que é multíplice em eficácia; sabe, pois, que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniquidade. Jó 11:6

Mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de acontecer nos últimos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça que tiveste na tua cama são estes: Daniel 2:28

Aproximadamente no ano de 606 a.C, o Império Babilônico dominava o mundo de então. O poderoso monarca Nabucodonosor, o rei deste império, com seus vitoriosos exércitos havia subjugado o Reino de Judá e a grande maioria do povo foi levado para o cativeiro.

Dentre estes cativos estava o jovem Daniel, da Tribo de Judá. Babilônia era uma cidade de beleza e luxo. Seus palácios e Jardins Suspensos se tornaram uma das sete maravilhas do mundo antigo. Era cercada por imensos muros e gigantescas portas, além de um profundo fosso rodeando os muros.

Babilônia era uma cidade muito bem fortificada protegida por altas e largas muralhas, que muitos a consideravam como inexpugnável. O

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Rio Eufrates cortava a cidade em diagonal, sob os muros, fertilizando os maravilhosos jardins. O território que Nabucodonosor governava tinha tido uma longa e variada história e estado sob o governo de diferentes povos e reinos.

De acordo com o Gênesis, a cidade de Babilônia foi parte do reino fundado por Nimrod, bisneto de Noé. Nabopolasar (626-605 a.C.) foi o fundador do que se chama o Império Caldeu ou Império Neo-Babilônico, o qual teve sua idade de ouro nos dias do rei Nabucodonosor e durou até que Babilônia caiu nas mãos dos medos-persas no ano 539.

Nabucodonosor se orgulhava de "sua Babilônia", que ele dizia ter criado por suas próprias mãos, com a força de seu poder, para glória de sua magnificência.

Mas ele se preocupava em como seria quando ele não fosse mais o governante.

Visão do contexto narrado enquanto alegoria?

Há uma edição bíblica que é chamada de Pastoral, faz uma interpretação das profecias de Daniel de maneira que, em nosso ver, consideramos errônea, por tratar as interpretações apenas como alegorias, por que rejeita as confirmações e os dados históricos, sustenta que a referência à Nabucodonosor é alegórica, pois o

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autor queria criticar Antíoco IV que perseguia a comunidade judaica no século II a.C.

Sob o nosso entendimento, a interpretação dos sonhos seguem essa perspectiva, a visão da estátua tem o seguinte significado:

- cabeça de ouro: Império Babilônico

- peito e braços de prata: Reino Medo Persa - ventre e coxas de bronze: Império Grego - pernas de ferro e pés de ferro/argila: Império Romano, depois dividido entre os povos bárbaros.

A Tradução Ecumênica da Bíblia, tenta desvirtuar a interpretação correta dessa profecia, lembra que Antíoco III procurou casar sua filha com Ptolomeu V que se refere a um reino dividido, ou seja, os sucessores de Alexandre (Império Selêucida e a Dinastia Ptolemaica).

A pedra simboliza o reino messiânico, o reino divino de Cristo, definitivo, que destrói os poderes humanos. Esta é a pedra que esmaga todos estes reinos.

RELATO BÍBLICO - O profeta Daniel interpretou o sonho do rei Nabucodonosor. Como todos os antigos, Nabucodonosor acreditava em os sonhos como um dos meios pelos quais os deuses revelavam sua vontade aos homens. Segundo a Bíblia, em uma noite Deus decidiu revelar a Nabucodonosor o futuro em uma Profecia, não só

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do império da Babilônia, mas também a história de toda a humanidade.

Nabucodonosor sonhou com uma grande estátua, a cabeça era de ouro, o peito e os braços de prata, o ventre e coxas de bronze, as pernas de ferro e os pés eram parte de ferro e parte de barro. Enquanto admirava a estátua uma grande pedra veio do alto e acertou os pés da estátua que acabou sendo totalmente destruída. Depois disso a pedra cresceu até cobrir toda a face da terra.

No dia seguinte ao pensar no sonho, o rei percebeu que não conseguia se lembrar de nada. Não conformado com o esquecimento procurou ajuda dos sábios de sua corte. Exigiu que eles o fizessem lembrar esse sonho e também dessem a sua interpretação

Daniel não estava presente quando os sábios foram convocados e notificados da difícil tarefa. Se o mistério não fosse solucionado todos os sábios seriam executados.

A severidade do castigo não estava fora de tom com os costumes desses tempos. No entanto, era um passo temerário do rei porque os homens cuja morte tinha ordenado constituíam a classe mais culta da sociedade.

Daniel pediu um tempo para buscar o auxílio de Deus e então solucionar o que parecia impossível.

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Segundo a Bíblia, naquela mesma noite Deus enviou a Daniel o mesmo sonho que o Rei havia sonhado. Na manhã seguinte Daniel foi levado até Nabucodonosor. Daniel descreveu o sonho com exatidão ao rei, contou até mesmo o que Nabucodonosor pensara antes de dormir. Nabucodonosor não tinha nenhuma dúvida que aquele era o sonho e que Deus havia revelado essas coisas a Daniel.

Em seguida Daniel deu a interpretação do sonho. Daniel descreveu, segundo o relato bíblico, história da humanidade desde a babilônia até o dia do juízo final.

Segundo Daniel as diferentes partes da estátua eram os grandes e diferentes impérios que se sucederiam no controle e domínio do mundo.

As mais óbvias interpretações preteristas sobre a revelação do sonho de Daniel estão contidas nas próprias Escrituras Sagradas onde se tem revelações sobrenaturais bem como a do próprio jovem Daniel. Vejamos por partes:

1.a cabeça de ouro: as sagradas escrituras definem essa cabeça de ouro como o poder babilônico da época cujo rei era Nabucodonosor e todo seu império conquistador;

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2.o peito e os braços de prata: seria um segundo reinado um pouco inferior ao babilônico; 3.o ventre e o quadril: seria um terceiro reino, um reinado de bronze que governaria toda terra;

4.o as pernas de ferro: se refere a um quarto reino forte como o ferro, pois o ferro quebra e destrói tudo; e assim como o ferro despedaça tudo também ele destruirá e quebrará todos os outros reinos que já existiram;

5.o os pés eram em parte ferro e parte barro: essa parte da revelação que Daniel revelara ao rei se refere aos dedos dos pés que eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil; quanto ao ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.

Referindo-se desta forma às alianças que as nações futuras tentarão fazer umas com as outras, mas sem grandes resultados;

6.a pedra que caiu sem auxílio de mãos: se refere ao Messias e Salvador da humanidade, o próprio Jesus Cristo, a quem as escrituras sagradas se referem (Daniel 2:44) - Mas, nos

dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este

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reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.)

INTERPRETAÇÃO - Segundo esta linha de interpretação, a profecia do capítulo sete cobre essencialmente o mesmo lapso histórico que o sonho do capítulo dois de Daniel. Ambos abarcam desde os dias do profeta até o dia do juízo final.

Em Daniel 2, Nabucodonosor viu os poderes

mundiais representados por uma grande estátua de metal, já no capítulo 7, Daniel os viu mediante o simbolismo de bestas e chifres.

Os estudiosos que defendem esta linha de raciocínio entendem que tema do capítulo 2 de Daniel é essencialmente político. Foi dado, em primeiro lugar, para informar a Nabucodonosor e assim conseguir sua cooperação com o plano divino. Já a profecia do capítulo 7, como as do resto do livro, foram dadas especialmente para que o plano divino, através de todos os séculos, pudesse ser entendido e revelado.

Estas profecias têm como pano de fundo a luta do bem contra o mal. Antes de prosseguir nesta leitura veja os artigos Simbologia Bíblica e Tabela de Símbolos Bíblicos.

A Cabeça de Ouro – Daniel dizendo ao Rei Nabucodonosor: Ele deu ao senhor o

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domínio em todo o mundo sobre os seres humanos, os animais e as aves. O senhor é a cabeça feita de ouro.

O Primeiro Reino - Nabucodonosor era a personificação do Império Neobabilônico. As conquistas militares e o esplendor arquitetônico de Babilônia se deviam, em grande parte, a suas proezas. Literalmente, Daniel diz que a destacada cabeça de ouro da estátua era o Império Babilônico representado por seu governante Nabucodonosor.

Ouro - Para embelezar a cidade de Babilônia se tinha usado ouro em abundância. Heródoto descreve com profusão de termos o resplendor do ouro nos templos sagrados da cidade. A imagem do deus, o trono sobre o qual estava sentado, a mesa e o altar estavam feitos de ouro.

Cabeça - Nabucodonosor sobressaía entre os reis da antiguidade, era o primeiro pela ordem, então só poderia ser a cabeça, também pela ordem cronológica.

Peito e Braços de Prata - Depois do seu reino haverá outro, que não será tão poderoso como o seu.

O Segundo Reino - Dario Medo Persa e depois Ciro que permitiu que os judeus

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retornassem para a reconstrução de Jerusalém, das suas muralhas e do Templo do Senhor.

Este segundo reino da profecia de Daniel é chamado às vezes Império Medo-Persa, incluía o mais antigo Império Medo e as aquisições mais recentes do conquistador persa Ciro. Império Medo caiu nas mãos de Ciro o persa antes da queda da Babilônia. O livro de Daniel se refere várias vezes à nação que conquistou a Babilônia, à qual Darío representava, como "os medos e os persas".

Segundo Heródoto, Ciro venceu os medos e tornou se rei expandindo o poderoso império persa. havia dito que era parte Persa e parte Medo. Ciro, que tinha chegado a ser rei da Persia, derrotou a Astíages dos Medos no ano 553 ou 550 a.C. Já que os persas governaram desde o tempo de Ciro em adiante, se os menciona normalmente como Império Persa. Mas o prestígio mais antigo se refletia na frase "Medos e Persas" que se aplicava aos conquistadores da Babilônia no tempo de Daniel e ainda mais tarde.

Prata - Como a prata é inferior ao ouro, o Império Medo-Persa foi inferior ao Neobabilônico. Ao contrastar os dois reinos, notamos apesar do segundo reino, haver durado mais tempo, certamente foi inferior em luxo e esplendor. Os conquistadores medos e persas adotaram e assimilaram a cultura da complexa civilização

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babilônica, porque a sua estava muito menos desenvolvida.

Ventre e Coxas de Bronze - e depois desse reino haverá ainda outro, um reino de bronze, que dominará o mundo inteiro.

O Terceiro Reino - O sucessor do Império Medo-Persa foi o Império de Alexandre, o Grande e seus sucessores. Grécia estava dividida em pequenas cidades-estados que tinham um idioma comum, mas não unificada.

A Grécia antiga, atingiu seu apogeu da civilização grega sob a liderança de Atenas, no século V a.C. Este florescimento da cultura grega seguiu ao período de maior esforço unido das cidades-estados autônomas, a exitosa defesa de Grécia contra a Pérsia, possivelmente no período da rainha Ester.

A "Grécia" de Daniel 8:2120 não se refere

às cidades-estados autônomas do período da Grécia clássica, mas ao posterior reino macedônico que venceu a Pérsia.

Macedônia era uma nação consanguínea situada ao norte de Grécia territorial, propriamente dita, conquistou as cidades gregas e

20 - Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha

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as incorporou pela primeira vez a um Estado forte e unificado.

Alexandre ―O Grande‖, depois de ter herdado de seu pai, o recém fortalecido e engrandecido reino grego macedônico, então pôs se em marcha para estender a dominação macedônica e a cultura grega para o oriente e venceu ao Império Persa. A profecia apresenta o reino da Grécia como um reino que viria depois da Pérsia, porque Grécia nunca se uniu para formar um reino até a formação do Império Macedónico que substituiu a Persia como principal poder do mundo desse tempo. O último rei do Império Persa foi Dario III, que foi derrotado por Alexandre nas batalhas de Granico (334 ac), Issos (333 ac), e Batalha de Gaugamela (331 ac).

Bronze - O Império de Alexandre Magno: Os soldados gregos se distinguiam por sua armadura de bronze. Seus capacetes, escudos e machados eram de bronze. Heródoto nos diz que Psamético I do Egito viu nos piratas gregos que invadiam suas costas o cumprimento de um oráculo que predizia a "homens de bronze que saem do mar".

Dominará o Mundo Inteiro - A história registra que o domínio de Alexandre se estendeu sobre Macedônia, Grécia e o Império Persa. Incluiu a Egito e se expandiu pelo oriente até a Índia.

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Foi o império mais extenso do mundo antigo até esse tempo. Seu domínio foi "sobre toda a terra" no sentido de que nenhum poder da terra era igual a ele, e não porque cobrisse todo mundo, nem ainda toda a terra conhecida nesse tempo. Um "poder mundial" pode definir-se como aquele que está acima de todos os demais, invencível; não necessariamente porque governe a todo mundo.

As afirmações superlativas eram

comumente usadas pelos reis da antiguidade. Ciro denomina a si mesmo "rei do mundo… e dos quatro bodes (regiões da terra)".

Pernas de Ferro - Depois, virá um quarto reino, que será forte como o ferro, que quebra e despedaça tudo. E assim como o ferro quebra tudo, esse reino destruirá completamente todos os outros reinos do mundo.

O Quarto Reino - Esta não é a etapa posterior quando se dividiu o império de Alexandre, mas império que conquistou o mundo macedónico. Muito antes da tradicional data de 753 a.C, Roma tinha sido estabelecida por tribos latinas que tinham vindo a Itália em ondas sucessivas arredor do tempo em que outras tribos indo europeias se tinham estabelecido na Grécia. Por volta do século VIII a.C. até o V a.C. a cidade-estado latina de Roma foi governada por

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reis etruscos vizinhos. A civilização romana teve uma grande influencia etrusca, que vieram a Itália no século X a.C., e especialmente influenciados pelos gregos que chegaram dois séculos mais tarde. Pelo ano 500 a.C., o estado romano se converteu em república, e seguiu dessa forma por quase 500 anos.

Em 265 a.C. toda Itália estava sob o domino romano. Em 200 a.C. Roma saiu vitoriosa da luta a morte que tinha sustentado com sua poderosa rival do norte de África, Cartago (originalmente uma colônia fenícia).

Desde então Roma fez senhora absoluta do Mediterrâneo Ocidental e era mais poderosa do que qualquer dos estados do oriente. Desde então Roma primeiro dominou e depois absorveu, um a um, os três reinos que sobraram dos sucessores de Alexandre, e assim chegou a ser o seguinte grande poder mundial depois de Alexandre.

Este quarto império foi o que mais durou e o mais extenso dos quatro, pois no século II d.C. estendia-se desde Inglaterra até o Eufrates.

Ferro - Edward Gibbon21 chamou muito

adequadamente Roma de a "monarquia de ferro",

21 - Edward Gibbon (Putney, 27 de abril de 1737 — Londres, 16 de

janeiro de 1794) foi um historiador inglês que expressou se dentro do espírito do iluminismo, autor de A História do Declínio e Queda do Império Romano.

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ainda que não era monarquia no tempo em que chegou a ser o principal poder do mundo.

Quebrava e Despedaçava Tudo - Tudo o que se pôde reconstruir da história romana confirma esta descrição. Roma ganhou seu território pela força ou pelo temor que representava seu poderio armado. Ao princípio interveio em conflitos internacionais numa luta por sobreviver contra seu rival, Cartago, e se viu assim envolvida numa guerra depois de outra. Destruindo seus adversários um após outro, chegou a ser finalmente a agressiva e irresistível conquistadora do mundo mediterrâneo e da Europa Ocidental.

No princípio da era cristã, e um pouco mais tarde, o poder de ferro das legiões romanas respaldava à Pax Romana (a paz de Roma). Roma era o império maior e mais forte do que o mundo tinha conhecido até então.

Dedos de Ferro e Barro - Na estátua que o Rei Nabucodonosor vira, os pés e os dedos dos pés eram metade de ferro e metade de barro. Isso quer dizer que esse reino seria dividido, mas terá alguma coisa da força do ferro; pois, como o senhor viu, o ferro estava misturado com barro.

O Quinto Reino - Ainda menciona sendo os

dedos da estátua, Daniel não chama

especificamente atenção a seu número. Declara que o reino seria dividido.

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Isso significa que esse Reino representa a forma de governo em que se encontra a sociedade humana dividida, com alguns reinos fortes como o ferro e outros frágeis como o barro. Os dois pés de ferro não misturado, mas em partes de ferro e em partes de barro, representavam os dez reinos dos

povos bárbaros que atacavam Roma e

enfraqueceram seus domínios, estes dedos também simbolizavam o que os dez chifres simbolizavam.

Mas havia algo do qual os historiadores não gostam de falar, refere-se a pequena cabeça que falava com voz humana, de acordo com o texto de Daniel: Esta pequena ponta que surge com autoridade é uma referencia ao poder papal: E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo. Daniel 7:25

Barro e Ferro, Fraco e Forte - Roma tinha perdido sua tenacidade e força férreas, e seus sucessores eram manifestamente débeis, isto significa que Roma permaneceria até os dias de hoje, contudo como mistura dela (Ferro) com o barro, sabemos que não existe mais atualmente o império Romano, e sim o que sobrou dele, o papado que se estendeu seu poder total durante toda a Idade Média.

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Vejamos o texto a seguir que é pertinente a este grande poder o papado: Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo. Daniel 7:25 Daniel 7:822

Também existia entre aquelas nações que surgiam uma parte forte. Os reinos bárbaros diferiam grandemente em valor militar, como o diz Gibbon ao referir-se a "as poderosas monarquias dos francos e os visigodos, e os reinos subordinados dos suevos e burgundios".

Não Ficarão Unidos - Os versos 42 e 43

dizem: "Como os artelhos dos pés eram, em parte de ferro e em parte de barro, assim, por uma parte o reino será forte e, por outra, será frágil. Quando ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um

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- Esta pequena cabeça é o papado que foi instituído a partir do terceiro século de nossa era, uma fusão entre o cristianismo e o paganismo.

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ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.".

A profecia de Daniel suportou a prova do tempo. A arqueologia comprovou a veracidade e a autenticidade destas profecias, quando foram encontradas cópias intactas destes textos entre

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