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liquidez

10. Fundos que investem em

pequenas empresas

11. Fundos que investem em

empresas ligadas à

tecnologia

12. Fundos que investem em

títulos de dívida com uma

notação inferior e maior

rendimento

13. Investimento em títulos de

empresas imobiliárias

14. Ofertas públicas de

subscrição inicial

15. Títulos de dívida emitidos

de acordo com a Regra

144A da Lei de Valores

Mobiliários de 1933

(Securities Act of 1933)

16. Investimento na Rússia

Os investimentos no sector da tecnologia podem apresentar um risco maior e uma maior volatilidade do que os investimentos num leque mais vasto de títulos de diferentes sectores económicos. Os títulos ligados a Acções das empresas nas quais o Fundo poderá investir poderão ser afectados por desenvolvimentos científicos ou tecnológicos mundiais e os seus produtos ou serviços poderão tornar-se rapidamente obsoletos. Para além disso, algumas destas empresas oferecem produtos ou serviços sujeitos a regulamentos governamentais e podem, portanto, ser afectados negativamente pelas políticas do governo. Os investimentos feitos pelos Fundos podem, pois, ver o seu valor diminuir drasticamente, em resposta aos atrasos regulamentares, do mercado ou da investigação.

Os Fundos podem investir em títulos de dívida com uma notação inferior e um maior rendimento, sujeitos a um maior risco de mercado e de crédito do que os títulos com uma notação superior. De uma maneira geral, os títulos com uma notação inferior oferecem rendimentos superiores aos dos títulos com notação superior para compensarem os

investidores do maior risco. As notações inferiores de tais títulos reflectem a maior possibilidade de que alterações adversas na condição financeira do emitente ou taxas de juro crescentes possam comprometer a capacidade do emitente para efectuar pagamentos aos titulares. Da mesma forma, um investimento nestes Fundos é acompanhado por um maior grau de risco de crédito do que o que está presente em investimentos em títulos com uma notação superior e um rendimento inferior.

Existem contrapartidas especiais pelo risco associado ao investimento em títulos de empresas envolvidas maioritariamente na indústria imobiliária. Esses riscos são: o carácter cíclico dos valores imobiliários, os riscos relacionados com a situação económica mundial e local, o excesso de construção e o aumento da concorrência, o aumento dos impostos prediais e dos custos de exploração, as tendências demográficas e as variações das receitas provenientes de rendas, as alterações à legislação sobre definição de zonas, os prejuízos com sinistros e não aprovações, os riscos ambientais, as restrições reguladoras sobre as rendas, as alterações dos valores de vizinhança, os riscos do respectivo grupo, a alteração do grau de atractividade da propriedade para os inquilinos, o aumento das taxas de juro e outras influências do mercado de capitais no sector imobiliário. De uma maneira geral, as subidas das taxas de juro provocarão o aumento dos custos dos financiamentos e estes poderão fazer baixar, directa ou

indirectamente, o valor dos investimentos do Fundo.

Alguns Fundos podem investir em ofertas públicas de subscrição inicial. Tais títulos não têm história de transacção e a informação sobre as empresas poderá apenas estar disponível por períodos limitados. Os preços dos títulos envolvidos em ofertas públicas de subscrição inicial poderão estar sujeitos a uma maior volatilidade do que os dos títulos mais antigos.

A Regra 144A do SEC proporciona uma isenção “porto seguro” dos requisitos de registo do Securities Act de 1933 para a revenda de títulos controlados a compradores institucionais qualificados, conforme está definido na regra. A vantagem para investidores é retornos mais altos devido a encargos administrativos inferiores. No entanto, a disseminação de transacções em mercados secundários de títulos da Regra 144A está restringida e está disponível apenas para compradores institucionais qualificados. Isto pode aumentar a volatilidade dos preços dos títulos e, em condições extremas, pode reduzir a liquidez de um título da regra 144A em particular.

Actualmente, os investimentos na Rússia estão sujeitos a certos riscos acrescidos no que se refere à titularidade e custódia de títulos. Na Rússia as participações são comprovadas pelos registos contabilísticos da sociedade ou pelo responsável pelo seu registo (que não é nem agente nem responsável perante o Depositário). O Depositário ou qualquer seu correspondente local, bem como qualquer sistema depositário central, não poderão ser titulares de quaisquer certificados representativos de participações em empresas russas. Em consequência deste sistema e da falta de uma regulamentação e execução estatais eficazes, a Sociedade poderá perder o registo e titularidade de títulos russos por fraude, negligência ou mesmo por simples inadvertência. No entanto, por reconhecer esses riscos, o correspondente russo do Depositário procura melhorar ainda mais as "diligências próprias" que efectua. O correspondente fez acordos com responsáveis pelos registos de sociedades russas e apenas permitirá o

17. Mercados emergentes e

menos desenvolvidos

investimento naquelas sociedades que disponham de processos de registo adequados. Além disso, o risco de regularização é minimizado, uma vez que o correspondente apenas libertará fundos depois de recebidos e conferidos os extractos do responsável pelo registo. Por outro lado, os títulos da dívida russa representam um risco acrescido relativo à custódia a eles associada, uma vez que esses títulos são, de acordo com a prática do mercado, mantidos sob custódia nas instituições russas, que poderão não dispor de uma cobertura de seguro adequada para cobrir os prejuízos decorrentes de roubo, destruição ou negligência. Nos mercados emergentes e menos desenvolvidos, nos quais alguns Fundos vão investir, as infraestruturas jurídicas, judiciais e regulamentares estão ainda em desenvolvimento, mas há muita incerteza jurídica quer para os participantes no mercado local como para as contrapartes estrangeiras. Alguns mercados representam um maior risco para os investidores que, antes de investirem, deveriam ter consciência dos riscos envolvidos e de que o investimento é adequado como parte da sua carteira. Os investimentos em mercados emergentes e menos desenvolvidos apenas deveriam ser feitos por investidores sofisticados ou profissionais que têm um conhecimento independente dos mercados relevantes, que são capazes de considerar e ponderar os vários riscos apresentados por tais investimentos e que possuem os recursos financeiros necessários para suportar o risco de perda substancial de investimento em tais activos.

Os países com mercados emergentes e menos desenvolvidos incluem, sem estarem limitados a (1) países com um mercado de Acções emergente numa economia em desenvolvimento, conforme definido pela International Finance Corporation, (2) países com economias de rendimento baixo ou médio, de acordo com o Banco Mundial e (3) países mencionados na publicação do Banco Mundial como estando em vias de desenvolvimento. A lista de mercados emergentes e menos desenvolvidos está sujeita a uma alteração contínua; em geral, incluem qualquer outro país que não seja a Áustria, a Austrália, a Bélgica, o Canadá, a Dinamarca, a Finlândia, a França, a Alemanha, Grécia, Hong Kong, a Irlanda, a Itália, o Japão, o Luxemburgo, os Países Baixos, a Nova Zelândia, a Noruega, Portugal, Singapura, a Espanha, a Suécia, a Suíça, o Reino Unido e os Estados Unidos da América. A informação que se segue destina-se a resumir alguns dos riscos presentes no investimento em instrumentos dos mercados emergentes e menos desenvolvidos, mas nem é exaustiva nem se destina a servir de conselho sobre a adequabilidade dos investimentos.

A) Riscos políticos e económicos

— A instabilidade económica e/ou política poderá originar alterações jurídicas, fiscais e regulamentares ou o inverso de reformas jurídicas/fiscais/regulamentares. Os activos poderiam ser readquiridos obrigatoriamente sem compensação adequada. — A posição da dívida externa de um país poderá levar a um lançamento repentino de

impostos ou ao estabelecimento de controlos cambiais.

— Taxas de juro e de inflação elevadas podem significar que as empresas tenham dificuldade em obter capital de maneio.

— A administração local pode não ter experiência no funcionamento de empresas em condições de mercado livre.

— Um país pode estar extremamente dependente das exportações das suas mercadorias e recursos naturais e é, portanto, vulnerável a quedas dos preços mundiais destes produtos.

B) Contexto jurídico

— A interpretação e aplicação de decretos e leis pode ser muitas vezes contraditória e incerta, especialmente no que diz respeito a assuntos fiscais.

— A legislação poderá ser imposta retroactivamente ou emitida sob a forma de regulamentos internos que, normalmente, não se encontram disponíveis ao público.

— A independência judicial e a neutralidade política não podem ser garantidas. — Os órgãos estatais e os juizes podem não aderir às exigências da lei e do contrato

relevante. Não é certo que os investidores sejam totalmente ou mesmo compensados por qualquer dano sofrido.

C) Práticas contabilísticas

— Os sistemas contabilísticos, de auditoria e de controlo de gestão podem não estar de acordo com as normas internacionais.

— Mesmo quando os relatórios são uniformizados segundo as normas internacionais, podem nem sempre conter informações correctas.

— A obrigação por parte das empresas para publicar a informação financeira pode também ser limitada.

D) Risco do Accionista

— A legislação existente pode ainda não estar desenvolvida de modo adequado para proteger os direitos dos Accionistas minoritários.

— Não há, em geral, qualquer conceito de dever fiduciário para Accionistas por parte da administração.

— A responsabilidade pela violação dos direitos dos Accionistas que existirem pode ser limitada.

E) Riscos de mercado e de liquidação

— Nalguns países, os mercados de títulos não apresentam liquidez, eficácia e controlos regulamentares e de fiscalização dos países mais desenvolvidos.

— A falta de liquidez pode afectar negativamente a facilidade de venda dos activos. A ausência de informação fidedigna sobre os preços de um título específico detido por um Fundo pode dificultar a determinação com segurança do valor de mercado dos activos. — O registo das Acções poderá não ser devidamente mantido e a propriedade ou interesse

poderá não ser (ou permanecer) totalmente protegido.

— O registo dos títulos pode estar sujeito a atraso e durante esse período pode ser difícil provar a propriedade usufrutuária dos títulos.

— A disposição para custódia de activos pode estar menos desenvolvida do que noutros mercados mais maduros, o que representa um nível adicional de risco para os Fundos. — O processo de liquidação pode ser menos desenvolvido, mas obter uma forma material ou

não material.

— Podem existir limitações no que respeita à capacidade do Fundo de repatriar rendimentos do investimento, capital ou os produtos da venda de títulos por investidores estrangeiros. O Fundo pode ser negativamente afectado por atrasos ou recusas de concessão de aprovação governamental para essa repatriação.

F) Movimento dos preços e rendibilidade

— Os factores que afectam o valor dos títulos nalguns mercados não podem ser facilmente determinados.

— O investimento em títulos nalguns mercados representa um elevado grau de risco e o valor de tais investimentos pode diminuir ou ser reduzido a zero.

G) Risco cambial

— A conversão para moeda estrangeira ou transferência de alguns mercados de receitas provenientes da venda de títulos não pode ser garantida.

— O valor da moeda nalguns mercados, relativamente a outras moedas, pode diminuir de tal forma que o valor do investimento é afectado negativamente.

— Flutuações cambiais podem também ocorrer entre a data de transacção de uma transacção e a data na qual a moeda é adquirida para satisfazer as obrigações de liquidação.

H) Tributação

Os investidores deverão ter principalmente em conta que as receitas da venda de títulos nalguns mercados ou o recebimento de quaisquer dividendos e outros rendimentos podem estar ou ficar sujeitos a impostos, tributos, taxas ou outras comissões ou encargos estabelecidos pelas autoridades nesse mercado, incluindo impostos cobrados com retenção na fonte. Nalguns países onde a Sociedade investe ou poderá investir no futuro (em particular na Rússia e em outros mercados emergentes) a lei e prática fiscais não estão claramente determinadas. É, portanto, possível que a interpretação actual da lei ou o entendimento da prática possam mudar ou que a lei possa ser alterada com efeito retrospectivo. Por conseguinte, a Sociedade pode ficar sujeita a impostos adicionais nesses países que não estão previstos nem na data deste Prospecto nem na data na qual os investimentos são feitos, avaliados ou vendidos.

I)

Risco de execução e de contraparte

Nalguns mercados poderá não haver um método seguro de entrega contra pagamento que minimizaria a exposição ao risco de contraparte. Poderá ser necessário efectuar o pagamento de uma compra ou entrega de uma venda antes do recebimento dos títulos ou, conforme o caso, receitas da venda.

J) Nomeação

O enquadramento legal de alguns mercados está apenas a começar a desenvolver o conceito de propriedade jurídica/formal e de propriedade usufrutuária ou interesse em títulos. Em resultado, os tribunais de tais mercados poderão considerar que qualquer nomeado ou Depositário que seja o Responsável pelo Registo dos títulos terá a propriedade total dos mesmos e um proprietário usufrutuário poderá não ter quaisquer direitos sobre os mesmos.