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Restrições ao investimento

1. Investimento em Títulos Transferíveis e Activos

Líquidos

Os Directores adoptaram as seguintes restrições relativamente ao investimento dos activos da Sociedade e às suas actividades. Estas restrições e políticas poderão ser periodicamente alteradas pelos Directores se e quando os mesmos considerarem que será para o melhor interesse da Sociedade. Nesse caso, o presente Prospecto será actualizado. As restrições ao investimento impostas pela lei do Luxemburgo deverão ser cumpridas por cada um dos Fundos. As restrições no parágrafo 1 (D) abaixo são aplicáveis à Sociedade na sua totalidade.

A) A Sociedade irá investir em:

(i) (i) títulos transferíveis e instrumentos de mercado monetário admitidos a uma cotação oficial numa bolsa de valores num Estado elegível; e/ou

(ii) títulos transferíveis e instrumentos de mercado monetário transaccionados noutro mercado regulamentado; e/ou

(iii) títulos transferíveis recentemente emitidos e instrumentos de mercado monetário, contanto que os termos da emissão incluam uma cláusula pela qual o pedido para admissão será feito para uma admissão à cotação oficial num mercado elegível e tal admissão terá de ser conseguida no prazo de um ano a partir da emissão.

(iv) unidades de Organismos de Investimento Colectivo em Valores Mobiliários (UCITS) e/ou outros OIC, domiciliados ou não num Estado Membro da EU, desde que:

- esses outros OIC tenham sido autorizados de acordo com leis que determinem que ficam sujeitos a supervisão considerada pela CSSF como sendo equivalente ao que está estipulado na legislação da UE, e que a cooperação entre as autoridades está suficientemente assegurada,

- o nível de protecção para os Accionistas nesses outros OIC seja equivalente ao dado aos Accionistas dos UCITS, e em particular relativas à segregação de activos, à tomada de empréstimos, ao conceder empréstimos e vendas a descoberto de valores mobiliários e instrumentos de mercado monetário sejam equivalentes aos requisitos da directiva 85/661/EEC,

- a actividade desses outros OIC seja demonstrada semestralmente e anualmente em relatórios, de modo a permitir uma indicação dos activos e passivos, dividendos e operações nestes períodos,

- não mais de 10% dos activos do UCITS ou dos outros OIC, cuja aquisição esteja contemplada, possa de acordo com os seus documentos constitutivos no seu conjunto possa ser investida em unidades de participação de outros UCITS ou outros OIC; e/ou

(v) depósitos em instituições de crédito cujo reembolso seja efectuado após solicitação ou tenha o direito de ser utilizado, e uma maturidade não superior a 12 meses, desde que a instituição de crédito tenha a sua sede num país que seja membro da UE ou, se a sede da instituição de crédito estiver situada num estado não membro da UE, desde que esteja sujeita a regras prudenciais consideradas pela CSSF como sendo equivalentes ao que está estipulado na legislação da UE; e/ou

(vi) instrumentos financeiros derivados, incluindo instrumentos monetários equivalentes, negociados num Mercado Regulado, e/ou instrumentos financeiros derivados negociados em mercado de balcão (“derivados OTC”), desde que:

- os valores mobiliários subjacentes estejam cobertos por esta secção (1) (A), sejam índices financeiros, taxas de juro, taxas de câmbio estrangeiro ou divisas estrangeiras, nos quais o Fundo pode investir de acordo com o seu objectivo de investimento;

- as contrapartes nas operações dos derivados OTC são instituições sujeitas a uma supervisão prudencial, e pertençam a categorias aprovadas pela autoridade de supervisão Luxemburguesa;

- os derivados OTC estão sujeitos a uma avaliação segura e verificável numa base diária e possam ser vendidos, liquidados ou fechados por uma operação de “offsetting” a qualquer momento ao seu valor real por iniciativa da Sociedade.

Excepto se especificamente previsto no Anexo III para qualquer Fundo específico, a Sociedade irá investir em instrumentos financeiros derivados por razões de gestão eficiente da carteira e conforme descrito mais detalhadamente abaixo na secção “Instrumentos derivados financeiros”;

e/ou

(vii) instrumentos de mercado monetário que não negociados num Mercado

Regulamentado, se a emissão ou o emitente desses instrumentos forem eles próprios regulamentados com o propósito de proteger os investidores e as poupanças, e desde que tais instrumentos sejam:

– emitidos ou garantidos por uma autoridade, central, regional ou local ou por um banco central de um Estado membro da EU, o Banco Central Europeu, a União Europeia ou o Banco Europeu de Investimento, um Estado não membro da EU ou, no caso de um Estado Federal, por um dos membros pertencentes à Federação, ou por um organismo público internacional a quem um ou mais Estados membros da EU pertençam, ou

– emitidos por um organismo de quaisquer valores mobiliários negociados num Mercado Regulamentado, ou

– emitidos ou garantidos por um organismo sujeito a supervisão prudencial, em conformidade com critérios definidos na legislação da UE;

– emitidos por outros organismos que pertençam a categorias aprovadas pela autoridade de supervisão do Luxemburgo desde que os investimentos nesses instrumentos estejam sujeitos a uma protecção do investidor equivalente ao estabelecido no primeiro, segundo e terceiro parágrafo e desde que o emitente seja uma sociedade cujo capital e reservas sejam pelo menos de 10 milhões de euro (10.000.000 euro) e que apresente e publique as suas contas anuais de acordo com a quarta Directiva 78/660/EEC, seja uma entidade que, num grupo de sociedade que inclua uma ou várias sociedades cotadas, se dedique ao financiamento do grupo ou seja uma entidade que se dedique ao

financiamento de veículos de securitização que beneficiem de uma linha de liquidez bancária.

Para além disso, a Sociedade poderá investir até um máximo de 10% do valor líquido do activo de qualquer Fundo em títulos transferíveis e instrumentos de mercado monetário para além dos referidos de (i)a (vii) acima.

B) Cada Fundo poderá deter activos líquidos suplementares.

C) (i) Nenhum Fundo poderá investir mais de 10% do seu valor líquido do activo em títulos transferíveis ou instrumentos de mercado monetário emitidos pelo mesmo organismo emitente. Cada Fundo não pode investir mais de 20% dos seus activos em depósitos na mesma entidade. A exposição de risco a uma contraparte do Fundo numa operação de derivados OTC não pode exceder 10% dos seus activos líquidos quando a contraparte seja uma instituição de crédito referida em (1) (A) (v) acima ou 5% dos seus activos líquidos nos outros casos.

(ii) Igualmente, quando qualquer Fundo detenha investimentos em títulos transferíveis e instrumentos de mercado monetário de qualquer organismo emitente que individualmente excedam 5% do valor líquido do activo de tal Fundo, o valor total de todos esses investimentos não deverá representar mais de 40% do valor líquido do activo de tal Fundo;

Esta limitação não é aplicável aos depósitos e operações de derivados OTC realizados com instituições financeiras sujeitas a supervisão prudencial.

Sem prejuízo dos limites individuais descritos no parágrafo (C) (i), um Fundo não pode combinar:

- investimento em valores mobiliários transferíveis ou instrumentos de mercado monetário emitidos por,

- depósitos efectuados com, e/ou

- exposição provenientes de operações de derivados OTC com um mesmo organismo acima de 20% dos seus activos líquidos.

(iii) O limite de 10% fixado no parágrafo (C)(i) acima será de 35% relativamente a títulos transferíveis ou instrumentos de mercado monetário emitidos ou garantidos por um Estado-Membro da União Europeia, pelas suas autoridades locais, por um Estado elegível ou por organismos públicos internacionais dos quais um ou mais Estados- Membros da UE são membros.

(iv) O limite de 10% descrito no parágrafo (C) (i) acima deve ser 25% relativamente a valores mobiliários representativos de dívida que sejam emitidos por instituições de crédito com um rating elevado tendo a sua sede num Estado membro da EU e sujeitas por lei a uma supervisão especial pública de modo a proteger os titulares de tais valores mobiliários representativos de dívida, desde que o valor resultante da emissão de tais valores mobiliários representativos de dívida seja investido, de acordo com as leis aplicáveis, em activos que sejam suficientes para cobrir responsabilidades resultantes de tais valores mobiliários representativos de dívida durante todo o período de validade e que estejam cedidos para o reembolso preferencial do capital e juros acrescidos no caso de incumprimento por esse emitente.

Caso um Fundo invista mais de 5% dos seus activos em valores mobiliários representativos de dívida referidos no sub-parágrafo acima e emitidos por um só emitente, o valor total de tais investimentos não pode exceder 80% do valor dos activos de tal Fundo.

(v) Os valores mobiliários transferíveis e instrumentos de mercado monetário referidos nos parágrafos (C) (iii) e (C) (iv) não estão incluídos no cálculo do limite de 40% referido no parágrafo (C) acima.

Os limites estabelecidos nos parágrafos (C)(i), (C)(ii), (C)(iii) e (C)(iv) acima não podem ser agregados e, por consequência, o valor de investimentos em títulos transferíveis e instrumentos de mercado monetário emitidos pelo mesmo organismo emitente em depósitos ou instrumentos derivados efectuados por este organismo, de acordo com os parágrafos (C)(i) (C)(ii), (C)(iii) e (C)(iv) não pode, em qualquer caso, exceder um total de 35% do valor líquido do activo de cada Fundo.

As Sociedades que estejam incluídas no mesmo grupo para efeitos de contas consolidadas, definidas de acordo com a directiva 83/349/EEC ou as reconhecidas regras internacionais de contabilidade, são tidas como um só organismo para efeitos de cálculo dos limites do parágrafo (C).

Um Fundo pode cumulativamente investir até 20% dos seus activos líquidos em valores transferíveis e instrumentos de mercado monetário do mesmo grupo. (vi) Sem prejuízo dos limites descritos no parágrafo (D), os limites indicados no parágrafo

(C) devem ser de 20% para investimentos em acções e/ou obrigações emitidos pelo mesmo organismo quando o objectivo da política de investimento do Fundo seja replicar a composição de um índice de acções ou obrigações determinado reconhecido pela autoridade de supervisão do Luxemburgo, desde que - a composição do índice seja suficientemente diversificada,

- o índice represente um adequado “benchmark” para o mercado a que se refere, - seja publicado de forma apropriada.

O limite descrito no sub-parágrafo acima ascende a 35% quando se prove ser justificado pelas condições de mercado excepcionais em particular nos mercados regulados onde títulos transferíveis e instrumentos de mercado monetário são altamente dominantes desde que o investimento até 35% seja só permitido para um só emitente.

(vii) Quando qualquer Fundo investiu de acordo com o princípio da diversificação do risco em títulos transferíveis ou instrumentos de mercado monetário emitidos ou garantidos por um Estado-Membro da União Europeia, pelas suas autoridades locais, por um Estado elegível ou por organismos públicos internacionais dos quais um ou mais Estados-Membros da UE são membros, a Sociedade pode investir 100% do valor líquido do activo de qualquer Fundo em tais títulos, contanto que esse Fundo detenha títulos de, pelo menos, seis emissões diferentes e que o valor dos títulos de uma dessas emissões não represente mais de 30% do valor líquido do activo do Fundo.

Sem prejuízo do devido respeito pelo princípio da diversificação de risco, um Fundo não necessita de cumprir os limites estabelecidos neste parágrafo (C) durante o período de seis meses que se segue à data da sua autorização e lançamento.

D) (i) Geralmente, a Sociedade não poderá adquirir Acções com direito de voto que permitiriam que a mesma exercesse uma influência significativa sobre a gestão do organismo emitente.

(ii) A Sociedade só pode adquirir até (a) 10% das Acções sem direito de voto de um único organismo emitente, (b) 10% do valor de títulos de dívida de um único organismo emitente e/ou (c) 10% dos instrumentos de mercado monetário do mesmo organismo emitente e/ou (d) 25% das unidades de participação do mesmo organismo de investimento colectivo. Contudo, os limites estabelecidos em (b) e (c) acima podem ser ignorados na altura da aquisição, se, nessa altura, o valor bruto dos títulos de dívida ou dos instrumentos de mercado monetário ou o valor líquido dos títulos emitidos não puder ser calculado.

Os limites estabelecidos no parágrafo (D) (i) e (ii) acima não serão aplicados a: (i) títulos transferíveis e instrumentos de mercado monetário emitidos ou garantidos

por um Estado-Membro da UE ou pelas suas autoridades locais;

(ii) títulos transferíveis e instrumentos de mercado monetário emitidos ou garantidos por qualquer outro Estado elegível;

(iii) títulos transferíveis e instrumentos de mercado monetário emitidos por organismos públicos internacionais dos quais um ou mais Estados-Membros da UE são membros; ou

(iv) acções detidas no capital de uma empresa constituída num Estado Não-Membro da UE que invista os seus activos principalmente em títulos de organismos emitentes com sede oficial nesse Estado onde, ao abrigo da legislação desse Estado, tal participação represente a única forma sob a qual os activos de tal Fundo podem investir nos títulos dos órgãos emitentes daquele Estado, contanto que a política de investimento de tal empresa satisfaça os limites estabelecidos nos Artigos 43, 46 e 48 (1) e (2) da Lei de 20 de Dezembro de 2002.

E) Nenhum Fundo poderá investir mais de 10 % dos seus activos líquidos em unidades de um UCITS ou outros OIC. Para além disso, os seguintes limites serão aplicáveis: (i) Sempre que um Fundo invista em unidades de outros UCITS e/ou outros OIC

ligados à Sociedade por gestão, controlo comum, por uma participação substancial directa ou indirecta ou gerido por uma empresa gestora ligada ao gestor de investimento, não haverá lugar à cobrança de quaisquer taxas de subscrição ou resgate por conta do investimento em unidades de outras UCITS e/ou OIC.

No tocante a investimentos em UCITS e outros OIC ligados à Sociedade em conformidade com o parágrafo precedente, não haverá nenhuma comissão de gestão sobre essa porção dos activos do Fundo relevante. A Sociedade indicará no seu relatório anual tanto as comissões totais de gestão cobradas a cada Fundo como as cobradas a UCITS e outros OIC em que tais Fundos tenham investido durante o período em questão.

(ii) A Sociedade poderá adquirir até 25% de unidades de um mesmo UCITS ou outros OIC. Este limite poderá ser ultrapassado no momento da sua aquisição caso nessa altura o valor bruto de todas as unidades emitidas pelos UCITS /OIC em causa não possa ser calculado, combinados todos os sub-fundos.

(iii) Os investimentos subjacentes detidos por UCITS ou outros OIC nos quais os Fundos invistam, não serão considerados para efeitos das restrições ao investimento estabelecidas em 1. (C) supra.

2. Investimento noutros