enumerados no Anexo III-B. Todavia, em casos devidamente justificados, por exemplo se um Estado-Membro quiser que o seu regime abranja uma ampla gama de produtos ou se pretender torná-lo mais atrativo, a sua estratégia pode prever a elegibilidade daqueles produtos, desde que as substâncias referidas no Anexo III-B apenas sejam adicionadas em quantidades limitadas. Os Estados-Membros garantem que as suas autoridades de saúde competentes aprovam a lista dos produtos que são elegíveis no âmbito do seu regime. Os Estados-Membros selecionam os produtos com base em critérios objetivos, que podem incluir considerações de saúde e ambientais, a sazonalidade, a variedade, ou disponibilidade do produto, dando a prioridade na medida do possível a produtos originários da União,
particularmente à compra local, aos mercados locais, a cadeias de abastecimento curtas ou os benefícios para o ambiente.
4. As medidas relativas à fixação da ajuda da União referida no n.º 1 são tomadas pelo Conselho nos termos do artigo 43.º, n.º 3, do Tratado.
4-A. A ajuda da União referida no n.º 1 é atribuída a cada Estado-Membro com base em critérios objetivos baseados na respetiva proporção de crianças na faixa etária dos seis aos dez anos.
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Os Estados-Membros participantes no regime solicitam, todos os anos, a ajuda da União com base na respetiva estratégia.
As medidas relativas à fixação do montante mínimo da ajuda da União para cada
Estado-Membro participante no regime e à repartição indicativa e definitiva da ajuda aos Estados-Membros são tomadas pelo Conselho nos termos do artigo 43.º, n.º 3, do Tratado. 5. A ajuda da União prevista no n.º 1 não pode ser utilizada para substituir o financiamento de
regimes nacionais já existentes de distribuição de fruta nas escolas que prevejam o
fornecimento de frutas e produtos hortícolas, frutas e produtos hortícolas transformados e bananas, nem de outros regimes de distribuição nas escolas que incluam tais produtos. No entanto, se um Estado-Membro já dispuser de um regime que seria elegível para a ajuda da União ao abrigo do presente artigo e tencionar alargá-lo ou torná-lo mais eficaz,
nomeadamente em relação ao grupo-alvo do regime, à sua duração ou aos produtos elegíveis, a ajuda da União pode ser concedida, desde que sejam respeitados os limites fixados nos termos do artigo 43.º, n.º 3 do Tratado, no que respeita à proporção da ajuda da União em relação à totalidade da contribuição nacional. Neste caso, o Estado-Membro deve indicar na sua estratégia de execução de que modo tenciona alargar o regime ou torná-lo mais eficaz. 6. Para além da ajuda da União, os Estados-Membros podem conceder uma ajuda nacional em
conformidade com o artigo 152.º.
7. O regime da União de distribuição de fruta e de produtos hortícolas nas escolas não prejudica quaisquer regimes nacionais distintos de distribuição de fruta e de produtos hortícolas nas escolas compatíveis com a legislação da União.
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PE485.843v01-00 52/312 RR\1008875PT.doc
PT
[Regulamento Horizontal sobre a PAC] ▌, ações de informação, monitorização e avaliação relacionadas com o regime de distribuição de fruta e de produtos hortícolas nas escolas, incluindo a sensibilização do público para o regime, e ações conexas de ligação em rede. 8-A. Os Estados-Membros que participem no regime devem publicitar, nos locais onde os
alimentos são distribuídos, a sua participação no regime de ajuda e o facto de ser subsidiado pela União.
Artigo 22.º Poderes delegados
2. A fim de estimular nas crianças hábitos alimentares saudáveis e de assegurar que a ajuda seja canalizada para as crianças do grupo-alvo referido no artigo 20.º-A, a Comissão fica habilitada a adotar, nos termos do artigo 160.º, atos delegados relativos a regras sobre: a-A) Os critérios adicionais relativos à canalização da ajuda pelos Estados-Membros; d) A aprovação e a seleção, pelos Estados-Membros, dos requerentes da ajuda; d-A) A elaboração das estratégias nacionais e regionais e das medidas de
acompanhamento ▌.
3. A fim de assegurar uma utilização eficiente e direcionada dos fundos europeus, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 160.º no que respeita: a) Ao método de reatribuição da repartição indicativa da ajuda a que se refere o
artigo 21.º, n.º 4-A, entre os Estados-Membros com base nos pedidos de ajuda recebidos;
b) Aos custos das estratégias dos Estados-Membros que são elegíveis para ajuda da União e ▌ à possibilidade de fixação de um limite máximo global para determinados custos;
b-A) À obrigação de os Estados-Membros monitorizarem e avaliarem a eficácia dos seus regimes de distribuição de fruta e de produtos hortícolas nas escolas.
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4. A fim de promover a sensibilização para o regime, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 160.º exigindo que ▌ os Estados-Membros com regimes de distribuição de fruta e de produtos hortícolas nas escolas divulguem o papel de subsídio da ajuda da União.
Artigo 23.º
Competências de execução nos termos do procedimento de exame
A Comissão pode, por meio de atos de execução, adotar as medidas necessárias para a aplicação da presente Subsecção, incluindo ▌:
a-A) As informações a incluir nas estratégias dos Estados-Membros; b) Os pedidos e pagamentos da ajuda;
c) Os métodos de divulgação do regime e as ações conexas de ligação em rede;
d) A apresentação, formato e conteúdo dos relatórios de monitorização e avaliação elaborados pelos Estados-Membros participantes no regime da União de distribuição de fruta e de produtos hortícolas nas escolas.
RR\1008875PT.doc 53/312 PE485.843v01-00