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PT 3 As despesas elegíveis não incluem as despesas não elegíveis referidas no artigo 59.º, n.º 3, do

No documento PARLAMENTO EUROPEU Documento de sessão (páginas 69-73)

Regulamento (UE) n.º [COM(2011) 615].

4. São aplicáveis à contribuição da União as seguintes taxas de ajuda máxima para os custos de investimento elegíveis:

a) 50% nas regiões menos desenvolvidas;

b) 40% nas regiões que não sejam regiões menos desenvolvidas; c) 75% nas regiões ultraperiféricas referidas no artigo 349.º do Tratado; d) 65% nas ilhas menores do mar Egeu, definidas no artigo 1.º, n.º 2, do

Regulamento (UE) n.º 229/2013.

5. O artigo 61.º do Regulamento (UE) n.º [COM(2011) 615] aplica-se, mutatis mutandis, ao apoio referido no presente artigo, n.º 1.

Artigo 49.º

Destilação de subprodutos

1. Pode ser concedido apoio à destilação voluntária ou obrigatória de subprodutos da vinificação quando realizada de acordo com as condições estabelecidas no Anexo VII, Parte II, Secção D. O montante da ajuda é fixado por% vol e por hectolitro de álcool produzido. Não é paga qualquer ajuda para o volume de álcool contido nos subprodutos a destilar que exceda 10% do volume de álcool contido no vinho produzido.

1-B. É concedida ajuda aos destiladores que procedam à transformação dos subprodutos da vinificação entregues para destilação em álcool bruto com um título alcoométrico de, pelo menos, 92%.

Os Estados-Membros podem subordinar a concessão de apoio à constituição de uma garantia por parte do beneficiário.

2. Os níveis de ajuda máxima aplicáveis baseiam-se nos custos de recolha e tratamento e são fixados pela Comissão, por meio de atos de execução, nos termos do artigo 51.º.

2-A. A ajuda em causa inclui um montante fixo destinado a compensar os custos da recolha dos referidos subprodutos da vinificação, o qual é transferido do destilador para o produtor, se for este a suportar aqueles custos.

3. O álcool resultante da destilação objeto do apoio previsto no n.º 1 é utilizado exclusivamente para fins industriais ou energéticos, com vista a evitar distorções de concorrência.

SUBSECÇÃO 3

DISPOSIÇÕES PROCESSUAIS Artigo 50.º

PE485.843v01-00 70/312 RR\1008875PT.doc

PT

A fim de assegurar que os programas de apoio ao setor vitivinícola dos Estados-Membros cumpram os seus objetivos e que os fundos europeus sejam efetiva e eficientemente utilizados, a Comissão fica habilitada a adotar, nos termos do artigo 160.º ▌, atos delegados que estabeleçam regras: a) Relativas à responsabilidade pelas despesas entre a data de receção pela Comissão dos

programas de apoio e das alterações aos mesmos, e a respetiva data de aplicabilidade; b) Relativas ao conteúdo dos programas de apoio e às despesas, custos administrativos e de

pessoal e ações que podem ser incluídas nos programas de apoio dos Estados-Membros e à possibilidade de efetuar pagamentos através de intermediários no caso do apoio previsto no artigo 47.º;

d) Relativas à ▌ obrigação de constituição de uma garantia quando é pago um adiantamento; e) Relativas à utilização de termos na aceção da presente secção;

e-A) Relativas à fixação de um limite máximo para as despesas de replantação de pomares por motivos de saúde ou de fitossanidade, nos termos do artigo 44.º, n.º 3, primeiro parágrafo, alínea b-A);

f) Relativas à prevenção do duplo financiamento entre:

i) as diversas ações de um programa de apoio ao setor vitivinícola de um Estado-Membro, e

ii) um programa de apoio ao setor vitivinícola de um Estado-Membro e os seus programas de desenvolvimento rural ou promocionais;

g) Relativas à obrigação de retirada dos subprodutos da vinificação pelos produtores, às

exceções a essa obrigação a fim de evitar encargos administrativos adicionais, e à certificação voluntária dos destiladores;

h) Que permitam aos Estados-Membros estabelecer as condições necessárias ao bom funcionamento das medidas de apoio nos seus programas ▌.

▌ Artigo 51.º

Competências de execução nos termos do procedimento de exame A Comissão pode, por meio de atos de execução, adotar medidas relativas:

a) À apresentação dos programas de apoio, ao planeamento financeiro correspondente e à revisão dos programas;

b) Aos procedimentos de pedido, seleção e pagamento;

c) À apresentação, formato e conteúdo dos relatórios e avaliações dos programas de apoio dos Estados-Membros;

d) À fixação, pelos Estados-Membros, das taxas da ajuda para a colheita em verde e a destilação de subprodutos;

e) ▌ À gestão financeira e às disposições relativas à aplicação das medidas de apoio pelos Estados-Membros;

f) Aos procedimentos relativos à garantia a constituir e ao montante da mesma quando é pago um adiantamento.

Os referidos atos de execução são adotados pelo procedimento de exame a que se refere o artigo 162.º, n.º 2.

SECÇÃO 5

RR\1008875PT.doc 71/312 PE485.843v01-00

PT

Artigo 52.º

Programas nacionais e financiamento

1. Com o objetivo de melhorar as condições gerais de produção e comercialização de produtos da apicultura, os Estados-Membros podem estabelecer programas nacionais para o setor da apicultura que abranjam um período de três anos ("programas apícolas"). Estes programas são desenvolvidos em colaboração com as organizações representativas do setor da apicultura.

2. A contribuição da União para os programas apícolas é equivalente a 50% das despesas suportadas pelos Estados-Membros para esses programas, conforme aprovados nos termos do artigo 54.º.

3. Para poderem beneficiar da contribuição da União prevista no n.º 2, os Estados-Membros realizam um estudo sobre a estrutura do setor da apicultura nos seus territórios, tanto ao nível da produção como da comercialização.

3-A. Podem ser incluídas nos programas apícolas as seguintes medidas: a) Assistência técnica aos apicultores e organizações de apicultores;

b) Luta contra os agressores e as doenças das colmeias, em particular a varroose; c) Racionalização da transumância;

d) Medidas de apoio aos laboratórios de análise dos produtos da apicultura, com vista a ajudar os apicultores a comercializarem e a valorizarem os seus produtos;

e) Medidas de apoio ao repovoamento do efetivo apícola da União;

f) Colaboração com organismos especializados na execução de programas de investigação aplicada no domínio da apicultura e dos produtos da apicultura; g) Monitorização do mercado;

h) Melhoria da qualidade dos produtos com vista a valorizá-los no mercado. Artigo 53.º

Poderes delegados

1. A fim de assegurar uma utilização efetiva e eficiente dos fundos da União destinados à apicultura, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 160.º no que respeita:

a) À prevenção do duplo financiamento entre os programas apícolas dos Estados-Membros e os programas de desenvolvimento rural;

c) À base para a atribuição da contribuição financeira da União a cada Estado-Membro participante, em função, nomeadamente, do número total de colmeias na União. 2. A fim de assegurar que o regime de ajuda da União esteja adaptado à evolução mais

recente e que as medidas abrangidas sejam eficazes para alcançar uma melhoria nas condições gerais de produção e comercialização dos produtos apícolas, a Comissão fica habilitada a adotar, nos termos do artigo 160.º, atos delegados para atualizar a lista de medidas referidas no artigo 52.º, n.° 3-A, que podem ser incluídas nos programas apícolas dos Estados-Membros, acrescentando outras medidas ou adaptando as referidas medidas

PE485.843v01-00 72/312 RR\1008875PT.doc

PT

sem suprimir nenhuma delas. Tal atualização da lista de medidas não afeta os programas nacionais adotados antes da entrada em vigor do ato delegado.

Artigo 54.º

Competências de execução nos termos do procedimento de exame

A Comissão pode, por meio de atos de execução, adotar as medidas necessárias para a aplicação da presente secção no que diz respeito:

a-A) Ao teor dos programas nacionais e dos estudos realizados pelos Estados-Membros sobre a estrutura dos seus setores da apicultura, tanto ao nível da produção como da

comercialização;

a) Ao procedimento a seguir para a reatribuição dos fundos não utilizados;

b) ▌ À aprovação dos programas apícolas apresentados pelos Estados-Membros, incluindo a atribuição da contribuição financeira da União a cada Estado-Membro participante; c) Ao nível máximo de financiamento pelo Estado-Membro em conformidade com o

artigo 52.º, n.º 2.

Os referidos atos de execução são adotados pelo procedimento de exame a que se refere o artigo 162.º, n.º 2.

SECÇÃO 5-A

AJUDAS NO SETOR DO LÚPULO

– Artigo 54.º-A-1

Ajudas às organizações de produtores

1. A União concede uma ajuda às organizações de produtores no setor do lúpulo

reconhecidas nos termos do artigo 106.º para financiamento da prossecução dos objetivos referidos no artigo 106.º, n.º 1, alínea c), subalínea i), ii) ou iii).

2. O financiamento da União para a ajuda às organizações de produtores previsto no n.º 1 é de 2 277 000 EUR anuais para a Alemanha.

– Artigo 54.º-A-2 Poderes delegados

Por forma a assegurar que a ajuda a que se refere o artigo 54.º-A-1 financia a prossecução dos objetivos referidos no artigo 106.º, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 160.º no que respeita:

a) Aos pedidos de ajuda, incluindo regras relativas aos prazos e aos documentos de acompanhamento;

b) Às regras sobre as superfícies de lúpulo elegíveis e o cálculo dos montantes a pagar a cada organização de produtores.

– Artigo 54.º-A-3

Competências de execução nos termos do procedimento de exame

A Comissão pode, por meio de atos de execução adotados pelo procedimento de exame a que se refere o artigo 162.º, n.º 2, adotar as medidas necessárias à aplicação da presente secção no que respeita ao pagamento da ajuda.

RR\1008875PT.doc 73/312 PE485.843v01-00

PT

PARTE II

TÍTULO I

No documento PARLAMENTO EUROPEU Documento de sessão (páginas 69-73)

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