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PT Na pendência da adoção de tais disposições, os métodos e regras a utilizar são os autorizados

No documento PARLAMENTO EUROPEU Documento de sessão (páginas 85-89)

pelo Estado-Membro em causa.

Artigo 63.º ▌ Castas de uva de vinho

1. Os produtos constantes do Anexo VI, Parte II, produzidos na União são elaborados a partir de castas de uva de vinho classificáveis nos termos do n.º 2 do presente artigo.

2. Sob reserva do n.º 3, os Estados-Membros classificam as castas de uva de vinho que podem ser plantadas, replantadas ou enxertadas no seu território para fins de produção de vinho. Os Estados-Membros só podem classificar castas de uva de vinho que reúnam as seguintes condições:

a) A casta pertence à espécie Vitis vinifera ou provém de um cruzamento entre a espécie Vitis vinifera e outra espécie do género Vitis;

b) A casta não é nenhuma das seguintes: Noah, Othello, Isabelle, Jacquez, Clinton e Herbemont.

Sempre que uma casta de uva de vinho seja suprimida da classificação a que se refere o primeiro parágrafo, é arrancada no prazo de 15 anos a contar da sua supressão.

3. Os Estados-Membros cuja produção de vinho não exceda 50 000 hectolitros por campanha, calculados com base na produção média das cinco campanhas vitivinícolas anteriores, ficam dispensados da obrigação de classificação a que se refere o n.º 2, primeiro parágrafo.

Todavia, também nos Estados-Membros a que se refere o primeiro parágrafo, só podem ser plantadas, replantadas ou enxertadas para fins de produção de vinho castas de uva de vinho conformes com o n.º 2, segundo parágrafo.

4. Em derrogação do n.º 2, primeiro e terceiro parágrafos, e do n.º 3, segundo parágrafo, a plantação, replantação ou enxertia das castas de uva de vinho a seguir indicadas pode ser autorizada pelos Estados-Membros para fins experimentais e de investigação científica: a) Castas de uva de vinho não classificadas, no que respeita aos Estados-Membros a que se

refere o n.º 2 ▌;

b) Castas de uva de vinho não conformes com o n.º 2, segundo parágrafo, no que respeita aos Estados-Membros a que se refere o n.º 3.

5. As vinhas das superfícies que tenham sido plantadas com castas de uva de vinho para fins de produção de vinho em violação dos n.ºs 2 e 4 são arrancadas.

Todavia, não é obrigatório proceder ao arranque das vinhas dessas superfícies se a sua produção se destinar exclusivamente ao consumo familiar do produtor de vinho.

Artigo 64.º ▌

Utilização específica dos vinhos que não correspondam às categorias enumeradas no Anexo VI, Parte II

PE485.843v01-00 86/312 RR\1008875PT.doc

PT

Excetuados os vinhos engarrafados em relação aos quais existam provas de que o engarrafamento é anterior a 1 de setembro de 1971, os vinhos provenientes de castas de uva de vinho incluídas nas classificações estabelecidas nos termos do artigo 63.º, n.º 2, primeiro parágrafo, mas que não correspondam a nenhuma das categorias estabelecidas no Anexo VI, Parte II ▌, só podem ser utilizados para consumo familiar do produtor de vinho, para produção de vinagre de vinho ou para destilação.

Artigo 65.º ▌

Regras nacionais para certos produtos e setores

1. Não obstante ▌ o artigo 59.º, n.º 1, os Estados-Membros podem adotar ou manter regras nacionais que estabeleçam diferentes níveis de qualidade para as matérias gordas para barrar. Tais regras devem permitir a avaliação desses níveis, em função de critérios respeitantes, nomeadamente, às matérias-primas utilizadas, às características organolépticas dos produtos e à estabilidade física e microbiológica dos mesmos.

Os Estados-Membros que façam uso da faculdade prevista no primeiro parágrafo garantem que os produtos dos outros Estados-Membros que respeitem os critérios estabelecidos por essas regras nacionais podem, em condições não discriminatórias, utilizar menções que indiquem que os referidos critérios são respeitados.

2. Os Estados-Membros podem limitar ou proibir a utilização de certas práticas enológicas e prever regras mais severas relativamente a vinhos autorizados pelo direito da União e produzidos no seu território, a fim de reforçar a preservação das características essenciais de vinhos com denominação de origem protegida ou indicação geográfica protegida, bem como de vinhos espumantes e de vinhos licorosos.

3. Os Estados-Membros podem permitir a utilização experimental de práticas enológicas não autorizadas ▌.

4. A fim de assegurar uma aplicação correta e transparente do presente artigo, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 160.º que estabeleçam as condições de aplicação dos n.ºs 1, 2 e 3 do presente artigo, bem como as condições de detenção, circulação e utilização dos produtos obtidos através das práticas experimentais a que se refere o n.º 3 do presente artigo.

4-A. Os Estados-Membros só podem adotar ou manter disposições legislativas nacionais suplementares para os produtos abrangidos por uma norma de comercialização da União se essas disposições cumprirem o direito da União, nomeadamente o princípio da livre circulação de mercadorias, e sob reserva da Diretiva 98/34/CE do Parlamento Europeu e do Conselho1.

SUBSECÇÃO 3-A

MENÇÕES RESERVADAS FACULTATIVAS

1 Diretiva 98/34/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de junho de 1998, relativa a um procedimento de informação no domínio das normas e regulamentações técnicas e das regras relativas aos serviços da sociedade da informação (JO L 204 de 21.7.1998, p. 37).

RR\1008875PT.doc 87/312 PE485.843v01-00

PT

Artigo 65.º-A

Disposições gerais

É estabelecido um sistema de menções reservadas facultativas por setor ou produto para que os produtores de produtos agrícolas que possuam características ou atributos de valor acrescentado comuniquem mais facilmente essas características ou atributos no mercado interno e, em

especial, para apoiar e complementar as normas de comercialização específicas.

A presente subsecção não é aplicável aos produtos vitivinícolas a que se refere o artigo 69.º, n.º 1. Artigo 65.º-B

Menções reservadas facultativas existentes

1. As menções reservadas facultativas abrangidas pelo presente sistema à data de entrada em vigor do presente regulamento constam do Anexo VII-A e as condições relativas à sua utilização são estabelecidas nos termos do artigo 65.º-C, alínea a).

2. As menções reservadas facultativas a que se refere o n.º 1 permanecem em vigor, sob reserva de eventuais alterações, exceto se forem canceladas nos termos do artigo 65.º-C.

Artigo 65.º-C

Reserva, alteração e cancelamento das menções reservadas facultativas A fim de ter em conta as expectativas dos consumidores, a evolução dos conhecimentos

científicos e técnicos, a situação no mercado e a evolução das normas de comercialização e das normas internacionais, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 160.º que:

a) Reservem uma menção reservada facultativa adicional, precisando as condições da sua utilização;

b) Alterem as condições de utilização de uma menção reservada facultativa; ou c) Cancelem uma menção de qualidade facultativa.

Artigo 65.º-D

Menções reservadas facultativas adicionais

1. Só podem ser consideradas menções reservadas facultativas adicionais as menções que satisfaçam cumulativamente os seguintes requisitos:

a) A menção diz respeito a uma característica de um produto ou a um atributo de produção ou transformação, e diz respeito a um setor ou produto;

b) A utilização da menção permite uma comunicação mais clara do valor acrescentado do produto resultante de tal característica ou atributo de produção ou transformação; c) Aquando da colocação no mercado, a característica ou o atributo do produto a que se

refere a alínea a) é identificável pelos consumidores em vários Estados-Membros; d) As condições e a utilização da menção estão em conformidade com a

PE485.843v01-00 88/312 RR\1008875PT.doc

PT

Diretiva 2000/13/CE do Parlamento Europeu e do Conselho1.

Ao introduzir uma menção reservada facultativa adicional, a Comissão tem em conta as normas internacionais pertinentes e as menções reservadas existentes para os produtos ou setores em questão.

2. A fim de ter em conta as características de determinados setores, bem como as expectativas dos consumidores, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 160.º no que diz respeito a aspetos mais detalhados das exigências aplicáveis à introdução das menções reservadas adicionais a que se refere o n.º 1.

Artigo 65.º-E

Restrições à utilização de menções reservadas facultativas

1. As menções reservadas facultativas só podem ser utilizadas para descrever produtos conformes com as condições de utilização aplicáveis.

2. Os Estados-Membros adotam medidas adequadas para assegurar que a rotulagem dos produtos não dê origem a confusão com as menções reservadas facultativas.

3. A fim de assegurar que os produtos descritos através de menções reservadas facultativas são conformes com as condições de utilização aplicáveis, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 160.º no que respeita às regras suplementares relativas à utilização de menções reservadas facultativas.

SUBSECÇÃO 4

NORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO RELACIONADAS COM A IMPORTAÇÃO E A EXPORTAÇÃO

Artigo 66.º Disposições gerais

A fim de ter em conta as especificidades do comércio entre a União e determinados países terceiros e o caráter especial de determinados produtos agrícolas, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 160.º no que respeita:

a) ▌ Às condições em que os produtos importados são considerados como tendo um nível de conformidade equivalente às normas de comercialização da União, bem como às condições que permitem derrogações do artigo 58.º, e ▌

b) ▌ Às regras relativas à aplicação das normas de comercialização aos produtos exportados a partir da União.

Artigo 67.º

Disposições especiais aplicáveis às importações de vinho

1 Diretiva 2000/13/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de março de 2000, relativa à

aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes à rotulagem, apresentação e publicidade dos géneros alimentícios (JO L 109 de 6.5.2000, p. 29).

RR\1008875PT.doc 89/312 PE485.843v01-00

PT

No documento PARLAMENTO EUROPEU Documento de sessão (páginas 85-89)

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