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PT Estados-Membros tiverem tomado a decisão a que se refere o n.º 1, segundo parágrafo.

No documento PARLAMENTO EUROPEU Documento de sessão (páginas 77-81)

3. As superfícies abrangidas pelas autorizações concedidas ao abrigo do n.º 1 não são contadas para efeitos do artigo 54.º-B.

Artigo 54.º-I Poderes delegados

A Comissão fica habilitada a adotar atos delegados, nos termos do artigo 160.º, no que respeita: a) Às condições de aplicação da isenção a que se refere o artigo 54.º-A, n.º 4;

b) Às regras aplicáveis aos critérios a que se refere o artigo 54.º-C, n.ºs 1 e 2; c) Ao aditamento de critérios além dos enumerados no artigo 54.º-C, n.º s 1 e 2;

d) À coexistência de vinhas que o produtor se tenha comprometido a arrancar e de vinhas plantadas de novo ao abrigo do artigo 54.º-E, n.º 2;

e) Aos fundamentos das decisões a tomar pelos Estados-Membros nos termos do artigo 54.º-E, n.º 3.

Artigo 54.º-J

Competências de execução nos termos do procedimento de exame

A Comissão pode, por meio de atos de execução, adotar as medidas necessárias no que respeita: a) Aos procedimentos de concessão das autorizações;

b) Aos registos a manter pelos Estados-Membros e às notificações a transmitir à Comissão. Tais atos de execução são adotados pelo procedimento de exame a que se refere o artigo 162.º, n.º 2.

SECÇÃO 2

Controlo do regime de autorizações para plantações de vinhas Artigo 54.º-K

Plantações não autorizadas

1. Os produtores arrancam, a expensas suas, as superfícies plantadas com vinhas sem autorização.

2. Se os produtores não procederem ao arranque das vinhas num prazo de quatro meses a contar da data em que tenham sido notificados da irregularidade, os Estados-Membros asseguram o arranque dessas plantações não autorizadas num prazo de dois anos após o termo do prazo de quatro meses. As despesas daí decorrentes são imputadas aos produtores em causa.

PE485.843v01-00 78/312 RR\1008875PT.doc

PT

3. Os Estados-Membros comunicam à Comissão, até 1 de março de cada ano, a dimensão total das superfícies comprovadamente plantadas com vinhas sem autorização após 1 de janeiro de 2016, bem como das superfícies arrancadas nos termos dos n.ºs 1 e 2. 4. Os produtores que não cumpram as obrigações estabelecidas no presente artigo ficam

sujeitos a sanções a estabelecer nos termos do artigo 66.º da [proposta COM(2011) 628 final/2].

5. As superfícies plantadas com vinhas, sem autorização, não beneficiarão de nenhuma medida de apoio nacional ou da União.

Artigo 54.º-L

Competências de execução nos termos do procedimento de exame A Comissão pode, por meio de atos de execução, adotar as medidas necessárias ao estabelecimento das especificações relativas aos requisitos de comunicação dos

Estados-Membros, incluindo possíveis reduções das dotações orçamentais a que se refere o Anexo IV em caso de incumprimento.

Tais atos de execução são adotados pelo procedimento de exame a que se refere o artigo 162.º, n.º 2.

TÍTULO II

▌ REGRAS RELATIVAS À COMERCIALIZAÇÃO E ÀS ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES

CAPÍTULO I

REGRAS RELATIVAS À COMERCIALIZAÇÃO SECÇÃO 1 NORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO SUBSECÇÃO 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 55.º Âmbito de aplicação

Sem prejuízo de quaisquer outras disposições aplicáveis aos produtos agrícolas, bem como das disposições adotadas nos setores veterinário, fitossanitário e dos géneros alimentícios para garantir o cumprimento das normas de higiene e de salubridade dos produtos e para proteger a saúde humana, animal e vegetal, a presente secção estabelece as regras respeitantes ▌ às normas de comercialização dos produtos agrícolas ▌, que se subdividem em regras obrigatórias e menções reservadas facultativas.

SUBSECÇÃO 3

RR\1008875PT.doc 79/312 PE485.843v01-00

PT

Artigo 58.º

Princípio geral

Os produtos para os quais tenham sido estabelecidas normas de comercialização por setores ou produtos, nos termos da presente secção só podem ser comercializados na União se estiverem em conformidade com essas normas.

Artigo 59.º Estabelecimento e teor

1-A. Podem aplicar-se normas de comercialização a um ou mais dos seguintes setores e/ou produtos:

a) Azeite e azeitonas de mesa; b) Frutas e produtos hortícolas;

c) Frutas e produtos hortícolas transformados; d) Bananas;

e) Plantas vivas; f) Ovos;

g) Carne de aves de capoeira;

h) Matérias gordas para barrar destinadas ao consumo humano; i) Lúpulo.

1. A fim de ter em conta as expectativas dos consumidores e ▌ de melhorar as condições económicas de produção e comercialização, assim como a qualidade dos produtos agrícolas abrangidos pelos n.º 1-A e 2-A, a Comissão fica habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 160.º no que respeita às normas de comercialização por setores ou produtos, em todos os estádios da comercialização, bem como derrogações e isenções dessas normas, tendo em vista a adaptação às condições do mercado em constante mutação, às novas exigências dos consumidores e à evolução das normas internacionais pertinentes e a fim de evitar a criação de obstáculos à inovação em matéria de produtos.

2. Sem prejuízo do disposto no artigo 26.º do Regulamento (UE) n.º 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho1, as normas de comercialização a que se refere o n.º 1 podem

abranger um ou mais dos requisitos a seguir indicados, determinados em função de cada

1 Regulamento (UE) n.º 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011, relativo à prestação de informação aos consumidores sobre os géneros alimentícios, que altera os Regulamentos (CE) n.º 1924/2006 e (CE) n.º 1925/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho e revoga as Diretivas 87/250/CEE da Comissão, 90/496/CEE do Conselho, 1999/10/CE da Comissão, 2000/13/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, 2002/67/CE e 2008/5/CE da Comissão e o Regulamento (CE) n.º 608/2004 da Comissão (JO L 304 de 22.11.2011, p. 18).

PE485.843v01-00 80/312 RR\1008875PT.doc

PT

setor ou produto e das características de cada setor, da necessidade de regular a colocação no mercado e das condições definidas no n.º 3:

a) Definições técnicas, designações e/ou denominações de venda para setores que não sejam os estabelecidos no artigo 60.º;

b) Critérios de classificação, tais como classificação em classes, peso, dimensões, idade e categoria;

c) Espécies, variedades vegetais, raças animais ou tipos comerciais;

d) Apresentação, ▌ rotulagem ligada às normas de comercialização obrigatórias,

embalagem, regras a aplicar aos centros de embalagem, marcação, ▌ ano de colheita e utilização de menções específicas, sem prejuízo dos artigos 69.º a 100.º;

e) Critérios como a apresentação, a consistência, a conformação, as características do produto e o teor de água, em percentagem;

f) Substâncias específicas utilizadas na produção, ou componentes ou ingredientes, incluindo a sua composição quantitativa, pureza e identificação;

g) Tipos de agricultura e métodos de produção, incluindo práticas enológicas ▌ e sistemas avançados de produção sustentável;

h) Lotação dos mostos e dos vinhos, incluindo as respetivas definições, mistura e respetivas restrições;

i) Frequência da recolha, entrega, conservação e tratamento, métodos de conservação e temperatura, armazenagem e transporte;

j) Local de produção e/ou origem, excluindo a carne de aves de capoeira e as matérias gordas para barrar;

n) Restrições no que respeita à utilização de certas substâncias e/ou práticas; o) Utilizações específicas;

s) Condições que regem o escoamento, a detenção, a circulação e a utilização de produtos não conformes com as normas de comercialização adotadas nos termos do n.º 1 e/ou com as definições, designações ou denominações de venda a que se refere o artigo 60.º, bem como o escoamento de subprodutos.

2-A. Não obstante o n.º 1-A, o n.º 2, alíneas f), g), h), n) e s), é aplicável ao setor vitivinícola. 3. As normas de comercialização por setores ou produtos adotadas nos termos do n.º 1 são

estabelecidas sem prejuízo das disposições relativas às menções reservadas facultativas constantes dos artigos 65.º-A a 65.º-E e do Anexo VII-A do presente regulamento e têm em conta:

a) As especificidades do produto em causa;

b) A necessidade de assegurar condições que facilitem a colocação dos produtos no mercado;

c) O interesse dos produtores na comunicação das características dos seus produtos e das suas práticas agrícolas e o interesse dos consumidores em receberem informações adequadas e transparentes sobre os produtos, incluindo o local de produção, a

estabelecer caso a caso ao nível geográfico adequado, uma vez realizada uma avaliação que incida, nomeadamente, sobre os custos e os encargos administrativos para os operadores, bem como sobre os benefícios oferecidos aos produtores e ao consumidor final;

RR\1008875PT.doc 81/312 PE485.843v01-00

PT

No documento PARLAMENTO EUROPEU Documento de sessão (páginas 77-81)

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