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3.3 Identificação da Comparabilidade

3.3.2 Cálculo do Índice de Comparabilidade

Para mensurar a comparabilidade das demonstrações financeiras das entidades pertencentes ao Brasil, ao Chile e ao Peru, internamente e entre eles, ao longo do tempo, utilizou-se do cálculo do índice T, criado por Taplin (2004). Os índices de comparabilidade

são importantes para as pesquisas em contabilidade, pois resumem o nível de comparabilidade entre as empresas a nível nacional e a nível internacional (TAPLIN, 2012).

Quando se define o significado da comparabilidade por meio de um índice, os debates sobre os méritos da comparabilidade podem ser avançados (TAPLIN, 2011). De acordo com Taplin (2011), a medição da comparabilidade é um precursor essencial para a compreensão ou melhoria das IFRS. Para ele, se não existir um entendimento comum de como a comparabilidade é medida, então o termo comparabilidade se torna sem sentido e não deve ser utilizado no âmbito do IASB.

Posto que é comparabilidade que o IASB almeja, então é importante identificar o

quantum de comparabilidade ocorreu, para em um segundo momento buscar identificar os motivos que ensejaram determinados níveis de comparabilidade. Em consequência, a fim de quantificar o grau em que as contas das empresas são comparáveis, Taplin (2004) criou o índice T (TAPLIN, 2010). As características inerentes a esse índice fez com que ele se tornasse o indicador mais apto, mais abrangente e mais flexível entre todos os índices anteriormente criados (TAPLIN; VERONA; DONI, 2011).

A fórmula geral do índice T é dada por (TAPLIN, 2004, p. 61):

T = ∑ ∑ ∑ ∑ αklβijPkiPlj M l=1 M k=1 N j=1 N i=1 (1) Onde: T: é o grau de comparabilidade; N: é o número de países investigados;

M: é a quantidade de métodos contábeis analisados.

𝑎𝑘𝑙: é o coeficiente de comparabilidade entre os métodos de contabilidade k e l;

𝛽𝑖𝑗: é a ponderação para a comparação entre empresas dos países i e j;

𝜌𝑘𝑖: é a proporção de empresas do país i que utilizam o método contábil k;

𝜌𝑙𝑗: é a proporção de empresas do país j que utilizam o método contábil l.

O índice T varia de 0, quando duas empresas não são comparáveis, a 1, quando todas as empresas são comparáveis umas com as outras (TAPLIN, 2010). Pode ser interpretado como a probabilidade de duas empresas selecionadas aleatoriamente terem contas comparáveis (TAPLIN, 2011).

Os coeficientes 𝑎𝑘𝑙 e 𝛽𝑖𝑗 também variam de 0 a 1 (inclusive). O coeficiente 𝑎𝑘𝑙

representa a comparabilidade entre os métodos contábeis k e l, com 𝑎𝑘𝑙 = 0 significando que

os dois métodos contábeis são completamente não comparáveis e 𝑎𝑘𝑙 = 1 significando que os

dois métodos contábeis são completamente comparáveis; e o coeficiente 𝛽𝑖𝑗 pondera as

comparações entre as empresas dos países i e j (TAPLIN, 2010).

O cálculo dos coeficientes 𝑎𝑘𝑙 e 𝛽𝑖𝑗 pode ser realizado de várias maneiras, a depender

dos dados e das questões particulares de cada pesquisa. Na prática, os coeficientes podem ser determinados por meio da seleção de algumas opções intuitivas sobre quatro etapas específicas, que formam a estrutura do índice: (1) a ponderação entre as empresas ou os países; (2) o foco da pesquisa: geral, nacional ou internacional; (3) o tratamento para múltiplas escolhas contábeis; e (4) o tratamento para as informações não divulgadas (TAPLIN, 2004).

As primeiras duas etapas definem o valor do coeficiente 𝛽𝑖𝑗 e as duas últimas etapas

definem o valor do coeficiente 𝑎𝑘𝑙 (TAPLIN, 2010). Essa divisão em etapas, na estrutura do

índice T, foi criada a fim de permitir a cada pesquisador a escolha do método mais adequado aos aspectos e circunstâncias de sua pesquisa, pois cada combinação de opções gera um cálculo diferente para a comparabilidade. Para melhor entendimento das especificidades inerentes ao índice T, as quatro etapas da estrutura do índice são tratadas de maneira detalhada a seguir.

1ª ETAPA: Quanto à ponderação de empresas ou países:

(1a) As empresas recebem o mesmo peso: as empresas recebem uma ponderação

proporcional ao tamanho da amostra (e não da população) de cada país (TAPLIN, 2006). De acordo com esse critério, cada empresa é tratada igualmente, independente do país ao qual pertença (TAPLIN, 2004). Assim, cada país tem o mesmo peso, sem levar em conta que alguns países são relativamente maiores que outros (TAPLIN, 2006). Exemplo: suponha que um pesquisador queira analisar a comparabilidade das demonstrações financeiras de empresas francesas e alemãs. Entretanto, a França possui três vezes menos companhias abertas que a Alemanha. Consequentemente, se tiver que selecionar duas empresas aleatoriamente, há uma maior probabilidade de que as duas empresas selecionadas pertençam à Alemanha, e não à França ou ambas (exemplo hipotético adaptado de Taplin, 2006).

(1b) Os países recebem o mesmo peso: todas as empresas dentro de cada país são tratadas de

forma igual. A consequência disso é que a empresa terá maior peso, caso haja relativamente poucas empresas em seu país; e terá peso igual, quando o seu país tiver o mesmo número de empresas dos outros países (TAPLIN, 2004).

(1c) Cada país é ponderado de acordo com o seu tamanho: as empresas recebem pesos

conforme o tamanho do seu país, ou seja, o número de empresas da amostra é ponderado de acordo com: (a) o número de empresas listadas; (b) alguma medida econômica (a exemplo do PIB); ou (c) outra medida específica de cada país (TAPLIN, 2004, 2006). Essa opção é ainda mais importante quando os tamanhos dos países diferem significativamente (TAPLIN, 2006).

2ª ETAPA: Quanto ao foco da pesquisa:

(2a) Geral: a mensuração da comparabilidade com foco geral considera todos os países como

se pertencessem a um só país. Mesmo quando se almeja mensurar a comparabilidade internacional, em muitos casos a opção geral (2a) pode ser preferível à opção internacional (2c). Em circunstâncias em que os países são muito semelhantes, o item 2a pode ser a melhor opção. O grau de comparabilidade na Comunidade Europeia, por exemplo, será quantificado de forma mais adequada se utilizar o índice T com o foco internacional geral (TAPLIN, 2006).

(2b) Nacional: mede a comparabilidade dentro de cada país, ignorando as comparações entre

empresas de diferentes países (TAPLIN, 2011). Mensura o nível de comparabilidade nacional para cada país, separadamente (TAPLIN; VERONA; DONI, 2011).

(2c) Internacional: mensura a comparabilidade entre diferentes países; mede a diferença

entre os países (TAPLIN, 2011).

3ª ETAPA: Quanto à existência de múltiplas escolhas contábeis:

(3a) Múltiplas escolhas contábeis não são permitidas: esse critério é utilizado quando as

entidades utilizam apenas um método contábil, ou seja, a cada empresa é possível optar por apenas um método contábil específico. Exemplo: as empresas podem optar pelo método do

custo ou pelo método do valor justo, não sendo possível optar pelos dois métodos ao mesmo tempo.

(3b) Múltiplas escolhas contábeis são permitidas: esse critério é utilizado quando uma

entidade pode utilizar mais de um método contábil. Nesse caso, as empresas que utilizam as mesmas escolhas contábeis são completamente comparáveis entre si (exemplo: as duas empresas utilizam o método de depreciação linear); as entidades que utilizam escolhas contábeis diferentes são completamente não comparáveis entre si (exemplo: uma empresa utiliza o método de depreciação linear e outra o método de depreciação a saldos decrescentes) (TAPLIN, 2011). Ademais, a comparabilidade entre as empresas k e l pode ser definida como completamente comparável quando operam em diferentes circunstâncias, independentemente do tratamento contábil utilizado (TAPLIN, 2011). Isso é possível porque o pesquisador pode definir (com essa opção 3b do índice) se cada método contábil utilizado pelas empresas é completamente comparável ou completamente não comparável. Por exemplo: duas empresas que utilizam a depreciação linear a taxas diferentes, porque seus ativos depreciam a taxas diferentes, podem ser completamente comparáveis (αkl = 1). Da mesma forma, duas empresas

que utilizam a depreciação linear com as mesmas taxas, podem ser consideradas não comparáveis (αkl = 0) se essa taxa não for apropriada para os ativos de uma das empresas

(TAPLIN, 2011).

(3c) Múltiplas escolhas contábeis são permitidas de forma fracionada: refere-se aos casos

em que as múltiplas escolhas contábeis são permitidas e existe uma comparabilidade parcial entre as demonstrações contábeis. Isso ocorre porque há momentos em que não se pode considerar que haja apenas duas opções: completamente comparáveis ou completamente não comparáveis, pois pode ser que eles sejam parcialmente comparáveis (TAPLIN, 2006). Exemplo (TAPLIN, 2011): supondo que a empresa A deprecia seus ativos fixos pelo método linear ao longo de cinco anos (SL5); e a empresa B deprecia seus ativos fixos pelo método dos saldos decrescentes por cinco anos (RB5). A empresa A é completamente comparável às empresas que utilizam SL5 e completamente não comparável às empresas que utilizam RB5. Ao mesmo tempo, a empresa B é completamente comparável às empresas que utilizam RB5 e completamente não comparável às que utilizam o SL5. Agora, supondo que a empresa C deprecia seus ativos fixos pelo método linear ao longo de três anos (SL3). Essa empresa é completamente não comparável às que utilizam RB5, parcialmente comparável (70%) às que utilizam SL5 e completamente comparável às que utilizam SL3. Em virtude disso Taplin,

Verona e Doni (2011) enfatizam que as demonstrações financeiras que utilizam escolhas contábeis que são em parte semelhantes e em parte diferentes são parcialmente comparáveis entre si e devem utilizar esse critério (3c) para o cálculo da comparabilidade.

4ª ETAPA: Quanto a não divulgação:

(4a) Não aplicáveis: o item “não aplicável” identifica que a empresa não possui o ativo específico que está sendo investigado; e o item “não divulgado” identifica a presença dos ativos na contabilidade da empresa, porém não existe nenhuma informação nas demonstrações financeiras sobre essa questão específica (TAPLIN; VERONA; DONI, 2011). De acordo com esse critério (4a), se se considerar que a não divulgação não é uma escolha contábil, as empresas que não evidenciam os métodos contábeis ou cujos métodos contábeis não se aplicam, são excluídas da amostra, e, portanto, do cálculo do índice. Por outro lado, se se considerar que a não divulgação é uma escolha contábil, esse critério (4a) exclui do cálculo do índice de comparabilidade apenas as entidades que não divulgam suas informações porque esta informação é “não aplicável”.

(4b) Comparáveis a tudo: empresas que não divulgam a sua política contábil são

consideradas comparáveis a todas as empresas, independentemente do método contábil que utilizam, incluindo a não divulgação (TAPLIN, 2004). Esse critério (4b) só se justifica se a política contábil não for divulgada porque não era importante, por exemplo, na inexistência do ativo investigado (TAPLIN, 2006). Portanto, considerar a não divulgação como comparável a todas as contas de qualquer outra empresa, somente é razoável se for assumido que essa não divulgação resulta da não aplicabilidade (TAPLIN, 2004).

(4c) Comparáveis a nada: denota que a não divulgação não é comparável a qualquer coisa,

inclusive à outra empresa que também não divulga suas escolhas contábeis (TAPLIN, 2006). Esse critério é razoável se as empresas não divulgam as suas políticas contábeis com a intenção de reter informações e fazer com que a comparabilidade entre as demonstrações financeiras das empresas se torne difícil, e não porque as escolhas contábeis são não aplicáveis (TAPLIN, 2004).

(4d) Comparável com o método padrão: esse critério pode ser utilizado quando as empresas

norma ou regulamento. “Este método padrão, por exemplo, pode ser exigido por regulamento; e é razoável supor que o método utilizado não foi divulgado, pois se entende que o padrão foi usado” (TAPLIN, 2004, p. 66, tradução livre). De acordo com Taplin (2004), na prática é difícil saber os motivos pelos quais as empresas não divulgaram suas escolhas contábeis. Segundo ele, nessas circunstâncias, pode ser adequado utilizar os outros critérios disponíveis na opção 4, do índice T.

Com o intuito de promover uma melhor visualização das quatro etapas do índice T, na Figura 11 se ilustra, de forma resumida, todas as opções de uso disponibilizadas pelo índice.

Figura 11 – Estrutura do Índice T Opções para o índice T de acordo com quatro critérios

Ponderação empresa/países

(1a) Empresas têm pesos iguais, 𝑏𝑖 = 𝑛𝑖/𝑛, onde 𝑛𝑖 é o número de empresas do país i na amostra e n é o

número total de empresas da amostra, então 𝑏𝑖 é a proporção de empresas na amostra do país i. Isso significa

que o país recebe uma ponderação proporcional ao número de empresas da amostra daquele país.

(1b) Países têm pesos iguais, 𝑏𝑖= 1/𝑁, onde N é o número de países.

(1c) Países são ponderados de acordo com o número da população total de empresas em cada país, 𝑏𝑖=

𝑢𝑖/ ∑𝑁𝑖=1𝑢𝑖, onde 𝑢𝑖 é o número total de empresas no país i (por exemplo, o número total de empresas listadas

na bolsa de valores ao invés do número de empresas da amostra).

Foco Internacional (2a) Geral, 𝛽𝑖𝑗 = 𝑏𝑖 𝑏𝑗.

(2b) Dentro do país, 𝛽𝑖𝑗 = 0 se 𝑖 ≠ 𝑗 e quando 𝑖 = 𝑗, 𝛽𝑖𝑖 = 𝑏𝑖2/ ∑𝑁𝑖=1𝑏𝑖2.

(2c) Entre países, 𝛽𝑖𝑗 = 𝑏𝑖𝑏𝑗/ ∑𝑖=1𝑁 ∑ 𝑏𝑗≠𝑖 𝑖𝑏𝑗 se 𝑖 ≠ 𝑗 e quando 𝑖 = 𝑗, 𝛽𝑖𝑖 = 0, onde a soma para j é sobre

todos os países de 1 a N, exceto para o país i

Múltiplas políticas contábeis

(3a) Múltiplas políticas contábeis não são permitidas, 𝛼𝑘𝑙= 0 se 𝑘 ≠ 𝑙.

(3b) Múltiplas políticas contábeis são permitidas se completamente comparáveis, 𝛼𝑘𝑙= 1 quando os métodos

k e l são completamente comparáveis e 𝛼𝑘𝑙= 0 quando eles são completamente incomparáveis.

(3c) Múltiplas políticas contábeis são permitidas com a comparabilidade fracionária, 𝛼𝑘𝑙 assume um valor

contínuo que varia de 0 (completamente incomparável) a 1 (completamente comparável).

Não Divulgação

Aqui é assumido que a não divulgação é o último método contábil M.

(4a) Não aplicável, as empresas que não divulgam um método são removidas da amostra. (4b) Comparável a tudo, 𝛼𝐾𝑀= 𝛼𝑀𝑙= 𝛼𝑀𝑀 = 1 para todos os métodos de contabilidade k e l.

(4c) Comparável a nada, 𝛼𝐾𝑀= 𝛼𝑀𝑙= 𝛼𝑀𝑀 = 0 para todos os métodos de contabilidade k e l.

(4d) Comparável ao padrão método s, 𝛼𝐾𝑆= 𝛼𝐾𝑀= 𝛼𝑆𝑙 = 𝛼𝑀𝑙 para todos k e l.

Fonte: Taplin (2010, p. 78).

Outra especificidade do índice T é que ele permite a análise da comparabilidade setorial. O setor de atuação pode ser um indicador importante para demonstrar se as empresas que operam em circunstâncias semelhantes são comparáveis. Em virtude disso, o índice T, assim como permite a análise da comparabilidade dentro de cada país (2b), também possibilita a análise da comparabilidade dentro de cada setor. Nesse caso, cabe ao pesquisador substituir o fator país, pelo fator setor de atuação (TAPLIN, 2012).

O índice T também permite ponderar os setores pelo tamanho da população ou considerá-los como tendo pesos iguais (TAPLIN, 2011), bem como fazer uma análise geral, dentro dos setores e entre os diversos setores de atuação (TAPLIN, 2012). De acordo com Taplin (2012), quando o pesquisador for escolher os itens para comporem a estrutura do índice T, basta considerar diferentes setores como se fossem diferentes “países”. Nesse caso, o índice T pode ser interpretado como a probabilidade de duas empresas, selecionadas aleatoriamente dentro de um mesmo setor, serem comparáveis (TAPLIN, 2011).

Assim, visando atender ao objetivo geral desta pesquisa, para o cálculo do índice T assumiu-se que:

1) a não divulgação das informações foi excluída do cálculo da comparabilidade. Portanto, as escolhas contábeis disponíveis são: (a) custo histórico; e (b) valor justo; 2) os países foram ponderados de acordo com o seu tamanho (opção 1c), a fim de se

levar em conta que alguns países são relativamente maiores que outros. Para a ponderação de tamanho por país, utilizou-se do número total de empresas pertencentes a cada país, de acordo com o Economática®;

3) os setores foram ponderados de acordo com o seu tamanho (opção 1c), a fim de se levar em conta que alguns setores possuem mais empresas que outros. Para a ponderação de tamanho por setor, utilizou-se do número total de empresas pertencentes a cada setor, de acordo com o Economática®;

4) para o cálculo da comparabilidade dentro de cada país, optou-se pelo foco nacional (opção 2b) e para o cálculo da comparabilidade entre países, utilizou-se o foco internacional (opção 2c), em virtude da natureza desses itens;

5) as múltiplas escolhas contábeis foram tratadas como não permitidas (opção 3a), posto que não era possível às entidades utilizarem mais de um método contábil para um mesmo grupo de ativo imobilizado, de ativo intangível ou de PPI. Ou seja, as companhias abertas só podiam utilizar ou o método de custo ou o método do valor justo, não sendo possível utilizar os dois métodos contábeis concomitantemente em um mesmo grupo de ativo;

6) para as práticas contábeis “não aplicáveis”, isto é, em que não houve divulgação da escolha contábil em virtude de as empresas não possuírem aquele ativo específico nas suas demonstrações financeiras, considerou-se essa não divulgação como não aplicável (opção 4a).

Cabe destacar que o cálculo dos índices T constantes na análise de dados desta pesquisa foi realizado por meio do software (T-Index Calculator), cedido por mensagem eletrônica pelo criador do índice, Ross H. Taplin. Para tanto, foi adotado como critério as modalidades 1c2b3a4a, para a comparabilidade dentro de cada país (nacional) e dentro de cada setor, e 1c2c3a4a, para a comparabilidade entre países (internacional) e entre setores.