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Canto coral em um projeto social: O diário de aula como um espaço para (auto)narrativa

Helena Doris Sala98

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação - FPCEUP, Portugal Ana Lúcia Louro

Universidade Federal de Santa Maria, Brasil

Resumo: A temática deste artigo refere-se ao ensino de música, relacionando um estudo acerca dos

projetos sociais e o canto coral. Objetiva refletir sobre as situações de aula, conflitos e acontecimentos que norteiam a trajetória educativa do educador. Utiliza a “autonarrativa” e “narrativas de si” (Souza, 2000; Eggert, 2004, Oliveira, 2009) como metodologia, através dos diários de aula (Zabalza, 2004) como

expressão de vivências e sentimentos. Perante este narrar o professor pesquisador tem a possibilidade de analisar e reconstruir seus dilemas vividos em sala de aula.

Palavras-chave: Educação Musical. Projeto social. Canto coral. Narrativas de si. Autobiografia.

Abstract: The theme of this article refers to music education, relating a study about the social projects and

the choir. Aims to reflect on the situations of class conflicts and events that guide the educational trajectory of the educator; Use our "autonarrativa" and "narrative of oneself" (Souza, 2000; Eggert, 2004, Oliveira, 2009) as a methodology, through the daily class (Zabalza, 2004) as an expression of experiences and feelings. Against this tell the teacher researcher has the possibility to analyze and reconstruct their dilemmas in the classroom.

Keywords: Music Education. Social Project. Choral singing. Narratives self. Autobiography.

Este artigo é um recorte de uma monografia de conclusão de curso defendida em 2011, visa refletir sobre a atuação de uma educadora musical num projeto social, por meio de aulas de canto coral. Utiliza para tal, a ferramenta dos diários de aula (Zabalza, 2004) como meio para discussão de sua própria prática. Permeando as subjetividades escritas, o ato de narrar atenta para os aspectos da identidade profissional, a partir dos questionamentos que o professor coloca em jogo sobre sua prática dentro e fora da sala de aula, bem como produz ao professor a possibilidade de reverter e modificar sua docência. Objetiva-se neste texto problematizar sobre o cotidiano de uma professora de música, com ênfase no canto coral e sua prática pedagógica musical. Portanto a pesquisadora questiona-se como está formando sua identidade profissional, como precisou rever sua prática e o contributo do ato de narrar possibilitar uma mudança pedagógica. Destaca-se a necessidade de rever sua prática de ensino para agregar os alunos à aula de canto coral no Coral Comunitário

Cuica.

Métodos

A presente pesquisa possui como perspectiva metodológica a autoreflexão e crítica escritas por intermédio de “narrativas de si” (Eggert, 2004, Souza, 2000), possibilitando o estudo dos dilemas e problemáticas vividas pelo professor dentro e fora da sala de aula por meio de diários de aula (Zabalza, 2004). Souza defende as teorias do cotidiano que se dispõem a ouvir seus agentes para verificar como proceder em sala de aula, bem como uma reflexão transcendental, ou seja, que proporciona a mudança das práticas e valores promovendo uma nova leitura de mundo.

O saber fenomenológico como análise reflexiva dá lugar eminente ao sujeito, à experiência vivida. Considera que é através da história pessoal, através das suas vivências e

experiências que o sujeito vai tomando consciência de si mesmo, do mundo e do outro (Souza 2000, 22).

Segundo Nóvoa, “o esforço de narrar o trabalho pedagógico e de narrar-se como professor definem uma nova identidade profissional” (cit. em Oliveira 2009,10), a qual irá contribuir para uma reflexão que ajude a criar novas teorias e práticas. Oliveira (2006) acrescenta que o “narrar-se como cuidado de si” e “narrar saberes para conhecê-los” produzem

processos de identificação com sua profissão, pois na medida em que o professor narra suas experiências, ele vai estruturando caminhos e investigando-os a fim de conhecer suas representações e práticas, instaurando-se um espaço de reflexão no qual o professor passa a participar de seu processo de formação, tornando-se “pesquisador de si” e de suas trajetórias de vida.

Partindo deste mesmo olhar subjetivo a narrativa como autobiográfica está presente nesta pesquisa por meio de diários de aula proposto por Zabalza (2004) como documento pessoal e torna-se

um espaço narrativo dos pensamentos dos professores. O que se pretende explorar por meio do diário é, estritamente, o que figura nele como expressão da versão que o professor dá de sua própria atuação e aula e da perspectiva pessoal da qual a enfrenta (Zabalza 2004, 41).

Segundo este autor, esta corrente de orientação qualitativa está sendo seguida com grande destaque nas pesquisas educativas dos últimos tempos. Por meio da escrita de situações/experiências, o diário possui grande importância como elemento de expressão de vivências e sentimentos, e a partir desse narrar o professor tem a possibilidade de analisar e reconstruir seus dilemas vividos em sala de aula. Zabalza conceitua dilema como “todo o conjunto de situações bipolares ou multipolares que se oferecem ao professor no desenvolvimento de sua atividade profissional” (2004,18). Isto é, toda e qualquer situação de conflito, que ocorre durante ou fora da aula, em que o professor precisa optar por alguma direção, avalia sua prática, repensa a sua ação.

Selecionou-se para a pesquisa 10 diários, escritos entre o período de abril e 2010 a junho de 2011, como documento para analisar as narrativas da professora no Coral Comunitário

Cuica. E para este artigo, utiliza-se de dois recortes desses diários de aula a fim de refletir

sobre dois aspectos: o diálogo com aluno e a busca por uma identidade profissional.

Resultados

Dialogando por meio dos diários de aula, este texto traça um recorte dos resultados conquistados e expressados na monografia de conclusão de curso. Possibilitando iniciar o debate para este pôster a partir do momento em que a pesquisadora questiona aos seus alunos sobre as impressões que eles têm sobre as aulas de canto coral ministradas até então:

Perguntei sobre o repertório, o andamento dos ensaios, o que eles estavam gostando e o que não gostariam que fizesse novamente, como se sentem cantando e o que esperam do coral neste próximo semestre. Alguns falaram que gostariam de aprender músicas de outros estilos como pagode, sertanejo, gaúcho. A maioria dos meninos comentou que preferiam cantar outro repertório, pois não gostaram das músicas do semestre passado. Falaram

também que não conseguem cantar e por isso não se sentem à vontade. As meninas falaram que estão gostando das músicas trabalhadas até o momento. Uns esperavam que no coral fossem aprender a cantar as músicas que escutam no dia a dia e não músicas que eles não “curtem” (Trecho diário 16.08.2010).

Foi quando eu parei e refleti sobre todas as aulas ministradas até o momento. Alguma vez eu perguntei a eles se estavam satisfeitos com aquele repertório? Se eles gostam de cantar? O que é cantar para eles? Será que os objetivos que eu tracei para eles são os mesmos que eles traçaram para a aula de canto coral?

Acredito não tê-los deixado livres para expressarem o que estavam sentindo a respeito das aulas. Fiquei frustrada ao perceber minha postura como educadora musical, pois na minha visão eu estava sendo uma professora aberta, que valorizava as opiniões dos alunos. Agregar a visão do aluno e seu potencial através de suas vivências individuais é

considerado um dos papeis do professor, justamente por ser um mediador é que deve-se considerar os anseios dos alunos para planejar as aulas. O que eu estava fazendo com os meus alunos, porém, era o contrário, e eu não havia notado esta minha atitude. Eu estava impondo um repertório que eu desejava que eles cantassem, e não o que eles queriam cantar. Segundo Teixeira (2008), para proporcionar aos cantores uma aprendizagem significativa, o regente/educador99 precisa motivar seus alunos a partir dos objetivos do grupo e para isso necessita compreender o que eles pretendem com o canto coral.

Cabe lembrar ao/à regente/educador/a seu papel de mediador, pois ao mesmo tempo em que precisa preocupar-se com o resultado estético-musical do trabalho realizado, ou seja, como produto musical para apresentações do coro, não deve esquecer o papel de

educador, com um olhar de formador, preocupado em compreender e acolher as diferentes experiências musicais de seus cantores, aproveitando seus conteúdos para o trabalho musical (Teixeira 2008, 200).

O regente/educador a partir de um diálogo com seus alunos necessita agregar os gostos musicais de seus aprendizes com as suas possibilidades vocais. Assim como Teixeira (2008) também ressalta a importância da escolha do repertório, principalmente para

aqueles regentes com formação acadêmica, que estudam durante a sua formação com um repertório tradicional e erudito. Em se tratando de projeto social, e no ensino de canto coral para adolescentes, compete ao regente/educador aproveitar os repertórios de seus alunos para agregar um maior envolvimento às aulas de canto coral, para que o trabalho vocal faça parte da vivência e da realidade musical de seus alunos e não apenas do

regente/educador.

Alguns autores, como Louro, Raposo, Carneiro e Gonçalves (2008), ressaltam que “o professor deixa o papel de transmissor de conhecimentos para assumir a identidade de um professor que se torna mediador entre os alunos e os conhecimentos que eles têm

interesse” (p. 5). A partir da flexibilidade e do diálogo com os alunos, o professor consegue planejar suas aulas de acordo com os objetivos dos estudantes, além de resgatar os conhecimentos musicais já existentes e adquiridos por eles.

Louro (2011), problematizando a partir de um recorte de sua tese de Doutorado, observa

99 Adaptei essa expressão por acreditar que minha função neste projeto não compete à regência e ao gestual, mas na experiência da prática coral como educadora musical englobando aspectos culturais, estéticos e musicais.

não ser necessário escolher somente uma ênfase, como aos conteúdos ou à perspectiva do que o aluno pretende com a aula de música, mas esclarece que “o que parece ser importante é buscar caminhos nos quais são traçados diálogos, sempre preservando a essência dos componentes curriculares, mas estabelecendo um olhar sobre a realidade do aluno” (p. 9). Tal abordagem de ensino não ignora os conteúdos planejados pelo professor, mas faz com que nos adaptemos às experiências do aluno.

A partir das narrativas dos alunos afirmando que percebi que o repertório trabalhado até o momento estava desestimulando-os nas aulas. Foi então que constatei que somente seria possível resgatá-los para o ensino de canto se eu trabalhasse músicas que fazem parte de suas vidas, como destacam os alunos observando que achavam que iriam trabalhar com. Segundo Louro (2008), os conteúdos que são trazidos pelos alunos passam a fazer sentido no momento em que eles e o professor interagem sobre estes conteúdos, possibilitando assim a inclusão destes repertórios/conhecimentos no processo de aprendizagens. Peres (2006) defende que sem dúvida seria desejável modificar o nosso olhar sobre as coisas e modificando o olhar descobrimos que o diálogo “é a condição primeira do conhecimento: descobrir e descobrir-se no Outro” (p. 59).

Quando dialoguei com meus alunos notei que além de as aulas fluírem mais, o meu olhar para os interesses deles acabou motivando-os para as aulas. Além disso, trazer para a aula de coral as ideias dos alunos mostrou que as suas vivências musicais são tão importantes quanto as minhas experiências. Não busco nesta pesquisa criticar ou avaliar se certos estilos musicais devem fazer parte do ensino de música ou não, mas ressaltar que aproveitar o gosto musical do aluno como estratégia de ensino foi a forma que encontrei para trazê-los à aula de canto coral.

Assim como Vilson Oliveira (2003) esclarece que possuímos uma representação do que é um professor, uma escola, uma aula, e que estas imagens se configuram em saberes construídos ao longo de nossas histórias de vida. Modificar aquilo que estamos

acostumados a fazer é algo muito difícil, mas precisamos adentrar na memória de nossas trajetórias de vida, as quais são refletidas em nossa prática. Precisei rever aquilo que eu estava me espelhando para as aulas de canto coral na Cuica.

Foi quando notei que cantar faz parte da minha vida, mas tocar é que faz parte da vida deles... (Trecho diário 13.09.2010).

No início eu tinha dificuldade em saber como ser professora dentro deste contexto: um projeto social. Iniciei minhas aulas de canto coral com base naquilo que fui ensinada antes de entrar na faculdade e durante o curso com as disciplinas relacionadas a esta prática. Além dos projetos de extensão, dos quais participei como oficineira, o Coro Sinfônico e o Coral da Igreja foram espaços em que eu me espelhava para ministrar minhas aulas. É como se eu quisesse ensinar como eu fui ensinada. Errei. Não me dei conta de que eu estava inserida em um projeto social no qual o enfoque não é o canto coral. Realmente eu estava passando meus conteúdos e o repertório do início do Coral Comunitário Cuica da mesma forma que eu ensinava nos projetos dentro da universidade, nos quais o público é diferente, são acadêmicos, adultos e participam das oficinas por que querem aprender a cantar. E eu estava em um projeto social com adolescentes, que a enfase principal não era cantar, mas tocar percussão, este coral era mais uma atividade que os alunos poderiam participar. Portanto possuem menor flexibilidade quanto ao repertório devido à idade e ao

contexto cultural em que vivem.

Segundo Ibiapina e Frota (2008), o professor constitui suas forças de ação e sua consciência por meio do mecanismo da internalização, que é construído ao longo da história da profissão docente. Essa internalização, na percepção do autor, não é uma cópia do modo como o professor foi educado, mas são ideias e conceitos, embora sejam

reelaborados na mente dos próprios indivíduos, têm significados que de alguma forma refletem as vivências e significações culturais do meio em que o sujeito está envolvido:

A identidade profissional internalizada pelos docentes, ao longo da sua história como agentes responsáveis pelo ensino, está diretamente associada à própria história da educação e da sociedade. Por muitos séculos, construiu-se para o professorado uma identidade contaminada de uma cultura que privilegia a construção individualizada de práticas rotineiras e mecânicas, enfatizando-se a posse individual do conhecimento (Ibiapina, Frota 2008, 6).

Reflexões, dúvidas e perguntas foram surgindo com mais intensidade sobre como modificar as aulas de canto coral. Eu pensava: Como eles não gostam de cantar, se para mim cantar é essencial e faz parte da minha vida desde pequena? Por que eles não

gostam? Eu não conseguia compreender o porquê deste sentimento e dessa apatia com o canto que eles expressavam em suas falas e olhares. Então, como fazer com que eles gostem de cantar? Como trazer eles para a aula de canto coral animados e motivados?

Conclusão

Foram muitos os desafios e as minhas incertezas durante essas aulas. Perguntas sobre se os alunos estariam gostando do repertório, se estão conseguindo cantar, se estão em processo de muda vocal, num coral para adolescentes, são muito frequentes, mas perguntas sobre meu desempenho e minha própria prática foram as que me fizeram crescer como educadora musical dentro deste projeto social que tanto me ensinou. Acredito ter evoluído no momento em que aceitei meus erros, mediante minhas próprias reflexões, por meio das quais iniciei uma nova forma de ministrar as aulas. Aproprio-me das palavras de Peres (2006), que nos remete a pensar sobre a importância durante a formação do(a) professor(a), trabalharmos com as nossas incertezas e com as nossas invisibilidades, para que a partir dessas experiências possamos exercitar nossa

sensibilidade como professores para atendermos à realidade na qual estamos trabalhando e atuando. A indagação, a incessante busca pela pergunta, a lida com os desassossegos, poderão nos levar a caminhos e práticas singulares e significativas (Peres 2006, 56). Pensando muito em como modificar minha prática impus-me o desafio de me aproximar mais deles e deixá-los livres para opinarem nas aulas. Modificando a minha postura, fui sendo mais flexível na cobrança da afinação, impostação vocal, técnica vocal e no

repertório, isto não quer dizer que abdiquei destes elementos e da cobrança da qualidade deles, porém, vendo a conexão entre esses pontos mencionados, como a fase da

adolescência, e os interesses dos alunos em cantar músicas do cotidiano deles, percebi que a flexibilidade deixaria o ensaio mais tênue, agradável e prazeroso. Refletindo sobre minha relação entre aluno-professor decidi focar minha aula no aluno, partindo das músicas que fazem parte da vivência deles para aos poucos incluir músicas de outros estilos e gêneros.

Acredito que esta trajetória, de pesquisar a si próprio para melhorar as possibilidades de diálogo com os alunos, já tem sido percorrida por outros professores, pode também ser empreendida por professores de música em projetos sociais. Acredito, no entanto, que poucos trabalhos versam sobre o diálogo de alguém que canta e ensina canto para alunos que tocam percussão. É neste sentido amplo que gostaria de destacar que a minha

pesquisa aqui relatada pode vir a auxiliar a reflexão de educadores musicais que atuam em diferentes espaços e “instrumentos” de música que buscam o conhecer a si mesmo para auxiliar o dialogar com o outro.

Referências

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“Do canto falado à fala cantada – as ideias de Caccini e Hermeto