• Nenhum resultado encontrado

Memórias indesejadas: um estudo sobre os esquecimentos de informações recém adquiridas na preparação de uma performance

musical

Edmarcos Pereira da Costa59

Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro, Portugal Yang Yang

Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro, Portugal

Abstract: This work presents a study about the forgetfulness of recent acquired information and unwanted

recall of old memories present in the preparation of the performance of two pieces for violin and piano, a Chinese piece and a Brazilian piece, perceived in the assimilation period of the interpretative nuances

characteristics of each piece. We will have as aid, concepts of cognition psychology area to better understand the occurrences of forgetfulness and a basis for developing strategies to reduce occurrences of this

phenomenon.

Keywords: Memória, esquecimento, Interferência Proativa, preparação da performance.

A necessidade de um diálogo com outras áreas de conhecimento na área da performance musical tem tido um considerável crescimento com autores que a defendem como uma prática fundamental para uma performance otimizada. Cerqueira (2009) contribui para uma modernização do ensino do instrumento ao sugerir um modelo de ensino e aprendizagem

da performance musical que consiste em um guia de referência para o planejamento de

estudos e resolução de problemas que eventualmente surgem no trabalho de preparação para a performance musical. Tal modelo concentra-se na prática da música de concerto através de memorização. Cerqueira também enfatiza a importância da abordagem interdisciplinar para uma otimização do ensino do instrumento e preparação da

performance quando cita Kaplan onde este afirma que a Anatomia, a Fisiologia, a Física e a Psicologia, especialmente a Aprendizagem Motora, deveriam ser os pilares de sustentação do processo de ensino-aprendizagem dos instrumentos musicais (Kaplan 1987, 13 apud Cerqueira 2009, 107).

Essa afirmação trata-se de uma significativa mudança com relação aos métodos elaborados até então, pois providencia ao instrumentista ferramentas científicas que solidificam sua prática pedagógica. Neste aspecto, o diálogo com as áreas de cognição e aprendizagem motora foram de fundamental importância, podendo ser aplicado ao ensino de outros instrumentos musicais. Um exemplo disto se dá no processo de aprendizado das habilidades motoras – ações musculares conscientemente aprimoradas que são

internalizadas na forma de movimentos automatizados – onde segundo Kaplan é de origem psicológica, e não fisiológica (Kaplan 1987, 14 apud Cerqueira 2009, 108.)

No âmbito da performance musical na classe de música de conjunto do 1º ano de Mestrado em Música da Universidade de Aveiro (2014/2015) foi constituído um duo de violino e piano por performers de nacionalidades diferentes, um brasileiro e uma chinesa. Com a proposta de preparação de um repertório misto, com peças portuguesa, brasileira e chinesa, ao decorrer da preparação das peças Canção Noturna em Barcos de Pesca de compositor desconhecido (uma tradução livre do chinês 漁舟唱晚), e a Canção Brasileira de Francisco Mignone, foi percebido ocorrências de esquecimentos e interferências por

parte de memórias antigas no momento da assimilação de novas informações, nomeadamente as nuances que caracterizavam cada peça. Diante deste fato foram levantados os seguintes questionamentos: Porque esquecemos as novas informações? Porque há uma recuperação involuntária de memórias antigas (memória indesejada)? Como reduzir o surgimento desses esquecimentos?

Com a intenção de alcançar as devidas respostas o presente estudo estabelece um diálogo com a área da Psicologia cognitiva se valendo dos seus conceitos, visando uma melhor compreensão dos fenômenos ocorridos na preparação desta performance,

especificamente no momento da aprendizagem e assimilação dos elementos necessários para a sua construção, com o objetivo de otimizar a performance e colher informações necessárias que norteiem a elaboração de estratégias para lidar com os problemas em questão.

Primeiramente será exposto sucintamente os conceitos que embasam esta compreensão dos fenômenos, nomeadamente a memória, o esquecimento e a Interferência Proativa e buscar enquadra-los no âmbito da performance musical. Em um segundo momento será descrito o método utilizado, em seguida as sugestões de formas para a resolução ou redução dos problemas em questão, extraídas da fundamentação teórica, e por fim as devidas conclusões.

Memória

De acordo com a bibliografia levantada inúmeros estudos em performance musical se retrata ao estudo da memória para buscar meios de otimizar o ato de tocar de memória. Para Gerber (2008) uma das preocupações mais presentes e legítimas do intérprete diz respeito à memorização e ao grau de segurança que ela proporciona durante o desenrolar de sua execução. Em seu trabalho ela investiga como ocorreu o processo de

“rememorização” com base no protocolo organizado por Roger Chaffin sobre a utilização de estratégias de memorização. Rocha (2010) busca explicar como a memória pode agir como uma chave na construção do sentido para os sujeitos da performance. Em seu trabalho ele expõe conceitos sobre memória e definições sobre memorização e as inserem no âmbito da performance musical.

Dentre os trabalhos levantados os questionamentos são em torno de qual a forma mais eficiente de memorizar. Em um outro ponto de vista, porém se valendo muitas vezes dos mesmos conceitos, nesse trabalho, ao invés de perguntar-se como memorizar, nos

perguntamos como não esquecer. Para isso é importante expor sucintamente os conceitos sobre memória e assim buscar um melhor entendimento sobre os esquecimentos aqui levantados. Para os conceitos e termos da psicologia cognitiva, tomaremos por base as afirmações contidas no livro Psicologia da Cognição de Robert J. Sternberg60.

“A memória é o meio pelo qual mantemos e acessamos nossas experiências passadas para usar a informação no presente” (Craik et al, 2000 apud Sternberg, 2008, 156). Ferreira (1999) entre outras conotações, propõe a seguinte para a memória: “faculdade de reter ideias, impressões e conhecimentos adquiridos anteriormente” (Ferreira 1999, apud Rocha 2010, 98). Como processo, a memória se refere aos mecanismos dinâmicos associados com armazenagem, retenção e acesso à informação sobre a experiência passada (Crowder

60 Psicólogo e psicometrista americano, deão de Artes e Ciências da Tufts University. Foi professor de psicologia na Yale University e presidente da American Psychological Association.

et al 1976 apud Sternberg 2008, 156). Em concordância com essa afirmação Rocha (2010) citando Schacter afirma que “extraímos elementos fundamentais de nossas experiências e os arquivamos; então recriamos ou reconstruímos nossas experiências em vez de resgatar cópias exatas delas”. Em suma, os psicólogos cognitivos identificaram três operações comuns de memória: codificação, armazenagem e recuperação (Craik et al 2000 apud

Sternberg 2008, 156). Cada operação representa uma etapa no processamento da memória. Na codificação, transformam-se dados sensoriais em uma forma de

representação mental. Na armazenagem, mantêm-se informações codificadas na

memória. Na recuperação, você retira ou usa as informações armazenadas na memória.

Após a transformação dos dados sensoriais em uma forma de representação mental mentem-se esses dados codificados na memória para depois serem recuperados quando preciso.

Os dados sensoriais mencionados, são compreendidos aqui como nuances interpretativas peculiares a cada peça, onde estas são percebidas através dos elementos sonoros que identificam as devidas características, como por exemplo, determinadas colocações de rubatos, acentos, movimentos, gestos e ornamentos produzido com base em informações contidas na partitura.

Modelos de memória: Armazenagem sensorial, de curto e de longo prazo

Existem vários modelos diferentes e importantes de memória. Na década de 1960 do século XX, Willian James propõe duas estruturas de memória: a memória primária, a qual contém informações temporárias em uso no momento, e a memória secundária, que mantém informações permanentemente ou, pelo menos, por um tempo muito longo (Waugh e Norman 1965 apud Sternberg 2008, 159). Aqui, vamos nos valer do modelo proposto por Richard Atkinson e Richard Shiffrin (1968) o qual apresenta três tipos de armazenagem de memória: (1) uma armazenagem sensorial, capaz de armazenar

quantidades relativamente limitadas de informação por períodos muito breves; (2) uma

armazenagem de curto prazo, capaz de armazenar informações por períodos um pouco

mais longos, mas de capacidade também relativamente limitada, e (3) uma armazenagem de longo prazo, de capacidade muito grande, para armazenar informações por períodos

muito longos (Richardson-Klavehn e Bjork 2003 apud Sternberg 2008, 160). A ideia de modelos é uma forma de distinguir estruturas para manter a informação, chamadas armazenagens, e a informação armazenada nessas estruturas, chamada memória (Sternberg 2008, 160).

As ocorrências dos esquecimentos foram percebidas na assimilação das nuances interpretativas de cada peça, ou seja, no momento da armazenagem.

Uma vez compreendido em parte e de forma sucinta os procedimentos e conceitos que configuram o funcionamento da memória, vamos esclarecer a problemática levantada a luz dos conceitos expostos.

Esquecimento

Após os esclarecimentos científicos levantados, percebemos que os fenômenos ocorreram na transferência da armazenagem de curto prazo para a armazenagem de longo prazo onde houve bloqueios de informações antigas no momento da armazenagem das novas informações causando os esquecimentos e a evocação das informações antigas, aqui entendidas como memórias indesejadas. Gerber ao se referir às informações recém

adquiridas afirma:

As lembranças recentemente formadas que ainda estão sendo consolidadas são especialmente vulneráveis à interferência e ao esquecimento (Gerber 2013, 89).

Em complemento a afirmação anterior, Norman (1982) declara que:

Successful retrieval requires more than storage. The desired event must be described in a way that distinguishes it from all others with which it might become confused. Unless the description is sufficiently well specified, the retrieval will fail; the information is not accessible. It might as well not be in memory, since it cannot be found amidst the clutter (Norman 1982, 34).

Norman (1982) sugere que é preciso distinguir as informações realmente inéditas das informações similares que poderia tornar o entendimento da mesma confuso, ou seja, é preciso que a nova informação seja bem compreendida. O momento da codificação deve ser pormenorizado e focado nos pontos específicos das nuances que representam as características peculiares de determinada cultura, como por exemplo, elementos interpretativos que remetam às danças chinesas e elementos que remetam às

características do “samba” ou do “choro”, partindo das informações grafadas na partitura. Quando não compreendemos ou decodificamos bem a recuperação falhará, gerando, neste contexto, o esquecimento, ou seja, é preciso destacar bem o que é novo mediante a imensa quantidade de informações já existentes (Norman 1982).

Para Sternberg (2008), é preciso que, além de selecionar as peculiaridades da nova informação, façamos conexões e associações entre a informação nova e aquilo que já sabemos e entendemos (Sternberg 2008, 193).

Várias teorias já foram propostas com relação ao porquê de esquecermos informações armazenadas na memória. As duas mais conhecidas são a teoria da interferência e a teoria da deterioração. A interferência ocorre quando informações concorrentes fazem com que esqueçamos algo; o decaimento ocorre quando a simples passagem do tempo faz com que esqueçamos (Sternberg 2008, 201).

Neste trabalho nos atemos a teoria da interferência a qual nos fornece esclarecimentos cabíveis aos fenômenos levantados. Esta postula que o esquecimento ocorre porque a recordação de certas palavras – informações -interfere na recordação de outras (Sternberg 2008, 203). A teoria da interferência foi inicialmente formulada, em 1894, por dois cientistas alemães, Muller e Schumann os quais foram os pioneiros em demonstrar

experimentalmente que a aprendizagem de uma informação nova pode interferir em uma aprendizagem anterior, o que ficou conhecido como interferência retroativa. Muller e

Schumann também foram os primeiros a perceber o efeito de uma aprendizagem anterior sobre uma posterior, fenômeno que foi examinado de maneira pormenorizada por Benton J. Underwood em 1957 e conhecido como interferência proativa (Pergher e Stein 2003,

7).

Interferência Proativa

A Interferência proativa (I.P) ocorre quando o material que interfere está antes, da aprendizagem do conteúdo a ser lembrado (Sternberg 2008, 204).

Referindo-se ao surgimento das I.P., elas surgem a partir de similaridades entre as

informações recentes e já armazenadas. Os autores mencionam que uma das dificuldades de lembrar informações é devido elas serem parecidas com outras, como por exemplo: se, em uma peça musical, toco em um compasso um grupo de quatro semicolcheias, e em outro, o mesmo grupo, porém com um acento na segunda semicolcheia e depois aparece novamente outro grupo de semicolcheia sem o acento, psicólogos da cognição afirmam que posso voltar a tocar com o acento, quando aparecer sem ele, ou não tocá-lo quando aparecer com. No exemplo anterior a similaridade se encontra nas semicolcheias e o que as diferencia é somente o acento.

Anderson (2006) afirma que o esquecimento não ocorre somente com a passagem do tempo, como explica a teoria da deterioração, como também é provocado com as similaridades existentes entre as informações recém adquiridas e as antigas. Em

afirmação, Panzer, Wilde e Shea (2006) citando Commer e Harmani (1987) mostram que:

Sequências compostas de itens semelhantes, muitas vezes aumentam os efeitos de interferência entre as sequencias e porque sequencias motoras semelhantes logicamente parecem oferecer maior potencial de transferência positiva (Commer e Harmani, 1987 apud Panzer, Wilde e Shea, 69).

Para Sternberg (2008), tanto a interferência proativa quanto a retroativa podem cumprir um papel na memória de curto prazo. Neste caso a transferência das informações contidas na memória de curto prazo para a memória de longo prazo sofreu bloqueios por parte das informações antigas, ou seja, já armazenadas devido a algumas similaridades contidas entre estas informações.

Método

Com o intuito de compreender cientificamente o problema e nesta compreensão buscar a resolução, tomamos como auxílio os conceitos da fenomenologia seguindo a proposta de Husserl do entendimento dos fenômenos a qual tem como meta o conhecimento da vivência de determinada realidade por meio da descrição dos fenômenos, feita de forma mais completa e fiel possível, isenta do juízo dos fatos (Ribeiro 2003 apud Rocha 2010, 102). Para se chegar ao fenômeno como tal, a fenomenologia dispõe do recurso de redução que consiste em retornar à experiência vivida e sobre ela fazer uma profunda reflexão que permita chegar à essência do conhecimento (Rocha 2010, 102).

Para esse estudo foi utilizado um método de procedimento de investigação bibliográfica através da análise de conteúdo da bibliografia levantada na busca de compreender e explicar os fenômenos ocorrentes percebidos pelos performers no momento da

preparação da performance, como também foi descrita declarações dos teóricos acerca do surgimento dos fenômenos, que são aqui usadas como sugestão para a elaboração de estratégias de redução das ocorrências dos problemas percebidos na preparação da performance.

Evitando o esquecimento

As seguintes declarações podem ser tomadas como sugestões para se formular estratégias próprias para lidar com os esquecimentos na preparação da performance. Como já percebido, os esquecimentos no contexto deste trabalho foram caracterizados

como uma dificuldade de transferir as armazenagens de curto prazo (novas informações) para as armazenagens de longo prazo (informações antigas), sendo assim as novas informações se perdiam com mais facilidade. Uma das principais formas levantadas para se integrar uma memória de curto prazo em uma memória de longo prazo foram

apresentadas por Sternberg (2008, 193) e Norman (1982, 34): prestar atenção

deliberadamente à informação para compreende-la; fazer conexões e associações entre a informação nova e aquilo que já sabemos e entendemos. Sternberg (2008) chama o segundo item de consolidação, que consiste nesse processo de integrar novas

informações às antes armazenadas. Aqui ele propõe que se busque padrões antigos de informações que sirvam de complemento para a nova informação, por exemplo, uma escala musical (sequencia sucessiva de notas musicais, ascendente ou descendente), presente em um determinado trecho de uma peça, pode ser executada à “primeira vista”, devido a padrões de dedilhados (ordem de uso dos dedos) praticados previamente no estudo diário do indivíduo. Após ou durante a conexão acrescenta-se os outros elementos solicitados na partitura. Outra técnica para manter a informação ativa, esta, bastante comum, é a repetição, a recitação repetida de um item (Sternberg 2008, 193). “Só repetir

as palavras diversas vezes para si mesmo não é suficiente para obter repetição efetiva” (Tulving 1962 apud Sternberg 2008, 193). É necessário pensar também sobre as palavras e, se possível, na relação entre elas (Sternberg 2008, 193). No âmbito da performance musical essa ideia é bastante cabível, no que diz respeito à qualidade da repetição dos trechos que estão sendo consolidados, ou seja, transferindo para a armazenagem de longo prazo. É importante que, para cada repetição tenha-se uma reflexão para se perceber os níveis de otimização como também a sua relação com os outros trechos já estudados ou que ainda estão para estudar.

Pesquisadores observaram que a capacidade de memória das pessoas para informações depende de como elas as adquirem e que suas memorias tendem a ser boas quando elas usam a pratica distribuída, ou seja, uma aprendizagem em que várias sessões são

distribuídas no tempo. Ao contrário desta, as memórias para informações não são tão boas quando a informação é adquirida por prática concentrada, onde as sessões concentradas

em um período de tempo muito curto (Saternberg 2008, 193). O autor chama essa ideia de

efeito de espaçamento. Relacionando essa ideia com a área da música, Rubin-Rabson

(1940) postulou que a prática distribuída ao longo do dia é superior ao estudo sem intervalo (Rubin-Rabson 1940 apud Gerber 2013, 90); Hallam (1997a) propõe (o que ela denomina de prática efetiva) o estudo focalizado e planejado com dispêndio mínimo de tempo e esforço para a obtenção de resultados confiáveis (Hallam 1997a, apud Gerber 2013, 90).

Conclusões

A busca por conhecer pormenorizadamente os fenômenos levantados além de fornecer valiosas informações a respeito de como lidar com estes, ampliou imensamente os conhecimentos sobre o processo cognitivo envolvido no momento da preparação da performance o que é de fundamental importância para os performers em geral. Durante a elaboração do presente estudo, foi percebido que pratica e a preparação da performance musical tornou-se mais eficaz o que permitiu uma otimização da mesma devido a

consciência dos problemas que a envolviam.

Espera-se que esse estudo seja um contributo para os que se depararem com as questões do esquecimento na performance e que os termos e conceitos aqui expostos também

possam servir para uma reflexão no processo de aprendizagem de novas informações tornando o estudo mais objetivo e otimizado.

Referências bibliográficas

Anderson, Michael C. 2006. “Repensando a teoria de interferência: o controle do executivo e os mecanismos de esquecimento”. Journal of Memory and Language, Volume 49, Issue 4, 415- 445. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0749596X03001128#.[acessado em 21/10/2014]

Cerqueira, D. L. 2009. “Proposta para um modelo de ensino e aprendizagem da performance musical”. Revista Opus, 15(2), 105-124.

Gerber, D. T. 2013. “Memorização musical: um estudo de estratégias deliberadas”. Revista do Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Paraná, 6(1), 86-101.

Norman, D. A. 1982. “Forgetting”. In Learnig and Memory, editado por WH Freeman & Co., 34. Panzer, Stefan; Wilde, Heather; Shea, Charles H. (2006). Learning of Similar complex movement.

Journal of Motor Behavior, vol.38, n.1, 60-70.

https://www.infona.pl/resource/bwmeta1.element.elsevier-aa204380-e75e3533-b729-

c6d904ce078a. [acessado em 28/10/2014].

Pergher, Giovanni Kuckartz; Stein, Lilian Milnitsky. 2003. Compreendendo o esquecimento: Teorias Clássicas e seus Fundamentos Experimentais. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Scientific Eletronic Library.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010365642003000100008 [acessado

em 31/10/2014].

Rocha, S. F. 2010. “Memória: uma chave afetiva para o sentido na performance musical”. Per Musi, Belo Horizonte, n.21, p.97-108.

Sternberg, Robert J. 2008. Psicologia cognitiva / Robert J. Sternberg; traducao Roberto Cataldo Costa. - 4. ed. - Porto Alegre: Artmed. 584p.

Memórias e não-memórias, fragmentação de uma performance em