No último capítulo, nos referimos a uma crítica marginalista válida à Teoria do Trabalho: sua carência de um mecanismo explícito. Mas há outra contribuição válida dos marginalistas, ou mais especificamente dos Austríacos, que deve ser levada em conta por qualquer Teoria do Trabalho moderna, se é para ter alguma reivindicação de relevância. Essa contribuição é a teoria da preferência temporal.
O princípio da preferência temporal foi afirmado primeiro por Eugen von BöhmBawerk. Após uma pesquisa histórica meticulosa das teorias passadas dos jurosnão apenas as teorias de "produtividade" e "abstinência" dos economistas políticos clássicos mais recentes (ou economista políticos vulgares, como Marx diria), mas também as teorias de exploração de Rodbertus, Marx e os outros socialistasele expôs sua própria explicação:
O empréstimo é a troca real de bens presentes por bens futuros ... [B]ens presentes invariavelmente possuem um valor maior do que bens futuros do mesmo número e tipo, e portanto uma determinada soma de bens presentes só pode, por via de regra, ser comprada por uma soma maior de bens futuros. Este ágio são os juros . Não é um equivalente separado para um uso separado e durável dos bens emprestados, pois isso é inconcebível; é uma parte equivalente da soma emprestada, mantida separada por razões práticas. A substituição do capital + os juros constituem o equivalente completo.1
Isso era, ele argumentava, incompatível com a teoria do valortrabalho: " Executada logicamente, isso [a teoria do trabalho] não poderia deixar qualquer margem para o fenômeno dos juros"2.
Esse é um lugar tão bom quanto qualquer outro, antes de irmos às questões mais centrais da relação da preferência temporal com nossa teoria do trabalho desenvolvida nesse livro, para examinar um outro lado da questão: a medida em que a preferência temporal é mutuamente exclusiva com outras defesas dos juros e do lucro, como os Austríacos alegaram. BöhmBawerk, claro, enfatizou tanto a singularidade de sua contribuição quanto a inadequação das tentativas anteriores de se justificar os juros. Ele foi especialmente desconsiderado com a teoria de abstinência de Senior, apontando que Lasalle estava certo em argumentar
que a existência e a grandeza dos juros de maneira alguma correspondem invariavelmente à existência e grandeza de um "sacrifício de abstinência". Os juros, em casos excepcionais, são recebidos onde não houve nenhum sacrifício individual de abstinência. Juros altos são frequentemente conseguidos onde o sacrifício da abstinência é muito insignificantecomo no caso do milionário de Lasallee os "juros baixos" são frequentemente conseguidos onde o sacrifício implicado pela abstinência é muito grande. O soberano a arduamente economizado que o empregado doméstico põe na caixa econômica rende, absoluta e relativamente, menos juros do que os milhares
facilmente dispensados que o milionário põe a frutificar em debênture e fundos hipotecários. Esses fenômenos se ajustam mal numa teoria que explica os juros bem universalmente como um "salário da abstinência"...3
Em resposta à ideia de que a abstinência do consumo era uma "sacrifício" positivo que merecia compensação por si mesmo, BöhmBawerk propôs este caso:
Eu trabalho por um dia inteiro na plantação de arvores frutíferas na expectativa de que elas darão frutos para mim em dez anos. Na noite seguinte vem uma tempestade e destrói completamente toda a plantação. Quão grande é o sacrifício que eu fiz... em vão? Eu acho que todos dirãoum dia de trabalho perdido e nada mais. E agora eu ponho a questão, o meu sacrifício é de qualquer maneira maior que a tempestade não venha, e que as árvores, sem qualquer esforço adicional de minha parte, deem frutos em dez anos? Se eu faço o trabalho de um dia e tenho que esperar dez anos para ganhar um rendimento dele, eu sacrifico mais do se eu faço o trabalho de um dia, e, por motivo da tempestade destruidora, devo esperar toda eternidade por seu rendimento?4
Em resposta à teoria similar de "sacrifício" dos juros de Cournelle, BöhmBawerk brincou, " podese dizer que Cournelle teria quase tanta justificativa, teoricamente falando, se ele tivesse pronunciado o trabalho corporal de embolsar os juros, ou de cortar os talões, como sendo o fundamento e a base dos juros"5.
A resposta lógica à crítica de BöhmBawerk, do ponto de vista da teoria de "custo real" de Marshall, é recuar para definir "sacrifício" em termos de "custo de oportunidade". E isso é exatamente o que Marshall fez, como vimos no capítulo anterior: o "sacrifício" do senhorio e do capitalista era simplesmente a abstenção em se consumir o que se estava em poder de consumir. E ao negar esse custo de oportunidade como um sacrifício absoluto no mesmo sentido que o trabalho, BöhmBawerk lançou as bases para a demolição de Dobb da "abstinência" como um "sacrifício" comparável ao trabalho.
Em todo caso, independente de sua singularidade como um mecanismo subjetivo, a teoria de preferência temporal de BöhmBawerk (que uma quantidade menor agora vale uma quantidade maior mais tarde) tem, em termos práticos, uma grande semelhança com a "abstinência" de Nassau Senior e Alfred Marshall. Todas essas teorias equivalem a atribuir uma qualidade criadora de valor ao tempo: para fazer valer a pena eu me abster de um consumo presente, eu devo receber uma quantidade maior no futuro. E todas elas são baseadas em alguma forma de dor ou dificuldade implicada em renunciar o consumo presente em nome do consumo futuro. Faz mais sentido tratálas como um grupo de teorias relacionadas do que como rivais mutualmente exclusivas.
Murray Rothbard, o mais famoso herdeiro recente do manto Austríaco, estava especialmente inclinado a enevoar a distinção entre a preferência temporal e a "espera":
Qual foi a contribuição desses donosdeprodutos, ou "capitalistas", ao processo produtivo? É essa: a economia e restrição de consumo, em vez de ser feita pelos donos da terra e do trabalho, foi feita pelos capitalistas. Os capitalistas originalmente economizaram, digamos, 95 onças de ouro que eles poderiam ter então gasto em bens de consumo. Eles evitaram de fazêlo, no entanto, e, em vez disso, adiantaram o dinheiro aos donos originais dos fatores. Eles pagaram os último por seus serviços enquanto eles estavam trabalhando, dessa maneira adiantando a eles o dinheiro antes que o produto fosse realmente produzido e vendido aos consumidores. Os capitalistas, portanto, fizeram uma contribuição essencial à produção. Eles aliviaram os donos dos fatores originais da necessidade de sacrificar bens presentes e esperar por bens futuros...
Mesmo se os retornos financeiros e a demanda de consumo forem certos, os capitalistas ainda estão fornecendo bens presentes aos donos do trabalho e da terra e assim aliviandoos do fardo de esperar até que os bens futuros sejam produzidos e finalmente transformados em bens de consumo.6
Roger W. Garrison argumentou, a partir de tal evidência, que o conceito de "espera" como um fator de produção era compatível com a preferência temporal de Mises e Rothbard.
Nem Mises, nem Rothbard abordaram especificamente a questão da espera como um fator de produção, mas podese encontrar passagens nos escritos de cada um sugerindo que a visão da preferência temporal e a visão de esperacomoumfator são em uma certa medida compatíveis.7
Para retornar a nossa linha de discussão principal: tem havido uma grande relutância entre os Austríacos, de um modo geral, em lidar explicitamente com os papéis comparativos da preferência temporal e dos fatores institucionais como influências sobre as taxas de juros, ou com a medida em que a inclinação da preferência temporal pode ser alterada pelos fatores institucionais. Às vezes, os Austríacos explicitamente negam que fatores institucionais não tenham qualquer influência sobre os juros.
Por exemplo, BöhmBawerk negou que a diferença em valor entre uma dada quantidade de dinheiro hoje e a mesma quantidade daqui cinco anos seja, " como podese pensar, um resultado das instituições sociais que criaram os juros e o fixaram em 5 por cento "8. A
preferência temporal sozinha é a razão para o valor relativamente baixo dos bens em produção (futuros), comparados com os bens finalizados (presentes):
Isso, e nada mais, é o fundamento da chamada compra "barata" de instrumentos de produção, e especialmente de trabalho, que os Socialistas corretamente explicam como a fonte do lucro sobre o capital, mas erroneamente interpretam, em termos autênticos, como o resultado de um roubo ou exploração das classes trabalhadores pelas classes proprietárias.9
Às vezes, no entanto, BöhmBawerk moderava essa postura com a concessão de que o monopólio e outras formas de exploração poderiam, em certos casos, aumentar a taxa de lucro às custas do trabalhador.
Agora, claro, as circunstâncias desfavoráveis para os compradores podem ser corrigidas pela concorrência ativa entre vendedores... Mas, de vez em quando, algo irá suspender a concorrência dos capitalistas, e então aqueles infelizes, quem o destino atirou em um mercado local governado pelo monopólio, são entregues à discrição do adversário. Daí a usura direta, da qual o emprestador pobre é apenas demasiado frequentemente a vítima; e daí os salários baixos forçosamente explorados dos trabalhadores...
Não é meu interesse pôr excessos como esses, em que realmente há exploração, sob a égide daquela opinião favorável que eu pronunciei acima quanto à essência dos juros. Mas, por outro lado, eu devo dizer com toda ênfase, que o que podemos estigmatizar como "usura" não consiste na obtenção de um ganho por um empréstimo, ou pela compra de trabalho, mas na medida imoderada desse ganho... Algum ganho ou lucro sobre o capital haveria se não houvesse compulsão sobre os pobres, e nenhuma monopolização da propriedade; e algum ganho deve haver. É apenas na grandeza desse ganho em que, em casos particulares, se chega a um excesso, que está aberto à critica, e, claro, as próprias condições desiguais de riqueza em nossas comunidades modernas nos deixam desagradavelmente perto do perigo da exploração e de taxas de juros usurárias.10
Então aqui BöhmBawerk reconheceu, pelo menos em princípio, que fatores institucionais poderiam afetar as taxas de juros e que a distribuição de riqueza poderia afetar a inclinação da preferência temporal.
Embora ele fizesse essa concessão em princípio, BöhmBawerk na maior parte do tempo se prendeu a um tratamento ahistórico das verdadeiras origens da distribuição de riqueza, tomando como dado que as classes proprietárias estivessem numa posição de ter propriedade excedente para investimento como um resultado de sua frugalidade ou produtividade passada. Frequentemente ele não abordava a questão absolutamente, mas simplesmente assumia a distribuição presente da propriedade como seu ponto de partida.
O que, então, são os capitalistas quanto a comunidade?Em uma palavra, eles são mercadores que tem bens presentes para vender. Eles são os afortunados possessores de um estoque de bens que eles não necessitam para as necessidades pessoais do momento Eles trocam seu estoque, portanto, por bens futuros de alguma forma ou de outra....11
presentes à "fortuna". Longe de serem, enquanto uma classe, os recipientes passivos de mera boa sorte, os capitalistas FIZERAM sua própria sorte. E a história disso, de sua boa fortuna, está escrita em letras de sangue e fogo.
Condizente com sua modéstia, BöhmBawerk recorreu a uma Robinsonade sobre a acumulação de capital.
Em nossa ciência há três visões em circulação quanto a formação do capital. Uma encontra sua origem na Poupança, uma segunda na Produção e uma terceira em ambas juntas. Dessas, a terceira goza da maior aceitação e é também a correta.12
Ele então ilustrou o princípio com o exemplo de um homem solitário poupando o produto de seu trabalho e vivendo do excedente de comida enquanto ele construía um arco e flechas e outras ferramentas. Desse cenário de ilha, ele passou à sociedade em geral, descrevendo como uma nação de dez milhões poupou tantos milhões de seus dez milhões de anos de trabalho anualmente13. Que aqueles adiando o consumo dos proventos de seu trabalho poderiam não
ser os mesmos investindo aquelas poupanças, ou colhendo os frutos do investimento, ou que eles poderiam não ter nenhuma influência na matéria, foi uma questão posta de lado completamentetalvez por complicar o quadro desnecessariamente.
As classes trabalhadoras sem propriedade, assim como os capitalistas, apenas aconteceram de estar ali; talvez, como Topsy, eles "apenas cresceu"b.
Em contraposição a essa oferta de bens presentes fica, como Demanda: 1. Um enorme número de assalariados que não podem empregar seu trabalho remunerativamente trabalhando por conta própria, e estão portanto, enquanto um corpo, inclinados e prontos para vender o produto futuro de seu trabalho por uma quantidade consideravelmente menor de bens presentes...
2. Um número de produtores independentes, eles mesmos trabalhando, que por um adiantamento de bens presentes são postos em uma posição de prolongar o processo, e assim aumentar a produtividade de seu trabalho pessoal...
3. Um pequeno número de pessoas que, por conta de desejos pessoais urgentes, buscam credito para propósitos de consumo e estão também prontos para pagar um ágio pelos bens presentes.14
Era essa inabilidade do primeiro grupo de empregar seu trabalho remunerativamente trabalhando por conta própria, BöhmBawerk explicava, que os tornava dependentes do capitalista. Sua falta de recursos para aguentarem até a conclusão dos processos produtivos de longo prazo era a "única" razão para sua dependência.
...na perda de tempo que está, por via de regra, ligada com o processo capitalista, repousa o único fundamento da muito falada e muito lamentada dependência do trabalhador sobre o capitalista... É apenas porque os trabalhadores não podem esperar
até que o processo completo... entregue seus produtos prontos para o consumo, que eles se tornam economicamente dependentes dos capitalistas que já mantêm em sua posse o que nós chamamos de "produtos intermediários".15
Por que os trabalhadores poderiam carecer de propriedade individual e coletiva em seus meios de produção, ou serem incapazes através de esforço cooperativo de mobilizar seu próprio "fundo de trabalho" no intervalo de produção, BöhmBawerk não disse. Por que os capitalistas ocorreram de estar em posse de tanta riqueza supérflua, ele igualmente não especulou. Que o grosso dos recursos produtivos de uma nação deva estar concentrado nas mão de uma poucas pessoas, em vez de naquelas da maioria trabalhadora, não é de maneira alguma autoevidente. O próprio BöhmBawerk aceitou isso como completamente banal. Pela causa de uma situação tão estranha, portanto, teremos que procurar em outro lugar que não em seu trabalho.
A resposta jaz não na teoria econômica, mas na história. A distribuição existente de propriedade entre as classes econômicas, sobre a qual BöhmBawerk era tão recatado, é o resultado histórico da violência do Estado. Examinaremos, em um capítulo posterior, o processo de acumulação primitiva pelo qual a maioria trabalhadora foi forçosamente roubada de sua propriedade nos meios de produção, transformada em uma classe trabalhadora sem propriedade, e desde então prevenida pela lei e pelo privilégio de obter acesso irrestrito ao capital.
Será o bastante para o momento dizer que, embora a preferência temporal sem dúvida seja universalmente verdadeira mesmo quando a propriedade está uniformemente distribuída, as presentes sequelas da acumulação primitiva tornam a preferência temporal muito mais inclinada do que ela seria de outra forma. A preferência temporal não é uma constante. Ela está enviesada muito mais para o presente para um trabalhador sem acesso independente aos meios de produção, à subsistência ou à segurança. Mesmo os economistas políticos vulgares reconheciam que o grau de pobreza entre as classes trabalhadoras determinava seu nível de salário, e consequentemente o nível de lucro16.
Mas e o restante da preferência temporal que existiria mesmo numa genuína economia de mercado, sem privilégio legal ao capital, em que os produtores mantivessem seus próprios meios de produção? Como o princípio da preferência temporal pode ser reconciliado com a teoria do valortrabalho?
Mesmo se o trabalho de hoje for trocado pelo trabalho de amanhã com ágio, ainda é uma troca de trabalho. Maurice Dobb, por exemplo, sugeriu que a preferência temporal poderia se tratada como uma renda de escassez sobre o trabalho presente.
Equivalia a uma explicação em termos da escassez relativa, ou aplicação limitada, do trabalho aplicado a usos particularesa saber, na forma de trabalho acumulado incorporado em processos técnicos envolvendo um longo "período de produção"; uma
escassez que persistia por motivos da miopia da natureza humana. Como um resultado desse subdesenvolvimento dos recursos produtivos, a propriedade do capital monetário, que na sociedade existente fornecia o único meio pelo qual processos produtivos prolongados podiam ser empreendidos, carregavam consigo o poder de extrair uma renda dessa escassez. Como um senhorio podia extorquir o preço de uma escassez imposta pela natureza objetiva, assim, pareceria, o capitalista poderia extorquir o preço de uma escassez da natureza subjetiva do homem.17
Dobb não fez uma distinção adequada entre a escassez do trabalho presente versus o futuro que existe naturalmente como um resultado da preferência humana por consumo presente versus postergação; e a escassez artificial criada por certos monopólios de classe sobre o acesso aos meios de produção. Mas mesmo assumindose uma economia de mercado baseada em cooperativas de produtores, o ponto é válido. Quando o trabalho se abstém do consumo presente para acumular seu próprio capital, a preferência temporal é simplesmente uma forma adicionada de desutilidade do trabalho presente, em oposição ao trabalho futuro. É apenas outro fator na "pechincha do mercado", pelo qual o produto do trabalho é alocado entre os trabalhadores.
Numa economia de posse distribuída de propriedade, como teria existido tivesse o livre mercado sido permitido se desenvolver sem roubo em larga escala, a preferência temporal afetaria apenas os cálculos dos trabalhadores de seu próprio consumo presente versus seu próprio consumo futuro. Todo consumo, presente ou futuro, seria o resultado inquestionável do trabalho. É apenas numa economia capitalista (isto é, estatista) que uma classe proprietária, com riqueza supérflua muito além de sua habilidade de consumir, pode se manter na ociosidade emprestando os meios de subsistência para produtores em troca de uma revindicação sobre a produção futura.
NOTAS
1. Eugen von BöhmBawerk, Capital and Interest: A Critical History of Economical Theory , trad. William Smart (New York: Brentanno’s, 1922) 259.
2. Ibid. 269. 3. Ibid. 277. 4. Ibid. 281.
5. Ibid. 303.
6. Murray Rothbard, Man, Economy, and State: A Treatise on Economic Principles (Auburn University, Alabama: Ludwig von Mises Institute, 1993) 29495, 298.
7. Roger W. Garrison, "Professor Rothbard and the Theory of Interest," in Walter Block e Llewellyn H. Rockwell, Jr., eds., Man, Economy and Liberty: Essays in Honor of Murray N. Rothbard (Auburn, Ala.: Auburn University Press, 1988) 49.
8. BöhmBawerk, Capital and Interest 346.
9. Eugen von BöhmBawerk, The Positive Theory of Capital , trad. William Smart (London and New York: MacMillan and Co., 1891) 301.
10. Ibid. 361. 11. Ibid. 358. 12. Ibid. 100.
13. Ibid. 10018. 14. Ibid. 3301. 15. Ibid. 83.
16. Michael Perelman, Classical Political Economy: Primitive Accumulation and the Social Division of Labor
(Totowa, N.J.: Rowman & Allanheld; London: F. Pinter, 1984, c 1983) 189.
17. Maurice Dobb, Political Economy and Capitalism: Some Essays in Economic Tradition . 2nd rev. ed. (London: Routledge & Kegan Paul Ltd, 1940, 1960) 154.
NOTAS DO TRADUTOR
[a] A libra em ouro ou Soberano (em inglês, Sovereign) é uma moeda do Reino Unido, equivalente a uma libra esterlina. No entanto, é utilizada na prática como reserva de valor a usar no futuro e não como moeda de troca. Vide: http://pt.wikipedia.org/wiki/Soberano_(moeda_inglesa)
[b] Topsy é uma personagem do livro “ Uncle Tom’s Cabin ” de Harriet Beecher Stowe. Ela é uma jovem escrava, que quando perguntada sobre quem a criou, responde “Eu acho que cresci. Não acho que ninguém me fez”. Vide: http://en.wikipedia.org/wiki/Uncle_Tom's_Cabin#Other_characters