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UFRN, UFPB e UFPE

CARGA HORÁRIA SEMANAL POR MATÉRIA

SEMANAL GERAL MF MP OUTRAS TFG

34 18 8 8 0 23 15 8 0 0 29 5 20 4 0 35 7 28 0 0 35 0 35 0 0 30 0 30 0 0 26 0 22 4 0 22 0 18 4 0 11 0 8 0 3 8 0 0 0 8 253 45 177 20 11 8º 9º 10º TOTAL GERAL 4º 5º 6º 7º

CARGA HORÁRIA SEMANAL POR MATÉRIA

PERÍODO

Gráfico 17: Distribuição da carga horária semanal total e por matéria do currículo 8103 do CAU/UFPE conforme Resolução CES/CNE nº. 6 de 2006.

Fonte: Dados trabalhados pela autora.

CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL E POR MATÉRIA

0 5 10 15 20 25 30 35 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º PERÍODO CARGA HOR Á RI A SEMANAL TOTAL MF MP OUTRAS TFG CARGA HORÁRIA SEMESTRAL POR MATÉRIA

0 100 200 300 400 500 600 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 PERÍODO CARGA HORÁRI A MF MP OUTRAS TFG

Apesar do currículo 8103 contemplar várias eletivas de InfoAU, a única disciplina obrigatória é oferecida no 1º período e perfaz 60 horas/aulas, o que corresponde a 1% da carga horária total do curso, ficando na média nacional (vide capítulo 04). Pela análise de sua ementa tem como a representação gráfica 2D apenas com vista a instrumentalização do aluno. Esse conteúdo vem sendo adaptado pelos docentes de InfoAU, sem a devida autorização do Colegiado e da Coordenação, para adequar o conteúdo programático ou por adaptar as práticas pedagógicas ao contexto educacional contemporâneo (novas mídias, novo perfil discente, etc.); sendo importante que elas sejam oficializadas para garantir ao aluno a inclusão de novos conteúdos no seu histórico escolar. A integração às demais disciplinas fica totalmente a mercê dos discentes de InfoAU.

Assim, faz-se necessário rever o conteúdo da ementa e da carga horária de forma a garantir o conteúdo necessário à matéria; devendo, no mínimo, também suprir os sistemas de tratamento de informação aplicados à AU como solicitados pelas normas. Além da necessidade de se adequar à nomenclatura desta disciplina (Introdução à Computação Gráfica) que deve ser mantida na escrituração escolar como Informática aplicada à AU, no intuito de se poder identificá-la às matérias definidas pelas diretrizes curriculares, garantido sua correspondência com a mesma.

B) Estrutura de pré/có-requisito: dependências diretas entre conteúdos

Na atual grade curricular, apresentada na Figura 10, referente à reforma de 1995 e currículo 8103, os pré-requisitos são todos horizontais, ou seja, referem-se à mesma linha de disciplinas pertencentes à mesma matéria. A precedência de certos conhecimentos parece ser estabelecida apenas pela distribuição periódica na grade curricular. No entanto, có e pré-requisitos “verticais” são essenciais para garantir que certos conteúdos, habilidades e conhecimentos de instrumentação ou de fundamentação sejam adquiridos para dar subsídio às demais disciplinas. O aluno, atualmente, pode percorrer, por exemplo, toda a seqüência de projeto de arquitetura sem que tenha adquirido nenhuma habilidade de desenho, de tecnologia ou história de AU. Verificou-se a falta de (co)relacionamento entre os conteúdos da grade curricular.

C) Mecanismos de Integração: dependências indiretas entre conteúdos Disciplinas cujo objetivo é o de apoiar disciplinas de síntese (como as de projeto), tais como sistemas estruturais ou controle do ambiente, têm seus conteúdos concentrados em um só período. Desta forma, tais disciplinas não oferecem os subsídios que seriam esperados. Assim, por exemplo, o aluno percorre cerca de 80% da seqüência de projeto para que questões relativas aos sistemas estruturais sejam ministradas. Outra situação que ocorre, conseqüência desta concentração, é quando o conteúdo é ministrado cedo demais, e não incorporado quando necessário. Assim, sendo, o aprendizado se dá de forma fragmentada.

5.2

Perfil do corpo docente dos CAUs regionais

Os CAUs pesquisados se compõem de 123 professores sendo 33 da UFRN, 34 da UFPB e 56 da UFPE. Deste universo, 55 professores (45%) formaram a amostra trabalhada: 06 responsáveis por InfoAU (sendo 02 de cada IFES que responderam o Q01); 46 responsáveis pelas demais matérias, (12 do CAU/UFRN, 08 do CAU/UFPB e 26 do CAU/UFPE que responderam o Q02) e, por fim, 03 coordenadores (01 respectivo a cada CAU que responderam o Q03).

Através dos dados coletados nos questionários pelo bloco A - perfil dos professores detalhou-se o perfil do corpo docente de acordo com seguintes critérios: gênero e idade; área e ano de graduação; área e ano da maior titulação; tempo de magistério e principal matéria de atuação. Vale ressaltar que, neste último critério, à vinculação dos professores a sua principal matéria de atuação, segundo a Resolução CES/CNE nº. 6 de 2006 (Quadro 01, pág. 42), foi feita de forma indireta e, de acordo, com as suas declarações sobre as disciplinas que são responsáveis.

GÊNERO E IDADE:

O Gráfico 18 mostrou que 27% da amostra pesquisada eram do gênero feminino e 73% do masculino, equivalendo ao total de 15 professoras e 40 professores respectivamente. Suas idades variaram de: até 35 anos, 02 professores (4% da amostra); 36 a 45 anos, 16 professores (29%); 45 a 55 anos, 18 professores (33%); 56 a 65 anos, 10 professores (18%); e, 9 professores (16%) não informaram sua idade (ver Gráfico 19).

A média de idade dos professores pesquisados era de: 48 anos para os de InfoAU e demais matérias; de 44 anos para os coordenadores de cursos; enquanto, por CAU, a média era de 49 anos na UFRN, 46 na UFPB e 49 na UFPE. Observou-se ainda que todos os 06 docentes de InfoAU e os coordenadores pesquisados eram masculinos.

Gráfico 18: Distribuição por gênero dos docentes

da amostra pesquisada. Gráfico 19: Distribuição por faixa etária dos docentes da amostra pesquisada.

Fonte: Dados trabalhados pela autora. Fonte: Dados trabalhados pela autora.

27% 73% feminino masculino 4% 29% 33% 18% 16% IDADE

até 35 anos 36 a 45 anos 46 a 55 anos 56 a 65 anos não informou

ÁREA E ANO DE GRADUAÇÃO:

A maior parte dos informantes: 47 professores (85% da amostra) apresentaram graduação na própria área de AU. Os 8 restantes (15%) se graduaram: 5 professores (9%) em engenharia; e, 3 professores (2%) nas áreas de: economia, filosofia e informática (ver Gráfico 20).

Entre pesquisados: 19 docentes (34% da amostra) se graduaram até os anos 80, 18 docentes (33%) de 1981 a 1985; 8 professores (15%) de 1986 a 1990; e, 10 restantes (18%) a partir da década de 90 (ver Gráfico 21).

Destacou-se, no cotidiano da população brasileira, o processo de barateamento e popularização do uso de microcomputadores em meados da década de 80; enquanto, a revolução da informação (com as redes eletrônicas ou de computadores) foi percebida no início da década de 90. Assim, 67% dos professores pesquisados, que se graduaram até 1985, não tiveram disponíveis os recursos informáticos em sua formação, posteriormente acrescidos ou não, através de pós- graduação ou prática profissional. Verificou-se a importância de cursos de atualização em informática, principalmente, para tais docentes.

Gráfico 20: Distribuição por área de graduação dos

docentes da amostra pesquisada. Gráfico 21: Distribuição por ano de graduação dos docentes da amostra pesquisada.

Fonte: Dados trabalhados pela autora. Fonte: Dados trabalhados pela autora.

ÁREA E ANO DA MAIOR TITULAÇÃO:

Segundo o Gráfico 22 referente ao nível de titulação, 9 professores (16% da amostra) eram simplesmente graduados; 11 (84%) tinham pós-graduação sendo 1 professor especialista (2%); 19 mestres (35%); 23 doutores (42%); e, 3 pós-doutores (5%).

Excetuando-se os 9 professores sem pós-graduação: 2 professores (4% da amostra) se pós-graduaram até 1985; 11 professores (20%) de 1986 a 1995; 14 (25%) de 1996 a 2000; e, 19 professores (35%) a partir de 2001 (ver Gráfico 23). Mesmo com 60% dos docentes terem-se pós-graduado desde 1996, não garante que se atualizaram em recursos informáticos, e; permanece a importância de cursos, com foco na prática acadêmica, para uma atualização em informática direcionada à sua área de atuação.