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3.4 ADC 2: VOCÁBULO E COESÃO

3.4.2 Coesão

O estudo das relações significativas dos elementos textuais, a coesão, está diretamente relacionado à metafunção textual, segundo Halliday (1985). Assim, de acordo com a recontextualização sugerida por Fairclough e apresentada por Resende e Ramalho (2006, p. 29),

“a coesão associa-se ao significado acional/relacional, uma vez que está ligada diretamente à composição formal do texto”.

Para análise dos extratos em foco da tabela 12, interessa-me a categoria analítica, coesão por conjunção, pois segundo Halliday (1985) a teoria da coesão conta com as “relações funcionais entre orações por conjunção, por referência, por substituição e por coesão lexical” (RESENDE; RAMALHO, 2011, p. 122). Dessa forma, faço a análise do vocábulo “palestra” com categoria, coesão por conjunção, nos extratos que aparecem o marcador discursivo “mas” e a partícula condicional “se”.

Tabela 12 – Vocábulo: “palestra” no contexto da sentença

Vocábulo: “palestra” no contexto da sentença

1. “Campanhas entre os alunos, roda de conversa para alunos que sofrem ou presenciam algum tipo de bullying, dia do abraço, palestras marcantes sobre o tema, peças de teatro sobre o tema e testemunhos publicos de pessoas que sofreram e sofrem bullying”.

2. “Palestras conscientizam os alunos a agirem diante de uma sociedade de forma justa e correta”

3. “Palestras na escola e caso de expulsão”.

4. “Possivelmente palestras mas apenas palavras nao causam muito impacto nos alunos que fazem o ato do bullying e aos que sofrem se pronunciarem”

5. “Deveria ter mais palestras na escola a respeito de bullyng ,as escolas deveriam ter uma psicóloga para orientar essas pessoas , pois muitas vezes isso leva ao suicídio , e isso tem sido frequente ,eu acho assim se as escolas dessem mais apoio aos seus alunos , os índices de suicido diminuiria”.

6. “Palestras educacionais”

7. “Ter mais palestras nas escolas, sobre o assunto”

8. “As escolas tem quer ter palestras sobre esse assunto e tambem sobre a orientação sexual, e os pais tem sentar e conversar com os filhos sobre o dia deles na escola”

9. “Palestra sobre como pessoas que sofrem bullying acabam se tornando” 10. “As vezes é melhor ter uma conversa com todos, palestras educativas”

11. “Sugerir palestras e etc. mas os alunos sinceramente não ligam a minima para as palestras, porém se tivessem conversas francas de professores com alunos seria mais produtivo e dar mais preparo aos professores para saberem lidar nestes casos, poucos professores hoje em dia sabem lidar com tal situação”.

Fonte: da autora (2020).

Aparece na tabela 12 dois extratos (4) e (11) com as relações adversativas com o uso do “mas”. Assim, as sugestões para acabar com o bullying utilizando para isso, “palestras”, não são exatamente a solução para o problema. Aqui os estudantes afirmam que não gostam de ouvir sem mencionar isso diretamente, (4) “apenas palavras não causam muito impacto nos alunos” e (11) “os alunos sinceramente não ligam a mínima para as palestras”. Temos ainda no exemplo (11) uma afirmação de modalidade deôntica com a palavra “sinceramente” que segundo Halliday (1985, p. 106) é uma avaliação afetiva, “eventos psicológicos, como

reflexões, sentimentos e percepções”. Temos então, a palavra “sinceramente” como um recurso de avaliação implícita como processo mental afetivo.

Temos ainda nas relações funcionais entre orações, o realce é um dos três tipos de relações relacionados à coesão - metafunção textual (elaboração, extensão e realce). O realce é utilizado para em uma oração destacar o significado de outra. Entre as relações do realce temos a relação de finalidade, relação de distinção e relação de causalidade.

Utilizo neste estudo o realce para mitigar a relação de causalidade nos extratos (5) e (11) nos quais encontramos a partícula se condicional. Nesses dois exemplos, existem relações significativas entre a condição da atuação da escola e a resolução do problema/bullying. Observo nesses discursos a responsabilidade que eles depositam na escola pelo problema. Para contribuir com essa responsabilidade da escola, temos o extrato (8) “As escolas tem quer ter palestras sobre esse assunto [...]” Observa-se a modalidade deôntica que se refere obrigatoriedade presente nas palavras tem que com conotação comprometimento/necessidade na relação entre a escola e o bullying. Os estudantes apresentam um conceito de escola que está filiado ao discurso de educação libertadora, eles acreditam no papel da escola, na qual o desenvolvimento da habilidade do pensar nos remete ao caminho certo que a prática de preconceitos, discriminação ofende o ser humano.

Após a apresentação das análises dos dados, exibo a seguir a pergunta de pesquisa e procuro respondê-la a partir das análises discursivas que por ora já foram apresentadas.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando fazemos uma pesquisa, aprendemos muito com as novas descobertas no caminho, conhecer e utilizar o aplicativo wordsmith para o tratamento dos dados, vivenciar orientações, qualificação, defesa e trabalho de forma virtual devido ao contexto histórico de uma pandemia mundial, o COVID-19 foi uma experiência única. Essa pandemia tem ceifado muitas vidas diariamente em todos os países do mundo. É um momento tenso e de muita tristeza e incerteza. Estudantes e professores se adaptando ao novo modelo de educação com aulas síncronas e assíncronas. A saúde pública está no mais alto nível de alerta o que constitui emergência de saúde pública internacional e a economia mundial entrou em crise num curto espaço de tempo e os impactos de longo prazo dependem de quando esse vírus será vencido.

É nesse contexto histórico que esta pesquisa está inserida que os objetivos foram traçados para realizar a meta planejada nos parâmetros do modelo científico. A nossa visão de mundo é ampliada e conseguimos ver mais do que determinamos buscar. Aprendi a observar e refletir sobre a “universalização de discursos particulares e sua legitimação” (RAMALHO; RESENDE, 2011, p. 52) nas minhas relações sociais, pois são armas poderosas de propagação de ideologias e manutenção das hegemonias.

E, ainda, poder falar sobre um fenômeno que tem feito muito mal aos estudantes, contribuir com reflexões voltadas para o empoderamento discursivo desses atores sociais é muito significativo, não só no âmbito do presente estudo, mas também, como professora e sujeito participante desse contexto social. Assim, diante dos caminhos percorridos, bem como dos obstáculos encontrados, registro algumas considerações pertinentes aos resultados alcançados neste trabalho de mestrado, mediante a retomada à pergunta que motivou minha pesquisa, visando algumas sugestões para melhoria do processo de ensino aprendizagem de professores na área de educação matemática e ciências naturais.

Como já mencionei na introdução – O Cenário da Pesquisa –, este trabalho foi motivado por uma inquietação que surgiu a partir da vivência com o GPHSC-IFMT e pela necessidade de entender determinados discursos que contribuíam para manutenção de preconceitos na sociedade, os quais, para mim, não contribuem para a formação humana. Para tanto, baseei-me em procedimentos teóricos, para realizar ADC nos 449 textos de estudantes do ensino médio. Essa análise foi escolhida porque contribui para a transformação da sociedade através do discurso e as “práticas discursivas em mutação são um elemento importante na mudança social” (FAIRCLOUGH, 2001, p. 82).

No entanto, para refletir sobre o sobre violação dos direitos humanos e bullying no ensino médio, que é tema deste trabalho, busquei a ADC de Fairclough (2001, 2003), que nos apresenta os três tipos de significados que estão sempre presentes em textos que possuem relação dialética com as ordens do discurso nas práticas sociais, o que me permite apresentar, respostas que se aproximam da pergunta inicial da pesquisa: Como os vocábulos presentes nos textos dos alunos revelam a compreensão deles sobre o bullying e podem orientar o processo de ensino aprendizagem de professores que atuam no Ensino Médio?

Percebo a manutenção da prática naturalizada nos discursos dos estudantes, uma certa ética velada que não permite que eles falem dos agressores diretamente. Eles utilizam o vocábulo “pessoa/pessoas” e não atribuem os atores sociais responsáveis pela prática do

bullying. Esses atores aparecem na pergunta: Você já teve seus direitos violados? E também:

Se você marcou sim na questão anterior, marque quem o maltratou. Neste momento são revelados os agressores como o professor, os colegas, coordenadores e diretores, conforme está em um gráfico no capítulo 4: Analisando os dados. A questão da vingança e da punição aparece também presente no uso de modalidade deôntica o que representa a compreensão deles sobre

bullying. Essa análise pode promover reflexões sobre o bullying e a ética na escola de forma

que possa orientar o processo de ensino aprendizagem dos professores.

Em textos são materializadas maneiras individuais de ver/entender o mundo, reiterando discursos ideológicos e/ou tentando superá-los. As sugestões que são apresentadas pelos estudantes em situação de bullying fazem parte de um conjunto de formações discursivas de perpetuação de sistemas de oposição e de negação das diferenças, o que todos os estudantes querem é ter acesso a um ambiente agradável e propício ao desenvolvimento do conhecimento, a escola.

Os textos e excertos analisados oferecem muito material para investigação. As análises que fiz e que compõem o capítulo: Analisando os dados qualitativos, foram capazes de enxergar as representações e contradições sobre o bullying que aparecem nos discursos dos estudantes do ensino médio. Com o compartilhamento dos resultados das minhas análises procurei fazer com que essas reflexões na linha de pesquisa3: Ensino de Matemática, Ciências Naturais e suas tecnologias e gerassem reflexões também no âmbito do Ensino.

O Ensino é mais amplo e permeia todas as linhas de pesquisa bem como o tema desta pesquisa: o bullying. Ele está presente em nossa sala de aula independentemente da disciplina que lecionamos. À guisa dos estudos de Freire, nós professores e professoras que temos nossas responsabilidades éticas nas nossas atividades docentes. Essa ética que nos faz enfrentar o

perceber que nossa presença na escola não é a de se adaptar a ela, mas sim de nela nos inserimos com respeito à autonomia e à dignidade de cada um.

Para promover, todavia esses momentos de reflexão sobre o bullying, registro que foi fundamental a participação dos pais dos estudantes, 99.5%, deles entenderam a importância da pesquisa e permitiram que os filhos participassem. Quanto aos estudantes que já sofreram

bullying na escola, trata-se de 60,7% e 41,2% desses estudantes afirmaram que a violência

sistemática persistiu por mais de um ano. Por outro lado, é de causar estranhamento que 54,7% desses estudantes afirmaram também terem maltratado alguém com a justificativa de terem sido provocados.

Nesse sentido, a ADC contribuiu para nos mostrar como os discursos de castigos no contexto escolar são moldados pelo sistema escolar que excluí, castiga, determina e expulsa os estudantes, sem a chance de escolha.

A análise macro das categorias textuais e a análise micro dos significados dos vocábulos evidenciam as conexões entre o problema social, o bullying e a luta hegemônica pelo poder nos discursos. Os vocábulos presentes nos textos revelam um paradoxo. O bullying nos discursos dos estudantes é constituído como uma brincadeira que eles têm consciência que não se deve brincar. E, ainda, compreendem o papel social da escola de orientá-los sobre o que é o bullying, os meios de prevenção e combate.

Ainda sobre os vocábulos, a ‘empatia’ está fortemente presente nos discursos dos estudantes de forma explícita e implícita nos textos. O que estabelece hegemônica com o vocábulo ‘brincadeira’. O discurso de obrigatoriedade vinculado à modalidade deôntica também aparece em alguns excertos e está presente nas expressões ‘as pessoas tem que’ registradas nos discursos dos estudantes e me chamou a atenção por apresentarem diferenças entre ‘as pessoas’ que sofrem o bullying e ‘as pessoas’ sujeito do discurso.

A disputa discursiva pelo poder foi observada em dois pontos de maior instabilidade: entre a grande liderança hegemônica em termos de articulação na luta discursiva de propagação da igualdade e, os discursos dominados que ainda contribuem com o processo de propagação da ideologia da desigualdade social e da intolerância.

Grande parte das sugestões para acabar com o bullying abre uma porta que simboliza o diálogo dentro da escola e com toda a comunidade educativa. Ela apresenta um espaço no qual o debate, a palestra sobre a violência no contexto escolar pode ocorrer. A promoção desse diálogo está materializada nos textos como uma forma de retratar a visão de mundo e a realidade dos estudantes.

Com isso, após apresentação das diversas categorias textuais analisadas nos textos das respostas/sugestões dos estudantes de como acabar com o bullying, observa-se a fragilidade e necessidade de discursos de combate a esse fenômeno, isso pode orientar o processo de ensino aprendizagem de professores que atuam no Ensino Médio a preparar suas aulas de forma que haja o diálogo e a reflexão sobre o tema, pois é na/pela linguagem que construímos discursos de empoderamento na luta contra o bullying.

Obviamente, que o trabalho com 449 textos do corpus aqui tratado, a luz da análise discursiva crítica que escolhi trabalhar, não é possível acabar com o bullying. Aqui, o que obtivemos é uma análise macro, que dá conta de nos mostrar um comportamento geral dos textos em relação às categorias textuais e de significado de palavras aplicadas. Por isso, faz-se necessária uma exploração mais panorâmica dos dados como entrevistas com todos os atores da comunidade escolar, especialmente: professores e estudantes, pois estão diretamente em contato nesse contexto social.

As considerações tecidas ao longo desta pesquisa, bem como os dados qualitativos e quantitativos que subsidiaram minhas reflexões e análises que preencheram essas 90 páginas! Contraditoriamente, não me surpreende perceber o quanto estão incompletas e que, ainda, tem muito a ser dito e feito. Olho para frente e sei que tenho muito trabalho.

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