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A coisa julgada administrativa

Antes de adentar o cerne deste tema, insta lançar mão da definição de coisa julgada e alguns aspectos a ela inerentes. Para Marinoni e Arenhart (2010), a coisa julgada é a imutabilidade decorrente da sentença de mérito, que impede discussão posterior da mesma questão. A coisa julgada material é a indiscutibilidade da sentença que se alastra para além da relação processual, é extraprocessual, enquanto a coisa julgada formal é endoprocessual, dizendo respeito à impossibilidade de rediscussão da matéria decidida dentro da mesma relação processual, conduzindo necessariamente à ideia de preclusão. A coisa julgada formal opera seus efeitos a partir do momento que preclui o direito de impugnar a decisão proferida, isto é, o direito de opor-se à decisão dentro da mesma relação processual, operando-se, em verdade, a preclusão, e não a coisa julgada. Assim, enquanto a coisa julgada formal está atrelada à preclusão, a matéria da coisa julgada está, de fato, ligada apenas à coisa julgada material.

Na seara administrativa, quando inexiste possibilidade de reforma da decisão proferida pela Administração Pública, surge a coisa julgada administrativa. Cumpre esclarecer que esta não tem o alcance da coisa julgada judicial, eis que o ato jurisdicional da Administração é apenas um ato administrativo decisório, destituído do poder de dizer o direito em caráter definitivo. Tal prerrogativa é só do Poder Judiciário. (GASPARINI, 2009)

Especificamente no âmbito do próprio Tribunal de Contas, tem-se defendido que uma vez exauridos os meios de impugnação, as decisões tornar-se-iam imutáveis administrativamente, o que se passou a chamar de coisa julgada administrativa. Contudo, isso significa apenas que determinado assunto foi decidido definitivamente na esfera administrativa, podendo ser revisto judicialmente. (ISUMI E ROCHA, 2011)

Consoante preleciona Hely Lopes Meirelles (1998),

o que ocorre nas decisões administrativas finais é, apenas, preclusão administrativa, ou a irretratabilidade do ato perante a própria Administração. É sua imodificabilidade na via administrativa, para estabilidade das relações entre as partes. (...) Essa imodificabilidade não é efeito da coisa julgada administrativa, mas é consequência da preclusão das vias de impugnação

interna (recursos administrativos) dos atos decisórios da própria Administração. Exauridos os meios de impugnação administrativa, torna-se irretratável, administrativamente, a última decisão, mas nem por isso deixa de ser atacável por via judicial. (p.496)

Diogenes Gasparini (2009, p. 977-978) corrobora o apontamento supratranscrito, anotando que “a imodificabilidade da decisão da Administração Pública só encontra consistência na esfera administrativa. Perante o Judiciário qualquer decisão administrativa pode ser modificada (...), salvo se também esta via estiver prescrita.”

Lúcia Valle Figueiredo (2008) partilha do mesmo entendimento, ressaltando que, exercida a competência pelo Tribunal de Contas, há preclusão administrativa, isto é, após o julgamento das contas não poderá mais a Administração ou o órgão fiscalizador inquinar as despesas de ilegais. Esta é a razão pela qual a jurista discorda de decisões jurisprudenciais que afirmam a impossibilidade de apreciação judicial depois do controle exercido pelo Tribunal de Contas a não ser que se trate de manifesta ilegalidade. E observa: “Ora, o texto constitucional não traz qualquer empeço para que se postule tutela jurisdicional depois da aprovação do Tribunal de Contas.” (p. 368)

Di Pietro (1996), em artigo publicado na Revista do Tribunal de Contas da União, assinala que as decisões proferidas pelos Tribunais de Contas fazem coisa julgada na acepção administrativa, bem como na acepção de que ela deve ser obrigatoriamente acatada pelo órgão administrativo controlado, sob pena de responsabilidade, com a única ressalva para a possibilidade de impugnação pela via judicial.

Sustenta ainda Di Pietro (2009) que as funções jurisdicional e administrativa são bastante diversas para se intentar transpor a noção de coisa julgada de uma, onde encontra pleno fundamento, para outra. Na função jurisdicional, o Judiciário age como terceiro estranho à lide, já que a relação é trilateral. Assim, sua função é imparcial, e como tal, afigura-se definitiva, encerrando o litígio. Todavia, tal fato que não se repete no âmbito administrativo, já que a Administração Pública concentra as funções de parte e de “juiz”, dando margem à parcialidade, razão pela qual suas decisões, se causarem lesão ou ameaça a direito, podem ser revistas pelo Poder Judiciário. Logo, a coisa julgada no Direito Administrativo não tem o mesmo significado que no Direito Judiciário,

denotando tão-somente que a decisão se tornou irretratável para a própria Administração.

CONCLUSÃO

Como se pôde observar, a corrente que ampara a impossibilidade de revisão das decisões é defendida por doutrinadores clássicos como Pontes de Miranda e Miguel Seabra Fagundes. Adquire uma visão mais moderna apoiada no pensamento de Jorge Ulisses Jacoby Fernandes. Entretanto, o argumento precípuo de tecnicidade na expressão “julgar” adotada pela Constituição não se sustenta, haja vista que o mesmo termo é empregado em outros dispositivos e nem por isso há que se dizer que tal competência adquiriu caráter jurisdicional, que é exclusividade do Poder Judiciário.

Em relação à segunda corrente, tênue é a alegação de que o Poder Judiciário estaria adentrando o campo do mérito administrativo caso apreciasse as decisões dos Tribunais de Contas. Tal não ocorre, uma vez que, conforme demonstrado, o que o Poder Judiciário analisa são os motivos do ato administrativo - neste caso a decisão do Tribunal de Contas - uma vez que a ausência ou a falsidade do motivo caracteriza ilegalidade, o que enseja a invalidação do ato pelo Poder Judiciário.

Da análise do ideário de cada uma das três correntes examinadas, infere-se que atualmente, a que de fato ganha respaldo é a corrente majoritária, qual seja a que admite a integral revisibilidade das decisões dos Tribunais de Contas por parte do Poder Judiciário.

A jurisprudência moderna, inclusive, se assenta no sentido de garantir ao Poder Judiciário essa revisibilidade, que já havia lhe sido conferida pelo texto constitucional do artigo 5º, inciso XXXV.

O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Recurso Especial 285.305/DF, de relatoria da Ministra Denise Arruda, assinalou que o controle exercido pelo Tribunal de Contas, mesmo quando exercendo a sua competência prevista no inciso II do artigo 71, da Constituição Federal, não é jurisdicional, e portanto, sujeita-se ao controle do Poder Judiciário.

Assim, faz-se possível inferir que, com fulcro no princípio da inafastabilidade da jurisdição e pautado no sistema de jurisdição una, cabe ao Poder Judiciário rever as decisões dos Tribunais de Contas, já que detém a exclusividade da tutela jurisdicional.

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