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Se essas coisas são verdadeiras, então temos a maior mensagem de esperança e de ajuda que o mundo jamais conheceu

Será que algumas vezes, sendo membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ficamos tão acostumados com as bênçãos que temos recebido que falhamos em compreender plenamente o milagre e a majestade do discipulado na verdadeira Igreja do Senhor? Será que somos cul-pados pela falta de gratidão pelo maior dom que nos é oferecido nesta vida? O próprio Salvador ensinou: “E se guarda-res meus mandamentos e perseveraguarda-res até o fim, terás vida eterna, que é o maior de todos os dons de Deus”.2

Cremos que esta Igreja é mais do que simplesmente um bom lugar para estarmos aos domingos e ouvir sobre como ser boas pessoas. É mais do que apenas um clube social cristão adorá-vel, no qual podemos nos relacionar com pessoas de um bom padrão moral. Não é apenas um grande conjunto de ideias que os pais podem ensinar a seus filhos em casa para que se tornem pessoas responsáveis e agradáveis. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é infinitamente maior do que todas essas coisas.

Pensem apenas por um minuto nas declarações profundas que fazemos em nossa religião. Cremos que a mesma Igreja que Jesus Cristo estabeleceu na Terra foi restaurada novamente por um profeta chamado por Deus em nossa época e que nossos líderes são porta-dores do mesmo poder e da mesma autoridade que os antigos apóstolos tinham para agir em nome de Deus. Esse poder é chamado de sacerdócio

de Deus. Declaramos que, por meio dessa autoridade restaurada, podemos receber as ordenanças de salvação, como o batismo, e desfrutar o dom purificador e aperfeiçoador do Espírito Santo, que estará conosco em todos os momentos. Temos apóstolos e pro-fetas que guiam e dirigem esta Igreja por meio das chaves do sacerdócio e cremos que Deus fala a Seus filhos por meio desses profetas.

Também cremos que esse poder do sacerdócio torna possível a nós fazermos convênios e recebermos ordenanças nos templos santos, que nos permitirão, algum dia, retornar à presença de Deus e viver com Ele para sempre. Também declaramos que, por meio desse poder, as famílias podem ser unidas para a eternidade quando os casais entram no novo e eterno convênio do casamento em edifícios sagrados, os quais acreditamos serem literalmente casas de Deus. Cremos que podemos receber essas ordenanças de salvação não apenas para nós mesmos, mas também por nossos ancestrais que viveram na Terra sem ter a chance de participar dessas essenciais ordenan-ças de salvação. Cremos que podemos realizar ordenanças em lugar de nossos ancestrais nesses templos sagrados.

Cremos que, por meio de um profeta e do poder de Deus, recebemos escritu-ras adicionais, que reforçam o testemu-nho que é prestado na Bíblia, de que Jesus Cristo é o Salvador do mundo.

Reconhecemos que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos

Dias é o reino de Deus e a única Igreja verdadeira na Terra. É chamada de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias porque Ele é o Cabeça; esta é a Sua Igreja e todas essas coisas são possíveis em virtude de Seu sacrifí-cio expiatório.

Cremos que essas características únicas não podem ser encontradas em nenhum outro lugar ou em nenhuma outra organização na Terra. Mesmo que existam bondade e sinceridade em outras religiões e igrejas, nenhuma delas possui a autoridade para propor-cionar as ordenanças de salvação que estão disponíveis em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Temos o conhecimento dessas coi-sas, mas acreditamos nelas ? Se essas coisas são verdadeiras, então temos a maior mensagem de esperança e de ajuda que o mundo jamais conheceu. Acreditar nelas é uma questão de signi-ficado eterno para nós e para aqueles a quem amamos.

Para crermos, precisamos levar o evangelho de nossa mente para nosso coração! É possível que simplesmente vivamos o evangelho mecanicamente porque isso é esperado de nós, porque é a cultura na qual crescemos ou porque é um hábito. Alguns talvez não experimentaram o que o povo do rei Benjamim sentiu ao final de seu sermão extraordinário: “E todos clamaram a uma só voz, dizendo: Sim, acreditamos em todas as palavras que nos disseste e também sabemos que são certas e verdadeiras, por causa do Espírito do Senhor Onipotente que efetuou em nós, ou melhor, em nosso coração, uma vigorosa mudança, de modo que não temos mais disposição para praticar o mal, mas, sim, de fazer o bem continuamente”.3

Todos devemos procurar ter nosso coração e nossa própria natureza

transformados de tal forma que não tenhamos mais o desejo de seguir os caminhos do mundo, mas de agra-dar a Deus. A verdadeira conversão é um processo que ocorre ao longo do tempo e envolve a boa vontade de exercer fé. A conversão vem quando buscamos as escrituras em vez da Inter-net. Surge quando somos obedientes aos mandamentos de Deus. Ela vem quando servimos aos outros a nosso redor. A conversão vem a partir da ora-ção profunda, da frequência regular ao templo e do cumprimento fiel das res-ponsabilidades dadas a nós por Deus. Exige consistência e esforço diário.

Frequentemente me perguntam: “Qual é o maior desafio que os jovens enfrentam hoje?” Digo que acredito ser a constante presença do “grande e espaçoso edifício” na vida deles.4 Se o Livro de Mórmon foi escrito especi-ficamente para os nossos dias, então certamente não podemos esquecer a relevância que têm, para todos nós, as mensagens na visão que Leí teve da

árvore da vida e os efeitos daqueles que, dentro do grande e espaçoso edi-fício, apontavam o dedo e zombavam. O que é mais doloroso para mim é a descrição daqueles que já tinham avan-çado com esforço em meio às trevas no caminho estreito e apertado, que se haviam apegado à barra de ferro, que tinham alcançado seu objetivo e que estavam começando a provar o fruto puro e delicioso da árvore da vida. A escritura então relata que aqueles com vestimentas finas, que estavam no grande e espaçoso edifício, tinham uma “atitude (…) de escárnio e apon-tavam o dedo para aqueles que haviam chegado e comiam do fruto.

E os que haviam experimentado

do fruto ficaram envergonhados, por

causa dos que zombavam deles, e desviaram- se por caminhos proibidos e perderam- se”.5

Esses versículos descrevem aqueles de nós que já têm o evangelho de Jesus Cristo em sua vida. Quer tenhamos nas-cido neste caminho ou tenhamos lutado

em meio à escuridão para encontrá- lo, provamos o fruto que é “mais precioso e mais desejável” 6 e que tem o poten-cial de trazer a nós a vida eterna, “a maior de todas as dádivas de Deus”. Precisamos apenas continuar nos ban-queteando e não dar atenção àqueles que zombam de nossas crenças, ou que se deleitam em criar dúvidas, ou que procuram achar falhas nos líderes da Igreja ou na doutrina. É uma decisão que tomamos diariamente — escolher a fé em vez da dúvida. O Élder M. Russell Ballard nos exortou: “Fiquem no barco, usem seu colete salva- vidas e segurem- se com as duas mãos”.7

Sendo membros da verdadeira Igreja do Senhor, já estamos no barco. Não temos que pesquisar as filosofias do mundo para encontrar a verdade que nos dará conforto, ajuda e a orientação que nos leva em segurança em meio às provações da vida — já temos essa verdade! Da mesma forma que a mãe de Ethan examinou suas crenças adquiridas por tanto tempo e foi capaz de declarar com confiança em um momento de crise: “Eu creio!”, nós também podemos fazê- lo!

Presto testemunho de que ser membros do reino do Senhor é uma dádiva de valor imensurável. Testifico que as bênçãos e a paz que o Senhor tem reservadas para aqueles que são obedientes e fiéis excedem tudo o que a mente humana pode conceber. Presto a vocês meu testemunho, em nome de Jesus Cristo. Amém. ◼

NOTAS

1. Trecho de diário pessoal compartilhado com Bonnie L. Oscarson.

2. Doutrina e Convênios 14:7. 3. Mosias 5:2.

4. 1 Néfi 8:26.

5. 1 Néfi 8:27–28; grifo do autor. 6. 1 Néfi 15:36.

7. M. Russell Ballard, “Fiquem no Barco e Segurem- se!”, A Liahona, novembro de 2014, p. 92.

vão ser curadas e pode ser que não entendamos todas as doutrinas, princí-pios ou práticas ensinados pelos profe-tas, videntes e reveladores. No entanto, foi- nos prometida a paz — com uma condição associada.

No Evangelho de João, o Salvador ensinou que, apesar das tribulações da vida, podemos ter bom ânimo; podemos ter esperança e não precisa-mos ter medo, porque Ele declarou: “Em mim tenhais paz”.3 A fé em Jesus Cristo e em Seu sacrifício expiatório é e sempre será o primeiro princípio do evangelho e o alicerce sobre o qual nossa esperança por “paz neste mundo e vida eterna no mundo vin-douro” é edificada.4

Em nossa busca por paz em meio aos desafios diários da vida, foi- nos dado um padrão simples para manter nossos pensamentos concentrados no Senhor, que disse: “Aprende de mim e ouve minhas palavras; anda na man-sidão de meu Espírito e terás paz em mim. Eu sou Jesus Cristo”.5

Aprender, ouvir e andar: três passos com uma promessa.

a tristeza. Ninguém está isento”.1 “O Senhor em Sua sabedoria não protege ninguém das mágoas e da tristeza.” 2

Viajarmos em paz ou não nesta estrada depende, em grande parte, se também temos dificuldade ou não para pensar em Jesus.

A paz de espírito, a paz de cons-ciência e a paz de coração não são determinadas por nossa habilidade para evitar provações, dores ou sofri-mento. Apesar de nosso apelo sincero, nem todas as tempestades vão mudar seu curso, nem todas as enfermidades

Bispo W. Christopher Waddell

Segundo Conselheiro no Bispado Presidente

H

á alguns anos, foi pedido à nossa filha e ao nosso genro que, juntos, dessem aula a uma classe da Primária com cinco meninos muito ativos de 4 anos de idade. Nossa filha dava a aula e nosso genro determinava as regras, e os dois faziam o melhor que podiam para manter uma sensação de calma em meio ao caos ocasional a fim de ensinar os princípios do evange-lho para as crianças.

Durante uma aula particularmente difícil, após vários avisos a um menino com muita energia, nosso genro o acompanhou para fora da sala. Quando estavam do lado de fora, prestes a con-versar a respeito do comportamento do menino e da necessidade de encontrar seus pais, o menino interrompeu meu genro antes que ele pudesse dizer uma palavra sequer e, com a mão para o ar e com grande emoção, disse: “Às vezes é muito difícil para mim pensar em Jesus!”

Em nossa jornada pela mortalidade, por mais glorioso que seja o nosso des-tino e por mais emocionante que seja a nossa jornada, todos estaremos sujeitos a provações e dores ao longo do cami-nho. O Élder Joseph B. Wirthlin ensi-nou: “Cada um de nós tem a sua hora de tristeza. Em uma ocasião ou noutra, todo mundo tem de experimentar

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