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O Senhor providenciou todas as ferramentas necessárias para que saiamos ao resgate de nossos amigos menos ativos ou não membros

chegar a um acordo sobre o protocolo e o plano mais adequados.

Quando um grupo de resgate foi finalmente organizado, chegou um último pedido desesperado de socorro. A violenta tempestade havia rompido o cabo que unia os dois barcos, e a tripu-lação de Daniel iria retornar para ver se conseguia salvar seus colegas pescado-res. No final, os dois navios afundaram e as tripulações, incluindo o irmão do Élder Patanía, Daniel, perderam a vida.

O Élder Patanía comparou essa tragédia com a advertência do Senhor, que declarou: “As fracas não fortaleces-tes, (…) e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; (…) e demandarei as minhas ovelhas da [vossa] mão”.4

O Élder Patanía explicou que, embora devêssemos estar organizados em nossos conselhos, nossos quóruns, nossas auxiliares e até individualmente, não devemos tardar em sair ao resgate.

Às vezes, muitas semanas se passam enquanto conversamos sobre como ajudar famílias ou pessoas que neces-sitam de ajuda especial. Deliberamos sobre quem vamos visitar e qual abor-dagem adotar. Enquanto isso, nossos irmãos e nossas irmãs que estão perdi-dos continuam precisando de socorro, chegando às vezes a gritar e a implorar por ele. Não podemos tardar.

Princípio 2: Jamais Devemos Desistir

O Presidente Thomas S. Monson, que soou o toque de clarim conclamando- nos ao resgate, observou: “Nossos membros precisam ser lembrados de que nunca é tarde demais no tocante a nossos (…) membros menos ativos (…) que podem ter sido considerados uma causa perdida”.5

Tal como muitos de vocês, com-partilhei o evangelho com algumas pessoas que logo foram batizadas ou reativadas, mas outras — como meu amigo Tim, que não é membro, e sua esposa, Charlene, que é menos ativa — levam muito mais tempo.

Por mais de 25 anos, conversei com Tim sobre o evangelho e levei Tim e Charlene para visitações públicas de templos. Outros se uniram ao resgate; no entanto, Tim recusou todos os con-vites que lhe fizeram para conversar com os missionários.

Em um fim de semana, fui desig-nado a presidir uma conferência de estaca. Eu havia pedido ao presidente da estaca que jejuasse e orasse sobre

quem deveríamos visitar. Fiquei muito surpreso quando ele me deu o nome de meu amigo Tim. Quando o bispo de Tim, o presidente da estaca e eu batemos à porta, Tim a abriu, olhou para mim, olhou para o bispo e então disse: “Bispo, achei que você tinha me dito que traria alguém especial!”

Depois, Tim deu uma risada e disse: “Entre, Merv”. Um milagre aconteceu naquele dia. Tim agora já foi batizado, e ele e Charlene foram selados no tem-plo. Jamais devemos desistir.

Princípio 3: Quão Grande Será Vossa Alegria Se Trouxerdes Mesmo Que Seja Uma Só Alma a Cristo

Há muitos anos, em uma confe-rência geral, falei sobre como José de Souza Marques compreendeu as pala-vras do Salvador de que, “se houver algum homem entre vós de Espírito forte, que tome consigo aquele que for fraco, para que (…) também se [torne] forte”.6

O irmão Marques sabia o nome de todas as ovelhas de seu quórum de sacerdotes e percebeu que Fernando estava ausente. Foi procurar Fernando em casa, depois foi procurá- lo na casa de um amigo e até foi à praia.

Por fim, encontrou Fernando surfando no mar. Não tardou até que o barco afundasse, como aconteceu na história de Daniel. Imediatamente entrou na água para resgatar sua ove-lha perdida, levando- a de volta para casa com alegria.7

Depois, certificou- se, por meio do ministério contínuo, de que Fernando jamais deixasse o rebanho novamente.8

Permitam- me atualizá- los sobre o que aconteceu desde que Fernando foi resgatado e compartilhar a alegria resultante do resgate de uma única ovelha. Fernando casou- se no templo com sua namorada, Maria. Eles agora

Enquanto os entes queridos esperavam ansiosamente, aqueles que iriam resgatá-los se atrasaram em seus esforços até que fosse tarde demais.

têm 5 filhos e 13 netos, todos ativos na Igreja. Muitos outros parentes e familiares também se filiaram à Igreja. Juntos, enviaram milhares de nomes de antepassados para receberem as ordenanças do templo, e as bênçãos continuam vindo.

Fernando agora está servindo como bispo pela terceira vez e continua o trabalho de resgate, assim como ele foi resgatado. Recentemente, ele con-tou: “Em nossa ala, temos 32 rapazes ativos do Sacerdócio Aarônico, 21 dos quais foram resgatados nos últimos 18 meses”. Individualmente, em famílias, nos quóruns, nas auxiliares, nas classes e sendo mestres familiares e professo-ras visitantes, podemos fazer isso!

Princípio 4: Qualquer Que Seja Nossa Idade, Somos Chamados para Sair ao Resgate

O Presidente Henry B. Eyring decla-rou: “Seja qual for nossa idade, nosso cargo, chamado na Igreja ou local de

moradia, somos todos um, tendo sido chamados ao trabalho para ajudá- Lo em Sua colheita de almas até que Ele volte novamente”.9

A cada dia, mais de nossos filhos, nossos jovens, nossos jovens adultos solteiros e nossos membros adultos, de todas as idades, estão atendendo ao toque de clarim do Salvador conclamando- os ao resgate. Obrigado pelo seu empenho! Gostaria de com-partilhar alguns exemplos:

Amy, de 7 anos, convidou sua amiga Arianna e a família dela para a apre-sentação anual da Primária na reunião sacramental. Poucos meses depois, Arianna e sua família foram batizados.

Allan, um jovem adulto solteiro, sentiu- se inspirado a compartilhar os vídeos da Igreja, Mensagens Mórmons, e alguns versículos de escritura com todos os seus amigos, usando a mídia social.

A irmã Reeves começou a compar-tilhar o evangelho com cada operador de telemarketing que telefonava.

James convidou seu amigo Shane, não membro, para assistir ao batismo de sua filha.

Spencer enviou à sua irmã menos ativa o link do discurso do Presidente Russell M. Nelson proferido na con-ferência geral e relatou: “Ela leu o discurso, e uma janela se abriu”.

O Senhor providenciou todas as fer-ramentas necessárias para que saiamos ao resgate de nossos amigos menos ativos ou não membros. Todos podemos

fazer isso!

Convido cada um de vocês a atender ao chamado do Salvador para sairmos ao resgate. Podemos fazê- lo!

Testifico solenemente que sei que Jesus é o Bom Pastor, que Ele nos ama e que vai nos abençoar quando sairmos ao resgate. Sei que Ele vive. Eu sei. Em nome de Jesus Cristo. Amém. ◼

NOTAS

1. Mateus 18:11, 14; grifo do autor. 2. Êxodo 4:10.

3. Êxodo 4:11–12. 4. Ezequiel 34:4, 10.

5. Thomas S. Monson, Reunião de Liderança das Autoridades Gerais, outubro de 2015; usado com permissão.

6. Doutrina e Convênios 84:106. 7. Ver Lucas 15:5.

8. Ver Mervyn B. Arnold, “Confirma Teus Irmãos”, A Liahona, maio de 2004, p. 46. 9. Henry B. Eyring, “Somos Um”, A Liahona,

maio de 2013, p. 62.

Resgatado por um líder atencioso quando era rapaz, Fernando Araújo (ao centro, nas duas fotos) resgata jovens hoje como bispo (acima) e fica feliz com uma posteridade que está ativa na Igreja (no alto).

Tínhamos começado nossa jornada na Igreja e encontramos bons amigos que nos acolheram nesse período de transição da vida.

As aulas para membros novos a que assistimos nas reuniões domini-cais a cada semana eram maravilho-sas. Enchiam- nos de conhecimento e faziam- nos desejar que a semana passasse logo para podermos, no domingo seguinte, receber um pouco mais daquela nutrição espiritual.

Minha esposa e eu ansiávamos por entrar no templo para sermos sela-dos à nossa família para a eternidade. Isso aconteceu um ano e sete dias após meu batismo, e foi um momento maravilhoso. Senti como se as eternida-des tivessem se dividido naquele altar, separando o que viera antes daquilo que aconteceu depois do selamento.

Tendo morado como imigrante legal na costa leste dos Estados Unidos por alguns anos, eu conhecia algumas das cidades dali, sabendo que eram, em sua maioria, bem pequenas.

ao responder às minhas orações. Na manhã seguinte, minha esposa e eu fomos a São Paulo para assistir a uma sessão dedicatória do templo.

Estávamos ali, mas eu ainda não sabia muito bem como apreciar aquela oportunidade maravilhosa. No dia seguinte, participamos de uma confe-rência de área.

Élder Jairo Mazzagardi Dos Setenta

P

or alguns anos, um bom amigo meu, que era membro da Igreja, tentou me ensinar o evangelho das famílias eternas. Mas foi apenas durante a visitação do Templo de São Paulo, em outubro de 1978, quando entrei na sala de selamento, que a doutrina sobre famílias eternas aden-trou meu coração e, por dias seguidos, orei para saber se esta era a Igreja verdadeira.

Eu não era religioso, mas havia sido criado por pais que eram, e tinha visto o que havia de bom em outras reli-giões. Até aquele ponto da minha vida, achava que todas as religiões eram aceitáveis a Deus.

Após minha visita ao templo, bus-quei uma resposta por meio da oração, tendo fé e certeza de que Deus me responderia, fazendo- me saber qual era a Sua Igreja na Terra.

Após travar uma grande luta espi-ritual, finalmente recebi uma resposta clara. Fui convidado ao batismo, que aconteceu em 31 de outubro de 1978, na noite da véspera de uma das sessões dedicatórias do Templo de São Paulo.

Dei- me conta de que o Senhor me conhecia e Se importava comigo

O Sagrado Local

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