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A paz que todos procuramos requer ação de nossa parte — aprender sobre Jesus Cristo, ouvir Suas palavras e andar com Ele

Primeiro Passo: “Aprende de Mim”

Em Isaías, lemos: “E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine acerca dos seus caminhos”.6

Nos vários templos espalhados pela Terra, aprendemos sobre Jesus Cristo e sobre Seu papel no plano do Pai como o Criador deste mundo, como nosso Salvador e Redentor e como a fonte de nossa paz.

O Presidente Thomas S. Monson ensinou: “O mundo pode ser um lugar desafiador e difícil de viver. (…) Se todos formos à casa sagrada de Deus, se nos lembrarmos dos convê-nios que nela fizemos, seremos mais capazes de suportar todas as prova-ções e de sobrepujar cada tentação. Nesse santuário sagrado encontrare-mos paz”.7

Há alguns anos, durante uma desig-nação para participar de uma confe-rência de estaca enquanto eu servia na América do Sul, conheci um casal que estava de luto pela morte recente de seu bebê.

Foi em uma entrevista no decorrer da conferência que conheci o irmão Tumiri e soube de sua perda. Ao conversarmos, ele compartilhou que não apenas estava muito triste pela morte de seu filho, mas que também estava devastado ao pensar que nunca mais o veria novamente. Ele explicou que, como membros relativamente novos da Igreja, eles economizaram dinheiro suficiente para ir ao templo apenas uma vez, antes do nascimento de seu filhinho, onde foram selados como casal e suas duas filhas foram seladas a eles. Ele então descreveu que estavam economizando dinheiro para voltar ao templo, mas que ainda não tinham conseguido levar seu filho para que também fosse selado a eles.

Reconhecendo um possível mal- entendido, expliquei que ele veria seu filho novamente se permanecesse fiel, porque a ordenança de selamento que o havia unido à esposa e às filhas era o suficiente para uni- lo também a seu filho, que nasceu no convênio.

Surpreso, ele perguntou se aquilo era mesmo verdade e, quando con-firmei que era, ele perguntou se eu poderia falar com sua esposa, que estava inconsolável havia duas sema-nas, desde a morte do filho.

No domingo à tarde, após a confe-rência, encontrei- me com a irmã Tumiri e expliquei- lhe essa gloriosa doutrina. Com a dor de sua perda ainda recente, mas agora com um vislumbre de espe-rança, ela em lágrimas perguntou: “Vou realmente poder segurar meu peque-nino em meus braços novamente? Ele realmente é meu para sempre?” Assegurei- lhe que, se guardasse os convênios que fizera, o poder selador encontrado no templo, que funciona devido à autoridade de Jesus Cristo, iria, de fato, permitir que reencontrasse seu filho e que o segurasse em seus braços novamente.

A irmã Tumiri, embora estivesse desolada pela morte do filho, saiu de nossa reunião com lágrimas de gratidão e cheia de paz por causa das ordenanças sagradas do templo, que são possíveis graças ao nosso Salvador e Redentor.

Todas as vezes que vamos ao templo — em tudo o que ouvimos, fazemos e dizemos, em cada orde-nança na qual participamos e em cada convênio que fazemos —, somos dire-cionados para Jesus Cristo. Sentimos paz ao ouvir Suas palavras e aprende-mos com Seu exemplo. O Presidente Gordon B. Hinckley ensinou: “Vão à casa do Senhor e lá sentirão Seu Espí-rito, entrarão em harmonia com Ele e

experimentarão uma paz que não se encontra em nenhum outro lugar”.8 Segundo Passo: “Ouve Minhas Palavras”

Em Doutrina e Convênios, lemos: “Seja pela minha própria voz ou pela voz de meus servos, é o mesmo”.9

Desde os dias de Adão, passando por todas as eras até o nosso profeta atual, Thomas S. Monson, o Senhor tem falado por meio de seus representan-tes autorizados. Aqueles que decidem ouvir as palavras do Senhor, faladas por meio de Seus profetas, e obedecer a elas encontrarão segurança e paz.

No Livro de Mórmon, encontramos muitos exemplos sobre a importância de seguir os conselhos proféticos e de ficar ao lado do profeta, incluindo uma lição que aprendemos com a visão que Leí teve da árvore da vida, encontrada em 1 Néfi, capítulo 8. O grande e espa-çoso edifício nunca esteve tão cheio e o barulho proveniente de suas janelas abertas jamais foi tão desorientador, escarnecedor e confuso quanto nos dias atuais. Nessa passagem lemos a respeito de dois grupos de pessoas e de sua rea-ção aos gritos provenientes do edifício.

Começando no versículo 26, lemos: “E eu também olhei em redor e vi, na outra margem do rio de água, um grande e espaçoso edifício. (…)

E estava cheio de gente, (…) e sua atitude era de escárnio e apontavam o dedo para aqueles que haviam che-gado e comiam do fruto.

E os que haviam experimentado

do fruto ficaram envergonhados, por

causa dos que zombavam deles, e desviaram- se por caminhos proibidos e perderam- se”.10

No versículo 33, lemos a respeito de outros que tiveram uma reação diferente ao escárnio e à zombaria que vinham do edifício. O Profeta Leí explicou que aqueles que estavam no edifício “[apontavam- lhe] com o dedo, zombando [dele] e dos que também

comiam do fruto; [eles], porém, não

lhes [deram] atenção”.11

Uma diferença- chave entre aqueles que se envergonharam, desviaram- se e acabaram se perdendo e aqueles que não deram ouvidos ao escárnio do edifício e permaneceram com o profeta é encontrada em duas frases: primeiro, “os que haviam experimentado do fruto” e, segundo, “aqueles que (…)

comiam do fruto”.

O primeiro grupo chegou à árvore, permaneceu com o profeta por um tempo, mas apenas experimentou do fruto. Por não comerem do fruto continuamente, eles permitiram que os insultos provenientes do edifício os afetassem, afastando- os do profeta e levando- os por caminhos proibidos, onde se perderam.

Em contraste com aqueles que apenas experimentaram e se afastaram estavam aqueles que foram encontra-dos comendo continuamente do fruto. Esses indivíduos ignoraram a comoção do edifício, permaneceram ao lado do profeta e apreciaram a segurança e a paz que acompanharam essa decisão. Nosso compromisso com o Senhor e com Seus servos não pode ser parcial. Se assim for, tornamo- nos vulneráveis

àqueles que buscam destruir nossa paz. Ao ouvirmos o Senhor por intermédio de Seus servos autorizados, permane-cemos em lugares santos e não pode-mos ser movidos.

O adversário oferece soluções falsas que podem parecer providenciar res-postas, mas que nos levam para ainda mais longe da paz que buscamos. Ele oferece uma ilusão que aparenta ser legítima e segura, mas que, assim como o grande e espaçoso edifício, cairá, destruindo todos os que procuram paz dentro dele.

A verdade é encontrada na simplici-dade de uma música da Primária: “Diz o profeta: Guarda os mandamentos.

Seguro estarás e em paz ”.12

Terceiro Passo: “Anda na Mansidão do Meu Espírito”

Não importa o quanto nos des-viemos do caminho, o Senhor nos convida a voltar e a andar com Ele. O convite para andar com Jesus Cristo é um convite para acompanhá- Lo até o Getsêmani, do Getsêmani até o Calvário, e do Calvário até o Jardim do Sepulcro. É um convite para observar-mos e aplicarobservar-mos Seu grande sacrifício expiatório, cujo alcance é tão indivi-dual quanto infinito. É um convite para arrepender- nos, para confiarmos em Seu poder purificador e para agarrar- nos a Seus braços amorosos, que estão estendidos para nós. É um convite para ficarmos em paz.

Todos sentimos, em algum momento de nossa vida, a dor e a angústia associadas ao pecado e à transgressão, pois, “se dissermos que não temos pecado, enganamo- nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”.13 No entanto, “ainda que os [nos-sos] pecados sejam como a escarlata”, se aplicarmos a Expiação de Jesus Cristo e andarmos com Ele pelo arre-pendimento sincero, eles “se tornarão como a branca lã”.14 Embora tenhamos sido sobrecarregados com culpa, obte-remos paz.

Alma, o filho, foi compelido a con-frontar seus pecados quando foi visitado por um anjo do Senhor. Ele descreveu sua experiência com estas palavras:

“Minha alma estava atribulada no mais alto grau e atormentada por todos os meus pecados. (…)

Vi que me havia rebelado contra o meu Deus e que não guardara seus santos mandamentos”.15

Por mais graves que tenham sido seus pecados e, em meio a esse sofri-mento, ele continuou:

“[Lembrei- me] também de ter ouvido meu pai profetizar ao povo sobre a vinda de um Jesus Cristo, um Filho de Deus, para expiar os pecados do mundo. (…)

Clamei em meu coração: Ó Jesus, tu que és Filho de Deus, tem misericórdia de mim”.16

“E não obtive a remissão de meus pecados até rogar por misericórdia

incluindo mais de metade dos estudio-sos sobre a família, negligenciam- na ou desdenham dela. Muitas outras pessoas especificamente não se opõem nem são convertidas a ela. Muitas pessoas gostariam que fizéssemos algo a esse respeito, mas creem que nossa socie-dade simplesmente não é e nem será mais capaz de fazê- lo”.1

Como Igreja, nós acreditamos nos pais. Cremos no “homem ideal, que coloca sua família em primeiro lugar”.2

Cremos que, “segundo o modelo divino, o pai deve presidir a família com amor e retidão, tendo a respon-sabilidade de atender às necessidades de seus familiares e de protegê- los”.3

Cremos que, em suas responsabili-dades familiares complementares,

Élder D. Todd Christofferson Do Quórum dos Doze Apóstolos

F

alo hoje sobre os pais. Os pais são fundamentais no plano divino de felicidade, e quero erguer uma voz de incentivo àqueles que se esforçam para cumprir bem esse chamado. Ao louvar e incentivar os pais e a pater-nidade, não desejo envergonhar ou diminuir ninguém. Concentro- me hoje simplesmente no bem que os homens podem fazer no máximo de suas responsabilidades masculinas como marido e pai.

David Blankenhorn, autor de

Fatherless America, declarou: “Hoje a

sociedade norte- americana está basica-mente dividida e é ambivalente sobre a ideia da paternidade. Algumas pessoas nem mais se lembram dela. Outras se sentem ofendidas por ela. Outras,

Pais

Concentro- me hoje no bem que os homens podem fazer no máximo

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