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3 METODOLOGIA

3.2 Sobre a metodologia

3.2.4 Coleta dos dados

A coleta de dados para a pesquisa iniciou-se no momento em que decidimos empreender este trabalho, passando nosso olhar a ficar atento para o tema e para o campo objeto do estudo. Porém, de forma organizada, a coleta de dados iniciou-se em 2003, concomitantemente à elaboração do projeto de pesquisa, com a observação do Campo das Organizações Bancárias, principalmente em relação às ações de RSE, por diversos meios, principalmente a mídia e a Internet, e a publicação de balanços sociais.

Ainda, pertinente à fase de elaboração do projeto de pesquisa, realizamos entrevistas com atores influentes no Campo, o Diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro, do Bacen, e a Diretora de Responsabilidade Social da Febraban, entre outros na associação, a fim de ter uma visão da constituição do Campo e das ações socialmente responsáveis nele empreendidas, viabilizando o projeto de pesquisa. Nesta fase de mapeamento sobre o tema, visitamos também a Aberj, para verificar sua inserção no movimento pela RSE26.

Depois da defesa do projeto de pesquisa, em março de 2004, além da ininterrupção da coleta de dados em relação aos outros meios de pesquisa identificados – pesquisa bibliográfica, documental e telematizada, que ocorreu até aproximadamente março de 2005 –, podem ser destacadas quatro etapas na coleta de dados para a pesquisa de campo, a seguir especificadas.

3.2.4.1 Primeira etapa da coleta de dados

Buscando uma forma de conhecer a inserção de algumas organizações do Campo no movimento pela RSE, além de informações disponíveis em documentos públicos, a fim de melhor nos prepararmos para as entrevistas que faziam parte da estratégia de pesquisa descrita no projeto, a nosso pedido, o Diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro, do Bacen, expediu uma correspondência para dezessete organizações do Campo: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal , Bradesco, Itaú, Unibanco, Santander Banespa, ABN Amro Real, Safra, HSBC, Citibank, Nossa Caixa, BankBoston, Banco do Nordeste (BNB), Banco

26 Verificamos que a Associação ainda não estava inserida no movimento, mas sua gestora manifestava interesse

da Amazônia (Basa), Bancoob, Bansicredi e ABBC. A listagem buscou contemplar os oito bancos que compõem a Comissão de Responsabilidade Social da Febraban, outros bancos com reconhecida inserção no movimento, grandes bancos e bancos com perfis diferenciados, como é o caso do Bancoob e Banco da Amazônia27.

Na correspondência, que se encontra no Anexo A, além de apresentar a pesquisadora e ressaltar a relevância da pesquisa também para o Bacen, o que tem implicações para a pesquisa, que serão discutidas no item 3.3, as organizações foram convidadas a, num primeiro momento, enviar os seguintes materiais para a pesquisadora: balanços sociais, de todos os anos em que houver; normas e/ou procedimentos internos sobre gestão do tema; informativos internos sobre o tema ou divulgação na Internet/Intranet; clippings de jornais, revistas, e outros, sobre o tema em relação ao banco; e, outros documentos pertinentes. Foi ressaltado na correspondência que, num segundo momento, possivelmente no segundo semestre de 2004, a pesquisadora contactaria as organizações a fim de agendar entrevistas sobre o tema, para viabilizar a pesquisa.

Ainda, em relação à correspondência enviada, deve ser ressaltado que a ABBC a retransmitiu a todos seus associados, aumentando o volume das respostas, como foi o caso das respostas do Credit Suisse, Rural, ING, BGN, BBM e Triângulo.

Tendo conhecimento do tamanho e complexidade principalmente dos conglomerados a que se destinavam as correspondências, mesmo entre as que responderam, em alguns casos foram necessários contatos telefônicos para verificação do destino da correspondência, uma vez que, em algumas organizações esta ia parar em áreas “erradas”.

A qualidade e o tempo das respostas tiveram níveis variados. Bancos com reconhecida inserção no movimento, como o ABN, considerado um ator-chave na pesquisa, responderam de forma pouco satisfatória, uma vez que a resposta não fazia juz àquilo que já havíamos

27 A relação foi preparada com o auxílio do diretor do Bacen, que tem quase quarenta anos de experiência no

Campo, sugerindo a inclusão de organizações com diferentes perfis, como é o caso do Bancoob, Bansicred, Basa e BNB, e associações, como é o caso da ABBC, alargando e melhorando o escopo da pesquisa. Esta inclusão justifica-se, então, pelo aumento da diversidade de organizações contempladas nessa fase, possibilitando-nos relacionar o nível de inserção no movimento pela RSE ao perfil das organizações.

pesquisado sobre o banco28 – o que foi compensado depois na etapa das entrevistas. Outros, como o Itaú, depois de contactados e retransmitida a correspondência via fax, responderam a todos os quesitos solicitados, de forma abrangente. Alguns, como foi o caso do ING, contactado via ABBC, preparou um relatório minucioso sobre o tema, ainda que incipiente naquela organização, para resposta à pesquisa. O Banco do Brasil encaminhou uma correspondência específica sobre os itens mencionados, direcionando o acesso aos documentos para seu website. Outros bancos, na ausência de um balanço social ou algo similar na organização, encaminharam-nos os questionários respondidos para o balanço social da Febraban.

Ainda, concernente às correspondências, somente quatro organizações, neste primeiro momento, não responderam: HSBC, Citibank, Nossa Caixa e BankBoston. Contudo, estas não foram recontactadas nessa etapa, diferentemente de outros casos, alguns já citados.

3.2.4.2 Segunda etapa da coleta de dados

Na segunda etapa da coleta de dados para a pesquisa de campo, que ocorreu preponderantemente ao longo do segundo semestre de 2004, foram realizadas cerca de 48 entrevistas, em 22 organizações, num total de 60 pessoas entrevistadas – uma vez que algumas entrevistas se deram com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, conforme se verifica no Quadro 3. Este número inclui as entrevistas realizadas na fase do projeto, já mencionadas e também constantes do Quadro 3. As entrevistas foram gravadas, com autorização verbal das pessoas, resultando num total aproximado de 37 horas de gravações, o que dá uma média de 46 minutos por entrevista. Quase todas as entrevistas ocorreram na cidade de São Paulo29. As exceções foram o Banco do Brasil e a CEF, em Brasília, e o Bacen e o Ibase, no Rio de Janeiro.

28 Embora exista uma diretoria dedicada à RSE no ABN, a correspondência foi respondida pelo departamento

jurídico. Fatos similares aconteceram também em outros bancos. Entendemos que isto se deu pelo fato de haver áreas direcionadas nos bancos para responder/tratar com questões relativas ao Banco Central do Brasil, que foi quem expediu a correspondência.

29 A realização de entrevistas em cidades diferentes da residência da pesquisadora, no caso o Rio de Janeiro, gera

um trabalho adicional de conseguir viabilizá-las nos mesmos períodos, o que nem sempre é simples, uma vez que foram entrevistados altos executivos das organizações. Além disso, torna-se necessário concentrar muitas entrevistas em espaços relativamente curtos de tempo, o que, em nossa visão, não é o ideal, uma vez que não há possibilidade de se trabalhá-las imediatamente.

Quadro 3. Entrevistas realizadas na pesquisa de campo No

ORGANIZAÇÃO

(No PARTICIPANTES NA

ENTREVISTA) CARGO/DEPARTAMENTO ASSUNTO/

ÊNFASE

DATA

E1 (2)

Banco Central Diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro

Geral 01.12.2004 e

29.10.2004. E2 Febraban (3) Diretora Responsabilidade social

Superintendente técnico Assessora técnica RSE

Geral/

Papel da associação/ Balanço social

08.01.2004

E3 Bovespa Analista Bolsa de Valores

Sociais/ ISE 30.08.2004 E4 Santander

Febraban

Diretora Responsabilidade Social Geral 30.08.2004 E5 Bradesco Diretor Executivo Microcrédito 31.08.2004 E6 Bradesco (2) Diretor Departamental – Crédito

Superintendente Executivo - Empréstimos

Financiamentos Sócio-

ambientais (FSA) 31.08.2004 E7 Bradesco (5) Vice-Presidente Executivo

+ 4 diretores/gerentes via telefone Geral 31.08.2004 E8 Bradesco Diretor Executivo Correspondentes

bancários

31.08.2004 E9 Bradesco Presidente Fundação Fundação Bradesco 31.08.2004 E10 Bradesco Presidente Conselho de

Administração Geral 31.08.2004

E11 ABBC

Sofisa Presidente Diretor Geral 01.09.2004

E12 Safra (2) Presidente

Diretor Geral 01.09.2004

E13 Itaú Gerente Geral Itaú Social Fundação Itaú Social 02.09.2004 E14 Itaú Diretor de Produtos de

Investimentos e Clientes Institucionais

Fundo Itaú Excelência Social

02.09.2004

E15 Itaú BBA Analista Financiamentos sócio-

ambientais (FSA) 02.09.2004 E16 Itaú Vice-Presidente executivo – área

de apoio ao Desenvolvimento e

Marketing

Geral 02.09.2004

E17 Itaú Superintendente – Coord.de

Apoio ao Cliente Atendimento ao cliente 02.09.2004 E18 Itaú Superintendente Desenvolvimento

RH Gerente

Política de Recursos

Humanos 02.09.2004

E19 Itaú Superintendente Atividades Culturais

Itaú Cultural 02.09.2004

E20 Febraban Economista-Chefe Gera e FSA 03.09.2004

E21 Febraban Comunicação Social Geral 03.09.2004

E22 Unibanco Diretor – Unibanco Pessoas

Presidente/ Instituto Unibanco Geral 03.09.2004 E23 Unibanco (2) Superintendente – Controle de

Operações Estruturadas Analista – Estruturação de Projetos e Concessões

Financiamentos sócio-

ambientais (FSA) 03.09.2004

E24 Bradesco Diretora de Escola Fundação Bradesco 17.09.2004 E25 ABN Amro Real SRI Analyst Fundo Ethical 19.10.2004

E26 ABN Amro Real Superintendente executivo Desenvolvimento negócios

sócioambientais e geral

19.10.2004

E27 ABN Amro Real Superintendente Educação e

Desenvolvimento Sustentável Diversidade e geral E28 ABN Amro Real Superintendente Educação e

Desenvolvimento Sustentável

Microcrédito e geral 19.10.2004 E29 ABN Amro Real SRI Manager Financiamentos sócio-

ambientais 19.10.2004 E30 ABN Amro Real Superintendente Fornecedores 19.10.2004 E31 ABN Amro Real Diretora – EDS Educação e

Desenvolvimento Sustentável Geral 19.10.2004 E32 Citibank Gerente – Eventos Institucionais e

Assuntos Corporativos

Geral 20.10.2004

E33 Nossa Caixa Assessor – Assessoria de

Responsabilidade Social Geral 20.10.2004 E34 WestlLB (2) Sênior Vice President Head of

Corporate Marketing & Communication

Head of Human Resources

Geral 21.10.2004

E35 BankBoston (2) Superintendente Fundação BKB

Gerente Fundação BKB Geral 21.10.2004

E36 Credit Suisse First

Boston Director Project Support Geral 22.10.2004

E37 Ibase Pesquisador Balanço social 26.10.2004

E38 CEF Analista – célula de RSE no

Planejamento Estratégico Geral 09.11.2004

E39 CEF Gerente Nacional Administração da Rede

Lotérica e Correspondentes bancários

09.11.2004

E40 CEF Gerente Nacional de Prestação de Serviços em Desenvolvimento Urbano

Meio ambiente 09.11.2004

E41 CEF Gerente Nacional – Gerência Nacional Segmento Essencial e Microfinanças

Microfinanças 09.11.2004

E42 CEF (2) Analista de RH Voluntariado 09.11.2004

E43 Banco do Brasil Gerente Executivo – Diretoria de Relações com funcionários e Responsabilidade Socioambiental

Relações socioambientais

09.11.2004

E44 Banco do Brasil Diretora – Diretoria de Relações com funcionários e

Responsabilidade Socioambiental

Geral 09.11.2004

E45 Abrapp Superintendente geral Geral 02.12.2004

E46 Adeval Presidente Geral 02.12.2004

E47 JP Morgan Chase (2) Vice president Social Responsibility

Geral 02.12.2004

48 entrevistas/ 22 organizações/ 60 pessoas.

As entrevistas foram realizadas com representantes de parte dos bancos relacionados na primeira etapa, que haviam ou não respondido à correspondência – como é o caso da Nossa Caixa, que não havia respondido; e com outras organizações, até então não contactadas, do

Campo – Adeval, WestLb e JP Morgan –, e de fora dele – Bovespa, Abrapp e Ibase. A ordem

cronológica foi mantida no Quadro 3 para evidenciar o caminho percorrido. Novos contatos e entrevistas foram feitos também na Febraban e no Bacen. O Banco Sofisa foi incluído na pesquisa, uma vez que o presidente da ABBC é também diretor do Banco, fornecendo-nos, então, as respostas e material necessário.

Foram entrevistados gestores de diversos níveis – presidentes, vice-presidentes, diretores e superintendentes, bem como gerentes e técnicos/analistas de diferentes áreas, técnicas ou específicas de RSE, conforme especificado no Quadro 3. De acordo com o referencial teórico utilizado, todos são considerados reprodutores do discurso. Todavia, necessário se faz esta identificação, uma vez que alguns têm maior conhecimento/experiência para falar em nome do Campo como um todo. Ainda, no Quadro 3 está identificado o assunto que foi enfatizado na entrevista, não significando que outros temas não tenham sido abordados.

As entrevistas foram do tipo semi-estruturado, contendo, então, um roteiro básico – disponível no Apêndice A –, que nos permitiu flexibilidade na conversação. Apesar das perguntas/itens, permitíamos que os entrevistados se expressassem além das questões e temas. Para cada uma das entrevistas, entretanto, foi necessária uma preparação específica, com base na pesquisa documental realizada – material enviado pelas organizações ou documentos públicos –, a fim de adaptar o roteiro às especificidades de cada organização e de cada entrevista, uma vez que houve entrevistas de âmbito geral e outras focadas em um específico produto ou ação da organização.

A seleção das organizações para as entrevistas foi sendo construída conforme resultados da análise do material enviado, buscando contemplar organizações em diferentes níveis de inserção no movimento. Visamos cobrir, inicialmente, os dez maiores bancos, ao menos; depois, conforme as oportunidades – uma vez que as entrevistas concentraram-se na cidade de São Paulo –, fomos marcando entrevistas com bancos com características diversas no que se refere ao foco de atuação, como a inclusão de bancos primordialmente de investimento, por exemplo. Buscamos também compor o rol de entrevistas com representantes de organizações com todas as origens de capital – público, privado nacional e privado estrangeiro –, para verificação na análise de algum padrão em função dessa origem.

A acessibilidade aos sujeitos da pesquisa (entrevistados) teve graus variados nas diferentes organizações. Principalmente no Bradesco e Itaú, a agenda de entrevistas foi viabilizada pelas próprias organizações; no primeiro, pela Secretaria que trata das relações com o Bacen; no segundo, pela Superintendência Itaú Social. Na CEF, o grupo de trabalho voltado para a RSE preparou a agenda. No ABN, apesar de, ao final, termos conseguido realizar todas as entrevistas que julgávamos necessárias, a abertura inicial foi menor.

No Santander, apesar da abertura concedida, foi possível viabilizar somente uma entrevista, por questões da nossa agenda. No Banco do Brasil e também no Unibanco realizamos somente duas entrevistas, por dificuldades encontradas no agendamento. Todavia, julgamos que, nestes casos, as entrevistas realizadas foram suficientes para a análise.

Solicitávamos, sempre, uma entrevista com um alto executivo da organização, que poderia oferecer uma visão sobre a forma como a organização lida com a RSE, com um gestor da área de RSE, caso existisse, e com áreas ligadas aos produtos e ações socialmente responsáveis, identificadas por meio do material recebido na primeira etapa, além de consulta a documentos de domínio público, principalmente a Internet. Em alguns casos houve necessidade de enviar um resumo das perguntas para preparação/conhecimento dos respondentes. No Apêndice B consta o texto de e-mail encaminhado a um dos bancos, conforme seu pedido, solicitando formalmente as entrevistas e encaminhando as questões a serem tratadas.

Nessa segunda etapa, os quatro bancos que não haviam respondido à correspondência da primeira etapa foram recontactados. Destes, somente o HSBC não nos atendeu, nem enviou o material referente à primeira etapa, argumentando, via telefone e posteriormente via e-mail, que não seria possível participar da pesquisa, uma vez que o departamento de Responsabilidade Social estava passando por uma reestruturação.

Para compreensão da dinâmica e funcionamento do Campo como um todo, outras entrevistas também foram realizadas, mas de maneira mais informal, com analistas do Bacen, incluindo outras entrevistas com o diretor de Normas, além das duas contidas no Quadro 3.

Também como uma forma de coletar dados, participamos de eventos relacionados ao tema da pesquisa, merecendo destaque, pela relevância dos dados coletados:

Seminário “Bancos e Instituições Financeiras – Princípios de Responsabilidade Ambiental e Social”, realizado no Rio de Janeiro, em 15.03.2004. Entre os palestrantes estavam: Josefina Doumbia, do International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial; e representantes dos bancos ABN, Itaú, Unibanco e Febraban – posteriormente entrevistados, conforme relação já apresentada; e ainda, um representante de Pinheiro Neto Advogados, que tratou da tese de co-responsabilidade ambiental das instituições financeiras (SEMINARIO, 2004a).

I Seminário Nacional sobre Responsabilidade Social Corporativa, realizado no Rio de Janeiro, em 19.11.2004, onde tivemos a oportunidade de ouvir um representante da Bovespa sobre o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), um representante do Instituto Ethos e também um representante do Comitê Brasileiro para o Pacto Global (SEMINARIO, 2004b).

3.2.4.3 Terceira etapa da coleta de dados

Na terceira etapa da coleta de dados para a pesquisa de campo, que vai acontecendo paralelamente à segunda, também ao longo do segundo semestre de 2004, contatos telefônicos e por e-mail foram feitos com outras organizações, que ainda não haviam sido contactadas, como é o caso dos bancos Banrisul, Alfa, Pactual e Votorantim. O Alfa e Pactual responderam-nos somente por telefone, dada sua não inserção no movimento. O Votorantim e o Banrisul também enviaram o material solicitado via correios.

Ainda, alguns bancos foram recontactados, para melhor explicitação de alguns itens de suas respostas, uma vez que não haviam sido entrevistados, pois se localizam em Estados diferentes dos visitados. Com estas respostas, que julgamos satisfatórias e suficientes para a pesquisa, não houve necessidade de entrevistas. Foram eles: Banrisul, Rural, BNB e Basa.

3.2.4.4 Quarta etapa da coleta de dados

Na quarta etapa da coleta de dados para a pesquisa de campo, para atualização dos dados em 2005, contatos pontuais, via e-mail ou telefone, foram feitos com algumas das organizações já pesquisadas, em relação a algum item discutido nas entrevistas e que ainda estaria se desenrolando/desenvolvendo, como foi o caso dos bancos Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e

WestLb. Também nessa etapa revisitamos os websites das organizações para averiguar novidades ou transformações no tratamento dado à questão neste veículo.

Deve ser ressaltado que, em relação à coleta de dados, contatos tanto com a Febraban como com o Bacen foram efetivados para obtenção de fontes de contato em algumas organizações e como fonte de informações em relação ao movimento no Campo e sobre o próprio Campo das Organizações Bancárias.