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Identificando fatos relevantes relativos ao Campo das Organizações Bancárias nos

5 PAPEL DE VILÃO, NÃO! O CAMPO DAS ORGANIZAÇÕES BANCÁRIAS E A

5.2 Identificando fatos relevantes relativos ao Campo das Organizações Bancárias nos

Uma vez que o foco de análise da tese recai sobre os últimos dez anos, dado que é o período em que as organizações do Campo inserem-se no movimento de forma efetiva, buscamos

destacar fatos relevantes para compreensão da dinâmica do Campo neste período, verificando as possíveis relações com sua inserção no movimento pela RSE. A análise histórica, que consideramos necessária para o entendimento da configuração do Campo, encontra-se no Apêndice C.

Existem muitos fatos importantes que afetam ou afetaram o Campo nos últimos dez anos, uma vez que sua atividade vincula-se à economia nacional. O primeiro deles, e talvez o mais importante, é o Plano Real. Segundo Garrido (2002), em 1994, foi lançado pelo Governo Federal o Plano Real, visando a estabilidade por meio: da âncora monetária, pela limitação de expansão da base monetária; pela âncora fiscal, baseada no equilíbrio orçamentário da União; e a âncora cambial, pela fixação de uma paridade controlada, tendo com limite superior a relação um por um do real com o dólar. Com o tempo, o real ficou sobrevalorizado, mas no começo a âncora cambial ajudou a controlar a inflação ao baratear as importações de bens de consumo. A entrada no plano foi gradual, tendo havido antes a indexação de preços e salários à Unidade Real de Valor (URV).

Com o Plano Real e a estabilização da economia os bancos tiveram que rever suas estratégias de atuação, pois a receita de floating65 que existia antes desapareceu. Havia a necessidade de fontes de receita alternativas, como as tarifas, por exemplo. Segundo Fajardo (apud RICARDO, 2005), a receita dos bancos com tarifas, que há dez anos representava algo em torno de 9% do faturamento total dos bancos, passou a 17,3% no ano de 2004. Assim, em nossa visão, por um lado, os bancos começaram a cobrar mais tarifas e, por outro, aproveitaram o aumento da propensão a consumir da população, a qual estava ávida por comprar, principalmente bens duráveis e semi-duráveis, como eletrodomésticos por exemplo, para expandirem suas carteiras de crédito.

Contudo, a falta de tecnologia para esse tipo de transação e a expansão pouco cautelosa das carteiras de crédito, trouxe para os bancos um novo problema, a alta inadimplência. Em 1995,

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Segundo Minas (2005), os bancos ganham dinheiro de três formas, com floating, com tarifas e com spread. Em sua visão, durante décadas no Brasil eles não precisaram se preocupar com nada a não ser floating. Assim, a automação bancária ajudou a aumentar a eficiência da receita vinda de floating. Ainda, com o alto nível de inflação, a captura de transações e liquidação de transações em tempo real faziam com que o floating crescesse muito. Segundo o autor, quando a economia estabilizou, não foi mais possível gerar receita por floating, então, o banco foi atrás de duas outras fontes, a tarifa e o spread (MINAS, 2005).

alguns bancos quebraram por não suportarem as perdas, outros viram seus resultados diminuídos por causa das perdas e da necessidade da criação de provisões para absorvê-las. (GREGIO, 2005).

Diante do novo quadro de estabilidade de preços, então, de um universo com 265 bancos, com mais de 16 mil agências e 11 mil postos de atendimento adicionais, dezenas de bancos quebraram, gerando enormes custos financeiros e sociais (BACEN, 2005b). A partir de 1994, o número de bancos passa a diminuir em todos os anos. Em 1995, por meio da Medida Provisória nº 1.179 e a Resolução nº 2.208, ambas de 3.11.1995, criou-se o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), com a finalidade de ordenar a fusão e incorporação de bancos a partir de regras ditadas pelo Bacen. Segundo Garrido (2002), o Proer previa um conjunto de incentivos fiscais e uma linha de crédito especial para instituições financeiras com dificuldades de adaptação à nova realidade. Segundo Bacen (BACEN, 2005b), sua chegada, logo após a crise do Econômico, o 22º banco sob intervenção/liquidação desde o Plano Real, foi uma forma do governo antecipar-se a outros problemas e facilitar o processo de ajuste do SFN (BACEN, 2005b). A seguir, por meio de outra medida provisória, MP 1182, de 17.11.1995, é outorgado ao Bacen o poder de deixar no sistema somente as instituições que tiverem saúde, liquidez e solidez.

Segundo o Bacen (2005b), uma crise bancária pode ser comparada a um vendaval. Assim, credibilidade é o aspecto de maior relevância para a “indústria bancária”, pois uma corrida aos bancos pode ser resultante da perda de credibilidade de poucos, mas, certamente, em função do efeito dominó, pode provocar transtornos graves, inclusive nos setores produtivos da economia (BACEN, 2005b). Este é um argumento que, ao lado da busca de eficiência, evidencia como são importantes tanto o ambiente técnico como o institucional para o Campo das Organizações Bancárias.

Assim, segundo Garrido (2002), 1996 foi o grande ano de ajuste dos bancos. Ajudados pelo Proer, nomes tradicionais do mercado como Econômico, Nacional e Bamerindus sofrem intervenções do Bacen, e depois são absorvidos por outros bancos, nacionais e estrangeiros.

Segundo Quadros e Campelo Jr. (2002), passado o susto, a repercussão mais duradoura desse período turbulento talvez tenha sido a abertura do mercado aos bancos estrangeiros. Entre 1994 e 2001, a participação dos bancos com controle estrangeiro no total de bancos

comerciais e múltiplos saltou de 8,2% para 33,7% (QUADROS e CAMPELO JR., 2002)66. Para os autores, o impacto sobre o sistema foi grande, pois, ao entrarem comprando grandes instituições, os bancos estrangeiros acabaram estimulando um impulso de expansão entre os maiores bancos privados nacionais, que passaram a dar maior relevo à importância estratégica do reposicionamento de mercado. Assim, supomos que este fato seja também um dos motivadores para a inserção dos bancos no movimento pela RSE, iniciada justamente neste período.

Um segundo efeito do Plano Real, segundo Quadros e Campelo Jr. (2002), ocorreu sobre o nível de produtividade dos bancos, melhorando a eficiência em prejuízo do número de empregos, e ocasionando aumento das exigências de especialização e dedicação dos profissionais, como pode ser comprovado no Quadro 6, a seguir.

Quadro 6. Empregados no setor bancário, por categorias CATEGORIAS/

ANO Diretores Gerentes, chefes e supervisores Caixas, escrituários (1) Técnicos de nível universitário Outros funcionários (2) Total 1993 (3) 2.259 178.379 415.859 46.082 31.921 674.500 1994 2.937 167.436 400.604 47.608 24.333 642.918 1995 (3) 1.957 140.655 352.016 44.086 19.976 558.691 1996 2.045 124.108 322.016 34.182 14.758 497.109 1997 1.863 115.026 300.949 34.296 11.196 463.330 1998 1.873 107.959 272.403 42.307 11.305 435.847 1999 1.838 116.188 239.931 47.273 9.573 414.803 2000 1.754 113.703 229.390 46.572 9.435 400.854 2001 2.523 103.982 226.096 63.820 6.426 402.847 2002 (4) 3.794 89.800 207.022 84.258 3.593 388.467 2003 (5) (5) (5) (5) (5) 389.074

(1) e auxiliares, recepcionistas e secretárias e operadores. (2) inclui contínuos, vigias, pessoal de limpeza e manutenção.

(3) com base no balanço social do ano seguinte, na comparação dos dois anos, já que as categorias sofreram alterações. Os dados de 1993 aparecem posteriormente, em balanços de outros anos, divididos em categorias diferentes da original.

(4) no balanço social referente ao ano de 2002, as categorias se alteram, aparecendo “superintendentes”, que somamos a “Diretores”.

(5) dados não disponíveis.

Fonte: elaborado com base em Febraban (1994 a 2004b).

66 Segundo Bacen (18.05.2005), em virtude da aquisição de bancos nacionais privados e também públicos por

grupos estrangeiros, o percentual de controle estrangeiro sobre os ativos do grupo de bancos passou de 9,62%, em dez/1988, para 33,11%, em dez/2000.

Do Quadro 6 depreende-se uma mudança no perfil do bancário, ratificando o argumento acima. As categorias de diretores e de técnicos de nível universitário aumentaram numericamente, ao passo que as outras funções diminuíram abruptamente, com as demissões e terceirização de serviços não essenciais.

Segundo Troster (2005), a estabilização da moeda, o saneamento do sistema financeiro – de bancos com problemas de solvência –, a abertura aos bancos estrangeiros, a privatização de bancos estatais, o fluxo crescente de capitais internacionais, o impacto das crises externas e as exigências regulatórias são alguns dos fatores que influenciaram uma mudança sem paralelos na história bancária brasileira. Em números redondos, cerca de metade dos bancos existentes antes da estabilização ou mudaram de controle ou deixaram de existir (TROSTER, 2005).

Nesse sentido, Assaf Neto (2001) destaca uma característica presente na estrutura do SFN, que são os conglomerados financeiros. Os conglomerados foram criados em função da política de concentração bancária desenvolvida nas últimas décadas por meio, principalmente, de fusões e aquisições. Esses conglomerados, segundo o autor, por meio das diversas instituições que estão sob seu controle, costumam atuar nos diversos segmentos financeiros do mercado, limitando bastante a atuação de instituições independentes (ASSAF NETO, 2001). Em 31.12.2004, por exemplo, os vinte maiores bancos – conglomerados financeiros e/ou instituições independentes –, totalizavam cerca de 77% do Ativo Total e cerca de 68% do Patrimônio Líquido do SFN, o que evidencia a concentração67. A Figura 10 retrata a concentração bancária ocorrida de 1994 a 2003.

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Segundo Ricardo (2005), o setor bancário é tradicionalmente concentrado em todo o mundo, mas no caso brasileiro prevalece um ambiente pouco competitivo – o que acaba favorecendo o aumento excessivo dos

spreads bancários – diferença entre captação e empréstimo, segundo estudo sobre a concentração bancária

brasileira desenvolvido pelos economistas Fajardo e Fonseca, do Ibmec Business School do Rio, “Concentração bancária brasileira: uma análise microeconômica” (RICARDO, 2005). Segundo Ricardo (2005), o estudo comparou a crescente diferença entre a taxa Selic – usada nas captações de recursos feitas pelas instituições financeiras, e os juros cobrados no cheque especial. Em dezembro de 1998, por exemplo, os correntistas no vermelho no cheque especial pagavam juros anuais de 175,43%, 5,45 vezes mais que a taxa básica, que era de 32,21%. Em setembro de 2004, a variação foi de 8,65 vezes – a taxa básica estava em 16,25% e os juros do cheque especial, 140,62% (RICARDO, 2005).

Figura 10. Concentração bancária entre 1994 e 2003 Fonte: Bacen (2004).

Por outro lado, apesar da diminuição no número de bancos, observa-se um aumento no número de contas correntes e de contas de poupança, como se verifica no Quadro 7.

Os dados do Quadro 7 podem indicar maior acesso da população ao sistema financeiro, o que pode ser explicado pelas políticas nesse sentido, como a questão dos correspondentes bancários – o que será visto no capítulo 6 –, e também pelo investimento do Campo em tecnologia de informação, que teve papel essencial nas modificações nele ocorridas, além da estabilidade monetária. A propósito, o sistema bancário tem sido um forte investidor em tecnologia, conforme análise efetuada sobre os Balanços Sociais dos Bancos/Febraban no item 5.3.1, possibilitando esta readequação, principalmente com os novos meios de movimentação bancária, onde o cliente praticamente não precisa mais ir à agência bancária.

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Consolidação do SFN

125 150 175 200 225 250 I 1994 II 1995 1996 1997 1998 1999 2000 I II I II I II I II I II I II I II I II I II 2001 2002 2003 N º d e In st it u õ es F in an ce ir as

Quadro 7. Indicadores do setor bancário: número de bancos, de agências e postos, contas correntes e contas de poupança

Número de contas (em milhões) INDICADOR/ ANO Número de Bancos Agências e Postos de

atendimento Contas Correntes Contas de Poupança

1993 244 31000 44,0 47,0 1994 246 31922 37,4 47,0 1995 241 32319 40,0 53,0 1996 234 25713 40,0 67,0 1997 217 24671 42,4 52,1 1998 203 24213 45,0 40,0 1999 194 23423 49,9 44,8 2000 193 23848 55,8 45,8 2001 181 24159 63,2 51,2 2002 173 24157 (*) 13950 66,7 58,0 2003 161 23988 (*) 15874 71,5 62,4

(*) número de correspondentes bancários.

Fonte: Elaborado com base em Febraban (1994 a 2004b).

As próximas duas figuras evidenciam a mudança no perfil das instituições bancárias no Brasil, que sinalizam um enxugamento do capital público nos bancos, como já apontado, em contraposição ao aumento de percentual dos bancos estrangeiros e privados nacionais – como decorrência dos processos de privatização que ocorreram principalmente no período de 1997 a 2003 (TROSTER, 2005).

Figura 11. Patrimônio líquido do sistema bancário por origem de capital Fonte: Bacen (2004).

Figura 12. Ativo do sistema por origem do capital Fonte: Bacen (2004).

Outro fator determinante das transformações sofridas nos últimos anos no SFN, segundo Quadros e Campelo Jr. (2002), foi a adaptação da legislação bancária, a partir de 1994, às

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Patrimônio Líquido (% por Grupo)

%

Estrangeiros Privados Nacionais Bancos Públicos 10 14 18 22 26 30 34 38 42 46 50 54 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 38

Ativo (% por Grupo)

% 10 16 22 28 34 40 46 52 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

regras internacionais do Acordo de Basiléia I. Criado em 1988, o Acordo propôs uma série de exigências ao funcionamento das instituições financeiras, que buscavam dar credibilidade ao setor bancário e minimizar perdas dos clientes nos casos de falência (QUADROS e CAMPELO JR., 2002). Na visão dos autores, embora caminhem na direção correta, as medidas acabaram tornando ainda mais difícil a sobrevivência de bancos pequenos ou descapitalizados, constituindo-se em mais uma fonte de aumento da concentração no sistema.

Por outro lado, segundo Quadros e Campelo JR. (2002), outra característica da intermediação financeira no Brasil é que ela se distribui de forma desigual no espaço geográfico: cerca de metade do PIB do setor tem origem no estado de São Paulo; 12 a 14% no Distrito Federal; cerca de 10% no Rio de Janeiro. Há vinte anos, entretanto, o Rio de Janeiro respondia por 17,5% e São Paulo por 41,5% (QUADROS e CAMPELO JR., 2002). Evidencia-se, portanto, uma concentração também geográfica dos bancos. Não é por acaso que as entrevistas para a pesquisa, como visto no capítulo 3, concentraram-se na cidade de São Paulo.

Outro fato importante para a economia nacional e, portanto, para o Campo das Organizações Bancárias, ocorreu em 1999. Após período de relativa estabilidade monetária vivenciada entre 1994 e 1998, com as crises financeiras internacionais68, o real é desvalorizado frente ao dólar, seguindo-se um período turbulento, com duas trocas no comando do Bacen, segundo Ventura (1999). Assim, a ameaça da inflação reaparece69. Como resultado da desvalorização da taxa de câmbio, grandes bancos obtêm vultosos lucros, em prejuízo das reservas nacionais, desequilibrando as contas públicas. Além disso, o Bacen socorre dois bancos, o Marka e o FonteCindam, levantando questionamentos sociais sobre esta ação, culminando na Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI do Sistema Financeiro, instalada em 14 de abril de 199970. Foi

68 No fim de outubro de 1998, como reflexo da crise financeira da Ásia, o Brasil sofreu o primeiro ataque

especulativo contra o real. Para defender a moeda e conter a saída de dólares do país, o Bacen optou por uma política monetária apertada e no início de novembro elevou os juros a 45,84%. Este voltou a declinar, até os níveis anteriores, 19,23%. Porém, em agosto de 1998, a Rússia pede moratória de sua dívida externa, o que causa uma nova crise financeira internacional, que afetou o fluxo de capitais para os países emergentes. Novamente, o Bacen eleva os juros (34,29%). Três meses depois, o Brasil fecha um acordo com o FMI para receber uma ajudar internacional de US$42 bilhões (CAMPO e BAUTZER, 1999).

69 Em janeiro de 1999, o governo decide desvalorizar a moeda (os juros estavam a 29,5% e o dólar mantinha-se a

R$1,23). O Presidente do BACEN, Gustavo Franco, pede demissão do cargo por não concordar com a desvalorização. Depois de uma breve passagem de Francisco Lopes pela presidência do BC, quando o dólar chegou a atingir R$2,15, Armínio Fraga, ex-dirigente de um fundo de George Soros, em 04 de março, assume. Os juros chegam a 45% e o acordo com o FMI é revisto para receber uma nova parcela do pacote de ajuda. (CAMPO e BAUTZER, 1999).

70 Dentre alguns dos objetivos da CPI dos Bancos estavam a averiguação do lucro das instituições financeiras

com a desvalorização da moeda,com a suspeita de um possível vazamento de informações no Bacen, e também o envolvimento do ex-presidente do Bacen, Francisco Lopes, no caso do socorro prestado pela instituição ao dois

um período instável, principalmente sob o ponto de vista da credibilidade do SFN, que ficou prejudicada junto à opinião pública.

Ainda, em relação às tecnologias de informação, um fato importante para o Campo foi o lançamento, em 2002, do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), introduzindo a Transferência Eletrônica Disponível (TED). Com ela passou a haver compensação de valores em tempo real, substituindo cada vez mais o papel pelo documento digital, o que é uma inovação importante do ponto de vista do Campo das Organizações Bancárias, uma vez que catalisa sua transformação do campo na área tecnológica.

Um ponto muito criticado em relação ao SFN no Brasil refere-se à alta taxa de juros e os altos spreads cobrados pelos bancos. Existem diversas correntes e explicações econômicas para a alta taxa de juros que, contudo, fogem ao objetivo da tese. Deve-se apontar, entretanto, que a questão dos juros é tida pela sociedade como um entrave para o crescimento industrial, reforçando ou embasando o papel de vilão atribuído aos bancos71.

Este é o cenário em que se situa o Campo das Organizações Bancárias, que serve de pano de fundo para entendimento do discurso de justificação para sua inserção no movimento pela RSE, discutida a seguir.

5.3 Justificando a inserção do Campo das Organizações Bancárias