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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.2 COLETA DE INFORMAÇÕES

Utilizando da estatística, um conjunto de técnicas que permite de forma sistemática, organizar, descrever, analisar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos, realizados em qualquer área do conhecimento, essa etapa do projeto, por meio da estatística descritiva, que é a etapa inicial da análise utilizada

para descrever e resumir os dados, é feito a análise dos resultados a fim de entender mais sobre o público que está sendo estudado assim como visualizar se existe de fato um mercado para o produto que é proposto.

O projeto da coleira inteligente tem um público especifico a amostra para essa pesquisa foi selecionada por usuários: donos de cães; clínicas veterinárias (suporte em casos de saúde) e pets shops: distribuidores. De modo a não estender a pesquisa e não gerar um grande número de dados a serem analisados, foi estipulado certo número de participantes para a pesquisa: 5 Clínicas Veterinárias, 10 Pets Shops e 30 Pessoas que já adotaram ou perderam um cão.

A maioria das variáveis utilizadas foi qualitativa, pois a pesquisa trata sobre os costumes dos consumidores. São poucas as variáveis quantitativas presentes nessa pesquisa. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas pessoais com cada uma das clínicas e pet shops, e com os donos de animais a pesquisa foi feita através de uma plataforma de pesquisa on-line. Para todos os entrevistados foram brevemente apresentados os objetivos do projeto. Os questionários foram desenvolvidos separadamente para cada um dos três grupos citados acima, com questões diferentes para cada um deles. A análise foi feita individualmente para cada pergunta do questionário e sendo demonstrada através de um gráfico.

3.2.1 Pesquisa com Donos de Cães

Figura 50: Dados da Pesquisa co Donos de Cães Fonte: Autoria Própria (2015)

Abaixo seguem os resultados das visitas, com dados em gráficos. Foi levado em consideração o número total de acessos, assim como o histórico e o tempo médio gasto para responder o questionário. As respostas obtidas nesta fase de coletas de dados foram 100% acessos realizados por link direto, postados em redes sociais, em páginas de ONG’s de cães achados e perdidos (Gráfico 01, 02 e 03).

Gráfico 01: Total de Acessos Fonte: Autoria Própria (2015)

Gráfico 02: Histórico de Acessos Fonte: Autoria Própria (2015)

Gráfico 03: Tempo Médio de Realização Fonte: Autoria Própria (2015)

O link da pesquisa foi disponibilizado na rede social Facebook, em três páginas de ONG’s protetoras de cães, Cães Achados e Perdidos – Curitiba, Labradores Perdidos Curitiba, Apaixonados por Cães. Também foi disponibilizado na página pessoal da autora. Com a pesquisa disponibilizada dessa maneira, foi possível obter respostas de diversos lugares do Brasil. O maior público participante da pesquisa foi de origem da cidade de Curitiba, com o toral de 64% da participação, seguido da cidade de São José dos Pinhais, situado na região metropolitana da capital (Gráfico 04).

Gráfico 04: Cidades Participantes Fonte: Autoria Própria (2015)

Para entender o comportamento das pessoas em relação aos cães achados e perdidos, a segunda pergunta feita no questionário foi em qual bairro o entrevistado mora. Com as respostas foi possível identificar o perfil das pessoas, e como elas agem de maneiras diferentes de acordo com a cultura nas quais estão inseridas e onde residem. Esse comportamento não é um padrão, mas nota-se a influência que o ambiente onde vivem, exerce influência no comportamento. No total foram 18 bairros distribuídos na cidade de Curitiba e região metropolitana, um bairro na cidade de São Paulo, um na cidade do Rio de Janeiro e um bairro na Holanda.

Abaixo estão indicados os bairros participantes da pesquisa. Exceto os dos outros estados e países. Outro item a ser observado é que o problema de cães achados e perdidos está presente em todas as partes da cidade, e juntamente com ele existem pessoas interessadas em participar de uma ação ou sistema a fim de fazer com que isso mude (Figura 51).

Figura 51: Localização dos Bairros Participantes Fonte: Autoria Própria (2015)

Na continuidade da pesquisa, obteve-se o resultado referente à quantidade de cães que as pessoas têm. 46% dos entrevistados possuem apenas um cachorro em casa, um número significativo (Gráfico 05).

Gráfico 05: Quantidade de Cães Fonte: Autoria Própria (2015)

A respeito de adoção de cães foi questionado a quantidade de cães que o entrevistado já adotou. Ressalta-se que 33,3% das pessoas já adotaram mais que 2 cachorros. Nota-se que a cultura de adoção de cachorro já está inserida no contexto de vida das pessoas, e essa prática já não é mais tida como segunda opção (Gráfico 06).

Gráfico 06: Quantidade de Cães que já adotou Fonte: Autoria Própria (2015)

Um dado importante para saber sobre a prática de adoção de cães é como normalmente elas são feitas. A maioria dos cães adotados na pesquisa (40%) foi adotada da rua, seguido por cães que foram doados por outras pessoas (30%). Observa-se que as Adoções Responsáveis ainda não ocupam os primeiros lugares dos tipos de adoção (Gráfico 07).

Gráfico 07: Tipo de adoção Fonte: Autoria Própria (2015)

Posteriormente foi questionado sobre o motivo que as fizeram adotar um cachorro. 43,3% das pessoas adotaram apenas porque são simpatizantes da causa, e não precisaram de maiores motivos para adotá-los. Em seguida com 23,3%, vem pessoas que não quiseram gastar dinheiro para comprar um cachorro e pessoas com outros motivos do que os listados, como por exemplo, o fato de o cachorro simplesmente aparecer no portão e ali ficar (Gráfico 08).

Gráfico 08: Motivo da Adoção Fonte: Autoria Própria (2015)

Para entender melhor os motivos pelos quais muitos cachorros que se perderam acabam ficando na rua, foi questionado sobre quais as características que melhor representavam um cão perdido. Para 56,7% dos entrevistados, o fato de o cachorro estar com coleira indica que ele tem dono e está perdido, seguido de outros motivos levantados. Nessa fase da pesquisa já pode ser observado a percepção das pessoas referente aos cães perdidos, elas comentaram também sobre o comportamento do animal, dizendo que os cães de rua normalmente já estão acostumados a esta na rua, então são menos assustados e medrosos, porém os cães que se perderam recentemente são mais medrosos, não sabem direito andar na rua e se assustam facilmente. Outra coisa que para os entrevistados é um forte indício de que o cão está perdido é o fato de ele estar de coleira, porém estar com um aspecto de abandono, estar muito magro e sujo (Gráfico 09).

Gráfico 09: Característica Cão Perdido Fonte: Autoria Própria (2015)

Foi perguntado sobre qual a atitude das pessoas quando encontram um cão aparentemente perdido. E o resultado não foi satisfatório. 43,3% das pessoas não fazem nada ao ver um cão que esteja perdido. Porém 40% dos entrevistados leva o animal para casa. Para essa questão obtem-se dois extremos, pessoas que não fazem nada e pessoas que imediatamente levam os cães para casa. 10% se envolvem em postar e procurar os donos nas redes sociais, e 6,7% tentam levá-los a clínicas e pet shops para ao menos retirá-los da rua (Gráfico 10).

Gráfico 10: O que faz ao ver um cão perdido Fonte: Autoria Própria (2015)

Para entender o motivo de tantas pessoas não fazerem nada, a próxima pergunta foi elaborada e aplicada para levantar os motivos que inibem as pessoas de ajudar em situações como essa. As duas maiores parcelas, com 33,3% cada uma delas, as pessoas, não ajudam ou porque não têm certeza se o animal está realmente perdido ou se foi apenas dar seu passeio e também, não sabem se o animal é agressivo ou não. Motivos como a casa ser alugada, de outra pessoa ou não ter espaço suficiente também faz as pessoas desistirem do animal (Gráfico 11).

Quadro 11: O que impede de ajudar um cão perdido Fonte: Autoria Própria (2015)

Foi feito um levantamento de quantos dos entrevistados já perderam seus cães. A maioria deles, 56,7% não perdeu (Gráfico 12).

Gráfico 12: Cães Perdidos Fonte: Autoria Própria (2015)

Complementando a pergunta anterior, foi questionado se as pessoas que perderam os cães conseguiram encontrá-los, se sim como isso foi feito. Infelizmente apenas 33,3% das pessoas conseguiram encontrar seus animais. Para encontrar os seus animais as pessoas utilizaram de meios visuais como cartazes espalhados na região e por meio de redes sociais. Algumas pessoas os encontraram andando pelas ruas próximas às suas residências (Gráfico 13).

Gráfico 13: Cães Achados Fonte: Autoria Própria (2015)

Depois de entender sobre os hábitos, costumes e conhecer mais sobre esse público foi feito uma pergunta que está diretamente ligado ao projeto proposto, que é quais itens as pessoas acreditam ser de maior importância na coleira inteligente. 63,3% das pessoas afirmam que o GPS é o item imprescindível na coleira, pois com ele os donos têm a resposta que eles mais querem ter, que é saber onde se encontra o seu animal. 20% das pessoas já acreditam que ter um aplicativo na

caleira é muito importante, saber sobre a rotina e hábitos do seu animal entre outros seria algo muito interessante. 6,7% ressalta que melhor ainda seria ter todas as opções e ainda assegurar uma maneira que pessoas mal intencionadas não consigam retirar a coleira do animal. E 10% dos entrevistados acreditam que apenas as informações de nome do animal, nome e número de contato do dono seria suficiente para uma coleira, e que tais itens já resolvem o problema (Gráfico 14).

Gráfico 14: Itens importantes na coleira inteligente Fonte: Autoria Própria (2015)

A partir dessa parte do questionário, as perguntas foram feitas para saber se a coleira proposta teria mercado. Dando continuidade foi questionado sobre quantas pessoas adquirem novidades do mercado pet para os seus animais de estimação. Mais que a metade delas 53,3%, compra novidades do mercado pet (Gráfico 15).

Gráfico 15: Novidades Fonte: Autoria Própria (2015)

E dessas pessoas que se interessam pelas novidades ou pelo projeto proposto, quanto elas estariam dispostas a pagar por uma coleira inteligente. Foram dadas opções a partir de R$ 50,00 até mais que R$ 150,00. A opção mais escolhida foi de que a coleira custasse entre R$ 50,00 e R$ 100,00. Seguido por pessoas que estariam dispostas a pagar mais que R$150,00 (Gráfico 16).

Gráfico 16: Investimento Fonte: Autoria Própria (2015)

E para finalizar a pesquisa foi questionado se mediante a um sistema que garantisse que o animal que estivesse perdido, encontrasse seu dono em poucas horas, se as pessoas estariam dispostas a recolher o animal e tornar-se um salvador (pessoas que ajudariam o animal e o dono) do sistema. A adesão ao sistema foi de 96,7%, sendo que apenas uma das 30 pessoas entrevistadas não se engajaria no sistema (Gráfico 17).

Gráfico 17: Adesão ao Sistema Fonte: Autoria Própria (2015)

Ao finalizar a pesquisa feita com os usuários obtêm-se mais informações sobre o público-alvo do projeto. As informações são de muito valor, pois a partir delas podem-se fazer ajustes com a finalidade de melhorar o projeto.

3.2.2 Pesquisa com Pet Shops

A pesquisa com os Pet Shops foi feita a partir de um questionário a ser respondido durante uma entrevista. Ao total foram cinco Pets Shops participantes espalhados pela capital Curitiba e região metropolitana (Figura 52).

Figura 52: Localização Pet Shops Fonte: Autoria Própria (2015)

A pesquisa com esse público teve o objetivo de entender quais são os processos e sistemas que eles possuem para auxiliar cães achados e perdidos e também entender mais sobre as pessoas que frequentam esses estabelecimentos. O questionário foi formado por nove perguntas (Figura 53).

Figura 53: Perguntas Pesquisa Pet Shop Fonte: Autoria Própria (2015)

O pet shop Doggies.com Boutique Canina, localizado no bairro Batel possui como política de localização de cães o sistema de microchip, eles realizam tanto a aplicação quanto a leitura dos chips. O dono comenta que pelo espaço físico que o pet shop possui não teria de modo algum como recolher esses animais. Então, caso aconteça de encontrar algum animal nessa situação o pet shop nada faz. Quando foi perguntado sobre o interesse do pet shop em se engajar em um sistema como o proposto nesse projeto, a resposta foi talvez. Mais uma vez o dono explica que por se tratar de um pet shop de alto padrão, os clientes que o estabelecimento atende, a grande maioria possui cães de pequeno porte. Comenta que a ideia é muito boa, e seus clientes obviamente gostariam de possuir um dispositivo tecnológico em que pudessem saber informações importantes do seu animal quando estão longe. Mas a questão é que eles procuram por algo mais luxuoso, algo que chame a atenção, algo que aparente ser “chique”, diz o dono. Então, se o dispositivo possuísse um modelo luxuoso, obviamente seus clientes e consequentemente o pet shop iriam aderir ao sistema. A respeito da utilização de um sistema para agendamento de consultas, horário de banho e tosa, esse sistema não seria aceito pelos funcionários, pois já tentaram implantar algo parecido, um sistema computacional, porém observaram que ao invés de agilizar todo o processo, apenas atrasava, e que o bom e velho

caderno de agendamento era bem melhor, porque muitas vezes o mesmo cliente liga três ou quatro vezes para agendar ou remarcar um horário. Ao abordar sobre o crescimento do mercado pet, e perguntar sobre o valor que o público consumidor do pet shop pagaria para possuir o produto, o dono afirma que eles pagariam até mais que R$150,00 maior valor colocado como opção. E as informações mais importantes para constar na coleira seriam: o contato do dono, do pet shop ou da clínica que o animal frequenta e o histórico clínico.

O pet shop Petland, também localizado no bairro Batel, faz parte de uma rede mundial de franquias Petland. O pet shop foi recentemente aberto e a entrevista foi realizada com o sócio/gerente do estabelecimento. A política utilizada para cães achados e perdidos é o microchip. O gerente afirma que a ideia é implantar um mural onde também possam colocar os tradicionais cartazes de cães achados e perdidos, afinal não custa apelar para algo que, até hoje muitas vezes, funciona. Sobre a reação do pet shop ao encontrar um cão aparentemente perdido, o gerente afirma que primeiramente os funcionários tiram uma fotografia e espalham em redes sociais, se o animal for de raça e parecer ser da redondeza, eles recolhem e entregam para ONGs. Ao perguntar sobre a adesão do pet shop em um sistema para ajudar tais animais a resposta foi sim, porém o sistema de agendamento também foi rejeitado. Mais uma vez acredita-se que o caderno é mais ágil, prático e fácil. O gerente acredita que o público da Petland pagaria um valor acima de R$ 150,00 para obter uma coleira inteligente. Ao perguntar sobre a adesão do público que o pet shop atende ao sistema/produto, o gerente afirma que seria excelente e acredita que seria um grande sucesso. Ao pedir a lista sobre os itens mais importantes para a coleira inteligente a lista foi: informações do dono do cão, o GPS, câmera e o histórico clínico. A respeito da ideia de mostrar no aplicativo a nutrição do animal, o gerente comenta que seria mais interessante alguma coisa a qual o dono não precisasse alimentar constantemente, pois muitas pessoas no início constantemente atualizam as informações necessárias, porém com o tempo vão deixando de lado. Então seria interessante se houvesse apenas um cadastro do animal, com a raça peso e idade e de acordo com a atividade que ele realizasse o aplicativo fornecesse dicas de alimentação, lanches, etc. para o animal.

Afastado do centro de Curitiba, o pet shop Casa do Produtor, localizado na região do Guabirotuba, possui como sistema de cães achados e perdidos os cartazes. O pet shop não recolhe animais que estão nas ruas aparentemente

perdidos, mas ao entrar no estabelecimento pode-se fácil notar os comedouros com ração e água para esses cães. Mais uma vez a resposta foi positiva ao perguntar sobre a adesão ao sistema proposto e, quanto ao preço, a entrevistada afirma que as pessoas que realmente gostam de seus animais não se importam com o valor do produto, então se custasse mais que R$ 100,00 ainda assim seus clientes comprariam. Sobre o sistema de salvadores explicado para a entrevistada, ela acredita que seria interessante que qualquer estabelecimento simpatizante da causa também pudesse ser um salvador e não apenas as clínicas veterinárias, pet shops e pessoas físicas. Ela explica que o estabelecimento ao lado, por exemplo, uma farmácia muitas vezes se sensibiliza pelos animais ou mesmo um estabelecimento de produtos para animais, então acredita que qualquer lugar poderia aderir ao sistema. A lista de itens importantes selecionados do pet shop foi: localização do animal, informações do dono e o histórico clínico.

A Agropecuária Brandão, localizada na região metropolitana de Curitiba, no centro de São José dos Pinhais, possui como sistema de localização de cães achados e perdidos os cartazes. Ao encontrar um animal que aparentemente esteja perdido, espalha em mídias socais, porém não recolhe. Esse pet shop foi o único que não se engajaria em um sistema como o proposto, porém afirma que a teria interesse em vender a coleira e acredita que seus clientes pagariam mais que R$ 150,00 no produto. Para a entrevistada, dona do pet shop, o mais importante a conter na coleira são as informações do dono, para imediato contato e o GPS. Ela ainda comenta que apenas a coleira não basta, pois quando uma pessoa que encontra um animal perdido não quer devolvê-lo, ela simplesmente tira a coleira e troca por uma nova.

O último pet shop entrevistado foi o Vip Pet Shop, também localizado no centro de São José dos Pinhais. A entrevistada foi a médica veterinária e dona do estabelecimento. O Vip Pet Shop também divulga os animais achados e perdidos em cartazes, ainda procura saber se o animal perdido é de algum de seus clientes, porém, não recolhe os animais por falta de espaço. O pet shop afirma que com certeza se engajaria para ajudar os animais que se encontram nessa situação, porém não teria um sistema de agendamento de consultas. Para a veterinária, seus clientes não pagariam muito, seria algo em torno de R$ 50,00 e R$ 100,00, mas ela acredita que teria uma grande procura, pois a região de São José ainda possui um grande número de propriedades grandes, chácaras e fazendas e o produto auxiliaria

muito os donos de animais dessas regiões. A médica comenta que além de todo esse aparato tecnológico, deixar de um modo fácil as informações do animal, assim como as medalhas existentes hoje, não seria ruim, pelo contrário só iria acrescentar, pois não são todas as pessoas que estão aptas para entender a tecnologia. Para ela as informações mais importantes que devem constar na coleira são as informações do animal, do dono e a localização.

Ao analisar a pesquisa feita com os Pets Shops observa-se que (Gráfico 20):

Gráfico 20: Resultados Pesquisa Pet Shop Fonte: Autoria Própria (2015)

3.2.3 Pesquisa com Clínicas Veterinárias

A pesquisa com as clínicas veterinárias, outro público do projeto, foi feita por meio de entrevistas, dessa maneira foi possível explicar o projeto e discutir pontos a serem ajustados. O objetivo da pesquisa com os profissionais da área veterinária era entender quais são as dificuldades ao admitir um animal que não possui informação alguma, entender quais são as informações mais importantes para obter um tratamento mais eficaz e observar se os estabelecimentos possuem algum tipo de sistema para ajudar os cães achados e perdidos. Ao todo foram entrevistadas cinco clínicas veterinárias distribuídas no centro de Curitiba e região metropolitana. Foram feitas as seguintes perguntas (Figura 54):

Figura 54: Perguntas Pesquisa Veterinárias Fonte: Autoria Própria (2015)

As cinco clínicas entrevistadas foram, Hospital Batel, localizado no bairro Batel; CliniVet, localizado no bairro Guabirotuba; SOS Clínica Veterinária, no Uberaba; Cia Animal no centro de São José dos Pinhais; e Animalis (Figura 55).

Figura 55: Localização Clínicas Veterinárias Fonte: Autoria Própria (2015)

A veterinária do SOS Clínica Animal, Alethea, ressalta que infelizmente o número de cães não só perdidos, mas também roubados está aumentando muito. Abaixo seguem respostas obtidas nas entrevistas (Figuras 56-60).

Infelizmente no mundo existem pessoas boas e pessoas más. No ambiente profissional também e no mundo veterinário por mais difícil que seja acreditar também. Nenhum sistema de informação é 100% eficaz. Por exemplo, os microchips, existem médicos veterinários retiram esse chip. Então se o ladrão ou a pessoa de má índole encontrar o animal, mas não quiser devolver ela consegue fazer isso. (ALETHEA 2015)

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