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que precisa de predicativo do sujeito para completar a sua significação." (226).

Predicado - "é a função sintáctica desempenhada pelo verbo. O predicado identifica a acção ou aquilo que se enuncia acerca do sujeito. Há dois tipos de predicado (…) consoante a natureza do verbo e o constituinte que este selecciona. Predicado nominal - constituído por um verbo copulativo e o predicativo do sujeito. (...) predicado verbal - constituído por um verbo com significado próprio, transitivo ou intransitivo." (118-119).

Predicado: "é o constituinte da frase com a função de afirmar, negar ou questionar algo sobre o sujeito. O predicado pode ser constituído por um verbo principal e seus complementos (obrigatórios) e modificadores (facultativos); ou por um verbo copulativo e respectivo predicativo do sujeito." (165) / "O sujeito e o predicado são os elementos fundamentais/nucleares da frase." (166).

Grupo verbal (predicado): "é constituído por um verbo e por um grupo nominal, respondendo à pergunta: «O que se diz?»." (93).

Predicado: "função sintáctica desempenhada por elementos do grupo verbal. O grupo verbal tem como núcleo o verbo, que pode apresentar uma só forma ou ser um complexo verbal." (111).

Concordância sujeito-predicado Funções sintácticas internas ao grupo

verbal.

Elementos do predicado. COMPLEMENTOS DO

VERBO - "estão ligados ao significado do verbo e participam da definição da oração mínima, isto é, da oração reduzida aos elementos indispensáveis à coerência sintáctica e semântica." (141).

COMPLEMENTOS DO VERBO

COMPLEMENTOS DO VERBO -

"são constituintes obrigatórios fa frase - sem eles a frase ficaria agramatical, incompleta no seu sentido (…) são exigidos pela semântica do verbo." (166).

COMPLEMENTOS DO VERBO -

"predicado constituído por outros elementos para além do verbo." (112).

Funções sintácticas do sintagma nominal e verbal Complemento directo - "O SN dependente de verbos transitivos tem a função de complemento directo". (139)/ "é o complemento de um verbo transitivo directo (…) está associado ao verbo e indica, normalmente, o ser para o qual se dirige a acção verbal." (141).

Complemento directo - "É o ser (pessoa, animal ou coisa) sobre que recai directamente a acção do verbo. Pode ser expresso por uma palavra, uma expressão ou até uma oração (…) Pedem complemento directo os verbos transitivos directos." (230).

Complemento directo - "é o elemento que se encontra directamente ligado a um verbo transitivo directo. (…) identifica o ser ou objecto sobre o qual recai a acção expressa pelo verbo." (121). Representação do complemento directo

Complemento directo - "é o elemento da oração seleccionado por um verbo transitivo directo (…) designa o ser ou o objecto sobre o qual directamente incide a afirmação expressa pelo verbo. Pode ocorrer nas formas de pronome pessoal «o», «a», «nos», (…) «se»." (166).

Complemento directo: "Se o verbo for transitivo directo, o grupo nominal que o segue desempenha a função de complemento directo." (93).

Complemento directo - "função sintáctica que pode ser desempenhada por um grupo nominal ou por uma oração. (…) pode ser substituído pelo pronome pessoal o, a, os, as e a frase com a mesma função por um pronome demonstrativo (o ou isso). (…) é seleccionado pelo verbo (faz parte da construção do verbo) (...) faz parte do predicado." (113).

141

Funções sintácticas do sintagma verbal

Complemento indirecto - "Os verbos transitivos indirectos regem um complemento obrigatório que é introduzido por preposição." (142).

Complemento indirecto - "É a palavra ou expressão que designa o ser (pessoa ou coisa) sobre que recai ou incide indirectamente a acção expressa pelo verbo (…) é geralmente regido da preposição". (232).

Complemento indirecto – “é o elemento que se liga indirectamente a um verbo transitivo por meio da preposição.” (122).

Complemento indirecto - "indica o destinatário da situação expressa pelo verbo transitivo indirecto ou transitivo directo e indirecto. (…) pode ser expresso pelos pronomes pessoais me, te, lhe, nos, vos,lhes." (168).

Complemento indirecto Complemento indirecto - "inicia-se

frequentemente pela preposição a (já que é um grupo preposicional). (…) pode ser substituído pelo pronome pessoal lhe/lhes. (…) é seleccionado pelo verbo. (…) faz parte do predicado." (115).

Complemento preposicional - "é um

constituinte frásico obrigatório, introduzido por uma preposição (ou locução prepositiva) e seleccionado por um verbo cuja semântica e sintaxe o exigem." (168). Nota: Na gramática tradicional, (…) são designados como complementos circunstanciais...". (168).

Complemento oblíquo - "função

sintáctica desempenhada por um grupo preposicional, por um grupo adverbial ou pela coordenação dos dois. (…) não pode

ser substituído por lhe/lhes. Este complemento é seleccionado pelo verbo, constituindo com ele uma unidade. A sua

supressão pode originar agramaticalidades (...) ou alterações de

sentido. (...) faz parte do predicado." (118)

Complemento adverbial - "é

representado por um grupo adverbial (advérbio ou locução adverbial) - integra-se, obrigatoriamente, no predicado. Sem o complemento adverbial, a frase ficaria agramatical, pois que o verbo não expandiria o seu significado." (169). Nota: Na gramática tradicional, (...) é designado como complemento circunstancial.

Agente da passiva - "É

constituído por uma palavra ou expressão que designa o agente da acção sofrida pelo sujeito do predicado passivo". (234).

Agente da passiva - "é o complemento de um verbo na voz passiva. (…) É introduzido na oração pela preposição por ou, raramente, pela preposição de, e indica o agente da acção expressa pelo verbo." (122).

Complemento agente da passiva - "é o complemento de um verbo conjugado na voz passiva. Tal complemento é introduzido pelas preposições por (…) ou de." (170).

Complemento agente da passiva -

"função sintáctica desempenhada, numa frase passiva, por uma expressão iniciada geralmente pela preposição por, precedida de um verbo na passiva. (…) Na frase activa, (…) desempenha a função sintáctica de sujeito." (119).

142

Funções sintácticas do sintagma nominal predicativo do sujeito - "O SN dependente de verbos atributivos (ou copulativos) tem a função de nome predicativo do sujeito". (139).

Predicativo do sujeito - "é o

elemento que surge na oração junto de verbos copulativos - ser, estar, ficar, permanecer, parecer e outros de sentido equivalente. É este elemento que dá significado ao verbo e forma com ele o predicado." (120).

Predicativo do sujeito - "é o elemento (palavra ou expressão da frase) seleccionado por um verbo copulativo, elemento esse que atribui estados ou qualidades ao sujeito." (169).

Predicativo do sujeito: "Se o verbo for copulativo (…) o grupo nominal (ou o grupo adjectival) que o acompanha desempenham a função de predicativo do sujeito." (93); "As formas verbais «está» e «é» fazem a ligação entre a substância e os seus estados e características (...) Podem ser seguidas de um grupo nominal (...) ou de um grupo adjectival (...) desempenhando a função de predicativo do sujeito." (202).

Predicativo do sujeito - "função sintáctica associada a verbos copulativos como ser, estar, parecer, permanecer, ficar, continuar. O predicativo do sujeito integra-se no predicado." (120).

Funções sintácticas do sintagma nominal Predicativo do complemento directo - "O SN dependente de determinados verbos transitivos como achar, eleger, nomear, considerar e quando realiza a função de atributo do complemento directo, tem a função de nome predicativo do complemento directo." (139).

Predicativo do complemento directo - "É uma palavra ou expressão que qualifica ou determina o complemento directo e, ao mesmo tempo, completa a significação do verbo". (231).

Predicativo do complemento directo - "Existem alguns verbos transitivos directos que, para além do complemento directo, se constroem na oração com um outro elemento com ele relacionado e que lhe completa a ideia. (…) pode ser representado por um adjectivo ou por um nome. (...) Os verbos que se constroem com predicativo do complemento directo são os seguintes: achar, considerar,...". (121-122).

Predicativo do complemento directo - "função sintáctica do constituinte seleccionado por alguns verbos transitivos directos - atribui qualidades ou estados ao complemento directo." (170).

Predicativo do complemento directo -

"função sintáctica desempenhada por um grupo nominal (…) por um grupo adjectival (…) ou por um grupo preposicional (…) integra-se no predicado." (120).

Modificadores do grupo verbal

Funções sintácticas do sintagma verbal Complementos circunstanciais - "Os verbos locativos regem um complemento obrigatório, geralmente precedido de preposição." (142) /"São complementos circunstanciais do verbo todos os SP que são constituintes imediatos do SV

Complementos circunstanciais - "São os que designam as circunstâncias em que a acção do verbo se realiza ou se desenrola. Estes complementos, não sendo essencialmente indispensáveis à frase, acrescentam informações circunstanciais que enriquecem o discurso, tornando-o mais

realista." (235).

Complementos circunstanciais - "os elementos que designam qualquer circunstância decorrente da acção expressa pelo verbo e que lhe completam o sentido. (…) pode ainda estar dependente de um adjectivo, advérbio ou nome." (124). Representação dos complementos circunstanciais

Modificador - "é um constituinte frásico, mas não obrigatório - pode ocorrer ou não. (…) acrescentar alguma informação acessória relativa ao grupo sintáctico em que está integrado". (171).

Modificador - "função sintáctica

desempenhada por grupos de palavras com características internas diferentes que podem incidir sobre/modificar grupos verbais, grupos nominais, grupos adverbiais e frases." (120) / "não é seleccionado pelo verbo (não faz parte de uma construção exigida pelo verbo) e pode, por isso, ser eliminado (...) integra- se no predicado". (121).

143

com o qual mantém estreitas relações de solidariedade." (142).

Complemento da frase - "O SP, complemento da frase, é facultativo, é deslocável, pode suprimir-se, afecta a frase no seu conjunto e o seu número é quase ilimitado." (143).

Nome e exemplificação dos principais complementos circunstanciais: lugar / tempo / modo / causa / fim / meio / instrumento / companhia / dúvida.

Classificação dos complementos circunstanciais - lugar / companhia / fim / causa / modo / tempo / meio / matéria.

Modificador preposicional - "pode modificar o grupo verbal ou o grupo nominal - é um elemento facultativo da frase, uma vez que pode ser dispensado. (…) é sempre introduzido por uma preposição." (171).

Modificador do grupo verbal com a

forma de grupo preposicional - "função sintáctica que pode ser desempenhada por um grupo preposicional. (…) não é exigido pela construção do verbo, mas modifica o grupo verbal. Introduz informações que, se forem eliminadas, não tornam a frase agramatical." (121).

Modificador adverbial - "é um elemento facultativo da frase. (…) é desempenhada por um grupo adverbial (com um ou mais advérbios)." (172). Nota: Na gramática tradicional esta função sintáctica tem a designação de complemento circunstancial.

Modificador do grupo verbal com a

forma de grupo adverbial - "função sintáctica que pode ser desempenhada por um grupo adverbial. (…) não é seleccionado pelo verbo, mas modifica o grupo verbal. Introduz informações que, se forem eliminadas, não tornam a frase agramatical." (122).

Modificador frásico - "(que é uma

frase subordinada) tem a função de modificar um constituinte da frase em que ocorre." (172). Nota: Repare-se que a função sintáctica designada tradicionalmente como complemento circunstancial adquire, na actual terminologia linguística, as seguintes designações: Complemento preposicional; adverbial;

Modificador preposicional; adverbial ou frásico

Complementos circunstanciais ou modificadores de frase: "A frase mínima aparece, aqui, enriquecida por um terceiro grupo - o grupo preposicional (GP) (…) -, que tem as duas características (…):

desempenha a função de «complemento circunstancial» ou modificador de frase (...) e é cumulativo (podem aparecer vários, na mesma frase). Em vez de um grupo preposicional (GP) podemos encontrar grupos adverbiais (GAdv.), desempenhando idênticas funções." (93).

Modificador do grupo verbal com a forma de oração - "função sintáctica que pode ser desempenhada por uma oração: oração subordinada relativa sem antecedente ou orações subordinadas adverbiais temporais, causais e finais, finitas ou não finitas." (123).

Expansão do grupo verbal (predicado)

Complemento do nome -

vocativo - "palavra ou expressão, precedida ou não da interjeição ó, por meio da qual se interpela ou se chama alguém. (…) pode vir no princípio, no meio ou no fim da frase." (240).

Vocativo - "é a função sintáctica que identifica o interlocutor do enunciado. Funciona como aposição ao sujeito, expresso ou

subentendido, ou como elemento que afecta toda a frase. (…) Surge isolado na frase por sinais de pontuação". (124).

Vocativo - "é uma palavra ou expressão que numa frase interpela, chama ou invoca, directamente alguém ou algo personificado." (173).

Vocativo - "representa, sintacticamente,

a pessoa ou realidade a quem nos dirigimos. Distingue-se do sujeito porque está isolado por vírgulas e não é com ele que o verbo concorda. (…) pode surgir em diferentes locais da frase". (125).

144

Modificador de frase com a forma de

grupo adverbial - "pode ser

desempenhada por grupos adverbiais que incidem sobre a totalidade da frase. (…) não pode ser interrogado nem negado." (126).

Modificador de frase com a forma de

grupo preposicional - "desempenhada por grupos preposicionais que incidem sobre a totalidade da frase." (126).

Modificador de frase com a forma de

oração - "desempenhada por uma oração: normalmente são orações subordinadas adverbiais condicionais e concessivas. O modificador da frase com a forma de oração incide sobre toda a oração subordinante." (126).

Funções sintácticas internas a

expressões nominais

Funções sintácticas internas a grupos

nominais

Complementos do nome Complementos do nome

(obrigatórios)

S Complementos do nome

Modificador adjectival - "nalguns

casos pode ser restritivo ou apositivo, apresenta muitas vezes apenas uma qualidade/característica, enquanto comum." (174).

Complemento do nome com a forma

de grupo adjectival - "desempenhada por um grupo adjectival colocado à direita do nome e que com ele forma uma unidade com sentido próprio." (127).

Complemento determinativo -

"É uma expressão constituída por um substantivo ligado pela preposição de a outro substantivo, caracterizando-o mediante relações de posse, parentesco, tempo, matéria, ou indicando o objecto de uma acção ou sentimento". (239).

Complemento determinativo - "complementos que dependem do nome. (…) um nome ligado a outro nome pela preposição de. (…) estabelece uma certa relação com o nome de que depende, introduzindo uma ideia de posse, origem ou parentesco." (123).

Complemento preposicional do nome - "é um elemento obrigatório que complementa a referência do nome (…) tem como núcleo uma preposição seguida de um grupo nominal." (174).

Complemento do nome com a forma

de grupo preposicional (não oracional) - "pode ser desempenhada por um grupo preposicional que tem de estar obrigatoriamente expresso, em alguns casos; noutros pode ficar implícito. (…) surge à direita do nome. (…) é seleccionado pelo nome." (128).

145

Complemento frásico do nome - "é

um elemento obrigatório que complementa a referência do nome (…) é formado por uma preposição seguida de frase." (174).

Complemento do nome com a forma

de grupo preposicional oracional - "pode ser desempenhada por um grupo preposicional oracional: inicia-se por uma preposição, a que se segue uma frase finita ou não finita. (…) é seleccionado pelo nome." (128).

Modificadores do nome (não

obrigatórios)

Modificadores do nome

Atributo - "É o adjectivo que se

junta ao substantivo para caracterizar ou determinar o ser que o substantivo designa". (239).

Atributo - "é desempenhada por um adjectivo que se coloca na frase junto de um nome, qualquer que seja a sua função. É por isso um modificador do nome." (123).

Modificador restritivo do nome - "é o que restringe/limita a referência do nome que modifica." (174).

Modificador restritivo - "pode ser

exercida por um adjectivo, por um grupo preposicional ou por uma oração subordinada adjectiva relativa restritiva. (…) não é seleccionado pelo nome. Este modificador restringe a realidade referida pelo nome que modifica." (129).

Funções sintácticas do sintagma nominal Aposto - "Utiliza-se (…) quando se pretende clarificar ou introduzir informação nova acerca de um nome. O aposto vai, normalmente, separado por vírgulas." (140).

Aposto - "É um substantivo que se junta a outro substantivo para o caracterizar ou determinar". (238).

Aposto ou modificador nominal - "é formado por um nome, ou por uma expressão cujo núcleo é o nome, que se coloca na frase junto de outro nome, ou seu substituto. (…) surge na frase quase sempre entre vírgulas." (123).

Modificador apositivo do nome - "é o que não restringe/não limita a referência do nome que modifica. É, obrigatoriamente, separado por vírgula(s)". (174).

Modificador apositivo - "pode ser

exercida por um grupo nominal, por um grupo adjectival, um grupo preposicional ou por uma oração subordinada adjectiva relativa explicativa. (...) surge à direita do nome e isolado por vírgulas. (...) não é seleccionado pelo nome. Este modificador não restringe a realidade referida pelo nome que modifica." (127).

Operações de análise sintáctica: Substituição / Inserção / Deslocação

Esquema síntese (175). Esquema síntese (131).

Processos de concordância Processos sintácticos

Concordância

Transformação Activa/Passiva

Elipse

frase simples – constituída por uma só oração, de acordo com as Edições Asa -, da frase complexa, como sendo unanimemente aquela que detém duas ou mais orações. A gramática da Texto Editora acrescenta que é constituída por dois ou mais verbos em tempos finitos, o que se coaduna com o compêndio da Porto Editora, que reconhece vários grupos verbais, ou da Lisboa Editora, que aponta para a presença de mais do que um verbo principal ou copulativo; a Didáctica Editora reforça o conceito de estabelecer uma determinada relação de coordenação ou subordinação, o que é retomado pela Plátano Editora. Aliás, o DT veicula a definição de frase simples como aquela em que existe um único verbo principal ou copulativo. Por outro lado, na frase complexa existe mais do que um verbo principal ou copulativo. As frases complexas são frases que contêm mais do que uma oração.

Ora, as orações podem ligar-se por coordenação, mediante a presença de elementos morfológicos: conjunções ou locuções coordenativas (Texto Editora, Didáctica Editora, Plátano Editora, Lisboa Editora), ou mediante a noção de não hierarquização entre constituintes: "A coordenação põe em relação duas orações que se apresentam no mesmo nível e sem que uma esteja dependente da outra. (…) A coordenação une dois membros idênticos num conjunto.”, (Edições Asa); "As orações coordenadas estão ligadas por uma conjunção ou locução coordenativa e cada uma delas mantém uma certa autonomia.”, (Didáctica Editora); "Podem aparecer ligadas umas às outras, como se de arcos românicos se tratasse, ou como elos de uma cadeia, ou como crianças jogando, de mãos dadas, o jogo de roda", (Porto Editora). O DT inclui a seguinte definição de coordenação: “Processo sintáctico que consiste na junção de duas ou mais unidades linguísticas com a mesma categoria e/ou com a mesma função sintáctica.”, que converge com os conceitos explanados nos compêndios das Edições Asa, Didáctica Editora e Porto Editora. Neste último caso, é interessante notar a linguagem exemplificativa usada para explicar a noção de igualdade entre constituintes, o que será facilmente perceptível para os alunos. Contudo, o DT acrescenta, na definição de oração coordenada, uma marca distintiva que não se encontra nestes compêndios: “Oração contida numa frase complexa, que não mantém uma relação de subordinação sintáctica com a(s) frase(s) ou oração(ões) com que se combina, distinguindo-se, tipicamente, das orações subordinadas por não poder ser anteposta.”.

À excepção das Edições Asa, os manuais distinguem entre coordenação sindética e assindética, baseando-se na presença ou não de conjunções ou locuções

147 coordenativas, o que se coaduna com o DT. De seguida, as gramáticas reconhecem cinco tipos de orações coordenadas: copulativas / adversativas / disjuntivas / conclusivas / explicativas, o que também está patente no DT.

Assim sendo, a oração coordenada copulativa transmite conceitos de adição, sucessão, adjunção, compatibilidade, em conformidade com o DT: “um valor básico de adição de informação à oração com que se combina”, destacando-se, uma vez mais, a linguagem simples presente no compêndio da Porto Editora e o recurso a dimensões referenciais conhecidas pelos alunos: “somando o sentido de uma ao sentido da outra, numa espécie de «sandwich» de conceitos (…) O significado de uma frase é adicionado ao de outra.”.

A oração coordenada adversativa veicula a ideia de oposição, contraste, incompatibilidade, como no DT: “transmite uma ideia de contraste face a um pressuposto expresso ou implícito na frase ou oração com que se combina.”. A linguagem da gramática da Porto Editora merece novamente um destaque: “opondo o sentido de uma ao sentido da outra, como adversários num «campeonato de boxe». (…) O significado das duas frases opõe-se.”.

A oração coordenada disjuntiva (ou alternativa como menciona o manual gramatical da Porto Editora) sugere oposição ou exclusão, na linha da definição do DT – “exprime um valor de alternativa face ao que é expresso pela oração com que se combina.”. Neste caso, o conceito explanado na gramática da Porto Editora resulta confuso para alunos do 3º Ciclo que dificilmente terão a bagagem cultural para compreender esta aproximação conceptual: “alternando o sentido de uma com o da outra, numa espécie de alternância democrática (…) O significado de uma frase é posto em alternativa com o de outra.”.

A oração coordenada conclusiva participa uma conclusão ou dedução lógica, o que segue a definição do DT – “transmite uma ideia de conclusão decorrente de uma premissa expressa ou implícita na frase ou oração com que se combina.”.

A oração coordenada explicativa apenas surge nas gramáticas da Texto Editora, da Porto Editora e da Lisboa Editora, ainda que esteja inclusa no DT: “apresenta uma justificação ou explicação para que se torne legítimo o acto de fala expresso pela frase ou oração com que se combina.”. Ora, as definições coadunam-se com esta na medida em que a segunda oração explica o conteúdo / o facto apresentado na primeira. Não obstante, no compêndio da Porto Editora, o autor não apresenta esta oração coordenada

148 como um facto tacitamente aceite: “Alguns autores acrescentam, ainda, as orações (…) O significado da segunda frase explica a primeira.”. É interessante notar que, na

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