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O sistema das incapacidades no ordenamento jurídico brasileiro sofreu profundas alterações impostas após a promulgação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que excluiu a hipótese de incapacidade absoluta em razão do estado biopsicológico e passou a levar em consideração o status volitivo para fins de capacidade relativa, rompendo, assim, com o cunho patrimonialista e trazendo uma concepção humanista no que se refere aos atos civis relacionados às questões existenciais na vida desses indivíduos.

Consequentemente, houve uma reconstrução desse sistema promovendo a inclusão social e privilegiando a autonomia de vontade da pessoa com deficiência, valorizando, dessa forma, a premissa da Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, ou seja, a dignidade da pessoa humana, da qual o Brasil é signatário desde seu surgimento em 2007, e que determina a todo Estado Parte se comprometer a seguir, realizando as mudanças necessárias para sua efetivação.

Sem dúvida a teoria das incapacidades reclamava aprimoramento legislativo, o que parecia desnecessário depois que o texto constitucional de 1988 trouxe com ele condições de igualdade, a proteção das diferenças e a inclusão, sem discriminação, distanciando-se da ideia ultrapassada de proteção patrimonial sem respeito às questões existenciais da pessoa com deficiência que tinham decretada a morte civil em incontáveis ações de interdição.

O instituto da curatela foi totalmente revisto pelo Estatuto, pois, ao ser abolida a incapacidade absoluta do rol dos incapazes, esta passou a ocupar lugar de última instância, com sentido de excepcionalidade e não de regra, e sendo necessário a utilização de critérios minuciosos para sua concessão que deverá ser de caráter essencialmente auxiliar e não de representação, permitindo, assim, a escolha pela curatela ou pela tomada de decisão apoiada, preservando sua liberdade, inclusive no que diz respeito aos direitos personalíssimos.

A imposição ética da Lei nº 13.146/2015 trouxe para o campo da incapacidade relativa todos aqueles sem aptidão mínima para se autogovernar, causando, antes mesmo da sua promulgação, divergência doutrinária que se perdura até hoje entre os civilistas brasileiros. Por um lado, uma das vertentes declara que, na forma disciplinada desta Lei, não se pode mais falar em interdição, ficando emancipados até mesmo os que estavam interditados antes de seu sancionamento. Por outro lado, a outra corrente entende que há clara necessidade de ajuizamento de ação para a suspensão da interdição.

Quanto à posição da jurisprudência, os tribunais brasileiros ainda continuam decidindo no escopo da legislação patrimonialista, revelando-se muito tímidas as decisões

vinculadas à premissa da Convenção, sobretudo em relação à incapacidade civil, demonstrando, dessa maneira, que a pessoa com deficiência ainda continua à margem do direito de decidir as questões existenciais, perdurando a prioridade em salvaguardar o seu patrimônio.

É inquestionável a necessidade de admitir que houve avanços após a internalização da CDPD no direito pátrio, principalmente no que concerne à efetivação dos direitos humanos, entretanto, é ponto delicado deferir capacidade absoluta à pessoa com deficiência, sem que seja avaliado em pormenores o seu discernimento, ensejando violação ao próprio conteúdo da referida norma.

Contudo, não se pretende com a conclusão acima opinar em desfavor da dignidade da pessoa humana, até porque isso seria um grande retrocesso, mas elucidar a importância das mudanças propostas pelo Estatuto, levando-se em consideração que não se pode priorizar a igualdade entre todos em detrimento da vulnerabilidade social que algumas pessoas com deficiência possam apresentar, necessitando de amparo jurisdicional para protegê-las.

A alusão reiterada aos abalos sistêmicos provocados pelas lacunas do Estatuto gera insegurança jurídica para as pessoas sob sua proteção, pois, em contrario sensu, provocam a instabilidade das decisões referentes à sua própria existência. Portanto, mostra-se imprescindível que sejam reavaliadas e adaptadas à máxima que se propõem.

O que se deseja é, sobretudo, que a sociedade repense seu papel frente ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, despindo-se da arraigada mentalidade preconceituosa e patrimonialista, na qual a incapacidade gera poderes a terceiros para decisões existenciais na vida da pessoa com deficiência, promovendo a inclusão social desses indivíduos, assistindo-os quando necessário, para que possam decidir sobre seus desejos existenciais, minimizando a desigualdade e permitindo que, como todo e qualquer ser humano, possam buscar sua felicidade e que, quando se fizer necessário, recebam assistência para tal.

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