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Como apenas um vir bonvs consegue avaliar com qualidade as variáveis envolvidas no processo comunicativo de modo a executar com propriedade a integração das dimensões do discurso, tornar-se dicendi peritvs dependerá de progresso pessoal, baseado em conhecimento e valores sólidos.

A Retórica não pode pretender, a menos que aceite uma tarefa digna de Sísifo, pelo caráter fluido dos gêneros textuais, prescrever como agir em cada situação concreta. Assim, a pedagogia retórica não normatiza a expressão oral, mas reflete sobre os princípios que regulam a percepção, o pensamento, a comunicação, a exposição.

A Retórica recomenda o falar bem, o que não significa seguir modelos de textos. O sujeito, sensível aos avanços sociais que tornam os gêneros maleáveis, em especial no que tange à forma, determinará como explorar com maior proveito as possibilidades concretas de produção textual, a partir da análise que faz do público, das circunstâncias e seus objetivos.

10 Em defesa da pedagogia retórica

Desde a antiguidade até os dias de hoje, a Retórica sempre esteve intimamente associada com a escolaridade. Como uma disciplina dos currículos clássicos gregos e romanos, do trivium medieval, e do Renascimento humanista, ocupou um lugar central. Algumas de suas premissas básicas e métodos, em especial dos períodos clássico e renascentista, quando a educação era mais fortemente baseada em preceitos retóricos, têm persistido.

A pedagogia retórica nem sempre tem sido consistente, dado seu largo campo de aplicação e os embates entre ideologias com diferentes visões do papel da linguagem para a humanidade. No entanto, alguns pressupostos podem ser destacados como os que atravessaram os séculos de modo mais consistente, sem alterações essenciais.

Um pressuposto primário dentro de pedagogia retórica tem sido a ideia de que a habilidade de falar e escrever não decorre apenas de talento inato, natura, mas de instrução, a qual deve integrar teoria, ars, e prática, exercitatio, de modo a burilar a capacidade natural e levar à excelência na produção e interpretação textual.

Outro importante pressuposto consiste em que a teoria, ars, deve ser construída a partir da cuidadosa observação e análise de situações de fala bem-sucedidas. Na verdade, os bons manuais de Retórica não começaram com prescrições abstratas sobre como falar ou escrever intuídas por gênios, mas das descrições das melhores práticas, observadas em diferentes contextos. Como os hábitos dos oradores e escritores de sucesso foram observados ao longo do tempo, suas estratégias foram nomeadas e inseridas em um sistema teórico, tornando-se assim a “arte” (ou

tekhne) da Retórica. Com a variação das necessidades sociais, algumas técnicas perdem eficácia e

outras preservam sua validade por mais tempo. De modo geral, podemos observar que prescrições têm validade menor e princípios, maior.

Devido à importância dada a bons modelos para a prática da imitatio, a pedagogia retórica sempre enfatizou a observação e análise dos melhores textos, o que a fez aproximar-se da literatura. Estuda-se a literatura tanto por seu conteúdo quanto por sua forma exemplar e suas técnicas retóricas. Por essa razão, manuais retóricos ajudam na análise de modelos literários. Discursos e obras dos melhores autores servem de modo excepcional para a instrução retórica. O gosto quanto ao que vem a ser “melhor”, entretanto, varia de época para época. Hoje, apesar da multiplicidade de gêneros textuais não literários, preceitos retóricos continuam válidos.

Um último pressuposto deve ser destacado, graças à sua repercussão no sistema educacional. A pedagogia retórica estabelece uma relação muito estreita entre leitura e escrita, observar e compor, interpretar e elaborar textos. Peter Ramus dividia a pedagogia retórica em duas atividades fundamentais: análise e gênese. A observação de quem fala ou escreve bem (“análise”) precederia e melhoraria o próprio falar ou escrever (“gênese”). Em verdade, acrescentamos que o inverso também é verdadeiro, havendo maior reciprocidade entre tais atividades do que supôs o grande retórico. Os alunos devem ser ensinados a ouvir e ler não apenas para localizar ideias e argumentos, mas para encontrar estratégias úteis e técnicas. Identificadas em textos alheios, podem ser adaptadas e adotadas em textos próprios.

11 Últimas palavras, respostas atemporais

Voltamos às questões do início deste trabalho, as mais elementares propostas pela Retórica. Em nosso percurso, repetimos algumas respostas já dadas ao longo dos tempos, mas que ainda nos inspiram a resgatar o imenso valor da contínua busca humana por fazer da linguagem, em especial a fala, poderoso instrumento para criar um mundo melhor. Usamos, para

corroborar as conclusões a que chegamos, trechos das respostas de nossos alunos às avaliações finais do curso, apontando em negrito alguns dos conceitos fundamentais da Retórica destacados durante o curso e que indicam o bom proveito dos estudantes.

Para que, afinal, despender tanto esforço no preparo de alguém?

Vale a pena despender esforço na preparação do orador. Agora, não mais entendido apenas como o que atua em assembleias, visto haver novos e diferentes gêneros, inclusive de produção coletiva, mas como aquele ser capaz de articular suas competências para construir discursos que moldem um mundo desejado.

Aprendi que um homem de bem poderá proferir excelentes discursos.

(Informante 1)

Hoje, consigo aplicar de maneira consciente os aspectos formais, como postura, posição do pé, gestos pensados. Além do caminhar para produzir sentidos. Sobretudo,

pensar como produzir sentidos. (Informante 4)

Recomendo de olhos fechados, porque aprender a falar em público não é somente um aprendizado a mais. Integra o desenvolvimento humano como um todo. Deveria ser

matéria obrigatória nas escolas, para a demanda do mundo atual. (Informante 8)

Sim. Porque expressar-se diante de um público é exercer cidadania, e expressar- se bem, com clareza, objetividade, segurança requer um aprendizado de oratória. (Informante 10)

Claro que sim. Acredito nas várias possibilidades de realidades que podem ser

alcançadas através da oratória. (Informante 41)

Que qualidades deveria possuir o candidato a orador para compensar o investimento de tempo, recursos e sabedoria?

Não existe um único modelo de “orador perfeito”, sendo pois as qualidades a serem desenvolvidas muito variadas. Apesar disso, princípios podem ser propostos, em hierarquia, segundo o nível em que atuam para o desenvolvimento retórico.

Sim. Para pessoa quebrar paradigmas e ter mais segurança em si mesmo. (Informante 9)

Muito bom aprender a valorizar o que temos de melhor e saber que não há um orador perfeito. O melhor é aquele que incorporou em seu inconsciente: “sou um grande orador e as pessoas se encantam com minhas palavras”. (Informante 13)

Qual metodologia se mostraria mais adequada?

Há vários métodos para o aperfeiçoamento da capacidade de produzir e proferir textos. Inclinam-se entre duas ordens de motivação: a busca de princípios e a determinação de preceitos. Cada categoria metodológica atende a grupos (tipos de aprendizes) com necessidades distintas, sendo, pois, úteis.

Muitos truques realmente eficientes para o domínio da tensão e da Retórica. (Informante 5)

Achei extremamente válido o esclarecimento sobre as fases da competência e a constatação de que somente o estudo e a prática me tornarão a cada dia um melhor

orador. Sempre me preocupei mais com o conteúdo da mensagem do que com a forma

da apresentação. Porém, agora aprendi [que o estudo da forma] faz com que o conteúdo seja aprendido melhor. Nunca usei um exórdio com a intenção de aguçar a curiosidade pelo menos não intencionalmente. Foi do que mais gostei. (Informante 11)

Com certeza recomendaria o curso porque para mim ele foi um divisor de águas, por ter me possibilitado conhecer técnicas “simples” que fazem toda a diferença para uma ótima apresentação. Desde a elaboração do discurso, passando pelo ambiente até a apresentação. (Informante 14)

Em geral, o conteúdo me agradou na medida em que tratava os elementos abordados de maneira prática, visando ao uso real e imediato, e teórica, visando à

compreensão profunda de cada elemento. (Informante 22)

Sim, é curso de rápido aprendizado, dinâmico e que trata as diferentes situações de um discurso. (Informante 34)

Quem deveria se ocupar de tão importante incumbência?

Pela complexidade da sociedade contemporânea, é quase impensável a existência de um retor que, sozinho, se ocupe da formação de um orador. A tarefa se encontra distribuída por várias instâncias e agentes sociais: escola, meios de comunicação, empresas, instituições culturais (textos e vozes), entre outras. De todo modo, o auxílio de um mentor (capaz de dialogar com o nível de aprendiz que se lhe coloca à frente) que eduque, acompanhe, direcione, verifique, proponha, inspire será de extrema valia.

Sim. Não tinha ideia da quantidade de minúcias que existem ao falar, e o curso proporciona o conhecimento e o aprendizado dessas minúcias. O curso foi de muita valia. (Informante 12)

Após formado, a que atividades deveria se dedicar?

A rigor, não há um momento em que se possa considerar o orador formado. Trata-se de um processo de desenvolvimento ininterrupto de atitudes, habilidades e conhecimentos, a partir de uma compreensão ampla do poder da linguagem em nossa sociedade.

Recomendaria, acho muito enriquecedor aprender a ver a arte do discurso de forma técnica. Com a base do curso, observar pessoas se comunicando e observar-se a si mesmo pode ser um aprendizado diário. (Informante 43)

A formação do orador, processo contínuo e infindável, já que consideramos o ser humano um eterno vir a ser, pode ser compreendida tomando-se por referência a sensibilidade de João Cabral de Melo Neto. Valemo-nos do poeta para concluir nossa dissertação, ela própria, enfim acabada, como um produto textual definido e, no início, como a marca de novas possibilidades em nossa vida.

O ovo de galinha

João Cabral de Melo Neto12

I

Ao olho mostra a integridade de uma coisa num bloco, um ovo.

Numa só matéria, unitária, maciçamente ovo, num todo. Sem possuir um dentro e um fora,

tal como as pedras, sem miolo: é só miolo: o dentro e o fora

integralmente no contorno. No entanto, se ao olho se mostra unânime em si mesmo, um ovo, a mão que o sopesa descobre

que nele há algo suspeitoso: que seu peso não é o das pedras,

inanimado, frio, goro;

que o seu é um peso morno, túmido, um peso que é vivo e não morto.

II

O ovo revela o acabamento a toda mão que o acaricia,

daquelas coisas torneadas num trabalho de toda a vida. E que se encontra também noutras

que entretanto mão não fabrica: nos corais, nos seixos rolados

e em tantas coisas esculpidas cujas formas simples são obra

de mil inacabáveis lixas usadas por mãos escultoras escondidas na água, na brisa. No entretanto, o ovo, e apesar

de pura forma concluída, não se situa no final: está no ponto de partida.

[...]

12 Neto (1994, p. 302; grifos nossos).

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