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Preliminarmente cabe relembrar que o objetivo do presente trabalho é demonstrar a atuação da Justiça do Trabalho na aplicação do Dano Existencial como instituto jurídico hábil a reparar lesão aos Direitos Sociais do trabalhador, em especial ao direito ao Lazer – caracterizado pelos períodos de descanso – e, concomitantemente, coibir a reincidência do ato pelo empregador.

Foi no segundo capítulo deste trabalho que buscou-se demonstrar a valorização humana, frente a trajetória constitucional brasileira, com a acensão dos princípios, direitos e garantias fundamentais expressos na Carta Mágna de 1988, em especial os Direitos Sociais.

Verificou-se, assim, que a Constituição de 1988, haja vista o regime autoritário pretérito que vigia no País, elevou o homem e sua existência digna como o centro do universo jurídico-constitucional, conferindo-lhe, com destaque, Direitos Fundamentais que, quando concedidos em sua plenitude, exterioriza-se pela concretização da Dignidade da Pessoa Humana - fundamento da República Federativa do Brasil.

Dentre os Direitos Fundamentais, foi foco deste trabalho os Direitos Sociais, os quais pressupõem a atuação positiva do Estado na sua prestação. Neste ínterim, frisa-se que conquanto a essência de alguns direitos sociais, como é o caso do Direito ao Lazer, surge a necessidade de partilhar a responsabilidade da concretização com a sociedade, que efetivamente o aplica – fazendo surgir o princípio da solidariedade ou eficácia horizontal –, posto que todos são titulares do mesmo direito e, portanto, igualmente responsáveis a garanti-los entre si.

Muito embora a solidariedade que deve existir na prestação de alguns direitos sociais, não pode o Estado, sob este pretexto, omitir-se quando da sua violação, sob pena de torná-los direitos meramente declaratórios. É sobre este aspecto que se faz mister a atuação do Poder Judiciário na efetivação da norma constitucional.

No terceiro capítulo houve o aprofundamento do estudo no âmbito laboral, com a delimitação do Direito Social do Lazer e, por conseguinte, a demonstração do

instituto jurídico pertinente a garantir-lhe a eficácia – as formas de limite de jornada de trabalho.

Nesse contexto, ante a conceituação do Lazer e a delimitação do seu propósito de existência no texto constitucional, coube anotar, ao final do capítulo, a correlação entre o excesso de jornada costumeiro como ofensa ao direito ao lazer e, portanto, apto ao cerceamento do convívio social, não sendo suficiente apenas o pagamento das horas extras trabalhadas, já que o direito ao lazer (bem jurídico lesado) refere-se justamente o contrário.

Por fim, é no quarto e último capítulo que retoma-se a questão da valoração do ser humano com o surgimento do Dano Existencial, como evolução dos institutos jurídicos tendentes a resguardar a plenitude de sua dignidade – tornando indenizáveis os danos extrapatrimoniais capazes de ferir Direitos Fundamentais do ser humano e buscando a completa reparação do dano injusto.

Dessarte, para melhor delimitação do Dano Existencial frente a outros danos já consolidados houve o emprego do direito comparado que fez-se, sobretudo, útil a demonstrar suas particularidades e autonomia dentro do ordenamento jurídico brasileiro, posto que suas características são aptas a guardar sua distinção frente a outros e hábil a melhor proteção dos direitos da pessoa humana.

O Dano Existencial, por sua vez, consiste na violação de qualquer um dos direitos fundamentais da pessoa, capaz de causar uma alteração danosa ao projeto de vida do indivíduo – ou seja: a liberdade de deliberar sobre o próprio destino – e prejuízo à vida de relações, a qual diz respeito ao conjunto de relações interpessoais, nos mais diversos ambientes e contextos, prescindindo de qualquer repercussão financeira ou econômica decorrente.

Com efeito, ante a hiperexploração da mão de obra humana e manifesta violação ao direito ao lazer dos trabalhadores, verifica-se a caracterização do Dano Existencial, a julgar pela inevitável frustração a vida de relações e, consequentemente, ao projeto de vida, uma vez que o ser humano é um ser social e, portanto, não há projeto de vida isolado de seus pares.

Desse modo, vislumbra-se que enquanto Estado não imperar em sua obrigação de fiscalizar e, portanto, prevenir que este tipo de tratamento abusivo aconteça, quando o fato concreto efetivamente clamar pela prestação jurisdicional, nasce o dever do Estado em prestar a jurisdição e garantir a efetividade dos direitos

sociais, fazendo valer o ordenamento jurídico de forma coativa, ou seja, cabe ao Judiciário rechaçar ações recorrentes, nas quais há benefício em decorrência da própria torpeza dos empregadores em detrimento de hipossuficiente.

Nesse sentido, a atividade do julgador no arbitramento do quantum devido será exercida de forma criteriosa, devido a inexistência de formula matemática que o leve a esta resposta, sendo o equivalente pecuniário igual a extensão do dano experimentado pela parte lesada, podendo, nesta tarefa, ser auxiliado por peritos.

Outrossim, restou demonstrado que no âmbito jurisprudencial trabalhista brasileiro, o Dano Existencial é reconhecido, apesar frequentemente ainda ocorrer sua incorreta classificação como “dano moral”.

Em última análise, é inadmissível que a simples adimplência das parcelas de excesso de jornada seja suficiente a esgotar o prejuízo correspondente à frustração do inatingido projeto de vida do trabalhador.

Conclui-se, finalmente, que o Dano Existencial tem muito a ser estudado, entretanto sua aplicação pelo Poder Judiciário é crucial no sentido de, não somente resolver o caso concreto de forma pontual, mas de coibir a reiterada violação ao Direito Social do Lazer por empregadores que o fazem como estratégia de auferirem maiores lucros, em detrimento da dignidade do trabalhador.

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