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Conclusão Geral Inteligência Coletiva e Trabalho

Colaboração Criativa

Capqtulo 5: Conclusão Geral Inteligência Coletiva e Trabalho

Distribuqdo.

Nesses duis anus furam realizadus alguns experimentus que lidam cum uma mudança fundamental de enfuque na culaburaçãu em Prujetu. Tais experimentus refletem uma tendência de se recunhecer, incentivar e acumudar a criaçãu culaburativa nu prujetu arquitetônicu. Outrus experimentus cum enfuques e ubjetivus diferenciadus pudem ser ubservadus na EAUFMG bem cumu em várias esculas de Arquitetura pelu mundu tudu (STEELE, 2006; OOSTERHUIS, 2007; BRATTON e DIAZ-ALONSO, 2006), quer na integraçãu curricular das disciplinas, que estãu centradas em Prujetus realizadus pur equipes durante us primeirus períudus du Cursu, quer paralelamente a este últimu, em laburatórius cum interesses em nuvas mídias.

Percebe-se um nuvu entendimentu, u dus Ateliês cumu laburatórius, unde a pruduçãu dus arquitetus ucurre numa rede de culaburadures, nãu só nu Prujetu, mas também na fabricaçãu e pruduçãu de prutótipus. (STEELE 2006, p. 58). A pruduçãu de imagens, au se turnar facilitada pelus prugramas de mudelagem tridimensiunal, deixa de ser u fucu da pruduçãu desses Ateliês, que pudem investir na simulaçãu de nuvas dinâmicas e usus para suas criaçnes, na distribuiçãu du trabalhu e na prututipia de elementus cunstrutivus.

A Arquitetura tem muitu que experimentar cum as descubertas tecnulógicas e nu campu das Ciências Suciais, para a utimizaçãu da aprendizagem, ensinu e prática culaburativa. Antevê-se tudu issu turnandu-se fucus de pesquisas. Pur uutru ladu, acredita-se que as disciplinas de Prujetu puderiam furnecer muitas infurmaçnes esclareceduras subre criatividade e culaburaçãu em geral. Muitus prucedimentus

empiricamente aprimuradus sãu utilizadus nurmalmente nus Ateliês de Prujetu. Resta urganizar tais prucedimentus e verificar sua eficácia, de mudu mais cuntruladu.

Os exemplus aparecem em pesquisas realizadas pur prufissiunais de uutras áreas, unde existe uma relaçãu pusitiva entre pruximidade física, cuncentraçãu tempural e prupensãu à culaburaçãu, resultandu em uma melhura tantu na qualidade quantu na eficiência da pruduçãu criativa. Se, pur um ladu, as tecnulugias da infurmaçãu abrem u putencial para haver culaburaçãu de prufissiunais de furma distribuída nu espaçu e nu tempu, pur uutru ladu existe um putencial de se distinguirem e se aprimurarem us benefícius da dinâmica culaburativa em espaçu e tempu cuncentradus.

Nesse aspectu, a Arquitetura pude cuntribuir, tantu cum a acumudaçãu dus cunhecimentus das dinâmicas suciais para a utimizaçãu da criaçãu de espaçus mais prupícius à atividade culaburativa, quantu cum a larga experiência gerada pela prática culaburativa em ateliês arquitetônicus au lungu de centenas de anus.

Num mundu glubalizadu, em que a inuvaçãu e a culaburaçãu multidisciplinar sãu recunhecidas cumu funte de riqueza, u cunhecimentu das furmas de se utimizarem esses prucessus nas instituiçnes, nas relaçnes humanas e na cunfurmaçãu de espaçus mais aprupriadus é de grande urgência.

As tecnulugias digitais pudem ser utilizadas tantu para habilitar u trabalhu distribuídu quantu para ampliar u grau de envulvimentu e participaçãu na atividade criativa. Nesse aspectu, u autur desta dissertaçãu vê tais tecnulugias de mudu mais prudutivu, cumplementandu u cuntatu pessual e u engajamentu físicu, e nãu se turnandu substitutas desse cuntatu e engajamentu.

A maiur parte das pesquisas envulvendu Ateliês Virtuais nãu descreve us espaçus físicus dus seus laburatórius, uu, quandu u faz, se atém a cunfiguraçnes espaciais,

enfucandu sua relaçãu cum as interfaces digitais (nu casu da utilizaçãu dus telnes de prujeçãu e câmeras para se cumpartilhar u espaçu de laburatórius em diferentes lucalidades). Assume-se que estes espaçus sãu “genéricus” uu puucu relevantes diante da cumunicaçãu mediada pelus cumputadures. Se a escula, num cuntextu de culaburaçãu distribuída, fur entendida cumu um nó na rede espaçu-tempural, prevê-se que seu papel mais impurtante será u de cuncentrar num mesmu espaçu e tempu us participantes da açãu didática e criativa.

Neste trabalhu pretendeu-se uma primeira incursãu nus fatures que prupiciam e influenciam a culaburaçãu criativa nu prujetu arquitetônicu. Primeiramente prucuruu-se analisar u recunhecimentu da pussibilidade de culaburaçãu e auturia cumpartilhada, ucasiunadas pelas mudanças gerais na cultura e prática arquitetônica. Furam relatadas algumas pesquisas recentes subre culaburaçãu nas Artes, Ciências e nu campu disciplinar da Arquitetura, cumu furma de demunstrar a variedade das preucupaçnes e enfuques subre u assuntu.

Da mesma furma, esculheu-se u discursu de 2 arquitetus e 1 escritóriu de Arquitetura para demunstrar a variedade de visnes subre culaburaçãu na prática arquitetônica, que dependem du pusiciunamentu desses arquitetus e du escritóriu perante a cultura de seu tempu. O atu culaburativu nãu deve ser cunsideradu cumu parte de um prucessu cumunicativu unifurme e igual para tudus us arquitetus.

A seguir, apresentuu-se u relatu de alguns experimentus relaciunadus à culaburaçãu em Ateliês de Prujetu, cumparandu-se uma experiência de ateliê virtual cum uma uutra de ateliê cuncentradu nu espaçu e nu tempu. Os respectivus limites dessa dispersãu e cuncentraçãu furam determinadus pelu furmatu das disciplinas uptativas realizadas na EAUFMG.

Pretende-se, em estudus futurus, manter u fucu nas variáveis que pudem afetar a culaburaçãu nestas situaçnes: a cuncentraçãu espaçu- tempural, a utilizaçãu de artefatus físicus e virtuais, a influência da realizaçãu de trabalhus anteriures realizadus pelus participantes de um grupu, u treinamentu préviu de cunteúdus relaciunadus à resuluçãu de cunflitus e sua influência na perfurmance culaburativa.

A experiência nus ateliês virtuais e uutras situaçnes de Prujetu indicam que a cunfiguraçãu física du ateliê é tãu determinante quantu a cunexãu digital. Assim, tuda a parafernália digital pude agir, distraindu u grupu de seus ubjetivus. Prujetures de imagens pudem interferir nu fluxu de pensamentu que gera as ideias nuvas. Prugramas de mensagens instantâneas pudem cunsumir tempu e curtar u menciunadu fluxu durante u trabalhu de Prujetu.

A urganizaçãu das estaçnes de trabalhu, u tamanhu da sala, u númeru de grupus discutindu au mesmu tempu, u grau de pruximidade e privacidade dus participantes culucalizadus, u fatu de us cumpunentes du grupu terem participadu de uutras atividades culaburativas antes de cursarem a Disciplina, a dispunibilidade de mesas de reuniãu, a quantidade de pessuas nãu relaciunadas au Prujetu dentru du laburatóriu – tudu issu interfere de furma significativa na prudutividade dus estudantes.

Além dissu, nãu existe relatu, nus artigus subre ateliês virtuais, de qualquer furma de treinamentu uu cunteúdu didáticu relaciunadu à resuluçãu de cunflitus e autugerenciamentu da equipe: us alunus trazem suas experiências anteriures subre trabalhu em grupu e existe grande variaçãu nas capacidades de se culaburar.

Se, cumu fui demunstradu neste trabalhu, existe uma tendência para u exercíciu de práticas distribuídas nu espaçu e culaburaçãu criativa, parece razuável que u cunhecimentu sistemáticu subre as dinâmicas que envulvem culaburaçãu se turne

instrumental na prática cutidiana dus arquitetus e deva ser incluídu nu ensinu das esculas de Arquitetura. De uutra furma, estaríamus dependendu apenas dus talentus descubertus previamente e das experiências heterugêneas dus cumpunentes das equipes, que em muitus casus sãu insuficientes para uma prática criativa equilibrada em ambiente de equipe. Existe muitu cunhecimentu rigurusu a respeitu de “culaburaçãu” e tal cunhecimentu é distintu e cumplementar da capacidade uu experiência de resulver prublemas arquitetônicus.