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Diante do exposto, foi possível responder a todas as questões presentes neste estudo, considerando:

(i) A possibilidade de utilização dos passivos contingentes e provisões legais como componente de avaliação da RSC, uma vez que estes refletem de forma completa, tempestiva e confiável as possíveis negligências das organizações em relação a seus agentes sociais, não sendo de divulgação voluntária, mas obrigatória.

O referencial teórico sobre RSC selecionado para este trabalho ampara a compreensão do registro de provisões e passivos contingentes como eventos já materializados que impactaram as demonstrações contábeis das empresas analisadas. Uma das propostas do presente estudo foi sugerir que as provisões e passivos contingentes fossem assimilados como uma negligência da companhia com algum de seus stakeholders, o que significa, dentro da racionalidade da legalidade e sob a dimensão jurídica preconizada por Carroll (2016), como um fator que detrata o nível de RSC, sendo o cumprimento de obrigações legais um pressuposto dentro do comportamento esperado da organização.

(ii) A possibilidade de que empresas, apesar de seus altos volumes de contingências legais, sejam destacadas como exemplos de RSC, o que caracteriza um desencontro entre a análise qualitativa e a análise quantitativa, baseada em fatos incorridos, que no caso, são as autuações legais.

O referencial contábil adotado serviu como uma base imparcial dissociada do interesse ou não da companhia em divulgar suas práticas de RSC, abordando sob outro prisma o reconhecimento e divulgação de contingências advindas de reclamações cíveis, trabalhistas e tributários, dentro de um normativo utilizado mundialmente na contabilidade.

Apesar de existirem outros indicadores possíveis para apuração da responsabilidade social de uma companhia, cada uma com sua contribuição particular, como no caso dos indicadores ISE, DJSI e DSJIEM, uma reflexão importante proposta por esta pesquisa é demonstrar a possibilidade de avaliar a RSC sob uma nova ótica, utilizando dados regulamentados e divulgados para

outra finalidade, como no caso das provisões contábeis e passivos contingentes, de caráter obrigatório e não voluntário.

Adicionalmente, mediante a análise comparativa observada neste estudo entre o indicador proposto e os indicadores ISE, DJSI e DSJIEM, verificou-se que algumas empresas com RSC destacada positivamente para o mercado apresentaram altos volumes de contingências judiciais, muitas vezes consideravelmente superiores em relação a outras companhias, o que nos possibilita refletir sobre a potencial contribuição que as provisões legais e passivos contingentes poderiam trazer aos indicadores já existentes no mercado.

(iii) Com base na fundamentação teórica e os resultados apurados, não se deveria dissociar, para análise da RSC de uma organização, seu percentual de cumprimento das leis, o qual reflete o posicionamento dos agentes sociais quanto ao comportamento legal da companhia.

Os resultados deste estudo deixam claro que as contingências judiciais representam uma fonte valiosa de informação para análise da RSC de uma organização, uma vez que são reflexos oficiais do descontentamento social. Apenas parecer responsável não é o bastante para concretizar melhorias significativas à sociedade. As iniciativas voluntárias das organizações em busca de uma maior responsabilidade com seus stakeholders são de fato imprescindíveis ao processo da evolução organizacional. Entretanto, elas não deveriam se sobrepor a séculos de aprendizado social, mediante os quais as leis foram pensadas, aprimoradas e implementadas.

É importante ressaltar que não estão incluídas nas discussões propostas pelo presente estudo as nações ou comunidades cujas leis ainda apresentem grandes defasagens em relação aos direitos sociais estabelecidos pela humanidade.

(iv) A existência de um padrão internacional (IFRS) para divulgação das contingências judiciais, mediante as demonstrações financeiras das companhias, além da obrigatoriedade de publicação periódica dessas informações, embasa a possibilidade de avaliar a RSC de uma companhia independentemente do interesse ou não em divulgar suas práticas de governança ou responsabilidade social.

A utilização de informações contábeis, publicadas obrigatoriamente para atendimento de regulamentação não relacionada à análise da RSC, assegura aos agentes sociais maior autonomia para avaliação das empresas, mediante o uso de ferramentas padronizadas e dados independentes, possibilitando assim minimizar o risco de surpresas geralmente causadas por grandes desastres ou ocorrências de fraude, as quais muitas vezes vão contra as iniciativas de RSC até então divulgadas pelas companhias.

Além disso, A existência de um padrão internacional (IFRS) para divulgação das informações possibilita maior alcance para o uso do indicador proposto, que pode ser utilizado para análise global da RSC das organizações sob a ótica de suas contingências judiciais.

(v) As ações voluntárias das companhias não são suficientes para uma avaliação completa da RSC, uma vez que os agentes sociais já formalizaram legalmente seu desconforto com a companhia, independentemente das ações voluntárias já implementadas e divulgadas pela organização.

Para que as ações voluntárias surtam os efeitos esperados dentro do contexto da RSC, a implantação das mesmas nas companhias deve refletir positivamente na forma como a sociedade enxerga a organização, sendo os passivos contingentes e provisões judiciais uma opção funcional e de qualidade sobre a visão dos agentes sociais em relação a companhia.

Algumas evidências apuradas pelo presente estudo foi verificar que empresas com volumes relevantes de contingências judiciais em relação a suas receitas líquidas foram destacadas positivamente pelos indicadores ISE, DJSI e DJSIEM, mesmo que os agentes sociais já tenham formalizado seu descontentamento com a companhia.

Por outro lado, verificou-se neste estudo que algumas empresas com reduzido percentual de contingências judiciais não tiveram sua RSC destacada pelos indicadores citados, o que pode ser resultado da não participação voluntária destas companhias dos processos de avaliação destes indicadores.

Buscou-se revelar, com este estudo, evidências de que informações relevantes e de resultado prático sobre as empresas, como no caso das contingências judiciais, talvez sejam desprezadas para dar lugar a análises sobre RSC pautadas, em grande parte, apenas em iniciativas internas voluntárias das

companhias, sem levar em consideração se essas ações estão refletidas nas ingerências legais da instituição ou sendo aplicadas na prática.

Além disso, o presente estudo evidenciou que independentemente das peculiaridades de um negócio, decorrentes do seu segmento de atuação, é

possível, mediante as informações contábeis propostas, avaliar

comparativamente a RSC de empresas pertencentes a diferentes ramos de atuação, possibilitando maior visibilidade aos agentes sociais da relação positiva ou negativa que cada empresa estabeleceu com seus stakeholders no exercício fiscal publicado.

Neste contexto, o estudo demonstrou que nenhuma variável associada à natureza ou tamanho da empresa deve ser utilizada para reduzir sua responsabilidade de prevenir contingências à sociedade, uma vez que é possível isolar essas distorções utilizando, por exemplo, a receita líquida como referência.

Como resultado, a presente pesquisa buscou colocar parâmetros comparáveis para todas as empresas analisadas, independentemente do mercado em que atuam ou de sua relevância financeira, uma vez que a premissa adotada foi de que maiores retornos também implicam em maiores investimentos, não sendo justificativa para uma companhia ter o direito de prejudicar em maior ou menor grau seus agentes sociais em função de seu tamanho ou segmento de negócio escolhido.

Desta forma, as empresas não deveriam justificar o montante de suas contingências judiciais ao maior ou menor risco social a que esteja exposta, por seu segmento de atuação ou representatividade no mercado, sendo de suma importância que seus stakeholders disponham de ferramentas para acompanhar a efetividade das ações sociais da companhia, independentemente da vontade ou não desta em divulgar suas práticas de RSC.

O que se propôs com esta pesquisa foi dar um primeiro passo na simplificação das análises de RSC, ficando evidente a possibilidade de se fazer isso com dados globalmente padronizados, oficiais, validados por entidades independentes e mundialmente reconhecidas, que refletem a realidade legal das organizações em relação ao ambiente com o qual se relaciona.

Um dos benefícios deste estudo é auxiliar na reflexão de pesquisadores e entidades, envolvidos com a avaliação da RSC, sobre a possibilidade de se incluir nas análises da RSC de uma companhia informações de publicação obrigatória, padronizada e, principalmente, auditada por entidades independentes, considerando desta forma, como parte relevante dos indicadores de responsabilidade social corporativa, a opinião já formalizada pela sociedade sobre o cumprimento da responsabilidade legal por parte das empresas.

Uma das principais contribuições desta pesquisa é demonstrar que existem informações oficiais sobre todas as organizações brasileiras listadas na bolsa de valores as quais, não apenas estão disponíveis para toda a sociedade, mas também são apresentadas pelas companhias de forma padronizada, possibilitando assim uma análise voluntária de qualquer agente social sobre a maturidade de determinada organização no cumprimento de sua responsabilidade social obrigatória por lei.

É importante ressaltar que a principal limitação do presente estudo é que o mesmo não levou em consideração análises qualitativas individuais das organizações, como por exemplo, catástrofes ambientais, mudança de regulamentação no setor, dentre outras. Apesar da análise por segmento ter sido um dos focos de pesquisa, a mesma se utilizou apenas de informações quantitativas.

Sendo assim, pesquisas adicionais aplicando métricas qualitativas aos resultados obtidos neste trabalho certamente trarão inúmeras vantagens ao processo evolutivo em que se

encontra a análise da RSC das corporações, além da aplicação dos indicadores propostos

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